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Apostila Sistema Digestório

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Anatomia II
Apostila
Sistema Digestório
Thaís H. Ambrósio
Medicina FASM
Resumo do sistema digestório em uma
linguagem simplificada.
Livro de base: Moore, Keith L.; DALLEY,
Arthur F.. Anatomia orientada para a clínica.
 Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
1 
Sumário 
Sistema digestório ................................................................................................................................................................. 2 
Cavidade Oral ................................................................................................................................................................ 2 
Esôfago .......................................................................................................................................................................... 4 
Estômago ...................................................................................................................................................................... 5 
Fígado ............................................................................................................................................................................ 5 
Vesícula biliar ................................................................................................................................................................ 6 
Pâncreas ........................................................................................................................................................................ 6 
Intestino delgado .......................................................................................................................................................... 7 
Intestino grosso ............................................................................................................................................................. 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
2 
Sistema digestório 
Compreende todas as vísceras e glândulas anexas; 
conjunto de órgãos que realiza a digestão dos 
alimentos; responsável pela ingestão de alimentos 
sólidos e líquidos, mastigação, transformação química, 
absorção de substâncias nutritivas e eliminação de 
resíduos. Tais funções são realizadas dentro de um 
conjunto tubular, sendo necessário motilidade 
(peristalse) e trânsito direcionado. 
 Os alimentos fornecem às células as substâncias 
necessárias: energia, crescimento, desenvolvimento, 
regeneração, reparação... 
 Os alimentos devem ser reduzidos a partículas e 
solubilizados. Em solução, eles são submetidos a 
processos químicos e transformados em substancias 
mais simples para absorção. Isso acontece pela 
atividade enzimática e motilidade. 
 
Cavidade Oral 
 
 Local onde o alimento é ingerido e preparado para a 
digestão no estomago e intestino delgado. Sente-se o 
sabor do alimento, que é manipulado pela língua. 
 . Vestíbulo da boca: forma de fenda; limitada 
externamente pelos lábios e bochechas, internamente 
pelas gengivas e dentes. Comunica-se com o exterior 
pela rima da boca; comunica-se com a cavidade 
própria da boca através dos espaços interdentais e 
retromolares. 
 . Cavidade própria da boca: Espaço entre as 
arcadas/arcos dentais maxilar e mandibular. 
 - Limites: lateral e anterior: arcos dentais; 
superior/teto: palato. 
Comunica-se, posteriormente, com a orofaringe, parte 
oral da faringe. É ocupada pela língua (boca fechada e 
em repouso). 
 
Lábios 
 Pregas musculofibrosas móveis que circundam a 
boca, contem m. orbicular da boca, mm. Dos lábios 
superior e inferior, vasos e nervos. São cobertos 
externamente por pele e internamente por túnica 
mucosa. Atuam como válvulas da rima da boca. 
 Frênulo dos lábios: pregas de margem livre da 
mucosa na linha mediana, estendem-se da gengiva 
até a mucosa dos lábios superior e inferior. 
Obs.: o nervo facial contrai a musculatura, mas quem 
dá sensibilidade é o nervo trigêmeo. A vascularização 
é dada por ramos da a. facial. 
 
Bochechas 
 Paredes móveis da cavidade oral; estrutura quase 
igual à dos lábios; mm. Bucinadores; corpos adiposos 
(coleções encapsuladas de gordura superficialmente 
aos bucinadores); presença de glândulas bucais (entre 
mucosa e m. bucinador) 
 Vascularização: ramos bucais da a. maxilar. 
 
Gengiva 
 Formadas por tecido fibroso recoberto por mucosa; 
circundam os processos alveolares da maxila e 
mandíbula e o colo dos dentes. 
 Superfície das gengivas: voltada para o vestíbulo 
(gengivas labial e mandibular), voltada para a língua 
(gengiva lingual). 
 
Dentes 
 Órgãos especiais duros, implantados nos alvéolos das 
maxilas e da mandíbula (gonfoses). 
 Funções: mastigação (incisão, perfuração, 
esmagamento e trituração do alimento), misturar o 
alimento à saliva durante a mastigação, 
desenvolvimento e proteção dos tecidos que os 
sustentam, participar da articulação da palavra ou 
fala. 
 Dentição: decídua (20 dentes: incisivos, caninos e 
molares). Aparecem nos primeiros 02 anos a partir do 
sexto mês; permanente (32 dentes: incisivos - cortar, 
caninos – perfurar e cortar, pré-molares e molares – 
esmagar e triturar). Aparecem entre os 06 e 13 anos 
de idade. 
 Partes: Coroa (projeta-se da gengiva); colo (entre a 
coroa e a raiz – parte não visível); raiz (parte fixada no 
alvéolo dental pelo periodonto) 
 Cavidade do dente/Cavidade pulpar: dividida em 
câmara pulpar na coroa e canais radiculares. 
 Camadas dos dentes: externa (tecido calcificado – 
esmalte, recobre a coroa e cemento, que recobre a 
raiz); média (tecido calcificado – dentina); interna 
(tecido conjuntivo especializado – polpa do dente 
contem tecido conjuntivo, vasos e nervos – forame do 
ápice do dente). 
 Articulação fibrosa tipo gonfose, que une os dentes 
aos ossos do alvéolo. 
 Vascularização: a. alveolares superior e inferior, 
ramos da a. maxilar. 
 
