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Aula 9 - Crime contra a Ordem Previdenciária

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27/07/2021 Disciplina Portal
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Investigação – Crimes do
colarinho branco
Aula 9 - Crime contra a Ordem Previdenciária
INTRODUÇÃO
27/07/2021 Disciplina Portal
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Nesta aula, examinaremos o crime de lavagem de dinheiro, tratado pela Lei nº 9.613/98, que sofreu alteração com
a Lei nº 12.683/12, englobando as ações em que o criminoso torna aparentemente lícito o dinheiro proveniente de
crimes anteriores.
Para compreender melhor o fenômeno da lavagem de dinheiro, serão abordadas as três fases que fazem parte da
conduta delituosa, que são: ocultação, dissimulação e integração.
OBJETIVOS
Identi�car os principais crimes previstos no Código Penal contra a Previdência Social.
Estabelecer a possibilidade do Princípio da Insigni�cância nos Crimes Previdenciários.
27/07/2021 Disciplina Portal
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Aspecto Histórico
A Seguridade Social, na atual concepção, é resultado de um longo processo histórico, que tem como alicerce três
fundamentos: Previdência Social, Assistência Social e Saúde, ou seja, é um sistema de proteção social.
A SEGURIDADE SOCIAL
A Seguridade Social é um instrumento estatal, especí�co de proteção das necessidades sociais, individuais e
coletivas, sejam elas preventivas, reparadoras e recuperadoras, na medida e nas condições dispostas pelas
normas.
O Sistema Previdenciário brasileiro é moldado por meio do sistema de contribuições decorrentes dos pagamentos
feitos pela sociedade com a �nalidade de assegurar proteção no campo social.
A relação obrigacional de prestação previdenciária para o custeio é regida por leis que estabelecem direitos e
obrigações em que o Estado é o sujeito ativo e �scalizador, e o cidadão ou a empresa é o sujeito passivo.
No Brasil, o início da Seguridade Social data de 1930, na Era Vargas, quando o Ministério do Trabalho da Indústria e do
Comércio, responsável pela organização da Previdência Social criou os Institutos de Aposentadoria e Pensão, substituindo
as Caixas de Aposentadoria e Pensão.
Como marco da assistência social no Brasil, em 1942, foi criada a Legião Brasileira de Assistência Social.
Uni�cando os Institutos de Aposentadorias e Pensões, em 1966, surgiu o Instituto de Previdência Social (INPS),
consolidando o Sistema Previdenciário Brasileiro.
Com o propósito de integrar as atividades de assistência social, Previdência Social, assistência médica e administração
�nanceira e patrimonial, em 1977, foram criados o Instituto Nacional de Assistência Médica à Previdência Social (INAMPS)
e o Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS).
A Seguridade Social foi tratada pela primeira vez na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que instituiu
um verdadeiro Sistema de Seguridade Social, integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade,
destinados a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
A partir da CRF/88, foi criado o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em 1990, resultado da união do INPS e do
Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS).
Em 1990, também, foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 1991, com o objetivo de regulamentar e organizar a
Seguridade Social, foram promulgadas a Lei nº 8212/91, dispondo do Plano de Custeio e Organização da Seguridade Social
e a Lei nº 8213/91, tratando do Plano de Benefício da Previdência Social, ambas adstritas ao Regime Geral de Previdência
Social.
Em 2007, foi criada a Secretaria da Receita Federal do Brasil, a partir da junção da Secretaria da Receita Federal e da
Secretaria da Receita Previdenciária, que foi extinta.
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O Estado brasileiro apresenta uma forma social, que se fundamenta em seu comprometimento com a igualdade
material, revelada na consagração do princípio da dignidade da pessoa humana.
A Constituição Federal adota, como objetivo fundamental, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária,
consagrando, entre os direitos sociais, o direito constitucional à Seguridade Social.
A partir dessa derivação, a CRF/88 criou um sistema institucionalizado de Seguridade Social, estruturado de
forma sistemática e descentralizada.
A Previdência Social, organizada sob forma de regime geral, de caráter contributivo e de �liação obrigatória, tem
por �nalidade a preservação do equilíbrio �nanceiro por meio dos seguintes atendimentos:
1. Cobertura dos eventos de auxílio-doença, auxílio-doença acidentário, aposentadoria por invalides, por tempo de
contribuição e por idade;
2. Cobertura e proteção à licença-maternidade;
3. Cobertura e proteção ao trabalhador dispensado sem justa causa;
4. Pagamento do salário-família e auxílio-reclusão;
5. Cobertura ao cônjuge e dependentes por meio da pensão por morte do segurado.
Para ter direito aos referidos benefícios o segurado terá que cumprir as exigências estabelecidas pelo Plano de
Benefícios da Previdência Social (Lei nº 8.213/91).
