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INSPEÇÃO GERAL Com a entrada do paciente na sala observar: 1. Marcha; 2. Postura; 3. Atitudes antálgicas. Além disso, observar: cicatriz, simetria/assimetria, abaulamento, retração, mancha, trofismo muscular, triângulo de talhe. VISTA ANTERIOR ➔ Nivelamento dos ombros; ➔ Cicatriz umbilical; ➔ Orientação da paleta, posicionamento, forma e apoio podálico; ➔ Trofismo muscular; ➔ Pectus carinatum (peito de pombo)/excavatum (reentrância); ➔ Rotação e/ou inclinação da cabeça VISTA LATERAL ➔ Curvaturas da coluna (lordose lombar, cifose torácica, lordose cervical → anormalidades no plano sagital) ➔ Posturas viciosas ⇒ é a que sobrecarrega as estruturas ósseas, tendinosas, musculares, vasculares, etc., desgastando o organismo de forma permanente, em um ou vários dos seus elementos, afetando sobretudo a coluna vertebral. ➔ Solicitar inclinação (avaliar flexibilidade dos segmentos da coluna); VISTA POSTERIOR ➔ Desvio cervico toraco lombar; ➔ Triângulo de talhe; ➔ Nivelamento dos ombros, pregas glúteas, trofismo muscular (volume de massa muscular) DISCREPÂNCIA MMII As referências são a espinha ilíaca ântero superior, a cicatriz umbilical e o maléolo medial. AFERIÇÃO APARENTE Coloca a fita métrica na cicatriz umbilical⇒ ir com a fita até o maléolo medial ⇒ faz na perna direita e esquerda AFERIÇÃO REAL Coloca a fita métrica na espinha ilíaca ântero superior ⇒ ir com a fita até o maléolo medial ⇒ faz na perna direita e esquerda. Teste Galeazzi Paciente em decúbito dorsal, com ambos os joelhos juntos ao corpo, é colocado na borda da maca. O membro a ser testado é levado em direção ao solo, sempre tendo suporte do examinador. Este teste é usado para verificar se há diferença de comprimento nos membros inferiores. Os joelhos são fletidos e os pés são mantidos juntos. Se houver encurtamento de um dos membros o joelho ficará mais baixo. ★ Visão anterior (de frente para o paciente): avaliar altura da tíbia; ★ Visão lateral (ao lado do paciente): avaliar altura do fêmur. MARCHAS Caminhar por 3 metros. Marcha antálgica Qualquer afecção dolorosa de um membro provoca marcha antálgica, caracterizada por uma fase de apoio encurtada, na tentativa de se evitar o componente doloroso da locomoção, consequentemente haverá aumento da fase de balanço ⇒ paciente dará passos rápidos e cuidadosos com o membro. Glúteo Médio: principal abdutor do quadril ➔ Se insuficiente: pelve do lado oposto ao membro que está apoiado irá cair ⇒ Trendelemburg + ➔ Se insuficiente: haverá na fase de apoio desvio do tronco em direção ao lado do glúteo médio não funcionante como mecanismo de manter o centro de rotação; ➔ Esse movimento é mais evidente na fase de acomodação intermediária. Glúteo Máximo: principal extensor do quadril ➔ Se insuficiência: ocorre hiperextensão do tronco no sentido posterior quando há apoio do membro afetado ➔ Esse movimento é mais evidente na fase de acomodação intermediária. Quadríceps: principal extensor do joelho. ➔ Essencial para subir e descer escadas e estabilizar o joelho ➔ Insuficiência quadríceps melhor evidenciada nas fases de apoio calcanhar e acomodação intermediária ➔ Pacientes com insuficiência quadríceps estabilizam a parte anterior da coxa durante fase de apoio ⇒ a pessoa coloca a mão no joelho para bloqueá-lo Dorsiflexores (tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos): ➔ por fraqueza ou paralisia dos músculos dorsiflexores; ➔ na fase de balanço não consegue manter seu pé dorsifletido, gerando marcha com pé caído → ponta sapato arranha chão. MARCHA ESCARVANTE ou do pé caído: ➔ Mecanismo compensatório para não arrastar pé: flexão excessiva quadril e joelho → levanta o joelho além do normal para não arrasar o pé no chão; COLUNA CERVICAL INSPEÇÃO ESTÁTICA Assimetrias do pescoço (torcicolos espasmódicos ou congênitos). A deformidade pode ser classificada em redutível ou irredutível. Alterações de implantação de cabelos: posterior às orelhas: o normal é serem implantados na linha horizontal dos cantos dos olhos ou ligeiramente acima dessa linha. OUTROS: ★ Alterações na pele (vesículas, descolorações, cicatrizes); ★ Malformações. ★ Infecções: tonsilares INSPEÇÃO DINÂMICA ➔ ADM = avaliação da amplitude de movimentos; ➔ o paciente deve segurar um abaixador de língua com a boca e realizar flexão e extensão, lateralização e rotação do segmento cervical, para a análise da amplitude dos seus movimentos. PALPAÇÃO DE PARTES MOLES FACE ANTERIOR (trígono anterior) TRÍGONO ANTERIOR OU FACE ANTERIOR: delimitação dessa região: ★ Lateralmente: borda anterior do esternocleidomastóideo; ★ Superiormente: mandíbula; ★ Inferiormente: incisura supra-esternal. PALPAR: paciente em posição supina para poder relaxar a musculatura cervical. Ao palpar o esternocleidomastoideo: notar dor, hematomas ou tumorações → palpação da cadeia linfática (nao palpável, caso seja, pode indicar infecções do trato respiratório superior) Também devem ser palpadas (em busca de irregularidades, cistos ou tumorações): ★ Glândula tireóide; ★ Parótidas; ★ Fossa supraclavicular; Pulso carotídeo: palpado e comparado com o outro lado FACE POSTERIOR - PALPAÇÃO DE PARTES MOLES Com o paciente sentado: ★ Palpar o músculo trapézio: procurar dor ou tumoração. ★ Anterior ao músculo trapézio ⇒ cadeia linfática: fica palpável em condições patológicas; ★ Protuberância occipital: na base do crânio. Podem ser palpados nervos occipitais maiores quando eles estão espessados em processos inflamatórios; ★ Pesquisar pontos dolorosos no ligamento nucal superior: vai da protuberância occipital externa até o processo espinhoso de C7. PALPAÇÃO ÓSSEA ANTERIOR ANTERIOR ★ Osso hióide (c3-c4): acima da cartilagem tireóide, a qual se opõe ao corpo vertebral de C3;★ Cartilagem tireoidiana (C4-C5): o ápice é chamado de “pomo de adão”; ★ Primeiro anel cricóide C6 (c5-c6); ★ Palpação lateral do anel cricóide C6 ⇒ Tubérculo carotídeo: ponto de referência é o tubérculo carotídeo → um tubérculo anterior ao processo transverso de C6, podendo ser palpado vizinho ao pulso carotídeo. POSTERIOR ★ Occipício (protuberância occipital externa): fica na face posterior do crânio. ★ Linha nucal superior: lateral a protuberância occipital externa;★ Processo mastóide: lateralmente a linha nucal superior; ★ Na linha média posterior estão os processos espinhosos das vértebras cervicais, sendo C2 e C7 facilmente palpáveis; mais profundamente: C1, C3 a C6 ⇒ palpáveis à procura de dor, crepitação ou desalinhamento. ★ Lateralmente aos processos espinhosos, pode-se tentar palpar as superfícies articulares. ★ Na fase do exame da palpação, pode ser pesquisada a amplitude de movimentação passiva da coluna cervical ⇒ repete os movimentos de flexão-extensão, rotação e inclinação lateral. EXAME NEUROLÓGICO C5 Motor (músculo chave): força dos flexores do cotovelo. ★ Examinador de frente para o paciente que está em posição ortostática. ★ Primeiro paciente faz angulação de 90 graus com o membro superior. Em seguida, o examinador com uma mão “abraça” a mão do paciente e a outra estabiliza o braço, pedindo ao paciente para exercer uma força que diminua esse ângulo, enquanto o examinador faz pressão para baixo. Sensibilidade: face lateral do braço → passando uma agulha. Reflexo: bíceps (reflexo bicipital). ★ Paciente com o antebraço em semiflexão, fica descansando sobre o antebraço do observador (retirar a ação da gravidade com a mão levemente em supinação) e discreta pronação. ★ O examinador coloca um dedo sob o tendão bicipital e percute sobre o dedo. ★ Resposta: contração do bíceps com flexão e supinação do antebraço C6 Motor (músculo chave): força dos extensores do punho. Sensibilidade: 1° quirodáctilo → passando uma agulha. ➔ Face lateral do antebraço, borda radial da mão, 1° e 2° QD. Reflexo: braquiorradial. ➔ Coloca-se o paciente com o antebraço em flexão sobre o braço, descansando sua borda cubital sobre a mão do examinador. A mão do paciente em meia pronação e polegar para cima. Percute-se sobre a apófise estilóide do rádio. C7 Motor (músculo chave): Extensor docotovelo. Sensibilidade: 3° quirodáctilo → passando uma agulha. Reflexo: tríceps. ★ Com o cotovelo pendente e semifletido, deve-se identificar o tendão tricipital posteriormente e realizar percussão direta sobre o tendão. C8 É testado: Motor (músculo chave): Flexor profundo do 3 quirodáctilo. Sensibilidade: 5° quirodáctilo → passando uma agulha. T1 É testado: Motor (músculo chave): Adutor do 5° quirodáctilo. Sensibilidade: face medial do cotovelo → passando uma agulha. TESTES ESPECIAIS MANOBRA DE SPURLING É a compressão da cabeça do paciente pelo examinador, que a empurra para baixo com as duas mãos. 1. Paciente senta na postura cervical neutra; 2. Pedir ao paciente a flexionar lateralmente a cabeça para o lado dos sintomas referidos → se houver dor radicular, o teste é positivo! 