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Farmacodinâmica: Ação dos Medicamentos

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Farmacologia 2
Valéria Santos 
 Farmacodinâmica: 
· Dinâmica do medicamento que estamos aplicando
· Envolve a ação de um medicamento no organismo humano.
· (Como o medicamento faz isso)
A farmacodinâmica descreve as seguintes propriedades dos medicamentos:
· Efeitos terapêuticos (como alívio da dor e diminuição da pressão arterial)
· Efeitos colaterais (ação farmacológica e interações químicas)
· Onde o medicamento age no organismo
· Como o medicamento age no organismo (mecanismo de ação.)
· O fármaco vai ativar algo que está desativado ou vai inibir algo que esta hiper estimulado 
· Os medicamentos podem aumentar ou diminuir as funções corpóreas através dos seus mecanismos de ação (quantitativo).
· Cura dos desequilíbrios causados pelas diversas patologia.
· Estuda os locais de ação
· Mecanismo de ação
· Relação entre dose-efeito;
· Efeitos
MECANISMOS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS
Mecanismo de ação é o que ele vai fazer depois que ele se ligar na célula.
Fármacos específicos: ligam-se a receptores – alteram o funcionamento da célula.
· Quando o fármaco atua nos receptores celulares específicos.
Fármacos inespecíficos: não atuam via receptores – provocam alterações físico-químicas. Ex: antiácido
· Atuam em locais generalizados. Ex. Antiácido vai para o estomago e atua no ácido clorídrico ao invés de atuar em uma célula específica.
· Ex. Luftal atua nas bolhas de gases e não nas células intestinais.
Local de ação
Local de ação é em qual local da célula vai atuar.
· Fármacos específicos: capazes de se ligar a proteínas, com funções de:
· Receptores específicos – sinalização celular
· Enzimas
· Transportadoras
· Canais iônicos
· Alguns fármacos são capazes de ligar-se aos ácidos nucléicos RNA/DNA.
RECEPTOR
É o local onde o fármaco pode se ligar e a partir desse momento ele vai produzir um efeito farmacológico. 
· Local onde o fármaco interage e produz um efeito farmacológico.
· São Proteínas possuidoras de um ou mais sítios que, quando ativados por substâncias endógenas, são capazes de desencadear uma resposta fisiológica.
· Hormônios provenientes do colesterol como testosterona, progesterona e estrógeno atravessam a membrana lipídica da célula e agem no núcleo da célula.
Endógena: substâncias que estão dentro do nosso corpo e tem a função de transmitir uma mensagem
Receptores fazem sinalização celular
Receptores de substâncias endógenas
Função: transmissão de uma mensagem (sinalização celular):
· DIRETA: Via canal iônico – altera a permeabilidade da membrana a íons
· Fármaco que se liga no canal e estimula/ inibe o que precisa.
· INDIRETA: via 2º mensageiro (proteína G) – mudanças bioquímicas.
· Fármaco que se liga no canal que é ativado, vai ativando outras proteínas até chegar no núcleo e transcrever...
Fármacos que atuam em receptores
AGONISTAS: ação semelhante à substância endógena que naturalmente se liga ao receptor alvo;
ANTAGOSNISTA: impedem que a substância se ligue ao receptor e tenha efeito. (inibe ou diminui a ação). 
Anotação:
A ação dos fármacos é chegar no núcleo, lipofílicos atravessam a membrana e chega no núcleo. Os lipofóbicos quando chegam na membrana celular não conseguem atravessar e por isso precisam se ligar aos receptores que recebe os fármacos, e vão estimulando uma serie de proteínas até chegar no núcleo.
P1: Proteína G
Interação fármaco – receptor
Afinidade: tendência de ligação do fármaco ao receptor – maior afinidade, maior potência da droga (menor dose necessária.).
· Quanto maior a afinidade da droga com o receptor menor é a quantidade de droga que precisa tomar. E quanto menor afinidade pelo receptor, maior quantidade de droga que precisa tomar.
ENZIMAS
Fármacos são capazes de inibir a ação de uma enzima. E outras são capazes de estimular as enzimas.
· Enzima tem o local chamado de sítio ativo da enzima.
· Reação enzimática é quando ela se liga ao seu substrato que se transforma em um produto e continua intacta.
Ex.: maltose é um substrato que se liga na enzima maltase para formar a glicose. 
· Inibição competitiva: fármaco mimetiza o substrato da enzima, competindo com ele pelo mesmo sítio de ligação.
· o fármaco se liga no sítio ativo da enzima que é no mesmo local que o substrato se liga, por isso é uma inibição competitiva. (a droga compete com o substrato pelo sítio ativo.)