CRIMES CONTRA A PREVIDÊNCIA SOCIAL
Para assegurar o cumprimento da relação de custeio e garantir o funcionamento do sistema, foram tipi�cadas
condutas consideradas ilícitas para evitar a sonegação e o desvio das contribuições, tutelando a subsistência
�nanceira das ações destinadas a assegurar os direitos dos membros da sociedade em relação à assistência
social, à saúde e à Previdência Social.
Os crimes previdenciários têm como consequência a lesividade de toda a sociedade, comprometendo os
benefícios proporcionados pela Seguridade Social.
Esses crimes são tipi�cados no Código Penal com suas respectivas penas. A punibilidade prescrita para essa
espécie de criminalidade também proporciona diversas formas de acordos que podem ser realizados para a sua
extinção.
A sonegação de contribuições previdenciárias (artigo 337-A, III, do Código Penal) e a apropriação indébita
previdenciária (artigo 168-A do Código Penal) são praticadas, geralmente, por administradores de empresas
(pessoas jurídicas), envolvem valores signi�cativos e constituem importante causa de prejuízo aos cofres do
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), reduzindo as fontes de custeio da Previdência.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA
27/07/2021 Disciplina Portal
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A Lei nº 9.983/00 incluiu no Código Penal o artigo 168-A, que tipi�ca as condutas delituosas que visam à
sonegação �scal denominada apropriação indébita previdenciária.
Com a inclusão do art. 168-A no CP, o legislador tem como objetivo inibir desvios de contribuições destinadas ao
�nanciamento da seguridade social.
Art. 168-A. “Deixar de repassar à Previdência Social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e
forma legal ou convencional.
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.” (Código Penal)
De acordo com o inciso I, do art. 30, da Lei nº 8.212/91: “A empresa é obrigada a arrecadar as contribuições dos
segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-os da respectiva remuneração.”
É responsabilidade dos empregadores descontar e recolher à Previdência Social os valores arrecadados dos
trabalhadores avulsos e individuais.
A conduta prevista no caput do art. 168-A do CP é praticada pelo responsável por transferir os valores
arrecadados à Previdência Social, que é o agente bancário. Já os empregadores, estes se enquadram no § 1º,
inciso I, do referido artigo.
§1o “Nas mesmas penas incorre quem deixar de: I – recolher, no prazolegal, contribuição ou outra importância
destinada à Previdência Social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou
arrecadada do público”.
Com o intuito de incentivar o pagamento dos valores devidos à Previdência Social, o §2º, do art. 168-A do CP
prevê causas de extinção da punibilidade ao devedor, que ocorrerão se o agente, espontaneamente, declarar,
confessar e efetuar o pagamento dos valores devidos e prestar informações à Previdência Social.
§2o “É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das
contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à Previdência Social, na forma de�nida
em lei ou regulamento, antes do início da ação �scal.”
Outra causa de extinção de punibilidade, é o Perdão Judicial, conforme §3º do art. 168-A, do CP:
§3o “É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons
antecedentes.”.
INSERÇÃO DE DADOS FALSOS NO SISTEMA INFORMATIZADO
PREVIDENCIÁRIO (ART. 313-A CP)
Nesse caso, o agente deverá ser funcionário público, pois, utilizando-se de sua facilidade, diante de sua condição,
acessa o sistema de informação eletrônica da Administração pública, praticando atos com objetivos de obter
vantagem ilícita para si ou para outrem, ou ainda causando dano.
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Art. 313-A. “Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir
indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com
o �m de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano”.
Observe o conceito de funcionário público trazido pelo Código Penal no seu art. 327 para efeito penal:
Art. 327 “Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem
trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da
Administração Pública”.
MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DO SISTEMA DE
INFORMAÇÃO (ART. 313-B)
Outro crime relacionado aos dados eletrônicos do Sistema Previdenciário é o que trata o artigo 313-B do CP, que
também é praticado por funcionário público contra a Administração Pública.
Art. 313-B. “Modi�car ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem
autorização ou solicitação de autoridade competente.”
Em relação ao crime do art. 313-A já estudado, o art. 313-B é menos grave, pois no primeiro a pena é de reclusão e
neste é de detenção, ou seja, a pena é menos severa.
SONEGAÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA (ART. 337-A)
Sonegar ou reduzir contribuição é crime e este delito foi incluído no Código Penal pela Lei nº 9.983/00, pois,
anteriormente, a sonegação era tratada como conduta criminosa pela Lei nº 8.212/95.
Art. 337-A. “Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório”.
A extinção de punibilidade ocorre quando o agente, espontaneamente, declara as contribuições devidas e presta
informações à Previdência Social. Será extinta, também, a punibilidade dos crimes de sonegação, quando a
pessoa jurídica relacionada ao agente efetua o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos e
contribuições sociais.
