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Observações Priorizando as Interações Prof-aluno

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Universidade Federal de Alagoas (UFAL) – Campus Arapiraca
Greyce Kelle dos Santos – Física (Licenciatura)
Rodrigo Gouveia da Silva – Física (Licenciatura)
Observações Priorizando as 
Interações Verbais Professor-Aluno 
Estágio Supervisionado I
Arapiraca, setembro de 2013
Sumário
1. Introdução	03
2. Relatório de Estágio Supervisionado I: Observações Priorizando as Interações Verbais Professor-Aluno	06
2.1. Interações Verbais entre Professor e Aluno	06
2.2. Rotina das Classes Acompanhadas	10
3. Conclusões	12
4. Referências Bibliográficas	15
5. Apêndice	16
Introdução
Neste módulo de relatório referente ao processo de estágio supervisionado I apresentaremos os aspectos mais específicos sobre o método de interação entre o professor e seus alunos. Relatando ao longo do texto sobre as discussões, o comportamento dos discentes e, também, do próprio docente, através das contextualizações verbais e, além dos principais problemas existentes dentro do ambiente de ensino, que possam dificultar ou facilitar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
Partindo do texto base para o estágio supervisionado I, Observações Priorizando as Interações verbais Professor-Aluno, Anna Maria Pessoa de Carvalho (Os Estágios nos Cursos de Licenciatura, Cengage Learning, 2012), no terceiro capítulo, Observações Priorizando as Interações Verbais entre Professor-Aluno. Tentando, num primeiro momento, solucionar as problemáticas apresentadas pelo texto de orientação, comentado neste parágrafo.
Muitos foram os pesquisadores e estudiosos que se dedicaram em compreender o processo de interação verbal entre professores e alunos no ambiente de em ensino, que é a sala de aula, tais como Medley e Mitzel (1963), Amidon e Flanders (1967), Simon e Boyer (1967), Flanders (1970), Rosenshine (1971) e, Rosenshine e Furst (1973). Principalmente, a partir da segunda metade do século XX, problematizando “como observar essa interação – Professor-aluno – identificando, no decorrer de uma aula, as variáveis relevantes? E como apresentar objetivamente esses dados de tal forma que eles possam contribuir para o crescimento do professor e o entendimento da relação entre o ensino e a aprendizagem?” Observações Priorizando as Interações verbais Professor-Aluno (Os Estágios nos Cursos de Licenciatura, Cengage Learning, cap. 03, pg. 15-16, 2012), a fim de responder a essas preguntas e os problemas explicitados mais a frente, lançamo-nos a campo, novamente, acompanhando na Escola Estadual Senador Rui Palmeira, as aulas de física nas turmas de 1º e 2º anos do ensino médio.
Como dito, anteriormente, observamos os principais aspectos da com o intuito de responder a alguns problemas abordados pelo texto base do processo de estágio, tais como o número de perguntas relacionadas ao conteúdo proposto em sala de aula, a formas como o mesmo é exposto aos alunos, quantas aos discentes e o próprio docente questionam uns aos sobre o mesmo, tentando categorizar o tipo de aula ministrada pelo professor, nesse caso, se a aula é expositiva ou laboratorial. Relacionando com as perguntas feitas pelo professor e pelos alunos no momento da aula. Caracterizando as mesmas questões em: perguntas retóricas, aquelas que são respondidas pelo próprio docente, quando o mesmo as faz; perguntas sem sentido, questões que tentam chamar a atenção dos alunos ao assunto abordado na hora da aula, utilizadas para deixar o aluno interessado no conteúdo; perguntas de complementaridade, aquela que o professor diz uma frase e os alunos completam para expressar o sentido da mesma; perguntas com duas possibilidades de respostas, nesse caso, sim ou não, isto é, ou uma resposta afirmativa ou uma resposta negativa; além de perguntas que levam os alunos a raciocinar, são questões que levam um pouco mais de tempo para serem respondidas, direcionando os discentes a ponderar sobre o conteúdo exposto.