3. Se até o momento não ocorreram sintomas, o examinador aplica força de compressão + flexão lateral → se houver dor radicular, o teste é positivo! TESTE DA DISTRAÇÃO Com o paciente sentado e o examinador atrás, com as mãos do examinador no queixo e na região posterior da cabeça do paciente, realiza-se a distração (tração) da região cervical, a qual, ao abrir os forames neurais, pode aliviar a dor consequente à compressão radicular nesse nível. SINAL DE L’HERMITTE Com o paciente sentado, deve-se auxiliar na flexão da coluna cervical. ➔ Positividade: Choque ou desconforto podem significar rigidez de nuca MANOBRA DE VALSALVA 1. Paciente assume posição sentada; 2. Examinador pede ao paciente para prender a respiração e fazer uma força para baixo, como se quisesse evacuar; 3. Reprodução da dor concordante durante o esforço para baixo é considerada resposta positiva TESTE DA DEGLUTIÇÃO Verifica a compressão anterior dos ligamentos e nervos. Pede-se para o paciente deglutir. O teste é positivo se o paciente referir dor. ➔ Doenças região anterior da coluna cervical ➔ Osteófitos, tumores, hematomas, infecções TESTE ARTÉRIA VERTEBRAL (MAIGNE): O examinador deverá se posicionar junto à maca, segurando a cabeça do paciente em extensão e inclinando-a e rodando-a para um dos lados por no mínimo 30 segundos ⇒ questionar ao paciente quanto ao aparecimento de vertigem, visão “embaralhada”, nistagmo ou sensação de vômito ou enjoo. ➔ 30 seg: ext, dir, esq, ext + dir/esq; TESTE DE ADDISON Testar a permeabilidade da artéria subclávia que pode ser comprimida pela costela cervical ou músculos escalenos anterior e médio ⇒ Palpando-se o pulso radial, deve-se abduzir e rodar externamente o membro superior do paciente. Em seguida , o paciente deve prender a respiração e mover a cabeça em direção ao membro examinado. Qualquer compressão da artéria será percebida como diminuição ou desaparecimento do pulso SINAL DE HOFFMAN Com o paciente sentado, o examinador estabiliza a articulação interfalângica proximal do dedo médio e aplica um estímulo nesse dedo, “agitando” a unha entre seu polegar e o dedo indicador em posição flexionada. ★ Positivo = flexão falange distal do polegar (abdução do polegar e flexão dos dedos) ★ Condizente com mielopatia cervical COLUNA TORÁCICA INSPEÇÃO ESTÁTICA EM PÉ - INSPEÇÃO POSTERIOR ➔ Analisar postura global e massa muscular, buscando assimetria, contratura ou aumento de volume; ➔ Observar se os ombros estão no mesmo nível ➔ Assimetria das escápulas; ➔ Linha média vertebral (occipital → C7 → sulco interglúteo) ⇒ tem que ser sempre retilínea, qualquer desvio pode indicar presença de deformidade; ➔ Posição anatômica dos membros superiores ⇒ devem estar caídos paralelamente ao tronco determinando a altura da cintura ⇒ forma de cada lado o triângulo do talhe ⇒ você compara ambos os espaços (direita e esquerda) ⇒ se tiver assimetria, pode indicar escoliose; ➔ Observar manchas cutâneas (café-com-leite), nódulos, tufos pilosos. EM PÉ - INSPEÇÃO LATERAL ➔ As curvaturas da coluna são melhor observadas de lado; ➔ Braços devem estar em extensão paralelos; ➔ Lordose cervical e lombar devem estar compensadas pela cifose torácica e apresentar harmonia; EM PÉ - INSPEÇÃO ANTERIOR ➔ Músculos peitorais ⇒ observar a presença dos dois músculos peitorais; ➔ Projeção dos seios (escoliose); ➔ Pectus carinatus (saliente), pectus excavatum (retraído). EM PÉ - MANOBRAS E MENSURAÇÃO POSTERIOR ➔ Alinhamento da coluna: se passa o fio de prumo seguindo de C7 → linha média → até o sulco interglúteo ⇒ avalia-se compensação. ➔ A distância entre o fio e a apófise espinhosa vertebral desviada pode ser medida também a própria régua da escoliose. ➔ Nivelamento pélvico → na mesma posição, você pode utilizar régua de nível apoiada nas cristas ilíacas Teste da inclinação anterior (Adams) Solicitar ao paciente para fazer uma flexão passiva do tronco com os pés juntos, tentando levar as mãos ao solo. O examinador observa o paciente anterior e posteriormente. ★ É o principal teste para o diagnóstico de escoliose ⇒ é mais sensível!; Exame do músculo serrátil anterior Com o paciente de frente para a parede e com ambas as mãos apoiadas contra ela, empurrando-a, a deficiência do músculo serrátil anterior será identificada quando a escápula se inclinar, afastando-se do gradeado costal e assumindo uma posição de elevação e translação medial, com o polo inferior rodado medialmente. ➔ Insuficiência se escápula inclina afastando do gradio costal EM PÉ - EXAME LATERAL Pedir ao paciente para se inclinar para a frente, tentando tocar o solo, com os joelhos em extensão absoluta. Nessa posição, a cifose, se presente, é acentuada. POSIÇÃO SENTADA INSPEÇÃO Será feita com o examinador circulando em torno da maca de exames, procurando modificação produzida com a mudança para a posição sentada PALPAÇÃO POSTERIOR O paciente estará sentado. Será delimitada a escápula e identificar sua espinha (normalmente vai da segunda a oitava costela). ➔ Espinha escápula (T3); ➔ Músculo rombóides (C7 a T5) EXAME POSTERIOR Rotações para a direita e para a esquerda: pelve fixada pela posição sentada ⇒ pode fazer a rotação atingir 50°. Pesquisa do sinal de Giordano: através da percussão renal. Retração peitoral: pedir para o paciente tracionar os braços para trás. Abdução com ombros 90°. A medida da expansão torácica com fita métrica ao redor do tórax, na altura dos mamilos, deve mostrar uma amplitude de pelo menos 3 cm entre a expiração e a inspiração profunda. PACIENTE DEITADO - DECÚBITO VENTRAL Podem ser feitas inspeção e palpação. Também devem ser observados se alguma deformidade previamente identificada sofreu correção com a mudança de posição → indicaria maior flexibilidade da curva. PACIENTE DEITADO - DECÚBITO DORSAL Alterações das costelas e do esterno são vistas com detalhes. Articulações das cartilagens costais são palpadas individualmente ⇒ pode despertar dor, como na síndrome de Tietze (inflamação condrocostais). Na coluna torácica não é feita avaliação muscular, mas é preciso conhecer os dermátomos importantes: ➔ T4: na altura dos mamilos; ➔ T7: apófise umbilical; ➔ T10: cicatriz umbilical; ➔ T12: virilha. PACIENTE DEITADO - DECÚBITO LATERAL (direito e esquerdo) Rotação da coluna, especialmente na pesquisa de dor. Pode ser feita passivamente pelo examinador, fixando e empurrando a pelve para um lado e trazendo o ombro oposto para o outro. ➔ Na mudança de decúbito e ao subir e descer da cama ⇒ analisar ocorrência de dor e sua intensidade. ➔ Palpação dos arcos costais; ➔ Rotação passiva da coluna ⇒ dor. COLUNA LOMBOSSACRA EXAME FÍSICO - INSPEÇÃO ➔ Analisar presença de cicatrizes (indicativo de cirurgias anteriores ou ferimentos); ➔ Analisar escoriações, equimoses ou hematomas (em pacientes