· Inibição não competitiva: fármaco se liga a um outro sítio na enzima (sítio alosterico), que impede a ligação desta ao substrato original.
· Quando o fármaco se liga no sítio alosterico da enzima ele deforma o sítio ativo, e quando o substrato vai se ligar no sítio ativo a enzima não reconhece.
· A inibição não competitiva o fármaco destrói o sítio ativo e depois destrói a enzima.
Ex.: Mevalonato é um substrato que se transforma em colesterol pela enzima mevalonase. E quando toma a droga ela atua no sítio alosterico da mevalonase que acaba destruindo a enzima.
· Na inibição competitiva, o fármaco corre e ocupa o local (sítio ativo), impedindo uma ligação do substrato. Na inibição não competitiva, o fármaco ocupa o sítio alostérico, deforma o sítio ativo para impedir a ligação do substrato e destruir a enzima.
· Receptores: estão nas células
· Ligantes: hormônios, moléculas sinalizadoras, fatores de crescimento celular, fármaco etc.
TIPOS DE RECEPTORES
1. Receptores de superfície celular
a. Canais iônicos dependentes de ligantes
b. Receptores acoplados à proteína G
c. Receptores tirosina quinase
2. Receptores intracelulares
1. Receptores de superfície celular
· São proteínas ancoradas á membrana que se ligam a ligantes na superfície externa da célula.
· Neste tipo de sinalização, o ligante não precisa atravessar a membrana plasmática.
· Tipos de ligantes: grandes, hidrofílicas ou lipofóbicas
Possui 3 diferentes domínios 
A. Um domínio extracelular (fora da célula) de ligação ao ligante
B. Um domínio hidrofóbico que se estende através da membrana
C. Um domínio intracelular (dentro da célula) transmite um sinal.
Essas estruturas podem variar muito dependendo do tipo de receptor
1. Canais iônicos dependentes de ligantes
IONS: NA+, K+, CL-
Podem abrir em resposta à ligação de um ligante permitindo que íons passem através deles.
Esse tipo de receptor de membrana celular tem uma região intramembranal com um canal hidrofílico (atraído pela água) no meio dele. O canal permite que íons atravessem a membrana sem precisar tocar o núcleo hidrofóbico da camada fosfolipídica.
A. Um ligante se liga à região extracelular do canal
B. A estrutura da proteína se abre e o íons pode passar
Ou
a. Um ligante se liga à região extracelular do canal 
b. A estrutura da proteína se fecha e o íons não pode passar, ou seja, o ligante faz com que ele feche.
As alterações nos níveis de íons dentro da célula podem:
· Mudar a atividade de outras moléculas (enzimas e canais de NA+ e K+).
1. Receptores acoplados à proteínas G (GPCRs)
· Possuem sete diferentes segmentos de proteínas que atravessam a membrana, e transmite sinais no interior da célula através de um tipo de proteína chamada de proteína G.
· Os segmentos da proteína G passam 7 vezes pela membrana.
Anotação:
Proteína G fica acoplada ao receptor formada pelas subunidades alta, beta e gama, quando o ligante se liga no receptor acaba alterando a proteína G, ela vai receber a molécula de ATP e acabam se separando a parte alfa da beta e gama. E essas proteínas energizadas podem interagir com outras proteínas dentro da célula.
A ligação ao ligante, no entanto, muda a figura: o GPCR é ativado e faz com que a proteína G mude de GDP para GTP. A proteína G agora ativa, separa-se em duas partes (uma chamada subunidade α, o outro composto por duas subunidades β e γ), que são liberadas do GPCR. As subunidades podem interagir com outras proteínas, acionando uma via de sinalização que leva a uma resposta.
1. Receptores tirosina quinase
· Receptores ligados a enzimas (tirosina quinase) que catalisa a reação.
· Uma quinase é uma enzima que transfere grupos dos fosfatos para uma proteína. ( fosfato transforma ADT em ATP). A tirosina quinase éuma enzima que transfere fosfato para o aminoácido tirosina.
· Quinase: enzima que transfere fosfato para que o ADP se transforme em ATP.
· Tirosina quinase: enzima que transforma ADP que estão em aminoácidos tirosina em ATP. A tirosina quinase leva o fosfato ESPECIFICAMENTE para o aminoácido tirosina
Enzimas: proteínas que tem funções catalisadoras (aceleradoras) catalisando reações químicas que sem a sua presença, dificilmente aconteceriam. (Acelera as funções químicas).
O receptor tirosina quinase é formado por duas unidades que normalmente estão separados, quando o ligante se liga no receptor as duas unidades se juntam e dentro do receptor tem resíduos de aminoácido tirosina e a tirosina quinase vai querer ativar esses resíduos e com isso ela leva vários fosfato para esse receptor e transformar ADP em ATP e assim tem uma resposta celular.