Sobretudo, em nossas observações falaremos sobre a maneira como o professor, por sua vez, responde aos questionamentos dos alunos ao assunto em discussão, como mesmo tira as dúvidas que possam surgir inusitadamente, das quais ele não se preparou com antecipação para respondê-las. Configurando a tríade I-R-F (início-resposta-feedback), que seria a forma como dar-se-ia a relação de interação entre professores e alunos, isto é, o professor inicia fazendo uma pergunta, o aluno responde e o professor da o feedback ao aluno, congratulando o aluno pela resposta certa ou, então, o corrigindo uma possível resposta equivocada do educando.
Serão levantadas também observações sobre a maneira como os alunos participam da aula, além dos estímulos do professor, como os mesmo desenvolvem a iniciativa de questionar o docente, com relação aos conteúdos, as avaliações referentes ao assunto e outros aspectos que possam surgir inusitadamente, durante a aula, discussões que possam ser interclasse ou extraclasse, ou seja, questões referentes à sala de aula, sobre a instituição de ensino, entre outros. Enfim, questões que não estejam apenas relacionadas ao assunto ministrado em aula para os alunos.
Por fim, também, serão tratados aspectos como o número de vezes que os alunos respondem aos questionamentos do professor, além de quantas vezes essas interações resultam em diálogos com boa articulação, que façam com que os alunos esclareçam suas duvidas e resolvam, consequentemente, seus problemas sobre os assuntos abordados. Sobretudo, relataremos ainda alguns fatos, como o silêncio, que pode resultar após o professor fazer uma pergunta qualquer sobre o assunto aos alunos e os mesmos não exprime uma resposta imediatamente pronta ao questionamento. Contudo, serão tratados também fatos que possam interferir no andamento da aula, tais como possíveis confusões (atritos) ocasionadas pelo comportamento inesperado do professor ou dos alunos, no decorrer do processo de observação.
Para enfatizar um pouco mais sobre o módulo de estágio em processo falaremos mais sobre as observações realizadas, a fim de caracterizar a relação que se dará entre professor e alunos, ao elaborar a conclusão deste relatório, que pretende mostrar claramente, o processo de interação docente-discente e seus principais aspectos, fazendo algumas críticas construtivas sobre a referida relação intraclasse, exprimindo um pouco da rotina das aulas, classes e alunos observados.
 
Relatório de Estágio Supervisionado I: Observações Priorizando as Interações Verbais Professor-Aluno
Neste módulo de relatório será observada a relação de interação que se da entre docente e discente, dentro das salas de aula, no momento em que se constitui o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Ressaltando as características de como se estabelece a relação entre professor e alunos, durante momento das aulas.
O texto a seguir pretende fazer uma descrição os métodos utilizados pelos docentes, com o intuito de transmitir o conteúdo abordado durante a aula, perceber como os discentes reagem aos estímulos elaborados pelo professor através do plano de aula, além do interesse dos educandos pela aula ministrada.
Pretendemos responder as problemáticas elaboradas pelo texto base Observações Priorizando as Interações verbais Professor-Aluno, Anna Maria Pessoa de Carvalho (Os Estágios nos Cursos de Licenciatura, Cengage Learning, 2012) como os questionamentos: sobre a os tipos de perguntas que surgem durante as aulas, a maneira como o professor expõe o conteúdo aos alunos, o tipo de aula ministrada aos mesmos, observações de como, quanto, quando e se os discentes participam efetivamente das aulas e, também, aspectos que contrariem a normalidade das aulas e acabem alterando sua rotina.
Interações Verbais entre Professor e Aluno
Respondendo aos problemas um e dois, exposto pelo texto base Observações Priorizando as Interações Verbais Professor-Aluno, Anna Maria Pessoa de Carvalho (Os Estágios nos Cursos de Licenciatura, Cengage Learning, 2012) tomamos em forma de observação, como se dá o início de uma aula, percebemos que ao começar um novo tópico,o professor expõe o conteúdo, a priori, verbalmente. Em seguida, explicita-o visualmente na lousa. Nesse período de exposição alternada, não são feitas perguntas por parte dos alunos. Alguns dos educandos mantém certa atenção ao conteúdo que está sendo trabalho pelo docente, no entanto, em algumas salas acompanhadas percebemos que parte da turma acaba mantendo conversas paralelas à aula. 
