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Vias neurais do medo/ansiedade Serotonina e ansiedade Sobreposição dos sintomas/circuitos/NT ligados à TAG com transtorno depressivo maior por isso os fármacos são os mesmos Serotonina NT essencial Inerva amígdala + elementos dos circuitos CETC (córtex pré-frontal, corpo estriado e tálamo) Regulação do medo + preocupação AD que ↑ estímulo serotoninérgico ISRS e IRSN Bloq. do transportador de serotonina SERT Efetivo na ↓ sintomas ansiosos e de medo TAG Transtorno do pânico Transtorno de ansiedade social TEPT Inibidores seletivos da recaptação de serotonina Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina Condicionamento do medo X Extinção do medo Estímulo aversivo + neutro PESSOA TENDE A ASSOCIAR Desenvolve medo ao se expor em certas situações Ex.: Na infância estava apresentando um trabalho e fez xixi na calça de frente pra turma ... Condicionamento: Evita apresentar trabalhos frente a muitas pessoas; tem vergonha de urinar em banheiros públicos. O medo é aprendido! XP estressantes + trauma emocional exposição prévia a estressores ambientais capazes de causar sensibilização dos circuitos cerebrais ao estresse (p. ex., abuso infantil) Predisposição genética Situações que causam medo normalmente são controladas e até esquecidas depois Alguns medos são cruciais à sobrevivência UM MEDO APRENDIDO E NÃO ESQUECIDO Pode evoluir a um transtorno de ansiedade ou ep. depressivo maior quase 30% da população irão desenvolver um transtorno de ansiedade, devido, em grande parte, a ambientes estressantes, como exposição a eventos amedrontadores durante atividades normais em nossa sociedade ↑ Guerras e desastres naturais O temor associado a situações sociais irá “ensinar” o paciente a entrar em pânico nessas situações no transtorno de ansiedade social Um medo aleatório associado a algum ataque em um ambiente pode desencadear a mesma ambiência em que a pessoa estará num ataque de pânico Amígdala ENVOLVIDA NA LEMBRANÇA de estímulos negativos/ amedrontadores ↑ eficácica da NT nas sinapses glutamatérgicas da amígdala lateral impulsos sensoriais do tálamo + córtex sensorial Impulso retransmitido à amígdala central CONDICIONAMENTO DO MEDO ↑ eficiência da NT REESTRUTURAÇÃO DE SINAPSES Aprendizagem permanente estabelecida no circuito pelos receptores NMDA potencializa a longo prazo → plasticidade sináptica Assim, os estímulos subsequentes do córtex sensorial e do tálamo são processados de modo muito eficiente, desencadeando a resposta de medo como impulso da amígdala central toda vez que houver um estímulo sensorial associado ao evento original que causou medo Impulsos que chegam à amígdala lateral Modulados pelo córtex pré-frontal ↑ ventromedial CPFVM se for incapaz de suprimir resposta de medo condicionamento do medo prossegue e pelo hipocampo RECORDA O CONTEXTO DO CONDICIONAMENTO DO MEDO Certifica-se que o temor seja desencadeado quando a pessoa encontrar estímulo gerador + estímulos associados A maioria dos tratamentos psicofarmacológicos modernos para a ansiedade e o medo atuam suprimindo os impulsos de medo provenientes da amígdala NÃO CURAM! Aprendizado neuronal fundamental sujacente ao condicionamento do medo permanece INALTERADO COMO NEUTRALIZAR O CONDICIONAMENTO? Facilitar extinção ↓ progressiva da resposta ao estímulo amedrontador Estímulo repetido sem conseq. adversa O medo não é esquecido Suprime sintomas ao inibir aprendizado original ↓ resposta aprendizagem com alterações sinápticas adicionais na amígdala + CPFVM Hipocampo recorda contexto EM QUE O ESTÍMULO NÃO TROUXE CONSEQ. ADVERSA → Medo não é mais ativado estímulos do CPFVM e do hipocampo ativam neurônios glutamatérgicos na amígdala lateral, que fazem sinapse com um interneurônio gabaérgico inibitório localizado dentro da massa celular intercalada da amígdala COMPORTA NA AMÍGDALA CENTRAL Impulso de medo se houver PREDOMÍNIO do circuito de condicionamento deixa de ter impulso de medo SE PREDOMINAR CIRCUITO DE EXTINÇÃO!! A extinção > condicionamento se fortalecimento sináptico + potencialização a longo prazo em um novo circuito produz impulso gabaérgico inib. supera glutamatérgica excit. Quando há extinção do medo simultaneamente com seu condicionamento, a memória para ambos está presente, porém o resultado depende de qual dos sistemas é “mais forte”, “mais recordado” e qual deles tem melhor eficiência sináptica DETERMINA QUE COMPORTA SERÁ ABERTA Com o tempo o condicionamento > extinção Extinção - ↑ lábil TENDE A SE REVERTER COM O TEMPO o condicionamento talvez retorne se o medo antigo for apresentado em um contexto diferente daquele “aprendido” para suprimi-lo durante sua extinção, um processo denominado renovação Bloquear reconsolidação de memórias do medo reconsolidação é o estado em que a reexcitação de uma memória de medo consolidada a torna instável e exige a síntese de proteína para manter tal memória intacta. Quando o medo é inicialmente condicionado, considera- se essa memória “consolidada” por um processo molecular que alguns creditaram ser, essencialmente, permanente TEORIAS B bloqueadores As pesquisas futuras devem determinar como usar a psicoterapia para provocar memórias emocionais e reativá-las. Isso, provavelmente, induz um estado durante o qual se administra um agente farmacológico para interromper a reconsolidação dessas memórias emocionais e, portanto, aliviar os sintomas de ansiedade. Opioides PODEM ↓ CONDICIONAMENTO
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