 
Esses receptores são específicos para fatores de crescimento, as células entram em mitose e passam a produzir alguma coisa.
Eles se ligam a fatores de crescimento: promovem divisão celular e sobrevivência (fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), que participa da cicatrização de feridas, e fator de crescimento de nervos (NGF), que deve ser fornecido continuamente para certos tipos de neurônios para mantê-los vivos. )
2. Receptores intracelulares
· Estão dentro da célula.
· O ligante se dissolve no lipídio da membrana e consegue atravessar, ele se encontra com o receptor dentro da célula indo para o DNA da célula.
· Hormônio entra na célula.
· Se liga ao seu receptor
· O receptor muda de forma
· O complexo hormônio-receptor entra no núcleo
· Liga-se ao DNA
· Ativam o gene (transcrição) 
Fatores do paciente que interferem na farmacocinética
· Fatores relacionados com o paciente
· Função renal
· Constituição genética
· Sexo
· Idade 
· Fatores relacionados com a fisiologia individual 
· Insuficiência renal
· Obesidade
· Insuficiência hepática
· desidratação
 Absorção
 Ocorre quando um determinado fármaco atinge a circulação sanguínea por meio da via de administração utilizada.
Fatores que influenciam na absorção
· Concentração do fármaco administrado (quanto maior a concentração, mais rápido é a absorção)
· Fluxo sanguíneo do local
· Superfície de absorção
· Forma farmacêutica
· Propriedades físico-químicas do princípio ativo (fármaco).
· Medicamento em si, sendo um dos determinantes da escolha de vias de administração e doses.
A absorção ocorre na dependência dos processos de transporte por meio da membrana plasmática 
Processo passivo: Não há interferência ativa das membranas nesses processos. Não há gastos energético. 
· Difusão passiva
· Difusão facilitada
Processo ativo: interferência ativa das membranas nesses processos. Há gasto energético. 
· Transporte ativo
· Endocitose
Propriedades físico-químicas dos fármacos que interferem na absorção:
· Lipossolubilidade (quanto mais lipossolúvel, mais rápido atravessa a membrana e consequentemente é absorvido mais rápido)
· Hidrossolubilidade (quanto mais hidrossolúvel, mais lento é absorção.)
· Estabilidade química (Se o fármaco se mante constante)
· Carga elétrica
· Concentração do fármaco (interfere no PK e PH)
Distribuição das drogas
É um processo pelo qual um fármaco reversivelmente abandona o leito vascular e entra no interstício (liquido extracelular, e, então, se torna disponível para agir nas células dos tecidos).
Após administração direta ou após absorção a partir do sitio de aplicação. → O fármaco penetra na circulação sistêmica → do sangue distribui-se aos diferentes tecidos do organismo.
A velocidade e extensão da distribuição
Dependem do:
· Debito cardíaco 
· Fluxo sanguíneo tecidual e regional 
· Permeabilidade capilar
· Propriedades físico-químicas do fármaco
· Características da membrana através da qual será transportado
· Sua ligação a proteínas plasmáticas e teciduais
Ligação a proteínas plasmáticas (albumina)
· A ligação reversível
· As proteínas plasmáticas fixam os fármacos de forma não difusível e retarda sua transferência para fora do compartimento vascular.
· A albumina é a principal proteína ligadora e pode atuar como uma reserva de fármaco (à medida que a concentração do fármaco livre diminui, devido à eliminação, o fármaco ligado se dissocia da proteína)
· Isso mantem a concentração de fármaco livre como uma fração constante do fármaco total no plasma.
Ligação a proteínas dos tecidos
· Vários fármacos se acumulam nos tecidos
· As concentrações no tecido ficam mais elevado do que no liquido extracelular e no sangue
· Os fármacos podem acumular como resultado da ligação a lipídeos, proteínas ou ácidos nucleicos.
· Os reservatórios nos tecidos podem servir de fonte principal de fármaco e prolongar sua ação ou causar toxicidade local ao fármaco.
Barreiras teciduais:
· Deve-se pressupor que todos os fármacos e também as drogas atravessam a placenta e também penetram nas glândulas mamárias.
Barreira hematoencefálica:
· Dificulta a passagem de substâncias hidrossolúveis, ionizadas ou polares.
Metabolização ou biotransformação
Conversão dos fármacos em formas químicas menos ativas e mais hidrossolúveis para melhorar a eliminação.
· Um fármaco pode sofrer uma ou mais transformações até que se produza um derivado com real possibilidade de excreção (denominado metabólito).