A partir do momento em o conteúdo é explicitado pelo professor tanto verbal quanto visualmente, o docente começa a fazer perguntas com o intuito de analisar se os alunos estão atentos ao que está sendo ministrado naquele momento. Dando inicio assim as perguntas de cunho retórico, perguntas que o professor elabora e, imediatamente, responde aos alunos, quase em todas as turmas acompanhadas o mesmo número de questionamentos desse tipo é feita, em média três, a fim de situar e chamar a atenção dos alunos ao conteúdo.
Nesse tempo de exposição do tema são realizadas pelo professor questionamentos como “Vocês estão entendendo?”, “Posso continuar explicando?”, “Alguém tem duvidas?”. Esses questionamentos efetuados pelo educador caracterizam as perguntas sem sentido, que o professor direciona aos alunos em todo final de explicação dos tópicos, ou quanto o mesmo senti que seus alunos não estão entendendo bem a exposição do tema.
Os alunos que estão prestando a devida atenção à aula, acabando respondendo as questões elaboradas pelo professor, expressando um pouco de receio ao responder as perguntas do professor sobre o assunto. Enquanto que os alunos que mantém outros diálogos alheios ao conteúdo não respondem aos questionamentos do docente.
As aulas que acompanhamos caracterizaram de duas maneiras: expositiva, em que o conteúdo é abordado na íntegra aos alunos e exposto visual e verbalmente; e de resolução de problemas, na qual o professor dispõe problemas aos discentes, com intuito dos mesmos dissertarem e praticarem sobre eles, fazendo com os educandos consigam entender melhor o assunto e sanar suas dúvidas. 
Podemos observar que nas aulas expositivas, após o professor explicitar todo o conteúdo programado, o docente realiza alguns questionamentos sobre o assunto, com a intenção de avaliar a aprendizagem dos alunos, porém, quando são feitos tais questionamentos em muitas ocasiões o silêncio acaba por imperar na classe e todos ficam completamente incógnitos, tanto quanto a resposta a pergunta realizada. Esse tipo de comportamento ocorre com maior frequência nas turmas de 1º ano.
A interação entre professor e aluno realiza-se com mais frequência nas turmas de 2º ano, os mesmo demonstram maior atenção à exposição do conteúdo, no momento das aulas. Nesse caso, o professor pôde elaborar questionamentos aos alunos que caracterizam perguntas de complementaridade, tais como “O que é transformação isotérmica?”, “Qual o nome da escala absoluta?”, “O que transformação isovolumétrica?”. Durante a aula de Estudo dos Gases. No entanto, foram poucas às vezes em que foram direcionadas perguntas com duas possiblidades de resposta, como “Qual a direção do vetor: horizontal ou vertical?”, e raríssimas às vezes em que o professor direcionava perguntas que levam o aluno a raciocinar, porém uma vez ou outras saia alguma, tal como “Como transformar volume de cm3 (centímetro cúbico) para m3 (metro cúbico)?”, isso quando o docente sentia que a turma poderia pensar um pouco mais.
Respondendo ao problema três, do texto base Observações Priorizando as Interações Verbais Professor-Aluno, Anna Maria Pessoa de Carvalho (Os Estágios nos Cursos de Licenciatura, Cengage Learning, 2012), percebemos também que algumas respostas dos alunos sobre questionamentos abordados pelo professor, eram iniciadas pelo próprio docente e finalizadas pelos discentes, expressando uma relação de interdependência existente entre o início da resposta do professor e o complemento do aluno, expressando a relação Tríade I-R-F (o professor inicia, o aluno responde, o professor dá o feedback ao aluno), tal questionamento como: “A Lei da Transformação Isotérmica é o mesmo chamarmos de Lei de Boyle-...?”; e o alunos respondem: “...-Mariotte.”