traumatizados podem indicar lesão dos ligamentos posteriores e presença de fratura instável); ➔ Analisar lesões de pele, como manchas “café com leite” ⇒ presentes na neurofibromatose, displasia fibrosa e doenças do colágeno; ➔ Observar tufos pilosos ⇒ podem indicar espinha bífida oculta; ➔ Observar edema ou depressão anormal ⇒ podem indicar espondilolistese PLANO SAGITAL É observado a postura do paciente e a relação, entre si, das curvas sagitais da colunavertebral. PLANO FRONTAL É observado o alinhamento vertical da coluna vertebral, o alinhamento horizontal das crias ilíacas, a simetria do contorno lateral da cintura e o triângulo de talhe. Pode ser avaliado o balanço da coluna vertebral por meio da linha de prumo, que segue C7 → linha média → até o sulco interglúteo EXAME FÍSICO - PALPAÇÃO EXAME FÍSICO - PALPAÇÃO Cristas ilíacas e espinhas ilíacas póstero-superiores e ântero-superiores: palpar bilateralmente para avaliar horizontalização da bacia. Sendo estas localizadas na região do espaço discal entre L4 e L5, e a espinha ilíaca póstero superior, em S2. Processos espinhosos: palpar em busca de pontos dolorosos ou depressões. Musculatura paravertebral: palpar para identificar contratura muscular, nódulos ou tumorações. Pequenas regiões hipersensíveis, que são ponto-gatilho e estão associadas às síndromes miofasciais, também podem ser palpadas na região lombar. Nervo ciático: precisa ser palpado em todo o seu trajeto (nádega → até região poplítea). Assim, são identificadas compressões nervosas localizadas fora do canal e forame vertebral. Musculatura abdominal: paciente deverá estar semi-sentado → sendo observado assimetria ou fraqueza de tal músculo. Porção superior: inervada de T7 até T10, e porção inferior inervada de T11 a L1 Promontório sacral: pode ser palpado nos indivíduos magros, assim como no corpo vertebral de L4, L5 e S1. Neste momento também ocorre palpação do abdômen para detectar dor, massas, organomegalias e frêmitos. TESTE DE SCHOBER MODIFICADO Paciente de pé e marca-se a região lombar na linha média entre as duas espinhas ilíacas póstero superiores, e depois faz outra marca 10 cm acima da primeira. Em seguida, pedir ao paciente para fletir o tronco o máximo possível, sem flexionar os joelhos. Teste é positivo se não ocorrer aumento de pelo menos 6 cm na flexão máxima.. ★ A mobilidade da coluna pode estar diminuída na espondilite. EXAME NEUROLÓGICO Testar músculos da panturrilha e dorsiflexores do tornozelo: observar marcha sobre a ponta dos pés (musculatura da panturrilha ⇒ S1-S2) e sobre os calcanhares (dorsiflexores do tornozelo ⇒ L4-L5). REFLEXOS L4 L5 S1 REFLEXO ADUTOR Coxa do paciente em discreta rotação externa e joelhos fletidos. Se faz uma percussão dos dedos colocados sobre os tendões dos adutores. Assim, é possível sentir sua contratura da presença do reflexo. REFLEXO LATERAL E MEDIAL DO ISQUIOTIBIAL: pesquisado através da percussão do tendão medial e lateral desse músculo. Esse reflexo corresponde a raiz S1 REFLEXO CUTÂNEO ABDOMINAL: se faz toque da pele pelos quadrantes do abdome com objeto pontiagudo. A reação normal é a contração do músculo abdominal para o lado do quadrante estimulado. REFLEXO CREMASTÉRICO: testa integridade de T2 (eferentes) e L1 (aferente). Caso ocorra elevação unilateral do saco escrotal após estímulo da pele na face interna da coxa, teremos presença do reflexo normal SINAIS DE MIELOPATIA: 1. Hiperreflexia 2. Clônus 3. Sinal de Babinski: reflexo no qual os dedos do pé se estendem e, em seguida, se abrem em um movimento parecido com o de um leque. Este problema é geralmente provocado por um estímulo que vai, em arco, da lateral do pé até a base do primeiro dedo ⇒ lesão do neurônio motor superior. 4. Sinal de Oppenheim: paciente em decúbito dorsal → passa dedo fortemente de cima para baixo sobre a crista tibial. A extensão do hálux indica sinal positivo. TESTE PARA DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA Teste de elevação do membro inferior: faz elevação passiva do membro inferior com o joelho mantido em extensão. Essa elevação se dá pelo tornozelo, que permanece em posição neutra e relaxada, sendo anotado o grau de flexão do quadril quando aparecem os sintomas Sinal de “Bowstring” Elevação do membro inferior, mantendo a posição de flexão do quadril que provocou dor durante o teste de elevação do membro inferior e estiramento das estruturas. Flexiona o joelho cerca de 20 graus, assim será possível provocar o reaparecimento dos sintomas radiculares por meio da aplicação de pressão sobre o nervo tibial na fossa poplítea. Teste elevação bilateral MMII: Eleva ambos os MMII pelos tornozelos, mantendo os joelhos em extensão. Até 70 graus a tensão é colocada sobre a articulação sacroilíaca, e acima disso a tensão é colocada sobre a coluna lombar. Teste de Nachlas (teste do estiramento do nervo femoral): Paciente em decúbito ventral ou decúbito lateral, se faz uma flexão passiva do joelho até que o calcanhar toque a nádega. Também chamado de teste de estiramento do nervo femoral e músculo quadríceps. Teste de Brudzinski: Paciente em decúbito dorsal é instruído para realizar a flexão ativa da coluna cervical. É considerado positivo quando a flexão da coluna cervical desencadeia aparecimento dos sintomas e o paciente realiza flexão dos joelhos e quadris para aliviá-los. Teste de Kernig:. Paciente em posição supina e com quadril e joelhos fletidos realiza a extensão do joelho. É considerado positivo quando os sintomas aparecem durante extensão do joelho, sendo aliviados com a sua flexão Teste de Naffziger: Veias jugulares são comprimidas de ambos os lados por cerca de 10 segundos, enquanto o paciente fica na posição supina. A face do paciente fica ruborizada, então pedimos para ele tossir ⇒ apareceu dor na região lombar devido a tosse? indica a presença de aumento da pressão intratecal. Manobra de Valsalva: Paciente na posição sentada, solicita a ele para fazer expiração forçada com a boca fechada e esforço semelhante ao ato de evacuar. Apareceu ou agravou a dor? aumento de pressão intratecal TESTE PARA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL E SACROILÍACA Teste de Patrick ou Fabere: em posição supina, com quadril e joelho flexionados, e o pé apoiado sobre o joelho contralateral. A pelve é fixada com uma das mãos e a outra exerce pressão sobre o membro. Teste positivo quando a dor aparece ou é exacerbada. Teste de Gaenslen: paciente em decúbito dorsal com quadris e joelhos fletidos até a face anterior do tronco. Com uma das nádegas sem contato com a superfície de apoio da mesa, o membro inferior deste mesmo lado é solto em direção ao solo. Manobra positiva quando é manifestada dor na região sacroilíaca. Teste de Hoover: pedir ao paciente para elevar os membros inferiores com o paciente na posição supina, sustentando-os pelos calcanhares. Normalmente: paciente faz força para baixo com membro oposto ao que está elevando ⇒ ausência de força para baixo no lado contrário ao da elevação? sugere simulação. QUADRIL EXAME FÍSICO - INSPEÇÃO Observar o paciente caminhando, descalço e desnudo, com a maioria dos grupos musculares expostos. Observam-se: ★ Desvios posturais ★ Contraturas ★ Tipo de marcha ★ Cicatrizes ★ Hipotrofias PALPAR: FACE ANTERIOR: espinha ilíaca ântero-superior; artéria femoral; articulação do quadril FACE LATERAL Principal estrutura palpada: trocanter maior → nele se insere tendão do músculo glúteo médio ⇒ sede frequente de tendinites ou bursites. FACE POSTERIOR Espinha ilíaca póstero-superior; Articulação sacroiliaca posterior;Tuberosidade isquiática; Cristas ilíacas TESTE DE CONTRATURAS MUSCULARES TESTE DE CONTRATURA DO MÚSCULO RETO FEMORAL (teste de Ely): paciente em decúbito ventral na mesa do exame, segura o tornozelo e flexiona o joelho passivamente. Em caso de