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AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA: Não é limitada no tempo (não pode ser feito em um momento único). PSICODIAGNÓSTICO: Processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos, em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados, na base dos quais são propostas soluções. Tem propósitos clínicos É limitado no tempo (pode ser feito em apenas um encontro). Não pode ser feito sem o uso de testes. NÃO ESQUEÇA: O psicodiagnóstico é um tipo de avaliação psicológica. Para Hurtz (2016) o que define um PSICODIAGNÓSTICO relaciona-se mais ao caráter investigativo e diagnóstico do que a aplicação de testes. O uso de teste pode não ser necessário em um psicodiagnóstico. Não se sugere o termo “Psicodiagnóstico” para uma situação jurídica ou organizacional, uma vez que, nessas situações, estão presentes outras variáveis geralmente não encontradas no contexto clínico. Coleta e interpretação de informações psicológicas resultante de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao psicólogo avaliar o comportamento. Busca sistemática de conhecimento a respeito do funcionamento psicológico em situações especificas, que possa ser útil para a orientação das ações e decisões futuras. Por se tratar de um PROCESSO CINTÍFICO, a avaliação psicológica não prescinde(dispensa) da construção de hipóteses. Funções de uma avaliação psicológica: Levantar condições psicológicas de indivíduo ou grupo para diagnosticar uma situação no presente; Fornecer bases objetivas e confiáveis para selecionar candidatos. Contribuir para o autoconhecimento. Promover dados fidedignos e prognósticos sobre pessoas. Dar fundamentos confiáveis para comparação entre grupos. *AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS podem subsidiar atestados e laudos/relatórios, enquanto o psicodiagnóstico não. Quatro elementos essenciais que configuram o campo da Avaliação Psicológica: a) Objeto: fenômenos ou processos psicológicos; b) Objetivo visado: diagnosticar, compreender, avaliar a ocorrência de determinadas condutas; c) Campo teórico: Sistema conceitual, estado da arte do conhecimento. d) Método: condições através da qual é possível conhecer a forma de acesso ao que se pretende explorar OBJETIVOS DE UMA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA AVALIAÇÃO COMPREENSIVA: Determinar o nível de funcionamento da personalidade. AVALIAÇÃO PSICODINÂMICA: Busca de fatores cauais do transtorno mental. PREVENÇÃO: Investigar problemas precocemente. PROGNÓSTICO: Provável curso do caso. FORENSE: Subsidiar as decisões do magistrado. Segundo CUNHA (2000), os objetivos podem priorizar: a) Classificação Nosológica b) Classificação simples c) Descrição (diferencia escores, descreve desempenhos) d) Diagnóstico Diferencial (diferenciar as hipóteses diagnósticas). e) Avaliação Compreensiva (o funcionamento da personalidade) f) Entendimento Dinâmico g) Prognóstico h) Perícia forense OCAMPO, TRINCA E ARZENO Diagnóstico compreensivo do fenômeno. Visão totalizadora no entendimento do indivíduo. Uma compreensão globalizada do paciente. META PRINCIPAL: Compreensão da personalidade do paciente. OCAMPO divide o Psicodiagnóstico em 4 etapas: 1º momento Entrevistas iniciais; 2º momento Aplicação de algumas técnicas psicológicas; 3º momento Encerramento do processo (entrevista de devolução); 4º momento Elaboração de um informa psicológico. Para AZERNO temo 7 momentos 1º momento Da solicitação da consulta até o encontro pessoal com o profissional; 2º momento Primeiras entrevistas; 3º momento Reflexão sobre o material colhido e hipóteses iniciais; 4º momento Realização da estratégia diagnóstica planejada; 5º momento Analise do material colhido na fase 4; 6º momento Devolução das informações; 7º momento Elaboração do laudo; Psicodiagnóstico = Avaliação Psicológica OCAMPO E ARZENO Processo psicodiagnóstico inclui aplicação de técnicas e testes. Referencial psicanalítico Possibilidade do uso de entrevistas livres ou totalmente abertas, algo não viável no psicodiagnóstico devido ao limite de tempo. ARZENO refere que o Psicodiagnóstico contempla algumas FINALIDADES como: A) Investigação Diagnóstica (vai além do que o avaliando consegue expressar) B) Avaliação do tratamento (andamento do tratamento) C) Como meio de comunicação (procura facilitar a comunicação) D) Na investigação (criar novos instrumentos, panejar invastigação) O Objetivo maior do psicodiagnóstico é encaminhar o indivíduo para o tratamento mais adequado. MODELO COMPREENSIVO (TRINCA) Abordagem psicanalítica. Visão totalizadora e integradora da personalidade. Valorização do pensamento clínico e maior flexibilidade na estruturação do processo (Se estrutura de acordo com o contexto). Não é obrigatório o uso de testes (fica a critério do avaliador). MODELO FENOMENOLÓGICO Psicodiagnóstico como uma prática interventiva (Diagnostico e intervenção são simultâneos e complementares) Devolução feita durante o processo Enfatiza a experiência dos envolvidos no processo O cliente é um parceiro ativo no processo Redefine as relações psicólogo-cliente em termos de poder, papéis e realização de tarefas ESTAPAS DA AVALIAÇÃO PSICOLGICA SEGUNDO CUNHA 1º momento Realização das primeiras entrevistas e levantamento das hipóteses iniciais. 2º momento Reflexão sobre os dados coletados e sobre as hipóteses iniciais afim de planejar e selecionar os instrumentos a serem utilizados. 3º momento Realização da estratégia diagnóstica planejada. 4º momento Estudo do material coletado. 5º momento Entrevista de devolução, nela ocorre a comunicação dos resultados obtidos, as orientações, a respeito do caso e o encerramento do processo. CLASSIFICAÇÃO DE RIGONI E SÁ: 1. Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar dados sobre a história pessoal 2. Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer o contrato de trabalho. 3. Estruturar um Plano de Aplicação 4. Administrar as estratégias e os instrumentos de avalição 5. Corrigir ou levantar, qualitativa e quantitativamente, as estratégias e os instrumentos de avaliação 6. Integrar os dados colhidos, relacionando-os com as hipóteses iniciais e os objetivos 7. Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades. 8. Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um laudo/relatório. Ao PLANEJAR o trabalho, o psicólogo deve escolher os instrumentos que utilizará na avaliação. Na APLICAÇÃO, é recomendável que os primeiros TESTES sejam os menos ansiogênicos. Os TESTES GRÀFICOS tendem a ser os mais apropriados. Em seguida, pode-se usar os testes que abordam a problemática que originou o processo. Na sequência, pode-se dar continuidade com a utilização de testes que avaliam as questões cognitivas. A ENTREVISTA DE DEVOLUÇÃO pode ser SISTEMÁTICA ou ASSISTEMÁTICA: A) SISTEMÁTICA: tem por objetivo a devolução dos resultados e a entrega do Laudo. B) ASSISTEMÁTICA: Quando há predomínio de uma ansiedade mais elevada, em que se considera o fornecimento de pequenos feedbaks ao longo do processo, visando dirimir esta ansiedade. ENTREVISTA PSICOLÓGICA NO PSICODIAGNÓSTICO A Entrevista com o paciente pode ocorrer ANTES OU APÒS o contato com outros familiares (Caso seja necessário). Etapas da Entrevista Inicial 1. Paciente encaminhado para avaliação (fonte encaminhadora) 2. Entrevista com o paciente e responsável 3. Entrevistas com outras fontes de informação É preciso também ter como objetivo a queixa ou o problema trazido para avaliação. Avaliar também qual é a realidade atual do paciente Pode ser: livre, semiestruturada ou estruturada.a) ENTREVISTA LIVRE: aberta, construída ao longo do seu desenvolvimento, seguindo o curso das informações trzidas pelo paciente (no contexto de avaliação deve ter algum direcionamento) Para Ocampo e Arzeno a entrevista inicial é uma ENTREVISTA SEMIDIRIGIDA. b) ENTREVISTA SEMI ESTRUTURADA: Conta com perguntas pré formuladas, contudo, novas questões podem surgir a partir das respostas dadas pelo paciente ou familiar. c) ENTREVISTAS ESTRUTURADAS: raras no contexto clínico. Não existe liberdade para que se acrescentem novas questões nem a possibilidade de o paciente trazer respostas diferentes das preestabelecidas. ENTREVISTA DE ANAMNESE É um tipo de entrevista realizada para investigar a HISTÓRIA DO EXAMINANDO. Direcionada a investigar fatos e o psicólogo tem uma possibilidade mais ativa de questionamentos. Deve-se dosar o uso de interpretações, pois é um momento de coleta de informações. Tem caráter investigativo, priorizando o levantamento de informações. É feita de forma de Entrevista Semiestruturada. É necessário estabelecer rapport com o informante (inicia-se questionando o motivo da busca). É um recurso limitado, porém é um ponto de partida essencial. As respostas do entrevistado devem ser anotadas com exatidão e, preferencialmente, as palavras dele (pode ser gravado, com o consentimento do entrevistado). Fontes complementares de informação: exames, registros escolares, contatos de profissionais com quem o avaliando faz tratamento, documentos decorrentes de outras avaliações etc. ESCOLHA DOS INSTRUMENTOS E DAS TÉCNICAS DO PSICODIAGNÓSTICO Após a formulação das hipóteses iniciais, que irão orientar a escolha. Além da hipótese, orientam a escolha: o conhecimento que o psicólogo tem sobre desenvolvimento humano e psicopatologia. Não é obrigatório o uso de testes. Os instrumento são de ESCOLHA DO PSICÓLOGO. ENTREVISTA LÚDICA DIAGNÓSTICA Fundamentação teórica: estudos de Freud, Melaine Klein e Anna Freud. CONCEITO: entrevista inicial realizada com crianças (1ª etapa Diagnóstica). Utilizada para avaliar o conflito atual do paciente, suas defesas ante a ansiedade, suas fantasias quanto a doença, a cura e o tratamento. Compreende um período que precede o início de uma psicoterapia. O profissional escolhe o material a partir de cada caso. Empregam-se materiais que permitem a criança pensar e falar sobre temas de sua vida e expressar suas pulsões sexuais, agressividade, angustia, impulsividade, criatividade etc. Caixa ou Gaveta Individual: representa o sigilo dos conteúdos trabalhados, espaço individual da criança, vinculo entre a criança e o psicólogo, o cuidado do psicólogo com o que é produzido pela criança. Para Melaine Klein, é “mundo interno” da criança. GENOGRAMA FAMILIAR GENOGRMA: representação gráfica das relações familiares. É construído em conjunto com os pacientes e facilita o acesso às memórias e aos relatos do mundo relacional. Sua construção implica o aprofundamento das histórias e das relações estabelecidas com as famílias de origem. Sugere-se seu uso na etapa final do processo avaliativo, com o intuito de investigar hipóteses relacionais elaboradas durante etapas avaliativas anteriores. Acredita-se ser fundamental pelo menos dois encontros p/ a construção do Genograma. Cinco etapas para a construção do Genograma: 1) Contextualização da Estrutura Familiar e Avaliação da utilidade do uso do Genograma 2) Investigação Relacional da Família de Origem de um dos membros do casal 3) Investigação Relacional da Família de Origem do outro membro do casal 4) Investigação Relacional da Família Atual 5) Associações Transgeracionais e conexão coma Demanda/objetivo da avaliação INTEGRAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E O DIAGNÓSTICO PSICOLÓGICO DESCRIÇÃO DA DEMANADA: explicitar a problemática apresentada, além das razões e expectativas que produziram o pedido. É um ponto de partida e não a totalidade do problema. LEVANTAMENTO DA HISTÓRIA CLÍNICA: reconstrução da emergência dos sintomas e dos comportamentos, situados em uma determinada época e sua evolução até o momento do Psicodiagnóstico. PROCEDIMENTO: devem ser apresentados os recursos e os instrumentos técnicos utilizados para coletar informações. ANÁLISE: Descrever os dados colhidos (somente as informações relevantes para esclarecer o encaminhamento e o desenvolvimento do caso). CONCLUSÃO: apresentação das evidencias e constatações feitas durante o processo psicodiagnóstico. Conefção de documento (laudo, relatório). DEVOLUÇÃO DAS INFORMAÇÕES DO PSICODIAGNÓSTICO Pode-se tornar um momento decisivo por propiciar um espaço para a construção conjunta profissional, paciente e seus familiares. Na devolução o psicólogo deverá nomear e esclarecer ao avaliando e seus responsáveis (Criança, adolescente, dependente) o sentido dos sintomas, localizando-os dentro do contexto apreendido. Reunir informações, organizá-las, apresenta-las e discuti-las, fazer pensar – esse é o importante papel da Devolução. A Devolução não precisa ficar restrita a uma única entrevista, podendo ser ampliada a partir da necessidade. PSICODIAGNÓSTICO COM IDOSOS OBJETIVO: investigar o atual estado cognitivo, afetivo, psicomotor, sexual e social do idoso. Pode contribuir para diagnósticos diferenciais, auxiliar na prescrição e tratamento psicoterápico e farmacológico e fornecer orientação a pacientes e cuidadores sobre as estratégias que podem ser implementadas para ampliar a funcionalidade e bem estar dos pacientes. DEMANDA MAIS COMUM: percepção de DECLÍNIO COGNITIVO. Não há um modelo rígido de avaliação do idoso, mas a experiência mostra a necessidade de que: A) O grupo familiar colabore com o processo B) Ocorra, concomitantemente, uma avaliação clínica global de sua saúde física C) Quando possível, o psicólogo tenha acesso a exames laboratoriais e neurológicos. DOENÇAS QUE MAIS ATINGEM OS IDOSOS: Transtornos