FASE 1
As reações de fase I convertem fármacos lipofílicos em moléculas mais solúveis em água.
A biotransformação de fase tipo I:
1. Aumentar a atividade farmacológica
2. Diminuir a atividade farmacológica
3. Ou não ter efeito sobre ela.
Reações de fase I e o sistema P450
As reações de fase I são catalisadas pelo sistema citocromo P450 (denominado oxidases microssomas de função mista.)
· O citocromo P450, designado como CYP, contém o grupo heme presentes na maioria das células, mas principalmente no fígado e no TGI.
· Sistema P450 BIOTRANSFORMAÇÃO compostos endógenos (esteroides, lipídeos) e substâncias exógenas.
Anotação: Não se pode beber álcool quando está se medicando com antibiótico, porque o álcool é uma droga e quando passar pelo o fígado o álcool vai ativar as enzimas citocromo P450 para metabolizar o álcool e consequentemente vai metabolizar o antibiótico.
Porem, quando se medica com algum fármaco a P450, tornando o fármaco hidrossolúvel.
FASE II
Reações de fase II: Esta fase consiste em reações de conjugação.
· Se o metabolito resultante da fase I, já está hidrossolúvel, ele pode ser excretado pelos rins.
· Caso não esteja
· Passará por reações de conjugação da fase II
Reações de conjugação (reação que tem adição de outras substancias químicas)
· Conjugação com o ácido glicurônico, ácido sulfúrico, ácido acético ou aminoácido – produz um composto polar em geral mais hidrossolúvel e terapeuticamente inativo.
· A glicuronidação é a reação de conjugação mais comum e mais importante. O fármaco conjugado altamente polar é então excretado pelos rins ou pela bile.
EXCREÇÃO
Eliminação dos metabólitos do organismo para o meio externo.
A saída do fármaco do organismo, ocorre por numerosas vias (renal mais importante).
Fármacos hidrossolúveis, carregados iônicamente são filtrados nos glomérulos ou secretados nos túbulos renais, → não sofrendo reabsorção tubular (pois apresentam dificuldade de atravessar as membranas celulares).
· A velocidade do processo depende da fração livre do fármaco, taxa de filtração glomerular e fluxo plasmático renal.
Clearance (depuração)
· Remoção completa de uma substancia de um volume específico de sangue na unidade de tempo.
· É feita manualmente por uma intervenção medica para eliminar a droga o mais rápido possível.
Ex: carvão ativado é utilizado para desintoxicar
Farmacologia do sistema respiratório 
Sistema respiratório 
· Conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas entre o organismo e o meio ambiente, possibilitando a respiração celular.
· Formado pelas vias respiratórias (cavidades nasais, faringe, traqueia e brônquios) e pulmões.)
Doenças do Sistema respiratório 
Infecções (presença de bactérias ou vírus): 
faringite; laringite;pneumonia; tuberculose
Alergias(inflamação): Rinite; Sinusite; Bronquite; Asma
Sintoma em comum: Tosse
· Bronquite: inflamação das vias respiratórias superiores (brônquios), causada por infecções ou exposição a substâncias irritantes. 
· Sinais e sintomas: tosse e expectoração e sintomas relacionados à obstrução das vias aéreas respiração e chiados.
Cílios que revestem o interior dos brônquios param de eliminar o muco presente nas vias respiratórias.
Tratamento: medicamentos expectorantes/ broncodilatadores/ anti-inflamatório e antibióticos.
· Asma: Doença inflamatória crônica caracterizada por vias aéreas hiper-responsivas.
· Sinais e sintomas: episódios recorrentes de sibilância, dispneia, aperto no peito e tosse
· Crise: broncoconstrição
· Tratamento: broncodilatadores/corticoides/inibidores de lecotrieno.
Fármacos do Sistema Respiratório:
· Broncodilatadores
· Expectorantes/Mucolíticos
· Antitussígeno
· Antialérgicos*
· Antibióticos*
A via inalatória assegura rápida oferta do fármaco (ampla superfície da mucosa do TR) produzindo um efeito quase tão rápido como pela via IV.
Revisão sistema nervoso autônomo 
· Simpático:
· Neurotransmissor adrenalina: composto pelos receptores beta 1 e beta 2.
· Receptor beta 1 age no coração, aumentando FC e contratilidade 
· Receptor beta 2 age nos vasos sanguíneos.
· O receptor beta 2 dos vasos sanguíneos em alguns vão causar vasoconstrição (geralmente periférico) e em outros pode causar vasodilatação. (pulmão e coração).
· A adrenalina quando se liga aos receptores beta 2 dos vasos sanguíneos do sistema respiratório vai causar vasodilatação.