Após a resposta, o professor acaba por congratular os alunos dizendo: “Muito bem!”, deduzimos que com a intenção de estimular os discentes a voltarem todas as suas atenções ao conteúdo exposto durante a aula. Assim, caracteriza-se a resposta direcionada ao problema quatro do texto base.
Durante uma aula expositiva de 45 minutos, em média, o professor faz cerca de 20 a 25 perguntas das mais variadas categorias referidas, anteriormente, neste relatório dessas perguntas, no mínimo 15 são respondidas pelos alunos. As perguntas que permanecem sem resposta são em suma maioria, perguntas que requerem um pouco mais de raciocínio por parte dos alunos. No entanto, quando observamos quantas vezes os discente, questionam o professor sobre o conteúdo exposto, a quantidade é ainda menor, eles chegam a fazer no máximo entre 10 e 12 perguntas, das quais uma parte não é diretamente sobre o assunto em questão e, sim, perguntas sobre outros fatos, com relação ao processo de avalição, nível e data dos mesmos e questões externa a sala e ao assunto abordado. Apesar de, o professor não dar espaço para que a aula seja interrompida com debates sobre temas que não tem relação com o conteúdo, esses questionamentos acabam por surgir inusitadamente, no entanto, o professor sempre tenta redirecionar atenção para o tema da aula, através de novo questionamento sobre o conteúdo, fazendo com a aula continue transcorrendo translucidamente.
No decorrer das aulas de resolução de problemas observamos que o professor acaba sendo questionado há quase todo instante, caracterizando uma mudança brusca no quadro apresentado durante as aulas expositivas. Nesse caso, podem ser feitas até 50 perguntas ao docente por parte dos alunos. Os alunos acabam questionando tanto, a fim de conseguir solucionar os problemas propostos na lousa, pelo professor.
Entretanto, ainda podemos observar que o silêncio assustador que por algumas vezes acaba acontecendo, ocorre devido à dispersão dos alunos com outros assuntos, inerentes ao conteúdo exposto em sala. Os discentes acabam se distraindo com leitura de outros conteúdos, de outras disciplinas, conversando com o colega do lado assuntos externos até a própria escola e, também o uso escondido e excessivo de aparelhos eletrônicos, proibidos explicitamente pela instituição de ensino. No entanto, essa norma acaba sendo descumprida e ignorada.
Já as confusões mais frequentes em sala de aula se dão por meio da discussão desordenada entre os alunos sobre um conteúdo ministrado pelo professor em sala de aula. Podemos observar que a solicitação da entrega de uma pesquisa aos alunos, sobre o complemento do assunto gerou uma grande discussão e, por fim, culminou em uma confusão. Assim, respondemos ao questionamento cinco do texto base Observações Priorizando as Interações Verbais Professor-Aluno, Anna Maria Pessoa de Carvalho (Os Estágios nos Cursos de Licenciatura, Cengage Learning, 2012).
A partir das categorias de Flanders, classificamos que o silencio gerado por muitas vezes durante as aulas resulta de uma pergunta feita pelo professor, que requer um pouco mais de raciocínio sobre a mesma. Já as confusões geradas em sala de aula, ocorrem devido ao questionamento desordenado dos alunos, entrega de uma pesquisa solicitada pelo professor como dito anteriormente, ou até mesmo devido ao comportamento inadequado dos discentes. Quando a confusão ocorre por causa do interesse dos alunos sobre o conteúdo, a confusão tem caráter positivo, mas quando ela acontece devido ao péssimo comportamento dos discentes a confusão tem caráter negativo.
Rotina das Classes Acompanhadas
A rotina dentro da sala de aula tem em sua essência um caráter aparentemente heterogêneo, entretanto podemos notar que essa rotina pode ser por muitas vezes igual de uma para outra. O início dá-se praticamente a mesma maneira em todas as classes.