contratura do reto da coxa ⇒ terá flexão do quadril que eleva a pelve TESTE PARA CONTRATURA DO TRATO ILIOTIBIAL (teste de Ober) paciente em decúbito lateral, joelho e quadril estendidos, e o quadril é abduzido. Há presença de contratura da musculatura abdutora caso o membro permaneça abduzido TESTES ESPECIAIS TESTE DE TRENDELENBURG: inicia-se pela manobra de trendelenburg. Examinador atrás do paciente que está de pé → palpa as cristas ilíacas posteriores e pede ao paciente para flexionar um dos joelhos, mantendo o quadril em extensão (assim elimina ação do psoas). Quando a musculatura glútea contralateral for suficiente ⇒ crista ilíaca ipsilateral a do joelho fletido se elevará. Caso exista insuficiência do músculo glúteomédio ⇒ queda da crista ilíaca desse mesmo lado devido a incompetência do glúteo contralateral em se contrair e elevar a pelve. ★ A manobra deve ser sustentada por 30 segundos. TESTE DE THOMAS: avaliar grau de contratura em flexão do quadril. Paciente em decúbito dorsal com ambos os quadris fletidos até o tronco ⇒ pedir para ele abraçar os membros inferiores, mantendo junto ao tronco ⇒ segura-se pelo tornozelo um dos membros tentando estender ao máximo em direção a mesa do exame, até que a pelve começa a se movimentar. Medir então o ângulo formado entre membro e mesa do exame → obtém grau de contratura da flexão do quadril. TESTE DE APREENSÃO extensão e rotação externa do ANTERIOR DO QUADRIL: quadril, pendente a mesa. Terá apreensão em casos de displasia do desenvolvimento do quadril com déficit de cobertura anterior. TESTE DO IMPACTO ANTERIOR DO QUADRIL (FADURI): fletir o quadril em 90 graus, fazer uma adução e rotação interna máxima. Será positivo se ocorrer dor ou diminuição da rotação interna IMPACTO POSTERIOR OU LATERAL: faz uma abdução pura. Positiva para sacroilíaca e lombossacra. TESTE DE VOLKMAN: vai avaliar o comprimento do anel pélvico. Paciente em decúbito dorsal → forçar a abertura da pelve apoiando as mãos sobre as EI ântero inferiores. Presença de dor? teste positivo! Fazer uma só vez. TESTE PARA SINFISITE PÚBLICA: paciente deitado de barriga para cima, com uma perna estendida e a outra flexionada. O examinador força a abertura da perna e solicita ao paciente que faça flexões repetidas do abdome. EXAME NEUROLÓGICO DO QUADRIL MOTOR DO ILIOPSOAS: paciente sentado com pernas pendentes para fora da mesa → ele irá flexionar o quadril enquanto examinador faz resistência no terço distal da coxa. MOTOR GLÚTEO MÁXIMO: paciente em decúbito ventral e tenda estender quadril com joelho fletido, examinador faz resistência na região posterior da coxa MOTOR GLÚTEO MÉDIO: paciente em decúbito lateral e examinador pede a ele para abduzir o membro, enquanto faz uma resistência pressionando para baixo pela face lateral da coxa ou joelho. MOTOR ADUTORES: paciente em decúbito dorsal, com membros amplamente abduzidos. O examinador solicita que faça movimento de adução, oponto resistência aos tornozelos OMBRO EXAME FÍSICO - INSPEÇÃO ESTÁTICa O paciente deve ser examinado desnudo da cintura para cima. Serão observados: 1. Vestígios de lesão traumática, exemplo: edema e equimose; 2. Deformidades características, como: ombro em “cabide” ou em “dragona”, presentes na luxação anterior. Também há o sinal da “tecla”, típico de luxação acromioclavicular. 3. Deformidades da coluna cervical e torácica que repercutem em: formato, posição, simetria e mobilidade da escápula, como escoliose e cifoses fruto de espondilose e espondilite, osteocondrose vertebral ou doenças congênitas como deformidade de Sprengel. 4. Alterações do relevo muscular: mostram atrofias musculares ⇒ supra e infra-espinal, deltóide e redondo menor 5. Escápula alada que aparece nas lesões primárias do músculo serrátil anterior 6. Deformidade do ventre muscular do bíceps sugestiva de rotura do tendão da sua cabeça longa ou de lesão do nervo musculocutâneo. INSPEÇÃO DINÂMICA Abdução: feita no plano coronal ⇒ determinado pelo eixo biacromial, dividindo o corpo em: sentido frontal, metade ventral e outra dorsal. Vai de 0-90 graus. Elevação: feita no plano da escápula que está angula anteriormente 45 graus em relação ao plano coronal. Vai de 0 a 180 graus. Adução: oposta a abdução. Em direção à linha mediana do corpo. Feita com o braço em flexão em 30 graus para que ele possa passar anteriormente ao tórax. Vai de 0 a 75 graus. Flexão: feita anteriormente ao plano coronal, paralelo ao plano sagital. Divide o corpo em metade direita e esquerda. Vai de 0-180 graus. Extensão: feita no plano sagital, posteriormente ao plano coronal. Vai de 0-60 graus. Rotação externa: com o cotovelo em 90 graus de flexão. Vai de 0 até 75 graus a 90 graus. Depende da elasticidade do capsulo ligamentar do paciente. Rotação interna: avaliada pela capacidade de a por o dorso da mão às costas. INSPEÇÃO DINÂMICA - PROVAS FUNCIONAIS Mão ⇒ nádega oposta Mão ⇒ costas Mão ⇒ ombro oposto Mão ⇒ nuca A: realizou sem dificuldade. B: realizou com alguma dificuldade ou dor. C: não realizou. PALPAÇÃO ➔ Articulação esternoclavicular: verificar se há dor, edema, e mobilidade anormal. ➔ Clavícula: verificar deformidade palpável, dor, edema e crepitação, sinais de traumatismo recente. ➔ Articulação acromioclavicular: se há dor, edema, crepitação e mobilidade anormal → está é dada pelo sinal da tecla ➔ Região supra-espinhal, infra-espinhal e deltóide: se atentar ao ponto de Codman → inserção do supraespinhal. TESTE DE IMPACTO TESTE DO IMPACTO DE NEER: membro superior em extensão e rotação neutra → eleva passivamente e rapidamente no plano da escápula → o tubérculo maior do úmero se projeta contra a face ântero-inferior do acrômio → reproduz impacto. Há dor? irritação da bolsa serosa e tendão supra-espinhal. TESTE DO DE HAWKINS-KENNEDY: membro superior em 90 graus de elevação, rotação neutra e cotovelo fletido em 90 graus → é passivamente rodado rapidamente para dentro pelo examinador → o tubérculo maior do úmero se projeta contra ligamento coracoacromial e tubérculo menor se aproxima da ponta do processo coracóide TESTE DO IMPACTO DE YOKUM: paciente coloca mão no ombro oposto e tenta fletir o braço elevando ativamente o cotovelo, sem elevar o cíngulo escapular → assim, tubérculo maior desloca não só ligamento coracoacromial, mas também articulação acromioclavicular. TESTE DO SUPRA-ESPINHAL: indica alteração deste músculo, que é testado pela elevação ativa do MS (no plano da escápula) em extensão e rotação neutra contra a resistência oposta pelo examinador. Resposta: Pode ser apenas dor ou diminuição da força. TESTE DE JOBE é feito com o membro superior em rotação interna, pois tal posição sensibiliza a tensão exercida no tendão do supra-espinhal TESTE DO INFRA-ESPINHAL: MS ao lado do tórax e cotovelo em 90 graus de flexão. Pedir ao paciente para fazer ativamente rotação externa do braço contra a resistência oposta pelo examinador TESTE DO INFRA-ESPINHAL de PATTE: membro superior em abdução de 90 graus com o cotovelo em 90 graus de flexão. Paciente deve forçar rotação externa contra resistência oposta pelo examinador. TESTE DO SUBESCAPULAR (abdominal press teste): paciente coloca mão no abdômen, mantém braço em alinhamento no plano coronal. Ao forçar a mão contra o abdômen, o cotovelo se desloca posteriormente se o subescapular estiver lesado TESTE DO SUBESCAPULAR DE GERBER (lift off test): paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 → procura afastá-la das costas rodando internamente o braço. Se feito passivamente pelo examinador indica grave lesão do subescapular TESTE DO BÍCEPS (speed ou “palm up teste”): indica presença de alterações da cabeça longa do bíceps ⇒ é testado pela flexão ativa do MS, em extensão e rotação externa, contra resistência oposta pelo examinador. Paciente acusa dor ao nível de sulco intertubercular