· Beta 3: lipólise no tecido adiposo para energia
· Neurotransmissor Noradrenalina se liga nos receptores Alfa 1, presentes em todos os órgãos.
· Parassimpático: 
· Neurotransmissor acetilcolina: se liga nos receptores nicotínicos e muscarínicos. Os receptores nicotínicos e muscarínicos são receptores colinérgicos que pode causar vasoconstrição, diminuição de FC.
· São chamados de colinérgicas porque a acetilcolina (ACh) é o neurotransmissor utilizado para ativar o sistema parassimpático.
BRONCODILATADORES
B2- agonista: (é semelhante a adrenalina, mas não é adrenalina porque ela só é liberada em situações de fuga.)
Curta duração: salbutamol (aerolin) e fenoterol (Berotec)
Longa duração: salmeterol (seretide), albuterol e terbutalina.
Curta duração: início do efeito entre 5 – 30 min e alívio de 4 a 6h Longa duração: 12h de efeito.
Anticolinérgicos: ipatrópio (atrovent) e tiotrópio
Mecanismo de ação: B2-agonistas adrenérgicos relaxa diretamente o músculo liso das vias aéreas.
Efeito adverso: Taquicardia (ação sobre receptor B1)
Broncodilatador Beta 2 agonista: Ele irá se ligar no mesmo receptor da Adrenalina e ira causar o mesmo efeito dela, que é o de relaxamento da musculatura lisa que envolve os brônquios, fazendo com que o ar passe mais livremente.
Antagonistas colinérgicos.
Mecanismo de ação: bloqueiam a contração da musculatura lisa e das vias aéreas e a secreção de muco mediadas pelo vago.
O neurotransmissor acetilcolina age nos receptores colinérgicos que fazem a contração do vaso. E com isso a pessoa fica com dificuldade para respirar (asma) nesses casos utiliza o antagonista (fármaco) antimuscarinicos para fazer a vasodilatação e relaxamento da musculatura.
Expectorantes/mucolíticos: acetilcisteína, bromexina e ambroxol
Mucolíticos: Faz com que o muco saia
Mecanismo de ação:
Acetilcisteina: interage com as mucoproteínas presentes na secreção brônquica e diminui a consistência e elasticidade do muco. (fármaco inespecífico porque interage com as mucoproteinas na secreção brônquica ao invés da células).
Bromexina: (bisolvon) e ambroxol: diminui a viscosidade do muco e aumenta o epitélio ciliar = facilitando o transporte e a expectoração e aliviando a tosse.
· São indicados em quadros onde a secreção se apresenta espessa e purulenta promovendo a diminuição da viscosidade do muco e facilitando sua eliminação = beber muita água.
Antitussígenos: cedeína e morfina 
· faz parar de tossir e são utilizados para dor.
Mecanismo de ação: agonista “fraco” dos receptores opioides (não se sabe a exata ação contra a tosse).
· Prejudicial em tosse produtiva = acúmulo de muco e aumento da infecção.
Farmacologia na infecção: antibióticos 
· A infecção é a invasão e colonização do organismo por microorganismo = afeta mecanismo de funcionamento do organismo.
· Área atingida: Resposta inflamatória 
ANTIBIÓTICO 
· Toxidade seletiva: O antibiótico precisa ser toxico para a bactéria, mas não para o ser humano.
· Algumas pessoas tem alergia ao antibiótico, pois tem ser vivo na sua produção.
· Antibiótico Bactericida: mata as bactérias
· Antibiótico Bacteriostático: faz com que a bactéria não cresça mais e consequentemente morre.
Mecanismo de ação:
· Inibição da síntese da parede celular (bacteriostático)
· Danos à membrana plasmática (bactericida)
· Inibição da síntese proteica (bacteriostático)
· Inibição da síntese de ácido nucleicos (bacteriostático)
· Inibição da síntese de metabólicos essenciais (bactericida) 
· Na maioria das situações, a toxicidade seletiva é relativa, exigindo que a concentração do fármaco seja cuidadosamente controlada para atingir o microrganismo enquanto ela ainda está sendo tolerada pelo hospedeiro.
Antibióticos: Inibição da síntese da parede celular (bacteriostático)
· Penicilina: Impedem a ligação cruzada peptideoglicanos. Enfraquecimento da parede celular
· Benzetacil
· Meticilina/Oxacilina
· Ampicilina/amoxicilina
· Imipenem
· Cefalosporinas: enfraquecimento da parede celular.
· Polipeptídeos: inibição da síntese do peptideoglicano. Enfraquecimento da parede celular. 
· Vancomicina
· Antimicobactérias: inibição da síntese e incorporação do Ácido Micólico. Ação na parede das MICOBACTÉRIAS.