O professor cumprimenta os alunos interage, num primeiromomento, com os mesmos escutando sobre assuntos variados referentes à disciplina ou sobre algum fato que aconteceu anteriormente, calmamente o docente pede que os alunos tranquilizem-se para que a aula possa começar, após algum tempo, o professor inicia a chamada. E, por fim, inicia-se a aula. Posteriormente, o caminho que seguido ocorre de maneira diferente em cada turma.
Após um início homogêneo em todas as turmas, quando começa a explanação do professor sobre o conteúdo, a rotina das salas possui um caráter heterogêneo, apesar de possuírem o mesmo plano de aula, os acontecimentos em uma turma, com relação ao conteúdo, não ocorrem da mesma forma na outra sala.
Dependendo do comportamento da turma os conteúdos podem ter seu andamento um pouco mais lento ou acelerado, caso a classe tenham bom comportamento os assuntos fluem com maior rapidez, com relação às salas que exprimem um comportamento inadequado ao exigido pelo professor e, consequentemente, pela instituição de ensino. Dessa forma, os conteúdos propostos pelo plano anual de ensino caminham mais lentamente.
Com relação ao processo de interação entre professor e alunos as turmas possuem maneiras particulares nesse aspecto. As turmas de 2º ano costumam em sua rotina questionar mais o educador em relação aos conteúdos aplicados em sala de aula, fazem um maior número de questionamentos ao professor, direcionados ao assunto proposto nas aulas. Daí, portanto, podemos concluir que as relações de interação entre professor e alunos, além da rotina das aulas, possuem semelhanças e muitas diferenças com relação a esses dois aspectos.
Relacionando ainda o andamento da aula ao comportamento da turma observamos que até a forma do professor abordar os conteúdos muda, quando comparamos classes mais interessadas e turmas mais dispersas. Assumindo características heterogêneas, na maneira de interagir com o professor.
Conclusão
Diante de tais observações, podemos concluir que o processo de interação verbal professor-aluno existe, inerentemente, a forma como ela ocorre. No entanto, acontece de maneira mais acentuada, dependendo do domínio do professor sobre conteúdo proposto pelo plano anual de ensino, o plano de aula elaborado para cada aula, o assunto ao qual será ministrado aos alunos e, consequentemente, domínio sobre o comportamento dos alunos em sala de aula.
A rotina educacional de uma sala de aula está atrelada ao modo como a interação entre professor e alunos dá-se cotidianamente, uma boa relação entre o docente e seus discentes, configuram uma relação crucial ao desenvolvimento disciplinar e educacional dos mesmos.
O professor possui em suas mãos métodos para estimular os alunos interajam com o docente no momento das aulas, para uma melhor compreensão dos conteúdos propostos. Para que haja certa compreensão dos assuntos, o professor durante as aulas elabora oralmente, questionamentos aos alunos para que o tema exposto, visualmente, na lousa seja compreendido com maior facilidade por todos os alunos.
Esses questionamentos direcionados aos educandos são realizados, também, com o intuito de medir de certa maneira o conhecimento prévio dos alunos sobre o que eles estão estudando naquele momento, além de tentar manter a atenção dos mesmos a exposição do conteúdo.
Observamos que o professor faz sempre perguntas aos alunos como: perguntas retóricas, perguntas sem sentido, perguntas de complementaridade, perguntas com duas possibilidades de resposta e, em alguns momentos, perguntas que precisam de um pouco mais de raciocínio; podemos perceber que os alunos, dependendo do interesse expresso pela turma na aula, respondem a maioria dos questionamentos elaborados pelo professor, entretanto, as perguntas que possuem menos respostas por parte dos discentes são as que exigem um maior raciocínio dos mesmos. O que nos faz concluir que o nível de estudo dos alunos, pode estar abaixo do necessário à aprendizagem dos mesmos. Com relação aos questionamentos que levam os alunos a pensar um pouco mais, notamos que tais perguntas provocam um certo silêncio na rotina das aulas, o mesmo só é quebrado quando o docente, utiliza uma novo método de interação aos alunos, a tríade I-R-F.