com ou sem impotência funcional associada. TESTES RELACIONADOS COM A ESTABILIDADE TESTE DA APREENSÃO: O examinador atrás do paciente faz com uma das mãos abdução, rotação externa e extensão passiva forçadas do braço do paciente, ao mesmo tempo pressiona polegar da outra mão a face posterior da cabeça do úmero. Há instabilidade anterior? A sensação de luxação provoca temor e apreensão. TESTE DE FUKUDA ou instabilidade posterior: examinador faz adução, flexão e rotação interna passiva do braço do paciente procurando deslocar posteriormente a cabeça do úmero ⇒ quando há instabilidade posterior, a cabeça do úmero resvala na borda posterior da glenóide e se subluxa. TESTE DO SULCO: a) braço do paciente posicionado ao lado do corpo é puxado pelo examinador em sentido caudal. b) braço do paciente que está em 90 graus de abdução é forçado para baixo pelo examinador ⇒ apareceu um sulco de 1 cm ou mais entre acrômio e cabeça do úmero? indica frouxidãocápsula ligamentar COTOVELO INSPEÇÃO ESTÁTICA Deverá ser feita se atentando as regiões lateral, anterior, posterior e medial. São facilmente observados: ➔ Articulação subcutânea; ➔ Alterações esqueléticas;; ➔ Aumento De volume; ➔ Atrofia muscular; ➔ Cicatrizes. LATERAL Aumento de volume da articulação e atrofia muscular Preenchimento do recesso infracondilar ANTERIOR Determinar o ângulo de carregamento→ braço em supinação e cotovelo em extensão → determina o ângulo formado entre úmero e antebraço. ★ Homem: é 10º; Mulher: 13º Diminuição do ângulo de carregamento ⇒ cúbito varo (é mais frequente); Aumento do ângulo de carregamento ⇒ cúbito valgo; INSPEÇÃO DINÂMICA ARCO DE FLEXO-EXTENSÃO Nas articulações úmero-ulnar e úmero-radial, ★ ADM funcional: 30º de extensão a 130º de flexão; ★ Limitação de até 45º de extensão ★ Essencial para a realização de atividades diárias. PRONO-SUPINAÇÃO Nas articulações rádio-ulnar proximal e distal. ★ ADM funcional: 50-0-50º; ★ Limitação na pronação ⇒ dificuldade em escrever e se alimentar ★ Pronação para a maioria dos indivíduos é o principal movimento necessário para se alimentar e escrever ⇒ caso ocorra dificuldade nisso, teremos uma perda deste movimento ⇒ sua perda é compensada pela abdução do ombro. PALPAÇÃO Inicia-se pelos epicôndilos lateral e medial, assim como pela ponta do olécrano → com cotovelo fletido em 90º esses 3 pontos em vista posterior devem formar triângulo equilátero → cotovelo estendido os 3 pontos formam uma linha. LATERAL ➔ Palpar: epicôndilo lateral, origem da musculatura extensora do punho, complexo ligamentar lateral e cabeça do rádio. ANTERIOR ➔ Palpação da fossa cubital: tendão do bíceps, artéria braquial e nervo mediano. POSTERIOR ➔ Bursa olecraneana: está na aponeurose do músculo tríceps → espessa e dolorosa à palpação se houver processo inflamatório MEDIAL ➔ Nervo ulnar: no sulco entre epicôndilo medial e processo olecraneano ➔ Ligamento colateral medial → é o principal estabilizador do cotovelo em valgo → com origem no epicôndilo medial. NEUROLÓGICO ➔ Força de extensão do cotovelo ⇒ 70% da força de flexão (flexão mais forte); supinação é 15% maior do que a força de pronação; ➔ A avaliação da força é com cotovelo em 90º de flexão junto ao tórax e antebraço em rotação neutra TESTES ESPECÍFICOS INSTABILIDADE VARO-VALGO: cotovelo fletido discretamente em 15º → relaxa cápsula anterior e retira o olécrano da fossa. ➔ Instabilidade em varo: pesquisar com úmero em rotação interna (pronado) completa e um estresse em varo é realizado no cotovelo fletido em 15º ➔ Instabilidade em valgo: pesquisar com o úmero em rotação externa (supinado), cotovelo fletido em 15º e então um estresse em valgo é realizado.9I EPICONDILITE LATERAL também chamada de “cotovelo do tenista” → tem a finalidade de reproduzir a dor experimentada pelo paciente. ★ Teste de Cozen: cotovelo em 90º de flexão e o antebraço em pronação → pedir ao paciente que faça extensão ativa do punho contra a resistência que será imposta; O teste é positivo quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral →origem da musculatura extensora do punho e dos dedos ★ Teste de Mill: alternativo ao de Cozen → paciente com mão fechada, punho em dorsiflexão e cotovelo em extensão → examinador forçará o punho em flexão e o paciente é orientado para resistir ao movimento -> presença de dor no epicôndilo lateral? teste positivo. TESTE E GARDNER (da cadeira): pedir para o paciente levantar da cadeira. Punho em flexão e cotovelo em extensão EPICONDILITE MEDIAL: é o “cotovelo de golfista” → reproduzir dor experimentada. Cotovelo é fletido ⇒ antebraço mantido em supinação e punho em extensão → cotovelo é estendido vagarosamente → paciente sentiu dor? Teste positivo! JOELHO DOR: saber sua localização (alta, baixa, anterior medial, lateral, posterior medial, lateral), periodicidade e se tem associação com atividade profissional, esportiva ou recreacional. ESTALO OU ESTALIDO: estalido na torção aguda está presente em mais de 90% dos casos de lesão de LCA FALSEIO: comum nas lesões meniscais, corpos, livres articulares, plica sinovial ou instabilidades femoropatelares. Falseio desacompanhado de dor seguido de derrame tardio → instabilidade ligamentar. TRAVAMENTO: diferenciando de falseio que é momentâneo, rápido e instantâneo, voltando imediatamente a situação anterior DERRAME: presente após traumatismo? hemartrose (agudo) e é lesão grave! Apareceu tardiamente ? sinovite reacional (crônico). INSPEÇÃO ESTÁTICA Observar o paciente em pé, em posição anatômica de frente e perfil, e em seguida andando de frente e de costas para o examinador. Observar alinhamento dos membros inferiores no mesmo plano (varo ou valgo) ou em dois (desvios torcionais), alinhamento patelar, ângulo “Q”, presença de edema, derrame,equimoses,atrofias musculares, alterações nas fases da marcha e deformidades Recurvado e limitações da extensão do joelho: podem significar bloqueio articular ou posição em consequência de deformidade em flexão do quadril. Deformidade látero-lateral, ou flambagem, durante a fase de apoio da marcha POSIÇÃO DOS PÉS E MARCHA Podem estar alterados nas deformidades torcionais, sobretudo da tíbia. Sinal de Wilson da osteocondrite dissecante: torção externa na marcha de um menino de 10 anos. Pé equino pode ter relação com um flexo do joelho ⇒ pisa com as pontas dos pés. ÂNGULO Q Você traça uma linha imaginária que conecta centro da patela com espinha ilíaca ântero-superior e outra em direção da inserção do tendão patelar na tuberosidade anterior da tíbia (TAT). É de no máximo 20º a partir disso é aumentado Trofismo muscular: visualizar contornos musculares → se diferir de um lado e outro → atrofia. PACIENTE SENTADO Instabilidade patelar: ● Observar altura da patela; ● Posição normal: na frente dos côndilos femorais em continuidade com o tendão patelar; ● Observar alinhamento do tendão patelar e sua inserção na TAT → deformidade torcional com desvio lateral da TAT ⇒ joelho “baioneta” ⇒ ângulo Q aumentado. ● Pedir ao paciente para estender o joelho ⇒ verificar se a patela se movimenta numa linha imaginária reta → desvio para lateral no final do movimento? instabilidade femoropatelar em extensão e desvio no início do movimento, luxação habitual em flexão Crepitação: leve, moderada ou grave. O examinador coloca mão espalmada sobre a patela no movimento e pode ser sensibilizada quando pressiona a patela contra a tróclea femoral. PALPAR: Fossa poplítea: região posterior → cistos, principalmente o de Baker ⇒ raramente dói, só dói se for muito grande → vai estar comprimindo outras estruturas, OU se for roto; Inserções tendíneas: pata de ganso → paciente sentado → palpar os músculos que formam a pata de ganso → junção de três ligamentos → pode formar tendinite da pata de ganso. Não esquecer: meniscos e palpação patelar. Teste de Ober: paciente