As micobactérias são imóveis e altamente patogênicas. Causam: lepra, tuberculose
· Izoniazida
· Etambutol
Antibióticos: Danos à membrana plasmática (bactericida)
lipoproteína lipídeos síntese (LPS) = toxina produzida pela bactéria gram-negativa.
Dano direto à membrana. Rompimento da membrana celular.
· Polimixina B (Gram-negativa)
· Doptomicina (Gram-positiva)
Antibiótico: Inibição da síntese proteica (bacterostático).
· Cloranfenicol: Liga-se à porção 50S e inibe a formação de ligação peptídica. 
· Aminoglicosídeos: interagem com a porção 30s provoca leitura incorreta do código do RNAm. (Deforma o RNA mensageiro, impedindo que o RNA transportador reconheça o código do RNAm.)
· Estreptomicina, gentamicina
· Tetraciclina: Impede o reconhecimento do códon do RNAmensageiro pelo RNA transportador, impedindo a formação do complexo.
· Macrolídeos: liga-se à porção 50S, impede a translocação péptica.
· Eritronicina, Azitromicina
Antibióticos: Inibição da síntese de ácidos nucleicos (bacteriostático).
· Rifamicina: inibe a síntese de RNAm
· Quinolonas: inibe a replicação do DNA
· Ciprofloxacino, Norfloxacino.
· Nitroimidazólicos: Danos ao DNA
· Metronidazol
Antibiótico: Inibição da Síntese de Metabólitos essenciais (bactericida).
· Sulfonamida
· Trimetropim
· Ácido tetraidrofólico (ácido fólico): faz a síntese do DNA e RNA.
O trimetropim: inibe a síntese impede a formação de DNA e RNA.
Antibiótico Estrito e amplo espectro 
Amplo espectro: São antibióticos que conseguem destruir o maior número de bactérias possíveis.
Antibióticos estrito: destoem bactérias especificas.
Exemplo:
Tetraciclina: destroem grande parte das bactérias gram-negativas, gram-positivas, clamídias, riquétsias. E por isso é chamado de antibiótico de amplo espectro.
Sulfonaminas: destroem partes da gram-negativas e gram-positivas. É um antibiótico estrito.
Interações alimento-Fármaco - farmacocinética
· Absorção:
Administração com alimentação: retarda absorção.
· Após as refeições para minimizar desconforto gástrico.
· PH do meio influencia na absorção dos ATB.
· Leite influencia na absorção de ATB (geralmente diminui biodisponibilidade por quelação(absorve antibiótico)).
Tetraciclina: precisa de um ambienteácido para ser absorvida (e o leite diminui acidez.).
Eritromicina: ambiente ácido diminui a absorção (comprimido revestido). Evitar alimentos ácidos que degradam mais rápido o comprimido.
· O antibiótico precisa ser tomado depois das refeições com água.
Distribuição 
Alta ligação às PP (cloranfenicol): Dieta hipoproteica: aumenta a biodisponibilidade = TOXICIDADE
Interações Fármaco – Nutriente
· Alteração de flora intestinal
Diminuição de minerais (cálcio, magnésio, etc.)
Diminuição do ácido fólico
Diminuição vitaminas (complexo B)
Diminuição de vitaminas K (risco hemorragia)
Resistência aos Antibióticos 
1. A bactéria bloqueia a entrada do antibiótico 
2. Inativa o antibiótico por enzimas
3. A bactéria altera a molécula-alvo
4. Efluxo do antibiótico (expulsa o antibiótico para fora).
Antifúngicos 
Azóis: inibe a formação de ergosterol
Flucitosina: inibe a síntese de DNA
Equinocandinas: inibe a síntese da parede celular
Griseofulvina: Interagem com os microtúbulos e inibe a mitose.
Anfoterinicina Nistatina: Formam poros, permitindo o extravasamento.
Fármacos antiparasitários
Antiprotozoários
· Cloroquima
· Metronidazol
· Tinidazol
Anti-helmínticos
· Piperazina
· Levamisol
· Tiabendazol
· Praziquantel
· Albendazol
· Ivermectina
Tratamento de Ectoparasitas
· Ivermectina
· Piretroides
Antivirais
A enzima transcriptase reversa pega o RNA viral e transforma em DNA e esse DNA viral faz sua integração na célula humana. (HIV)
Inibidores de transcriptase reversa: inibem a enzima transcriptase por incorporação à cadeia de DNA do vírus tornando-a defeituosa e impedindo a duplicação do DNA.