Neurocognitivos, quadros em que se observam as perdas na funções cognitivas devido a acometimentos cerebrais, causando alterações cognitivas e prejuízos na vida diária do paciente. DÊMENCIA: quando há padrão de degeneração contínua do cérebro e funções mentais. PRINCIPAIS CAUSAS: Doença de Alzheimer, a Demência Vascular, a Demência por corpos de Levy e a Demência Fronto Temporal. DIAGNÓSTICO: avaliação objetiva das funções cognitivas DSM_V: é critério diagnóstico dos quadros NEUROVEGETATIVOS, que o paciente apresente resultados inferiores ao esperado em Testes Neurocognitivos. DEPRESSÃO EM IDOSOS: associado a fatores como perda de status econômico, falta de acesso à cultura, avaliação negativa sobre situação geral de saúde, pouca interação social. A manifestação da depressão pode ser confundida com um quadro demencial, denominado PSEUDODEMÊNCIA DEPRESSIVA. Isto porque a depressão nessa faixa etária, envolve lentificação geral e até prejuízos na memória. É comum a cormobidade com os TRANSTORNOS DE ANSIEDADE, marcados por medo, ansiedade, preocupações exageradas e depressão. ENTREVISTA DE ANAMNESE: pode ser realizada apenas com o idoso e/ou cuidadores. Devem ser investigados os primeiros sintomas de esquecimento, alterações de comportamento ou linguagem, tristeza ou outro sintoma de depressão ou ansiedade. Devem ser abordadas a presença de quadros neurológicos, recentes ou antigos, como AVC ou Eplepsia, além de Transtornos Psiquiátricos, a história familiar dessas doenças, utilização de medicamento, atividades laborais, de lazer etc. A ENTREVISTA INICIAL tem por propósito avaliar a personalidade do paciente e seu estado mental, afetivo e emocional. INSTRUMENTOS PSICOLÓGICOS: medidas de personalidade, habilidade cognitiva global, funções cognitivas específicas, de capacidade funcional e comportamental, bem como de intensidade de sintomas depressivos e ansiedade. DEVOLUÇÃO: pode ser apenas para o idoso ou elee seus familiares. Também deve-se efetivá-la para quem solicitou a avaliação. PSICODIAGNÓSTICO E INTELIGÊNCIA HOWRD GARDNER: propôs a TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS. O importante não é o “quanto” você é inteligente, mas “como”. Propôs DIVERSOS TIPOS DE INTELIGÊNCIA: linguística, lógico-matemático, espacial, musical, corporal cinestésica, interpessoal e naturalista. STERBERG: INTELIGÊNCIA é a capacidade para aprender a partir da experiência, usando processos metacognitivos para melhorar a aprendizagem e a capacidade para adaptar-se ao ambiente circundante. TEORIA TRIÁRQUICA: composta de inteligência prática (resolução de problemas), analítica (problemas abstratos) e criativa (geração de ideias). JOH B. CARROLL: desenvolveu a TEORIA DAS TRÊS CAMADAS ou ESTRATOS DE INTELIGÊNCIA, ou ainda, TEORIA CATTEL-HORN-CARROLL ou MODELO CHC DE INTELIGÊNCIA: há 03 estratos de inteligência: 1ª – habilidades específicas; 2ª – habilidades amplas e 3ª – fatores gerais de habilidades. TEORIAS DESENVOLVIMENTAIS E INTERACIONISTAS (VIGTSKI e FEURESTEIN): atribuem ao ambiente como fator determinante para o desenvolvimento da inteligência. ALTERAÇÕES DA INTELIGÊNCIA: desenvolvimento deficiente, deterioração ou pela superdotação. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: déficit nas funções intelectuais confirmados por avaliações clínicas e testagens de inteligência padronizada e individualizada, realizadas estritamente por psicólogos e deve ser complementada pela verificação do impacto desses déficits no funcionamento global da pessoa. Além da avaliação do QI, o psicólogo deve avaliar falhas na independência pessoal e na responsabilidade social, e verificar a necessidade de suporte nas atividades da vida diária, em diversos ambientes. PSICODIAGNÓSTICO E PATOLOGIAS DA PERSONALIDADE TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE (TPs): padrão inter-relacionado de cognições, emoções, motivações e comportamentos que são desadaptativos e trazem sofrimento (nem sempre ao próprio individuo). Comumente outras pessoas que indicam essas pessoas à avaliação ou tratamento. A MATURIDADE PSICOLÓGICA depende de: 1) Capacidade de perceber a si mesmo e aos outros de modo complexo, estável e acurado (identidade). 2) Capacidade para manter relacionamentos estáveis, íntimos e satisfatórios (relações objetais) 3) Capacidade pra experimentar em si mesmo e perceber nos outros uma gama de sentimentos esperados para aquela etapa (tolerância afetiva). 4) Capacidade para regular os afetos e os impulsos contemplando a adaptação e a satisfação, de forma flexível, usando defesas ou estratégias de enfrentamento (regulação afetiva). 5) Capacidade para funcionar de acordo com uma sensibilidade consistente e moralmente madura. 6) Capacidade para apreciar, e não apenas se conformar a uma noção convencional do que seja a realidade (teste de realidade). 7) Capacidade para responder ao estresse por meio de recursos e se recuperar de eventos dolorosos sem grandes dificuldades (força do ego e resiliência). AVALIAÇÃO PSICOLOGICA DA PERSONALIDADE COMUNICAÇÃO VERBAL (AUTORRELATO): principal fonte para se obter informações. ENTREVISTA: principal instrumento. OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO: Ajudará no reconhecimento de traços e características da personalidade. A) OBSERVAÇÃO ASSISTEMÁTICA: caracterizada pela falta de estruturação prévia. Mais usada no contexto naturalístico. B) OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA: caracterizada pelo controle e planejamento. Categorias prévias são estabelecidas como guias de orientação. Pode ser usada no setting ou no contexto naturalístico. Modelos místicos são comumente encontrados. TESTES PSICOLÓGICOS (Testes de Personalidade) TÉCNICAS PROJETIVAS E EXPRESSIVAS: De natureza não estruturada, ambígua e amorfa. Nela o indivíduo externaliza conteúdos latentes de sua personalidade. A expressivas usam de padrões de movimentos e ritmos corporais para avaliação da personalidade. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BODERLINE CARACTERÍSTICA CENTRAL: problemas na consolidação da identidade (falta de consistência de quem se é). CAUSAS: genéticas ou ambientais Vulnerabilidade na autoestima (recorrem a mecanismos imaturos para se livrar de sentimentos negativos) INSTABILIDADE DO HUMOR: irritabilidade, intolerância à frustração e precário controle dos impulsos. DESREGULAÇÃO EMOCIONAL; impulsivas, irracionais e até suicidas. Vivenciam uma sensação crônica de vazio. Comportamentos autodestrutivos, automutilação são comuns. Há certa vulgaridade, agressividade no vestir e no comportamento. Sexo sem prevenção, auto exposição desenfreada, abuso de álcool e outras drogas. Relacionamentos caóticos, medo do abandono é insuportável, forma patológica de amar, medo de solidão. Tentam despertar ciúmes para se sentirem amados Temem ou se opõe aos sinais de autoridade, de limites Agem impulsivamente desconsiderando as consequências dos seus atos. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL Têm um código moral e ético frouxo e pouco consistente, porém severo, sádico e radical. Desconsidera as necessidades alheias. Pode ser: Agressivo ou passivo-parasitario. Com frequência, estará presente abuso ou dependência de álcool e outras drogas. São manipuladores e narcisistas (falta de empatia) Não mantem compromisso com as pessoas e falta-lhes sentimento de arrependimento pelos danos que causam. Depois que conseguem o que querem descartam as pessoas e/ou relações sem consideração. Estão mais preocupados com sua auto definição e com relacionamentos. São incapazes de assumir responsabilidades, colocando a culpa nos outros. Têm pobre e limitada vida emocional. Dificilmente conseguem confiar em alguém. Têm dificuldades em receber ordens e facilmente sentem-se humilhados. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE NARCISISTA CARACTERISTICA CENTRAL: frágil autoestima. Alguns costumam apresentar sentimentos de grandiosidade, supervalorizam-se, têm um conceito inflados de si mesmos, podem ser arrogantes, prepotentes e desdenhosas. Têm dificuldade em manter relações nas quais as necessidades do outro também precisam ser consideradas. Nutrem sentimento de inveja crônica. Têm dificuldades de serem humildes, reconhecer seus próprios defeitos e reconhecer quem o ajudou. São assolados por alterações repentinas de humor. A escolha de parceiros tem mais relação com atributos físicos do que valores internos. O risco de suicídio não está descartado. Não lidam bem com a diversidade de opiniões contrárias. Preocupam somente com si, sua imagem, integridade corporal etc. Costumam gastar muita energia se comparando aso outros. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE HISTRIÔNICA Necessidade quase visceral de ser o centro das atenções. Tendência à somatização, maior vulnerabilidade física e sensação interna de ser alguém doente e fraco. Sexualização nas relações interpessoais. Busca quase desenfreada em buscar uma posição de poder em relação ao sexo oposto, ao passo que costuma haver muita competição e rivalidade em relação ao sexo oposto. Hipervalorização da estética. Expressam-se de forma dramática. Chamam atenção por sua voz, roupas, perfume e até por seu mau humor e chiliques. Em suas relações afetivo emocionais são imaturas e não conseguem manter intimidade a longo prazo. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ESQUIZOIDE/ESQUIZOTÍPICA Os dois diagnósticos diferenciam-se basicamente por uma questão de intensidade. Esquizotípico: maior prejuízo no contato com a realidade. Desejam o contato humano, mas não conseguem demonstrar nas relações interpessoais. Temem ser engolfadas, controladas, pelo relacionamento com outras pessoas. Encontram-se no polo introvertido e de auto definição Podem ter episódios de despersonalização/desrealização. Não faziam parte do grupo dos populares em nenhum lugar onde tenham passado; podem ter histórico de bulying Podem ser excêntricas no modo de vestir e nos hábitos; podem ser consideradasesquisitas Não atendem a convenções sociais; sentem-se especiais por não serem iguais aos outros Regulam a autoestima afastando-se das outras pessoas. Seu estilo comunicacional é direto, claro e com pouco afeto. Costumam ser “super sinceros”. São reservados, não gostam de dividir a atenção, são “desconectados” emocionalmente por medo de sofrer. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE PARANOIDE Apresentam desconfiança em suas relações com os demais; o pressuposto é que os outros são maus. São assoladas pelo medo de serem traídas. O comportamento tende a ser litigante e belicoso. Com frequência essas pessoas estão em um conflito entre o pânico de viver sozinhas ou de relacionas. É comum sentirem-se perseguidas por pessoas hostis (veem o mundo como lugar perigoso) Podem perceber corretamente que as outras pessoas estão de fato falando ou tramando algo pelas suas costas. São rancorosas. Têm pouco senso de humor e tendem a ser moralistas. Acreditam que as pessoas tem sempre segundas intenções e que a natureza humana é maldosa. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSESSIVO-COMPULSIVO Clinicamente, essas pessoas são disciplinadas, metódicas, parcimoniosas, perfeccionistas e obstinadas. Em suas relações interpessoais, tendem a ser cansativas, ás vezes repetitivas e monótonas. São racionais e práticos, mas tem grande dificuldades em se desfazer mesmo de coisas gastas e sem valor. Podem ser obcecados por ordem e limpeza. São indecisos e costumam ruminar suas dúvidas. Seu estilo cognitivo tende a ser focado em detalhes. Costumam ter pensamento dicotômico: tudo ou nada. Pensamento moralistas e esquemas desadaptativos em relação à perfeição e controle. Revisam várias vezes suas tarefas e as dos demais. Projetam sua insegurança nos outros, vendo-os também como incapazes e despreparados. Não aceitam ou perdoam falhas ou fracassos facilmente. Tendem a ser viciadas no trabalho como desculpa para evitar relações interpessoais com família e amigos. OBSESSIVO: ruminativo, autoestima depende do pensar COMPULSIVO: comprometido, meticuloso, perfeccionista, autoestima depende do fazer. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE DEPENDENTE Clinicamente, têm uma visão de si diferente que as pessoas têm dela Colocam suas vidas de modo que constantemente precisam de apoio e orientação, colocando-se em posição submissa e necessitada. Suas preocupações centram-se ao redor do medo das críticas e do abandono. Um necessidade não consciente de manter controle sob controle outras pessoas, por culpa, pena. Doenças crônicas como pressão arterial desregulada, cardiopatia, asma e obesidade, tendem a estar associadas a esse perfil de personalidade. As doenças são inconscientemente utilizadas para manter próximos os cuidadores. Tendem a ser ansiosas, pois depositam nas outras pessoas a fonte da atividade deixando de ter as rédeas da própria vida. E são, ao mesmo tempo, otimistas por acham sempre que alguém ira resolver seu problema. Têm dificuldades para tomar decisões. São inseguros. Quando aquela pessoa em que depositaram sua vida faltar e não conseguirem encontrar um substituto a tempo, não é raro se desorganizarem mentalmente. PASSIVO-AGRESSIVO: tendência a punir inconscientemente os outros. CONTRADEPENDENTE (PSEUDODEPENDÊNCIA): definem seus relacionamentos como se os outros é que dependessem deles, enquanto se orgulham de não precisar de ninguém. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE EVITATIVA Clinicamente, o medo domina suas vidas. Evitam situações, relações interpessoais, oportunidades, em razão de acreditar que sofrerão algum dano. Em consequência do seu comportamento evitativo, são solitários hipersensíveis, disfóricos e temem a rejeição e a humilhação. Desejam aceitação, mas defensivamente se afastam das pessoas por medo da rejeição e do ataque Sentem que o mundo é perigoso e ao se afastar, se protegem Gostam das redes sociais pois podem se conectar as pessoas à distância e, assim, sentem-se protegidas. Locaizam mais suas dificuldades na realidade material e concreta que na realidade psíquica. PSICODIAGNÓSTICO E TRANSTORNOS DO HUMOR ENTREVISTA INICIAL: faz-se o EXAME DO ESTADO MENTAL, ENTREVISTA CLINICA e ANAMNESE. ESACLAS DE AVALIAÇÃO: Escalas Beck, Hamilton Depression Rating Scle (HDRS), Patiente Health Questionare (PHQ), Mood Discorder Questionare (MDO) entre outros. TESTES PSICOLÓGICOS: Rosschach, TAT e o HTP. PSICODIAGNÓSTICO E ANSIEDADE Investigar os motivos do encaminhamento e as queixas principais É importante realizar uma avaliação medica para investigar causas orgânicas, assim com uso de medicamentos que potencializem os sintomas, a fim de serem descartadas tais hipóteses Investigar a presença de possíveis estressores familiares ou sociais Cabe atenção aso fatores de risco e/ou proteção Investigar a história detalhada sobre o início dos sintomas, fatores desencadeantes e características da história de desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo Verificar quais o objetos e situações que induzem à ansiedade, ao medo ou a m comportamento evitativo Cormobidades: Depressão, abuso de substancias e mau desempenho escolar são os mais comuns. Dados da história social, médica, psicológica, escolar e/ou profissional também devem ser abordados, solicitando-se informações de fontes complementares, quando necessário. Outras funções psíquicas do Exame do Estado Mental (atenção, pensamento, linguagem, afeto) devem ser avaliadas. A aplicação de instrumentos é o principal meio de investigação da frequência, da intensidade e da duração dos sintomas de ansiedade. Alguns instrumentos: Escala de Ansiedade infantil (SCAS), Entrevista Clínica estruturada para p DSM IV, Escala de Ansiedade de Hamilton (HAM –A), Inventário de Ansiedade Beck, Inventário de ansiedade geriátrica. TESTES PSICOLÓGICOS São procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou mensurar características e processos psicológicos. TIPOS DE TESTES PSICOLOGICOS TESTES PSICOMÉTRICOS Escalas, inventários com respostas previamente determinadas. São quantitativas e o resultado é um número ou uma medida. Se baseiam na teoria da medida, mais precisamente, na psicometria. São considerados objetivos EX: Escalas Weschler, IHS, IFP, Inventários Beck etc. TESTES PROJETIVOS Caracterizados por estímulos ambíguos. Usado apenas para avaliação da personalidade. O resultado se expressa através de uma tipologia. Seguem a fase de aplicação + inquérito. EX: Rorschach, Zuliger, TAT , CAT-A etc. TESTES GRÁFICOS Expressivos ou impressionistas. Participação motora do avaliado. EX: HTP, PMK e Palográfico. Cuidado! Algumas bancas classificam testes expressivos dentro dos projetivos, então bom senso na hora de responder as questões! Métodos e Técnicas Testes Psicológicos Entrevistas Observação Hora do jogo Visita à escola, ao trabalho etc Desenho livre da família, de uma história etc Pesquisa documental etc Testes Psicométicros Testes Projetivos Testes Gráicos (Impressionistas) ESCOLHA DOS TESTES Estar na lista do SATEPSI Ser capaz de mensurar o que o examinador se propõe a examinar Ambiente que não interfira na validade e fidedignidade Examinador deve ser capaz de interpretar os dados PADRONIZAÇÃO E NORMATIZAÇÃO VALIDADE: Capacidade que o teste tem de medir o que ele se propõe a medir FIDEDIGNIDADE: Capacidade dos resultados serem reproduzidos dados as mesmas condições. Sinônimo de confiabilidade e precisão. PADRONIZAÇÃO: Uniformidade na aplicação dos testes. NORMATIZAÇÃO: Uniformidade na interpretação dos escores. DISTORÇÕES E CUIDADOS NA APLICAÇÃO DOS TESTES EFEITO HALO Tendência de generalizar avaliação a partir da observação de determinada característica. ERROS DE TENDÊNCIA CENTRAL Tendência do avaliador em atribuir valores médios às avaliações. ERRO DE CONTRASTE Tendênciado avaliador em julgar o avaliado segundo seu próprio padrão de comportamento ERRO DE GENEROSIDADE OU BENEVOLÊNCIA Tendência do avaliador em ser benévolo nas avaliações ERRO DE PROXIMIDADE Quanto os conceitos circunvizinhos influenciam os outros. ERRO DE SEVERIDADE Tendência do avaliador em julgar com rigor excessivo. ERRO LÓGICO Tendência em estabelecer ligações errôneas entre traços. TESTES PSICOMÉTIRCOS a) MATRIZES PROGRESSIVAS DE RAVEN Teste de inteligência para crianças, adolescentes e adultos. Não precisa saber ler Individual ou grupal Atualmente existem 3 series ordenadas por grau de dificuldade crescente b) ESCALA COLUMBIA DE MATURIDADE INTELECTUAL (CMMS) Utilizada na avaliação da capacidade de raciocínio geral de crianças normais e também aquelas que tenham problema de comunicação, audição, linguagem ou motor. É individual, de fácil aplicação. Mostra a estimativa de raciocínio de crianças de 3 a 9 anos. Possui 92 itens de classificação de figuras e desenhos que são dispostos em uma série de oito escalas ou níveis que se sobrepõe. c) ESCLAS WECHSLER DE INTELIGÊNCIA São duas escalas (uma para crianças e outra para adultos) que medem a inteligência do indivíduo em diferentes dimensões (lógica, verbal, memória etc). É amplamente utilizada na avaliação do desempenho intelectual global, sendo também útil na investigação do perfil cognitivo em diversas condições clínicas, como no TDAH, no autismo e nos distúrbios de leitura e escrita. O WICS III tem 13 subtestes agrupados em uma escala verbal e em uma escala de execução ou não verbal. A partir dos escores ponderados obtidos nos subtestes, chega-se aos Quocientes de inteligência verbal (QIV), Quocientes de Inteligência de Execução (QIE), além do Quociente Global (QI). Além dos QIs, a escala provê índices fatoriais associados a competências específicas: Compreensão Verbal, Organização Perceptual, Resistência à Distração, Velocidade de processamento da informação. ESCALA VERBAL Capacidade de lidar com símbolos abstratos Qualidade da educação formal e estimulação do ambiente Compreensão, memória e fluência verbal ESCALA DE EXECUÇÃO Grau e qualidade do contato não verbal do indivíduo com o ambiente Capacidade de integrar estímulos perceptuais e respostas motoras Capacidade de trabalhar em situações concretas Capacidade de trabalhar rapidamente Capacidade visualizar informações visoespaciais TESTE WISC III (De 06 a 16 anos) Organização dos subtestes: a) Subtestes verbais: Informação, Semelhança, Aritmética, Compreensão e Dígitos. b) Sustestes de execução: Completar figuras, Código, Arranjo de Figuras, Cubos, Armar objetos, Procurar símbolo e Labirinto. c) Subtestes Suplementares: Dígitos, Procurar Símbolos e Labirinto Além da escala de QI, o teste também fornece os Índices Fatoriais, que estimam diferentes construtos subjacentes ao teste, agrupados da seguinte forma: a) Compreensão Verbal: Informação, Semelhanças, Vocabulário e Compreensão. b) Organização Perceptual: Completar Figuras, Arranjo de Figuras, Cubos e Armar Objetos. c) Resistência à distração: Aritmética e Dígitos. d) Velocidade de Processamento: Código e Procurar Símbolos COMPRESSÃO VERBAL: reflete o conhecimento verbal adquirido e o processo mental necessário para responder às questões, que seria a capacidade compreensão (raciocínio verbal). ORGANIZAÇÃO PERCEPTUAL: consiste na medida do raciocínio não-verbal, raciocínio fluido, atenção para detalhes e integração visomotoras (integração entre percepção visual e comportamento motor). RESISTÊNCIA À DISTRATIBILIDADE: está dentro do domínio verbal e depende de memória auditiva e processamento sequencial. O fator apresenta grande correlação com habilidade matemática e, além da atenção, avalia concentração e memória imediata. O rendimento no fator é influenciado pela ansiedade, carência de estratégias mentais e pobreza de automonitoramento. VELOCIDADE DO PROCESSAMENTO: reflete velocidade psicomotora (código) e velocidade mental (procurar símbolo) para resolver problemas não verbais, avaliando também, a capacidade de planejar, organizar e desenvolver estratégias. Escore baixo reflete pobreza no controle motor, o qual não deve ser interpretado se os valores alcançados em Aritmética e Dígitos diferirem em quatro ou mais pontos. WAIS III (aplicado de 16 a 89 anos) Compreende 14 subtestes, sendo aplicado de forma alternada. Dependendo do objetivo da avaliação, a aplicação de todos não é necessária. Para o cálculo do QI Total, por exemplo, são necessários 11 subtestes. a) Subtestes Verbais: Vocabulário, Semelhanças, Aritmética, Dígitos, Informação, Compreensão e sequencia de números e letras (Suplementar). b) Subtestes de Execução: Completar Figuras, Códigos, Cubos, Raciocínio Mental, Arranjo de Figuras, Procurar Símbolos (Suplementar) e Armar Objetos (Opcional). COMPREENSÃO VERBAL: Vocabulário, Informação e Semelhanças; evidencia o conhecimento verbal adquirido e o processo mental necessário para responder às questões, que seria a capacidade compreensão (raciocínio verbal). ORGANIZAÇÃO PERCEPTUAL: Cubos, Completar Figuras e Raciocínio Matricial; consiste na medida do raciocínio não-verbal, raciocínio fluido, atenção para detalhes e integração visomotoras. MEMÓRIA DE TRABALHO: obtido pelos subtestes Aritimética, Dígitos e Sequência de Números e Letras; está reacionado à capacidade de atentar-se à informação, mantê-la brevemente e processá-la na memória para, em seguida, emitir uma resposta. VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO: subtestes componentes – Códigos e Procurar Símbolos; refere-se à resistência à distratibilidade, mede os processos relacionados à atenção, à memória e concentração para processar, rapidamente, a informação visual. INVENTÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS Mede o repertório interpessocal (competências interpessoais) Pode ser aplicado individualmente ou em grupo Não tem limite de tempo Indicado, preferencialmente, para a faixa etária entre 17 a 25 anos. Constituído por 38 itens dispostos em 5 fatores: a) Enfrentamento e autoafirmação com risco b) Autoafirmação na expressão de sentimentos positivos c) Conversação e desenvoltura social d) Autoexposição a desconhecidos e situações novas e) Autocontrole da agressividade ESCALAS DE PERSONALIDADE DE COMREY Composição de 100 afirmações divididas em 10 escalas: a) Escala de Validade; b) Tendenciosidade nas respostas; c) Confiança X Atitude defensiva: escores altos indicam crença na honestidade, confiabilidade nas pessoas. d) Ordem X Falta de Compulsão: Escores altos indicam pessoas cuidadosas, ordeiras e organizadas. e) Conformidade Social X Rebeldia: Escores altos indicam pessoa que aceitam respeitam leis e normas, necessitam de aprovação. f) Atividade X Falta de energia: Escores altos indicam pessoas como muita energia e resistência, trabalham muito e procuram padrões de excelência no que fazem. g) Estabilidade X Instabilidade emocional: Escores altos indicam pessoas otimistas, confiantes, de humor estável e livres de sentimento de depressão. h) Extroversão X Introversão i) Masculinidade X Feminilidade: Escores altos apresentam um estereótipo social de masculinidade (de força, agressividade, objetividade, frieza). j) Empatia (altruísmo) X Egocentrismo: Escores altos indicam pessoas prestativas, generosas, altruístas. INVENTÁRIO FATORIAL DE PERSONALIDADE – R (IFPR Versão Reduzida) O IFPR está válido, o que ainda está inválido é o IFP. Teste de personalidade composto por 141 afirmações e usado exclusivamente pelo LabPAM/CESPE (nos concursos). Fatores avaliados: ASSISTÊNCIA, INTRACEPÇÃO (analisar, especular), AFAGO, DEFERÊNCIA (respeitar), AFILIAÇÃO, DOMINÂNCIA, DESEMPENHO, EXIBIÇÃO, AGRESSÃO, ORDEM, PERSISTÊNCIA, MUDANÇA, AUTONOMIA. Escalas de controle: a) Validação: frases obvias queservem para testar se o candidato entendeu o teste, se está lendo-o ou está respondendo às cegas (chutando). b) Desejabilidade Social: frases sobre coisas erradas que todos fazem ou já fizeram pelo menos uma vez na vida, mas que não são agradáveis de confessar. Visa identificar se o candidato está respondendo a melhor resposta, em vez de responder o que ele realmente pensa ou é. Protocolos com escore acima de 30 na escala de validade e acima de 70 na escala de desejabilidade social não devem ser considerados, uma vez que o sujeito pode ter respondido sem devida seriedade, indicando manipulação das respostas. ESCALAS BECK Composta por 4 escalas ou inventários: Pontos em comum: a) São validadas para a população brasileira b) São auto relatos c) Podem ser autoaplicadas, aplicadas individualmente ou em grupo d) Podem ser aplicadas em populações com problemas psiquiátricos ou populações em geral. e) Possuem limites de idade mínimo e máximo ESCALA BECK DE DEPRESSÃO (BDI) MEDE Sinais de depressão. COMPOSIÇÃO 21 itens. FORMA DE RESPSOTA Escala Likert, com 4 alternativas (0,1,2,3 em gravidade crescente) FORMA DE APLICAÇÂO Autoplaicação, individual ou em grupo. TEMPO DE APLICAÇÂO Autoadministrada (5 a 10 min); Administração oral (15 min) FAIXA ETÁRIA 17 a 80 anos ESCORES Escore total é o resultado da soma dos escores