em decúbito lateral sobre o lado não lesado ⇒ estabiliza pelve com uma mão e a outra controla o membro a ser examinado ⇒ quadril é primeiro abduzido e estendido e depois se faz adução ⇒ a retração da banda iliotibial aparece se o quadril permanecer passivamente abduzido. TESTE DA COMPRESSÃO PATELAR: Compressão da patela no sulco femoral → joelho em extensão e flexão de 25-30º → a dor e a crepitação refletem condromalácia, artrose ou instabilidade femoropatelar TESTE DA INCLINAÇÃO PATELAR: ★ Mobilização lateral e medial da patela em extensão e em 30º e flexão permite avaliar grau de tensionamento feito pelos retináculos. SINAL DA APREENSÃO: ★ Paciente tenta impedir o teste ⇒ patela tem grau de mobilidade lateral maior que o normal -> é uma luxação ou subluxação patelar. INSTABILIDADE FEMOROPATELAR: ★ Paciente em posição pronada, avaliando anteversão do colo femoral e medindo grau de RI do quadril. Aumento excessivo da RI com diminuição proporcional da rotação externa? anteversão do colo femoral ⇒ anteversão pela rotação interna do fêmur e externa da tíbia ⇒ determina aumento no ângulo de Q. TESTES MENISCAIS TESTE DE APPLEY Paciente deitado em posição pronada⇒ faz flexão do joelho com o quadril em extensão ⇒ se faz compressão axial junto ao pé e rotação externa da perna até o ponto da angulação em que o paciente refere dor → repetir manobra na perna oposta → depois realiza novamente aplicando força de distração no lugar de compressão. ★ Deu positivo? indicação de doença femoropatelar; TESTE DE STEINMANN: ★ Paciente sentado sobre a mesa → joelhos fletidos a 90º e pendentes → RE e RI da perna segurando pelo pé. Dor ou estalido junto a interlinha articular? sinal de lesão do menisco correspondente. TESTE DE STEINMANN II: ★ Faz flexão gradativa da perna ⇒ teste de extensão para flexão → palpar a linha do menisco ⇒ dor na interlinha. SINAL DE SMILLIE: ★ Dor a palpação da interlinha articular; ★ Lesões no corpo posterior do menisco medial causam dor junto a interlinha medial; MARCHA DE PATO: ★ Paciente agachado no chão ⇒ pedir para dar passos. Lesão no corno posterior do menisco medial? dor que o impede de andar TESTE DE MORAGAS: ★ Paciente em decúbito dorsal → uma mão segura o pé e coloca o joelho em 90º → a outra mão palpa a interlinha lateral anterior ao ligamento colateral lateral ao mesmo tempo que força o varismo e estende o joelho. Se referir dor, tem lesão. PAYR: ★ Paciente sentado com pernas cruzadas. Força o varo ⇒ pinçamento do MM com dor medial. TESTES LIGAMENTARES TESTE DE LACHMAN (Richey Teste): ★ Paciente em decúbito dorsal horizontal e joelho fletido em 30º → examinador segura com uma das mãos a região supracondilar do fêmur → com a outra, a região superior da tíbia → faz movimento antagônico com as mãos para frente e para trás, para deslizar superfícies articulares. ★ Tibia deslocou para frente? Sinal positivo para LCA; ★ Tíbia deslocou para trás? Sinal positivo para LCP. TESTE DA GAVETA ANTERIOR: ★ Detectar lesão do LCA; ★ Paciente em decúbito dorsal horizontal, com joelho em 80º de flexão ⇒ examinador apoia pé do paciente e com as duas mãos coloca na região posterior do terço superior da tíbia do paciente → traciona para frente provocando deslizamento anterior da perna sobre a coxa; ★ Pesquisar nas 3 rotações da perna: interna, neutra e externa; ★ Com as duas mãos ⇒ palpar tendões dos flexores do joelho e coloca os 2 indicadores abaixo das interlinhas articulares sobre os rebordos tibiais → observa melhor o deslocamento anterior da tíbia nos lados medial e lateral; TESTE DA GAVETA POSTERIOR: ★ Detectar integridade do LCP; ★ Pesquisar em rotação neutra da perna com paciente na mesma posição da gaveta anterior, joelho em 80º ou 90º de flexão e examinador apoiando o pé do paciente → empurra para trás a perna e com as polpas digitais no rebordo anterior dos planaltos tibiais sente os movimentos posteriores dos dois lados. ★ Lado lateral da perna se posterioriza isoladamente? instabilidade póstero-lateral; ★ Posteriorização em ambos os lados? Lesão de LCP. CONTRAÇÃO ATIVA DO QUADRÍCEPS: ★ É a contraprova do teste anterior; ★ Pedir ao paciente para fazer contração ativa do quadríceps ⇒ será visto redução a posteriorização da tíbia pela ação do quadríceps; ★ Sem precisar empurrar já está posteriorizado (exemplo de um paciente), trava o pé no maca e pede para o paciente tentar estender a perna → patelar puxa a tíbia e ela volta ao normal TESTE DO “PIVOT-SHIFT (teste de McIntoch): ★ Pesquisar a partir da posição final do “jerk teste” com o joelho estendido e a tíbia subluxada anteriormente → inicia lentamente a flexão, em 30º a 50º é percebido redução da subluxação anterior; ★ É positivo na lesão do LCA → é mais específico para o LCA. JERK TEST (teste do ressalto): ★ Para lesões de LCA; ★ Paciente deitado em decúbito dorsal horizontal, membro inferior em 45º de flexão do quadril e 90º de flexão do joelho ⇒ com uma mão segura o pé ou perna em RI e a outra pressiona terço superior externo da perna para a frente → faz discreto valgo do joelho → assim, o joelhos e estende lenta e progressivamente, até que se nota repentino ressalto articular →é subluxação anterolateral do joelho. TESTE DO “PIVOT-SHIFT” reverso (teste de Jakob): ★ Joelho fletido com força de abdução aplicada a tíbia em rotação externa, estando o quadril em RI; ★ Se tiver instabilidade póstero-lateral, a tíbia se desloca para trás TESTE DE GODFREY (posteriorização passiva da tíbia): ★ Para LCP; ★ Quadril em 90º e joelho também → relaxamento do quadríceps. Caso tenha lesão de LCP → tibia subluxa posteriormente → cria um degrau junto ao planalto tibial medial. TESTE DE ABDUÇÃO (valgo): ★ Quadril em 0º de extensão e coxa totalmente apoiada sobre a mesa do exame ⇒ faz abdução da perna que provoca valgo do joelho → abertura interlinha articular, patológica, será palpável pela palpação digital. ★ Positividade em hiperextensão pode significar lesão de LCP ★ Positivade em 0º e 30º lesão periférica medial. STRESS EM VARO (ADUÇÃO): ★ Segurar o pé ou tornozelo e outra apoiar na face medial do joelho → força adução da perna e do pé →avalia abertura de interlinha articular; TESTE DE ROTAÇÃO TIBIAL EXTERNA (DIAL TEST): ★ Paciente em decúbito ventral ⇒ faz RE da tíbia e compara; ★ Diferença maior que 10º ? positivo ★ Aumentou somente a 30º? lesão canto PL; ★ Aumentou a 30º e 90º? lesão canto + LCP. MÃO E PUNHO Paciente sentado e com membro superior exposto. Os cotovelos estarão apoiados sobre a mesa e o examinador à frente do paciente. Sempre compare com o lado oposto. Serão examinadas: região palmar, dorsal (mão e punho), eminência tenar e hipotenar. ★ Caso de traumatismo? verificar condições da pele e localização de possíveis escoriações ou abrasões; ★ Deformidades ou aumento de volumes: edema, sinovite ou tumoração → saber localização precisa; ★ Coloração da pele → processos infecciosos; ★ Unhas: se atentar a infecções por fungos, bactérias, baqueteamento digital, perfusão sistêmica; ] ★ Observar atitude dos dedos→ lesão tendinosa; MÃO VENTRAL (palma) Possui 3 saliências que circundam o oco da mão no centro da palma → nesta região teremos pregas cutâneas (são fisiológicas) → estas pregas formam um M →. Saliências: 1. Eminência tenar; 2. Eminência hipotenar; 3. Saliência digital palmar INSPEÇÃO ESTÁTICA Mão em repouso com os dedos em flexão progressivamente maior do indicador para o dedo mínimo é posição características das articulações, mas caso um dedo se mantenha em extensão, na posição de repouso, pode ser lesão dos tendões flexores Sindactilias: são pregas cutâneas anormais nas comissuras dos dedos. É uma das deformidades congênitas mais frequentes na mão ⇒ restringe movimentos. Saliências: presentes nas articulações metacarpofalângicas na região palmar → é tecido gorduroso e feixes vasculonervosos