· Abacavir
· Didanosina
· Estavudina
· Lamivudina
· Zidovudina
· Tenofovir
Inibidores da protease:
Para o vírus se tornar infeccioso é necessário que ele produza novas proteínas virais e estes inibidores bloqueiam a protease interferindo em sua ação e inibindo a produção de novos vírus HIV.
· Daruvir
· Fosamprenavir
· Indinavir
· Rtironavir
· Saquinavir
· Tipranavir
· Lopinavir
Inibidores da DNA-polimerase:
Inibe a síntese do DNA viral e interrompe o alongamento de sua cadeia.
· Aciclovir
· Penciclovir
· Foscarnete
· cidoforvir
inibidores da função do HIV:
Estes impedem o vírus de se ligar e entrar nos linfócitos do tipo CD4.
· Enfuvirtida e Maraviroc
Inibidores da liberação e desmontagem viral
Inibem a neuraminidase do vírus da influenza, fazendo com que os vírions recém-sintetizados permaneçam fixados à célula hospedeira.
· Zanamivir, Oseltamivir, Rimantadina e Amantadina
Anti-inflamatório 
Resposta do organismo a lesões ou agentes patogênicos, gerada por células do sistema imune.
- Linfócitos,
-Neutrófilos
-Eosinófilos
-Basófilos
-Macrófagos
MEDIADORES DA INFLAMAÇÃO
Diversos mediadores químicos são responsáveis por respostas inflamatórias;
Mediadores:
· Histamina
· Eicosanóides → Ação farmacológica
· Citocinas
· Cininas
· Substância P
EICOSANÓIDES
São os: Leucotrienos, tromboxanos e prostaglandinas.
O fosfolipídio da membrana celular sofre ação da enzima fosfolipase A2 que transforma os fosfolipídios em Ácido araquidônico. Esse ácido pode sofrer ação da enzima Lipooxigenase e transformar-se em leucotrieno. Ou, o ácido pode sofrer ação da enzima Ciclooxigenase e essa enzima produz a Prostaglandina 2 que sofre ação da enzima Peroxidase, transformando em prostaglandina H2 FORMANDO Tromboxano, Prostaciclina e Prostaglandina.
Produção e Ação dos eicosanóides
· São formados após a ativação da fosfolipase nos tecidos.
· Fosfolipase são ativadas por estímulos fisiológicos (angiotensina, bradicinina) ou patológicos (lesão tissular).
Efeitos das Prostaglandinas
Estão envolvidas em diversos processos fisiológicos e patológicos – vasodilatação, edema, febre, dor (aumento da nocicepção), proteção das mucosas gastrointestinais, inibição da agregação plaquetária e manutenção da função renal.
Produção e efeito dos eicosanóides 
São formados após a ativação da fosfolipase nos tecidos.
Fosfolipase são ativadas por estímulos fisiológicos (angiotensina, bradicinina) ou patológico (lesão tissular).
Efeitos das Prostaglandinas
Estão envolvidas em diversos processos fisiológicos e patológicos – vasodilatação, edema, febre, dor (aumento da nocicepção), proteção das mucosas gastrointestinais, inibição da agregação plaquetária e manutenção da função renal;
· PGS: Prostaglandina.
· As duas protegem a função renal
Anti-inflamatórios
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)
Os AINEs são importantes em virtude de suas propriedades anti-inflamatórias, antipiréticas e analgésicas;
Mecanismo de ação: inibem as cicloxigenase, inibindo a produção de prostaglandinas.
COX-1: constitutiva – ação fisiológica e ação na inflamação, através da produção de PGs;
COX-2: induzida durante a inflamação – produz muitas prostaglandinas inflamatórias.
Constitutiva em alguns órgãos: rins, útero, SNC
· Inibidores não seletivos da COX: AINEs
· Inibidores seletivos da COX-2: AINEs seletivos (coxibes)
INIBIDORES NÃO SELETIVOS DA COX
· Terapias com AINE consistem em inibir a geração de eicosanoides pro inflamatórios mediada pela COX1 e COX2 e em limitar a extensão da inflamação, febre e dor;
· A maioria dos AINES não-seletivos são derivados do ácido carboxílico: aspirina (ácido acetilsalicílico), diclofenaco, indometacina, cetoprofeno, ibuprofeno.
· Outros AINEs: fenilbutazona, piroxicam e numesulida
· Inibição da COX-1: gastropatia induzida por AINE
SALICILATOS (ASPIRINA)
· Os salicilatos incluem a aspirina (ácido acetilsalicílico) e seus derivados;
· Amplamente utilizada no tratamento da dor leve a moderada, cefaleia e mialgia;
· Inibidores da COX-1 e da COX-2;
· Ações anti-inflamatória, analgésica, antipirética(febre).