O §3º do art. 337-A do CP prevê a possibilidade de redução da pena de um terço até metade ou aplicação de
somente multa, quando ocorrer: o empregador não for pessoa jurídica, ou seja, pessoa física e a folha de
pagamento mensal não ultrapassar o valor de R$4.581,79.
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NOS CRIMES
PREVIDENCIÁRIOS
27/07/2021 Disciplina Portal
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Nos crimes previdenciários, o Princípio da Insigni�cância, ou Bagatela, é considerado pelos nossos Tribunais em
seus julgamentos, pois, entende-se que a imposição de sanções penais somente deve ocorrer naqueles casos em
que o ordenamento jurídico não disponha de outros meios para garantir a ordem e a segurança nas relações
jurídicas e sociais.
Pelo Princípio da Insigni�cância, para que uma conduta seja considerada criminosa, é preciso que se faça, além
do juízo de tipicidade formal (a adequação do fato ao tipo descrito em lei), também o juízo de tipicidade material,
isto é, a veri�cação da ocorrência do pressuposto básico da incidência da lei penal, ou seja, a efetiva lesão
signi�cativa a bens jurídicos relevantes da sociedade.
Portanto, para o reconhecimento do mencionado princípio, a conduta, apesar de típica, deverá lesar o bem jurídico
protegido de modo desprezível, ou seja, pequena ofensividade que não causam danos signi�cativos ao Estado.
Segundo o Superior Tribunal de Justiça, a orientação de que é insigni�cante a supressão de tributo ou
contribuição quando o valor não ultrapassa aquele utilizado pelo Fisco como critério para ajuizamento do
executivo �scal, que no caso do INSS é de 10 mil reais.
EXERCÍCIOS
Questão 1: ESAF 2002 - No contexto dos Crimes contra a Previdência Social, em particular das inovações
advindas da Lei n. 9.983/2000, é correto a�rmar:
a) O crime tipi�cado no art. 168-A do Código Penal não se consuma com o simples não recolhimento das contribuições
previdenciárias descontadas dos empregados no prazo legal.
b) O crime previsto na alínea "d" do art. 95 da Lei n. 8.212/91 não foi revogado pelo art. 3º do referido diploma legal, que
não tipi�ca a mesma conduta no art. 168-A do Código Penal.
c) O elemento subjetivo da infração penal prevista no art. 168-A do Código Penal exige a demonstração do especial �m
de agir ou o dolo especí�co de fraudar a Previdência.
d) O art. 3º do referido diploma legal apenas transmudou a base legal da imputação do crime da alínea "d" do art. 95 da
Lei n. 8.212/91 para o art. 168-A do Código Penal.
e) A teor da dicção do art. 168-A do Código Penal, a penhora de bens é causa de extinção de punibilidade da infração
penal.
Justi�cativa
Questão 2: ESAF 2002 - A respeito de crime, responsabilização civil, criminal e administrativa contra a Previdência
Social, assinale a opção incorreta a respeito da(s) natureza(s) da conduta "Deixar de repassar à Previdência Social
as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou convencional":
a) Infração administrativa.
b) Crime
c) Crime tipi�cado no Código Penal brasileiro.
d) Crime tipi�cado na Lei 8.212/91.
e) Infração administrativa que acarreta sanção administrativa.
Justi�cativa
27/07/2021 Disciplina Portal
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Questão 3: ESAF 2002 - Ficará sujeito à seguinte consequência, aquele que pagar benefício devido a segurado,
quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à empresa pela Previdência Social:
a) A responsabilidade da empresa ou pessoa física perante a Previdência Social e a responsabilidade administrativa do
servidor que tiver efetuado o pagamento, se for o caso.
b) A responsabilidade criminal por sonegação de contribuição previdenciária, além da responsabilidade civil e
administrativa, se for o caso.
c) Ser imputado de crime cuja punibilidade se extingue se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o
pagamento das contribuições, importâncias ou valores e prestar as informações devidas à Previdência Social, antes do
início da ação �scal.
d) Ser imputado de crime cuja punibilidade se extingue se o agente houver promovido, após o início da ação �scal e
antes de oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social previdenciária, inclusive acessórios.
e) Ser imputado de crime de menor potencialofensivo se o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, for
igual ou inferior àquele estabelecido pela Previdência Social, administrativamente, como sendo o mínimo para o
ajuizamento de suas execuções �scais.
Justi�cativa
ATIVIDADE
A �m de contextualizar a presente matéria, leia a jurisprudência do STF que é �rme no sentido da possibilidade de
suspensão da pretensão punitiva e de extinção da punibilidade nos crimes de apropriação indébita previdenciária.
//www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000236792&base=baseAcordaos (glossário)
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000236792&base=baseAcordaos
27/07/2021 Disciplina Portal
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Glossário

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