que tem artéria e nervo. Depressões: localizada ao lado dos dedos → é o túnel osteo fibroso contendo tendões flexores. Saliências formadas pelas cabeças dos metacarpos: no dorso da mão em repouso. Aumento de volume DEFORMIDADES ESPECÍFICAS Dedo em martelo: devido a lesão do tendão extensor terminal em sua inserção na falange distal. Dedo em botoeira: ocorre por lesão do tendão extensor central em sua inserção da base da falange média. Dedo em pescoço de cisne: deformidade em extensão das IFP (articulações interfalangianas proximais) com flexão da IFD (articulações interfalangianas distais). Frequente na artrite reumatoide. PALPAÇÃO A pele da região palmar é mais espessa e fixa aos planos profundos. ➔ Aumento de temperatura: processo inflamatório, infeccioso ou tumoração; ➔ Pele seca: anidrose por lesão nervosa; ➔ Deformidade, crepitações e estalos, edema; ➔ Tumorações: localização e consistência (mole, fibrosa, dura), cistos. Localização de pontos dolorosos: fazer de acordo com a correlação anatômica com a estrutura apalpada Foque nesses 5 pontos: 1. Tubérculo de Lister 2. Tabaqueira anatômica 3. Extensor longo do polegar 4. Extensor curto do polegar 5. Processo estilóide do rádio. PALPAÇÃO DE PARTES MOLES REGIÃO VENTRAL DO PUNHO Flexor ulnar do carpo: pedir para o paciente fletir o punho. Fica anterior ao feixe vasculonervoso da artéria e do nervo ulnar Palmar longo:palpar com o punho fletido. Fica melhor ainda se palpar fazendo uma pinça digital entre os dedos mínimo e polegar. Flexor radial do carpo: palpado na região ventrolateral do punho PALPAÇÃO DE PARTES ÓSSEAS: Ulna: face dorso medial e distal da ulna. Escafóide e trapézio: palpados a nível de tabaqueira anatômica. Capitato: maior dos ossos do carpo. Palpar tubérculo de Lister ⇒ caminha distalmente na região central do dorso do punho → concavidade. Semilunar: punho fletido → face dorsal convexa Complexo ulnocarpal: face medial do punho Piramidal: face medial do carpo → superfície convexa Pisiforme: base da eminência hipotenar; Hamato: eminência hipotenar; Metacarpos: região dorsal. Falanges. EXAME NEUROLÓGICO A mão recebe inervação dos: ★ Nervo mediano → borda radial da FD 2QDP; Sensibilidade para o polegar, indicador, dedo médio e metade radial volar do anular; ★ Nervo ulnar → borda ulnar da FB 5 QD; Sensibilidade para os dedos mínimos e metade ulnar do anular; ★ Nervo radial → dorso da 1º comissura; Sensibilidade para a região da tabaqueira anatômica e dorso do polegar, indicador, médio e metade radial do anular até a articulação IFD. Extensão dos dedos: ★ Manter punho com pressão ventral ⇒ fletir articulações interfalângicas para tirar ação dos músculos intrínsecos na extensão dos interfalângicos ⇒ pedir ao paciente para fazer extensão da MCF contra resistência do examinador. Flexão dos dedos: ★ Testes separados para os tendões flexores superficial e profundo; ★ Esse músculo é um sincício → quando bloqueia um dedo, impede a ação do músculo para os outros dedos. ★ Pediu para paciente fletir o dedo? somente flexor superficial vai. Caso bloqueie a IFP em extensão e pedir para paciente fletir o dedo, somente o flexor profundo vai. Extensor do polegar: ★ Testar extensor longo: pedir para paciente fazer extensão da articulação interfalângica do polegar; ★ Extensor curto: age principalmente na extensão da articulação metacarpofalângica TESTES ESPECIAIS Teste de Finkelstein: Faz desvio ulnar do punho passivo e forçado ⇒ mantém o polegar aduzido e fletido na palma. ★ Teste positivo se opaciente tiver dor intensa no primeiro compartimento dorsal. ★ Uso: tenossinovites estenosantes do primeiro compartimento dorsal; Teste de Muckart: Mão aberta e polegar fora da palma ⇒ é positivo para septo intracompartimental). Teste de Phalen:. Flexão máxima dos punhos ⇒ fica 1 minuto ⇒ positivo se formigamento ou dormência na região n. mediano. Causa: diminuição do túnel do carpo e compressão do nervo mediano Teste de Phalen invertido: punho extensão máxima em um minuto; Teste de Durkan: examinador pressiona com os 2 polegares a região do carpo por 30 segundos. Dessa forma, é considerado positivo se os sintomas comuns da STC se apresentarem ao longo do trajeto no nervo mediano Teste de tinel: percussão na região volar do punho na topografia mediano com neuropatia compressiva causa hiperestesia. Consiste na percussão leve sobre o punho, na localização do nervo mediano. Assim, o resultado positivo é quando essa percussão transmite uma sensação de parestesia na região de distribuição do nervo mediano. Teste de Watson: testa a instabilidade do escafóide. Faz desvio ulnar do punho e pressiona polo distal ou tuberosidade do escafóide → punho é desviado radialmente → tenta impedir flexão palmar. Escafóide instável → dor Teste de Cisalhamento (Reagan ou Kleinman): Instabilidade semilunar-piramidal (gaveta do piramidal com o semilunar) -> positivo se dor e crepitação ou frouxidão excessiva Teste de Masquelet: Instabilidade semilunar piramidal: – apoio no dorso com ambos os polegares, um no semilunar e outro no piramidal – movimentos de cisalhamento – Positivo se dor e crepitação ou frouxidão excessiva Instabilidade semilunar piramidal: – apoio no dorso com ambos os polegares, um no semilunar e outro no piramidal – movimentos de cisalhamento – Positivo se dor e crepitação ou frouxidão excessivafechar a mão várias vezes com vigor e rapidez → ao mesmo tempo comprime artérias radial e ulnar → pedir para paciente abrir a mão e libera uma das artérias → perfusão indica se a artéria está ocluída ou permeável. Depois faz com a outra artéria. Liberar a. Radial, se toda a mão e dedos se corarem → a. radial patente e funcionante Liberar a. ulnar, se toda a mão e dedos se corarem → a. ulnar patente e funcionante – Positivo se não houver rápido enchimento arterial Teste de Bunnell-Littler ou Bunnel-Finochietto: Manter articulação MCF em extensão e tentar fletir a articulação IFP -> flexão dela indica sem hipertonia Teste de Phalen: Flexão dos punhos causa diminuição do túnel do carpo e compressão do nervo mediano. Sinal de Benediction ou Kiloh-Nevin: É um sinal de comprometimento do nervo interósseo anterior (ramo do mediamo) a direita. Não existe flexão ativa das falanges distais dos dedos indicador e polegar na oponência. SEMIOLOGIA DO NERVO ULNAR Teste de Egawa: incapacidade de abduzir radial e ulnarmente o dedo médio. Teste de Pitres-Testut: incapacidade de reproduzir com a mão o formato de um cone Teste de Froment: flexão pronunciada da articulação IF do polegar durante a adução em direção ao dedo indicador ao segurar firmemente uma folha de papel. Sinal de Duchenne: deformidade em garra dos dedos anular e mínimo ocasionada pela falta de balanço entre a musculatura intrinseca da mão e o extensor comum dos dedos Sinal de Pollock: incapacidade de fletir a IFD do quarto e quinto dedos devido a desnervação do flexor profundo dos dedos. Sinal de Wartenberg: incapacidade de realizar a adução do dedo mínimo para o dedo anular estendido. Sinal de Masse: perda do arco metacarpiano e hipotrofia da musculatura hipotenar. Sinal de Jeanne: hiperextensão da MF do polegar durante a pinça de preensão com o indicador devido a paralisia do adutor do polegar PE E TORNOZELO Pés desnudos; Observar na pele: calosidades, verrugas, ulcerações e lesões; Perfusão: corresponde também à palpação da artéria pediosa (vai no espaço entre o primeiro e segundo dedo → direção ao tornozelo → palpa metacarpo → cunha→ vai para lateral, chegou! Também podem ser palpadas: artéria tibial posterior (posterior ao maléolo medial - túnel tarso); avaliar enchimento capilar e fâneros. Anexos e fâneros: unhas e pelos. Sensibilidade: L4, L5, S1 e S2 Calos simples: são fruto da ação mecânica do calçado ou do solo. ★ Aparecem em áreas de atrito ou pressão; ★ Linhas cutâneas