· A aspirina também é utilizada pelo seu efeito antitrombótico (diminui formação de plaquetas), por inibir tromboxanos, evitando assim a agregação plaquetária em baixas doses diárias.
· Efeitos colaterais: irritação (gastrite) e úlceras do TGI, por inibição da COX-1 que é responsável pela produção das prostaglandinas que mantém a integridade da mucosa do TGI.
· Toxicidade: em altas doses – sangramentos, hepatotoxicidade, nfrotoxicidade
Fenamato
· Derivados do fenamato: ácido mefenâmico, ácido muclofenâmico;
· Ambos inibem a COX-1 e COX-2;
· Possuem menos atividade anti-inflamatória e são mais tóxicos do que a aspirina – pouco usado;
· Contraindicados em pacientes com irritação do TGI ou com função renal comprometida;
· Tratamento não deve exceder uma semana;
Ácido Acético
· Derivados do ácido acético: Diclofenado (Cataflan e Voltarem) e Indometacina
· Potente inibidor da COX
· Ações anti-inflamatórias e analgésica
· Utilizado para aliviar os sintomas a longo prazo da artrite reumatóide, espondilite anquilosante e outros distúrbios musculoesquelético, assim como, dores pós-traumáticas e pós-operatórias, inflamação e edema.
· O uso provoca ulcerações gastrointestinas;
Efeito colateral no TGI e no SNC (cefaleia, vertigens e distúrbios psiquiátricos).
Ácido Propiônico
Derivados do Ácido Propiônico: Ibuprofeno (Advil) e Cetoprofeno (Profenid)
· Potente inibidor da COX
· Ações anti-inflamatória, analgésica e antipirética;
· Ibuprofeno: utilizado para aliviar os sintomas da cefaleia, dor dentária, dor muscular (mialgia), cólicas menstruais, artrite reumatóide, febre e dor pós-cirúrgica.
· Cetoprofeno: tratamento de sinais e sintomas da inflamação, como por exemplo traumas e fraturas, artrites e artrose, contusões, lombalgia (dor nas costas) e cervicalgias (torcicolos), além de inflamação da garganta.
· Contraindicado em insuficiência hepática e renal;
· Menos efeitos no TGI, porém possui efeitos no SNC.
Ácido Enólico
· Derivados do ácido enólico: Priroxicam (Feldene)
· Não derivado do ácido carboxílico;
· Inibidor não seletivo da COX
· Ações anti-inflamatória, analgésica e antipirética
· Indicado para aliviar os sintomas da artrite reumatoide e osteoartrite, cólicas menstruais, dor pós-operatória; e atua como um analgésico especialmente quando há um componente inflamatório.
· Efeitos colaterais no TGI e SNC
Nimesulida(sCAFLAN E NIMESULID)
· Não derivada do ácido carboxílico; 
· Inibidor não seletivo da COX;
· Ações anti-inflamatória, analgésica e antipirético;
· Indicada como analgésico no tratamento da dor aguda, tratamento sintomático da osteoartrose, mialgia, dores pós-operatórias e cólicas menstruais, também pode ser utilizada para reduzir a febre ou aliviar os sintomas relacionados a gripes e resfriados;
· Efeitos colaterais no TGI
Inibidores seletivos da cox-2
 Coxibes;
· Os inibidores seletivos da COX-2 apresentam efeitos anti-inflamatório, analgésico e antipirético, similares aos AINEs, porém com reduzido efeito sobre o TGI.
· Grande número de efeitos colaterais relatados: aumento no risco de AVC, infarto do miocárdio, insuficiência renal, isquemia;
· Retirados do mercado – rofecoxib (Vioxx),2004; valdecoxib (Bextra), 2005; etoricoxib (Arcoxia), 2008
· Uso em casos raros, altamente controlado (prescrição médica)
· Celecoxib e etoricoxib
Comparação dos inibidores não seletivos da COX
COMPARAÇÃO DOS INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2
Anti-inflamatório esteroidais 
Cortisol: produzido no córtex adrenal em resposta a estimulação com ACTH hipofisário;
Supressor de todas as fases da inflamação: alterações na transcrição gênica (efeito no núcleo das células).
Mecanismo de ação: inibição da fosfolipase A2
Corticosteróides – Síndrome de Cushing (superprodução de corticostetóide)
Uso de corticosteroides a longo prazo – Síndrome de Cushing medicamentosa.
· Queda na resistência e retardo na cicatrização;
· Aumento da gliconeogênese e liberação de glicose;
· Aumento do catabolismo proteico – atrofia da musculatura esquelética, osteoporose, retardo de crescimento;
· Retenção de água e sais, hipertensão, edemas, hipopotassemia;

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