Esse recurso significa que o professor inicia uma resposta ao questionamento, o aluno complementa a fala iniciada pelo docente, saciando a pergunta feita pelo professor, anteriormente. Esse método de interação exprime uma relação de feedback, educador e educando, caracterizando a última letra da tríade I-R-F (o professor inicia, o aluno responde, o professor dá o feedback ao aluno). Expressando uma relação de interação entre professor e aluno mais notável as observações realizadas. Em inúmeras vezes podemos perceber esse tipo de interação entre o docente e seus discentes. Com o intuito de estimular os alunos a participarem da aula e, consequentemente, chamar a atenção dos mesmos ao conteúdo ministrado, no momento da aula.
A sala não é composta apenas de alunos buscam a interação verbal com o professor, existem aqueles alunos que não interagem com o docente, isso configura um problema, pois a participação dos alunos em sala de aula resulta em uma nota dos mesmos, para a média semestral de avaliação. Se ao aluno não procura participar das aulas, pode resultar num diminuição do rendimento escolar dos mesmos de forma quantitativa e qualificativa, do processo de ensino-aprendizagem.
Quantitativa, pois haverá uma diminuição da nota do aluno e qualificativa, pois os educandos certamente terão uma queda de rendimento tanto com relação a suas notas, mas também, de seu nível de conhecimento sobre os conteúdos.
O professor comentou que os alunos que buscam interagir mais nas aulas, possuem um rendimento escolar melhor, do que aqueles que não procuram essa interação com o professor e, consequentemente, com os assuntos ministrados em sala. Isso ressalta ainda mais a importância dessa relação de interação verbal entre professor e alunos.
Por fim, identificamos os tipos de confusão existentes no momento das aulas e o porquê de sua ocorrência. As confusões, segundo Flanders, acontecem de forma positiva ou negativa. Observamos que uma confusão positiva seria quando a turma está debatendo um assunto referente ao conteúdo, com o desejo de solucionar algum problema proposto pelo professor ou pelo livro. Já uma confusão negativa seria aquela que ocorre por motivos alheios ao conteúdo debatido em sala de aula, caracterizando o que denominamos, segundo Flanders, de bagunça.
Então, as interações verbais entre professor e alunos geram uma melhor assimilação dos conteúdos propostos, um bom andamento das aulas e, assim, acarretam uma relação cordial entre docente e seus discentes.
Referências Bibliográficas
SILVA, Gilberto Alfredo da, equipe diretiva da Escola Estadual Senador Rui Palmeira
	Regimento Escolar e Projeto Político-Pedagógico (Escola Estadual Senador Rui Palmeira)
	2ª Edição
	Arapiraca-AL
	2011
 
Apêndice
Trabalho grupal realizado na sala do 2º ano C
1. Um gás sofreu uma transformação isocórica, tendo a sua pressão passado de 2,8 atm para 1,8 atm. Sabendo que a sua temperatura inicial era 127 °C, a sua temperatura final é:
a) 143 °C
b) 257 °C
c) 111 °C
d) 237 °C
e) 327 °C
2. A pressão de uma massa gasosa suporta um gás perfeito, varia de 1x105 N/m2 para 2x105 N/m2, ao se modificar a temperatura, mantido constante o volume. Sendo inicialmente a temperatura igual a 200 K, determine o seu volume final:
a) 127 °C
b) 400 °C
c) 327 °C
d) 273 °C
e) 300 °C
3. Um gás tem volume de 040 m3 a uma temperatura de 127 °C. Calcular de quanto devemos reduzir sua temperatura para que o seu volume alcance 0,30 m3, em uma transformação isobárica:
a) 100 K
b) 200 K
c) 300 K
d) 400 K
e) 500 K
4. Um gás ocupa uma volume de 44,8 L, a 0 °C e a 1,8 atm. Se a pressão sofrer uma acréscimo de 0,6 atm e a temperatura cair para - 23 °C, que volume ocupara?
a) 38,5 L	c) 38,1 L		e) 34,5 L
b) 30,8 L	d) 83,4 L	
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