atravessam a zona central da lesão; ★ Não há lesões satélites; ★ Centro da lesão: seco e regular! ★ Dor é fruto da pressão no centro da lesão. Verrugas plantares: fruto de infecção viral. Não precisam estar obrigatoriamente em zona de atrito ou pressão. ★ As linhas da pele circundam o centro da lesão sem atravessar; ★ Múltiplas ou lesões satélites; ★ Centro da lesão: amolecido e irregular com hemorragia em sua base; ★ A dor é fruto de compressão látero-lateral, e NÃO central. PALPAÇÃO Existem vários pontos anatômicos, mas o foco seria: 1. Maléolo tibial ou medial; 2. Ligamento deltóide; 3. Cabeça do talo; 4. Maléolo fibular ou lateral; 5. Ligamento talofibular anterior; 6. Ligamento calcaneofibular; 7. Interlinha articular anterior - tibiotársica; 8. Articulação tibiofibular inferior ou distal; EXAME DAS ESTRUTURAS PROFUNDAS TORNOZELO ★ Observar se há edemas globais ou localizados; ★ Lembrar que o maléolo tibial é MAIS ALTO e mais anteriorizado que o fibular; COMPLEXO SUBTALAR ★ Movimenta-se no sentido de inversão e eversão (supinação e pronação) na amplitude de 20º de inversão e 10º de eversão; ★ Redução dessa movimentação? bloqueio subtalar, pode ser artrite reumatoide, artrose. ★ A dor é anterior e inferior ao maleolar lateral COMPLEXO CHOPART(médio társica ou talonavicular ecalcaneocubóide) ★ Adução, abdução, pronação e supinação do antepé; ★ Observar grau de convexidade da borda interna do pé → reflete varismo e o valgismo do retropé; ★ Nos pés planos: a cabeça do talo pode ser palpável. COMPLEXO ARTICULAR DELISFRANC(articulação tarsometatársica) ★ Movimento de flexão plantare dorsal; ★ Presença de osteofitose dorsal e dolorimento local; ★ Condições normais: 15º → supinação; 25º → pronação do antepé. DEFORMIDADES CLÁSSICAS DOS DEDOS ★ Martelo: hiperextensão da MTF e da IFD com flexão da IFP. ★ Garra: Hiperflexão das IIFF com ou sem hiperextensão da MTF. Comum na artrite reumatóide. ★ Taco de golfe: hiperflexão da IFD TESTES ESPECIAIS TESTE DE THOMPSON: ★ Usado para avaliar integridade do tendão tricipital (aquiles); ★ Paciente em DV e com joelhos fletidos em 90º ⇒ compressão manual na panturrilha (onde estão ventes dos gêmeos e solear) ⇒ compressão produz encurtamento da massa muscular ⇒ se transmite pelo tendão calcâneo até o pé ⇒ sofre flexão plantar SE TODAS AS ESTRUTURAS ESTIVEREM ÍNTEGRAS ⇒ Teste positivo! ★ Teste de Thompson negativo ⇒ A mobilização da massa muscular tricipital não pode ser transmitida até o pé. TESTE DE SILVERSKIOLD: ★ Manobra realizada sem a inversão da subtalar e sem a estabilização da Chopart; ★ Paciente que anda na ponta do pé; TESTE DE MATLES: ★ Paciente em DV fletindo o joelho em 90º ⇒ o normal: ir pra flexão plantar. Ficou neutro ou dorsifletido? Lesão de aquiles! TESTE DA GAVETA ANTERIOR DO TORNOZELO: ★ Testa a integridade do ligamento fibulotalar anterior e porção ântero-lateral da cápsula articular; ★ Apoia uma das mãos na face anterior da tíbia e a outra envolve o calcanhar ⇒ aplicar força no sentido de deslocar anteriormente o pé enquanto a perna fica fixa; ★ Se tiver lesão, terá deslocamento anterior do talo ⇒ tálus desloca dentro da pinça e aparece o sinal do vácuo; TESTE DO ESTRESSE EM VARO DO TORNOZELO: ★ Avaliar integridade do ligamento calcaneofibular o da cápsula lateral do tornozelo; ★ Aplicar força varizante no calcanhar, deixa extremidade distal da perna fixa com a outra mão; ★ Há lesão exagero do varismo do pé → surge zona de depressão na face lateral do tornozelo TESTE DO ESTRESSE EM VALGO TORNOZELO:. ★ Testar integridade do ligamento deltóide; ★ Examinador aplica com uma mão força valgizante na região do calcanhar e mantém fixa a extremidade inferior da perna com a outra mão; ★ Comparação dos lados, no lado lesado, tem exagero de excursão em valgo do pe TESTE DE ROTAÇÃO DO TALO: ★ Integridade dos ligamentos da sindesmose tibiofibular distal; ★ com uma mão estabiliza a tíbia para evitar a sua rotação externa e com a outra mão envolvendo o calcanhar por baixo do pé de modo que a borda interna do pé do paciente fique encostada no antebraço do examinador que então realiza uma rotação externa do pé; ★ Se tiver lesão, a manobra desencadeia dor. TESTE DA GAVETA POSTERIOR DA FÍBULA: ★ Testar integridade dos ligamentos da sindesmose tibiofibular distal; ★ Segura tornozelo com uma mão e aplica força com o polegar da outra mão para deslocar fibla posteriormente; ★ Teste positivo se ocorrer dor. TESTE DA COMPRESSÃO LATERAL DA PERNA (teste de Pillings): ★ apontam para envolvimento traumático ou inflamatório dos ligamentos; ★ Comprime no terço médio da perna a fíbula contra a tíbia ⇒ tem arqueamento da fíbula → dor se tiver processo inflamatório TESTE DA MOBILIDADE DA ARTICULAÇÃO SUBTALAR MANOBRA DE HIPEREXTENSÃO DO TORNOZELO E DOS ARTELHOS ★ Distender fáscia plantar tornando-a mais superficial e palpável; ★ Uma mão apreende os artelhos fazendo extensão máxima e, ao mesmo tempo, produz extensão máxima no tornozelo TESTE DA PONTA DOS PÉS: ★ Avaliar integridade dos tendões calcâneo e tibial posterior e capacidade neuromuscular de se erguer na ponta dos pés; ★ fornece dados sobre articulação subtalar; ★ Paciente em apoio bipodálico ⇒ ficar na ponta dos pés => observar face medial e posterior do tornozelo e do pé ⇒ espera-se elevação suave e simétrica dos calcanhares com varização progressiva do retropé; ★ Quando há bloqueio da articulação subtalar, não tem varização normal do retropé; TESTE DE JACK (hiperextensão passiva do hálux: ★ determinar liberdade de movimentos da articulação subtalar, integridade do tendão flexor longo do hálux e sincronização autônoma entre as musculaturas do pé. ★ Paciente em ortostase bipodálica ⇒ extensão passiva da articulação do hálux ⇒ observa ao mesmo tempo varização do retropé,acentuação da abóbada plantar e RE da perna SINAL DOS MUITOS DEDOS: ★ Presença de deformidade em abdução do antepé; ★ Ao observar por trás, o tornozelo e o pé dos indivíduos normais aparece lateralmente a imagem de apenas um artelho ⇒ se existir abdução exagerada do antepé, “surgirão” mais dedos lateralmente; PROVA DE MCBRIDE (redutibilidade do valgismo do hálux): ★ Grau de retração de tecidos moles laterais na deformidade do hálux valgo; ★ Considera-se normal quando o hálux se alinha com o eixo do MT. Quando esse limite não é atingido, admite-se como necessária a liberação das estruturas laterais quando o tto cirúrgico; ★ Paciente em pé ⇒ aplicar força varizante na borda lateral do hálux → normal se o hálux alinhar com o eixo do metatarso. TESTE DA COMPRESSÃO LÁTERO-LATERAL DO ANTEPÉ: ★ Avaliar Processos inflamatórios e neoplásicos expansivos nos espaços intermetatarsais; ★ Força de compressão no I e V metatarso para aproximá-los → dor acompanhada ou não de parestesia na região de inervação dos ramos digitais comprometidos. ★ Neuroma de morton ⇒ positivo. ★ O neuroma de morton se desloca ⇒ você sente um estalido e a dor é irradiada ⇒ SINAL DE MULDER TESTE DE KELIKIAN DUCROQUET (redutibilidade das garras): ★ Se houver deformidade em garra ou martelo; ★ Pressão com os polegares na região central do antepé (bola do pé) no sentido de acentuar ou produzir arqueamento transverso dessa região; ★ Se contraturas ⇒ deformidades não se alteram; ★ Se flexíveis ⇒ correção de deformidades TESTES MUSCULARES MANOBRA PARA TESTAR MÚSCULO TIBIAL ANTERIOR: fixa a perna com uma mão e a outra a parte anterior do pé → solicita ao paciente para fazer a dorsiflexão do tornozelo. MANOBRA PARA TESTAR MÚSCULO TIBIAL POSTERIOR: fixa a extremidade inferior da perna e ao mesmo tempo o paciente tenta fazer inversão e adução do pé contra a resistência oferecida pelo examinador TESTE DO MÚSCULO EXTENSOR LONGO DO HÁLUX: pedir ao paciente para fazer extensão do grande dedo, enquanto o examinador procura manter ele móvel na extremidade distal.