individuais e permite classificação em níveis de intensidade da depressão. Inventário de Depressão (BDI) Inventário de Ansiedade(BAI) Escala de Desesperança (BHS) Escala de Ideação Suicida (BSI) INVENTÁRIO BECK DE ANSIEDADE (BAI) MEDE Sintomas de ansiedade. COMPOSIÇÃO 21 itens. FORMA DE RESPSOTA Escala Likert (1 a4) FORMA DE APLICAÇÂO Autoaplicação, individual ou em grupo. TEMPO DE APLICAÇÂO Autoadministrada (5 a 10 min); Administração oral (10 min) FAIXA ETÁRIA 17 a 80 anos ESCORES Escore total é o resultado da soma dos escores individuais e permite classificação em níveis de intensidade da ansiedade. ESCALA BECK DE DESESPERANÇA (BHS) MEDE Dimensão do pessimismo (a desesperança, nexo causal entre a depressão e o suicídio, compondo a tríade teórica de Beck sobre depressão). COMPOSIÇÃO 20 itens. FORMA DE RESPSOTA Respostas dicotômicas (certo x errado) FORMA DE APLICAÇÂO Autoaplicação, individual ou grupal. TEMPO DE APLICAÇÂO Autoadministrada (5 a 10 min); Administração oral (15 min) FAIXA ETÁRIA 17 a 80 anos. ESCORES Escore total é o resultado da soma dos escores individuais, qual cada resposta vale 01 ponto. ESCALA DE IDEAÇÃO SUICIDA (BSI) MEDE Ideação suicida. COMPOSIÇÃO 21 itens. FORMA DE RESPSOTA Os primeiro 19 itens apresentam 3 formas de resposta “gradações de gravidade, desejo, atitudes e planos suicidas”. FORMA DE APLICAÇÂO Autoadministrada, individual ou em grupo. TEMPO DE APLICAÇÂO Autoadministrada (5 a 10 min); Administração oral (10 min) FAIXA ETÁRIA 17 a 80 anos ESCORES Quando não for 0 a resposta aos itens 4 ou 5, pode-se avaliar a gravidade da ideação suicidada, somando os escores dos itens individuais (1 a 19), obtendo um escore total. Os itens 20 e 21 não são incluídos final – caráter informativo: número de tentativas e seriedade na intenção de morrer na última delas. TESTES PROJETIVOS TESTE DAS FÁBULAS Pode ser aplicado a partir da infância, avalia os conflitos emocionais; Pode ser individual ou coletivo, sem limite de tempo; É composto de 10 fabulas, pequenas, de fácil compreensão, cada uma delas se referindo a complexo específico; Deve ser feita a administração de forma verbal e pictória, concomitantemente; Na forma pictória existem 12 pranchas, uma vez que existem duas alternativas possíveis para a fábula 4 (conforme a idade) e para a fábula 8. É essencialmente freudiano e está REPROVADO PELO SATEPSI. TESTES DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA (TAT) Teste de personalidade que pode ser aplicado a partir dos 14 anos; É individual; O teste pretende revelar impulsos, emoções e sentimentos conflituosos de sujeitos de ambos os sexos com idade variante entre 14 e 40 anos; São apresentadas 30 pranchas com gravuras e 1 em branco; 11 são aplicadas a ambos os sexos e todas as idades. Geralmente são aplicadas a cada sujeito, 20 pranchas (11 universais e 9 selecionadas conforme o sexo e a faixa etária) podendo ser utilizadas duas sessões para a aplicação. Identificação do herói da história: a pessoa ou papel com que o personagem se identifica. Reconhecimento de seus motivos, tendências e necessidades: são identificados na conduta do herói, como ações de iniciativa em relação a pessoas, objetos, situações, ou reação do herói à ação de outras pessoas. Exploração dos estados interiores do herói: procura-se avaliar os afetos que se manifestam e em que direção e forma são conduzidos. Devem analisar como surgem, como se resolvem e qual a intensidade dos conflitos. Exame das pressões ambientais: identificar e avaliar as pressões que o herói percebe com vindas do ambiente e os efeitos destas. Desfecho da história: indica como o herói resolve suas dificuldades, conflitos e como trabalha suas necessidades internas e enfrenta as pressões do ambiente. A partir do desfecho, pode-se identificar o êxito ou fracasso na resolução das dificuldades. CAT – A Teste de personalidade (teste projetivo) Indicado para avaliar o estágio de desenvolvimento infantil, a necessidade de intervenção terapêutica e o acompanhamento da evolução do processo terapêutico. É o único teste infantil de personalidade válido na atualidade. ZULIGER Avalia a personalidade. Aplicação: individual ou grupal. É o único teste projetivo de aplicação coletiva. De uma forma muito parecida com o Rorschach, segue 4 etapas em sua aplicação individual: 1) rapport, 2) instruções, 3) aplicação e 4) inquérito ou investigação. No inquérito o psicólogo deve procurar saber onde o examinando situou as respostas nas manchas do cartão. Constitui-se de 3 pranchas: I - Aspectos primitivos da personalidade; II – Afetividade / Emoções e III – Relacionamento. Avaliamos: a) Localização b) Determinantes (Forma, moimento, cor, textura e conteúdo) c) Conteúdos Apresenta categorias, tais como número de resposta, respostas globais (G), detalhe comum (D), forma precisa (F+), movimento humano (M), movimento animal (FM), altamente quantificáveis. TESTES/TÉCNICA DE RORSCHACH Consiste em dar respostas sobre com o que se parecem as dez pranchas com manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo. O Rorschach baseia-se na chamada hipótese projetiva, na qual a pessoa a ser testada, ao procurar organizar uma informação ambígua, projeta aspectos de sua personalidade. O paciente tem liberdade para falar à vontade sobre os borrões, sobre o que eles poderiam ser: a partir do que for visto. O importante a ser registrado é o padrão da interpretação e sua decomposição nos fatores forma, cor, movimento e generalidade do que foi visto, a partir dos quais o resultado do protocolo será dado. TESTES PSICOMOTORES TESTE CASA, ÁRVORE E PESSOA (HTP) Aplicação: são entregues ao indivíduo três folhas em branco, um lápis e uma borracha, solicitando que ele desenhe uma casa, uma árvore e uma pessoa (uma folha de cada vez, o desenho da casa na horizontal e os outros na vertical). A fase gráfica de cada desenho precede a uma fase verbal, sugerindo que o indivíduo fale sobre cada um dos desenhos (inquérito). Deve-se anotar as reações verbais e não-verbais do sujeito durante a aplicação. Ao desenho da árvore e da pessoa permitem investigar o que se costuma chamar de autoimagem e autoconceito ou diferentes aspectos do self. PMK Revela as tendências de reações temperamentais e caracterológicas do indivíduo, associadas aos lados dominado e dominante do cérebro, respectivamente É uma técnicaexpressiva para avaliar os vários aspectos da personalidade População a que se destina: Destina-se a indivíduos com mais de 9 anos de idade, com qualquer nível de escolaridade. Descrição: Composto de seis folhas nas quais já se encontram impressos os diferentes traçados a serem executados, ora com a mão dominante, ora com a mão não dominante, ou com ambas ao mesmo tempo apresentam-se ao examinando; as sete tarefas: os lineogramas, os ziguezagues, as escadas e os círculos, as cadeias e os Us. Administração: A aplicação é individual, devendo ser feita em duas sessões, com intervalo aproximado de oito dias. No caso de aplicação em uma só vez, utiliza-se a forma reduzida do teste. O reteste pode ser feito um mês depois. Indicações: Avaliação de aspectos da personalidade em diagnóstico clínico, orientação vocacional e seleção para determinadas ocupações. A correção do Teste PMK pode ser feita manualmente ou pelo sistema de correção informatizada do Teste PMK - SKIM. TESPE PALGRÁFICO Avaliação da personalidade com base na expressão gráfica A folha de papel representa o mundo no qual o indivíduo se coloca afetivamente e a maneira pela qual ele se relaciona com o meio externo, através dos traçados. A Vetor tem um sistema de correção informatizada. Chama-se SKIP - Sistema de Correção Informatizada do Palográfico BENDER Um teste visomotor, um teste de inteligência e, ao mesmo tempo, um teste expressivo. Mensuração da inteligência de crianças de 4 a 12 anos, mas pode ser aplicado a adolescentes e adultos, com idade mental correspondente. Teste é não-verbal de inteligência (ou maturidade intelectual) e é composto por nove cartões medindo. Consiste de cartelas em cor branca, compostas por figuras diferenciadas que estão desenhadas em cor preta. São estímulos formados por linhas contínuas ou pontos, curvas sinuosas ou ângulos. Concluiu em seus estudos que o sujeito reage ao estímulo dado pelo ato motor conforme suas possibilidades maturativas. TESTE CONCEITO MEDE APLICAÇÃO RAVEN Teste de inteligência para crianças, adultos e idosos. Tem viés cultural. Inteligência Individual ou grupal. Contem desenhos na parte inferior e um na superior que precisa ser completado. ESCALA COLUMBIA DE MATURIDADE INTELECTUAL Utilizada na avaliação da capacidade de raciocínio geral de crianças. Ideal para avaliar crianças em idade escolar. Inteligência. Individual, rápido e de fácil aplicação. Possui 93 itens de classificação de figuras e desenhos. ESCALAS WECHSLER DE INTELIGÊNCIA (WISC III) Permite mensurar o desempenho intelectual global e separadamente os domínios verbal e não verbal e motor para crianças. Possui subtestes: verbais, de execução, suplementares Inteligência. Individual. ESCALAS WECHSLER DE INTELIGÊNCIA (WAIS III) Permite mensurar o desempenho intelectual global e separadamente os domínios verbal e não verbal e motor para adultos. Inteligência. Individual. Possui subtestes: verbais e de execução INVENTÁRIO DE HABILIDADES SOCIAIS Teste que mede o repertorio interpessoal. Possui 38 itens, disposto em 5 fatores: Enfrentamento, autoafirmação na expressão de sentimentos, desenvoltura social, autoexposição e autocontrole. Competênci as. Individual ou em grupo ESCALAS DE PERSONALIDADE DE COMREY Classificada em 10 escalas. Personalida de Individual ou coletiva. INVENTÁRIO FATORIAL DE PERSONALIDADE – R (IFP-R) Escala com 141 afirmações. Personalida de Individual ou coletiva ESCALA BECK DE DEPRESSÃO Escala com 21 itens para avaliar sinais de depressão. Sinais de depressão Escala likert, individual ou em grupo. Autoadministrada ou oral INVENTÁRIO DE ANSIEDADE BECK Escala com 21 itens para avaliar ansiedade. Sintomas de ansiedade Escala likert, individual ou em grupo. Autoadministrada ou oral ESCALA DE DESESPERANÇA BECK Escala com 20 itens para avaliar a dimensão do pessimismo. Dimensão do pessimismo. Respostas dicotômicas (certo x errado), individual ou em grupo. Autoadministrada ou oral ESCALA DE IDEAÇÃO SUICIDA DE BECK Escala com 21 itens para avaliar a ideação sucida. Ideação suicida. Individual ou Coletiva. Autoaplicação. TESTE DAS FÁBULAS Composto por 10 fábulas, pequenas, de fácil compreensão cada uma referindo-se a um complexo especifico Avalia conflitos emocionais Individual ou coletivo. Sem limite de tempo. TESTE DE APECERPÇÃO TEMÁTICA (TAT) Pretende revelar impulsos, emoções, sentimentos conflituosos de sujeitos de ambos os sexos e idades ente 14 a 40 anos. Personalida de São 30 pranchas com imagens e uma em braço. Para avaliação: Identificação do herói; reconhecimento dos seu motivos, tendências e necessidades; exame dos estados interiores do herói; exame das pressões ambientais e desfecho. CAT - A Teste projetivo infantil que avalia o estágio de desenvolvimento infantil, a necessidade de intervenção e acompanhamento terapêutico. Personalida de Único teste infantil de personalidade valido na atualidade. Aplicação individual. Pranchas com imagens de animais. ZULIGER Teste projetivo que avalia 3 dimensoes: Aspectos primitivos da personalidade, afetividade e emoções e relacionamento. Personalida de. Individual ou grupal. Etapas: 1) Rapport, 2) Instruções, 3) Aplicação, 4) inquérito. RORSCHACH Avaliação através de pictogramas. Consiste em dar respostas sobre o que se parecem as 10 pranchas com machas. A partir das respostas procura-se obter um quadro ampla da dinâmica psicológica do individuo. Personalida de. O modo de apreensão das imagens podem ser vistos como: respostas globais; repostas – detalhe; respostas de pequeno-detalhe. Ou ainda, as primarias (globais), confabulatórias (partem de uma parte para o todo) e sucessivo combinatórias (combinam partes entre si) HTP Teste Expressivo. Personalida de Fase gráfica seguida de inquérito. PMK Nos dá uma visão da estrutura dinâmica da personalidade, mostrando como a pessoa é em sua essência e como ela reage em contato com o meio ambiente: Tônus vital, Agressividade, Reação Vivencial, Emotividade, Personalida de Constitui 8 folhas, 6 no Brasil: (1) Lineogramas – vertical, horizontal e sagital, (2) Zig-zague – sagital; (3) Escalas e Ciurculos, (4) Cadeias – verticais e sagitais, (5)Paralelas – egocífugas sagitais – e Us (verticais), (6) Paralelas – Egocípetas sagitais e Us (sagitais). Dimensão Tensional, Predomínio Tensional. PALOGRAFICO Teste expressivo. Personalida de A folha de papel representa o mundo no qual o indivíduo se coloca afetivamente e a maneira pela qual ele se relaciona com o meio externo, através de traços. BENDER Um teste visomotor, um teste de inteligência e um teste expressivo. Inteligência (maturação percpto- motora) Teste não verbal de inteligência composto por 9 cartões. Os cartões possuem estímulos (figuras) desenhadas na cor preta. São linhas continuas, pontos, curvas ou ângulos A criança deve copiá- las. O sujeito reage ao estimulo dado pelo ato motor de acordo com suas possibilidades maturativas. REFERÊNCIAS: ARZENO, Maria Esther Garcia. Psicodiagnóstico Clínico. Artmed, Porto Alegre, 1995. CUNHA, Jurema. Psicodiagnóstico. Artmed, Porto Alegre, 2000 HUTZ, Claudio Simon. Psicodiagóstico. Artmed, Porto Alegre, 2016.