Palato 
 Forma o teto da boca e assoalho das cavidades 
nasais, possui 02 regiões: 
 . Palato duro: formato de abóbada, possui esqueleto 
formado pelos processos palatinos das maxilas e 
lâminas horizontais dos ossos palatinos. É recoberto 
 Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
3 
superiormente por mucosa nasal e inferiormente por 
mucoperiósteo, com glândulas palatinas. 
O mucoperiósteo apresenta rafe mediana, pregas 
palatinas transversas (aspecto rugoso) e papila 
incisiva. A vascularização do palato duro é feita pela a. 
palatina maior, ramo da a. palatina descendente. A 
inervação é feita pelo n. palatino maior, que sai dos 
forames palatinos maiores. 
 . Palato mole: 1/3 posterior e móvel do palato, não 
tem esqueleto ósseo, mas se fixa ao palato duro pela 
aponeurose palatina. Possui uma projeção mediana, a 
úvula e continua lateralmente com os arcos 
palatoglosso e palatofaríngeo. 
Mm. do palato mole originam na base do crânio e 
descem até o palato: tensor do véu palatino, 
levantador do véu palatino, palatoglosso, 
palatofaríngeo, m. da úvula. A vascularização é feita 
pela a. palatina menor, ramo da a. palatina 
descendente e pela a. palatina ascendente. A 
inervação é realizada pelo n. palatino menor, dos 
forames palatinos menores. 
 - Istmo das Fauces: espaço estreito que faz conexão 
entre a cavidade própria da boca e a parte oral da 
faringe, limitado anteriormente pelas pregaspalatoglossas e posteriormente pelas pregas 
palatofaríngeas. Abriga a fossa tonsilar, que contem 
tonsilas palatinas. 
 
Língua 
 Órgão muscular móvel situado na cavidade oral e na 
orofaringe. Desempenha importante função no 
paladar, mastigação, deglutição e articulação das 
palavras. Apresenta 03 partes: raiz, corpo e ápice; e 
02 faces: superior (dorso) e inferior (lisa). 
 . Estruturas da língua, dorso: 
 - Sulco terminal (em V): divide em parte anterior e 
posterior. 
 - Forame cego 
 - Sulco mediano: divide a parte anterior em direita e 
esquerda. 
 - Papilas linguais: filiformes, fungiformes, folhadas e 
circunvaladas. 
 - Tonsila lingual (nódulos linfoides): mucosa da 
parte posterior. 
 . Mm. da língua: 
 - Extrínsecos (modificam a posição da língua): 
genioglosso, hioglosso, palatoglosso e estiloglosso. 
 - Intrínsecos (modificam o formato da língua): 
longitudinal (superior e inferior), transverso e vertical. 
 . Movimentos: protrusão, desvio, retração, elevação 
e depressão 
A vascularização é feita pela a. lingual (AA. Dorsais da 
língua e AA. Profundas da língua). A inervação motora 
é realizada pelo n. hipoglosso, exceto o m. 
palatoglosso; a sensitina nos 2/3 anterior é feita pelo 
n. lingual, ramo do NC V e o 1/3 posterior pelo n. 
glossofaríngeo. A inervação sensorial (paladar) é feita 
pelo n. corda do tímpano, ramo do NC VII – N facial, 
no 2/3 anterior, já o 1/3 posterior pelo n. 
glossofaríngeo. 
 
Glândulas salivares 
 Produzem um líquido viscoso, transparente, insípido 
e inodoro: Saliva 
 . Glândulas salivares maiores: Parótidas, 
submandibulares e sublinguais. 
 . ‘’ ‘’ menores (acessórias): Palato, 
lábios, bochechas, tonsilas e língua. 
 . Funções da saliva: Mantém a mucosa da boca 
úmida, lubrifica o alimento durante a mastigação, 
inicia a digestão dos amidos (amilase salivar), atua 
como colutório intrínseco, importante na prevenção 
das cáries dentais, importante no paladar... 
 . Parótidas: A maior das gls salivares, pesando 25g, 
contribui para o contorno da face, produz secreção 
serosa (saliva), revestida pela fáscia parotídea (lamina 
superficial da fáscia cervical), íntima relação com o 
nervo facial, drena sua produção (saliva) para a 
cavidade oral através do ducto parotídeo (5 cm) ao 
nível do 2º dente molar superior. 
 . Submandibulares: Localizada no trígono 
submandibular, entre os ventres anterior e posterior 
do m. digástrico e a mandíbula. Drena a saliva na 
cavidade oral no assoalho da boca ao lado do frênulo 
lingual através do ducto submandibular. Produzem 
secreção serosa e mucosa (saliva). É irrigada pelos 
ramos da a. facial, AA. Submentuais. 
 . Sublinguais: localizada no soalho da boca (anterior), 
drena a saliva por 20 ductos sublinguais, produzem 
saliva e é irrigada pelos ramos da a. facial e a. lingual, 
AA. Submentuais e sublinguais. 
 
Faringe 
 Parte expandida superior do S digestório, órgão 
visceral mediano, músculo-membranoso, medindo 13 
com de comprimento, 5 cm de largura na parte hioide 
(mais larga) e 1,5 cm na parte mais inferior. Estende-
se da base do crânio até a base inferior da cartilagem 
cricoide (anteriormente) e margem inferior da 6º 
vértebra cervical (posteriormente). 
 . Comunicações: 
 - Anterior: com as cavidades nasal (coana), oral 
(istmo das fauces) e laringe (cavidade laríngea). 
 - Inferior: esôfago 
 . Divisão: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. 
 
 Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
4 
Nasofaringe/Rinofaringe 
 Função respiratória, localizada posterior ao nariz e 
superior ao palato mole. Há tonsila faríngea 
(adenoide), prega salpingofaringea, tonsila tubária, 
toro tubário e recesso faríngeo. 
 
Orofaringe 
 Função digestória, localizada do palato mole até a 
margem superior da epiglote. Há tonsilas palatinas e 
linguais, fossa tonsilar (formada pelo m. constrictor 
superior da faringe e fáscia faringobasilar), pregas 
glossoepiglóticas (mediana e laterais) e valéculas. 
 
Laringofaringe/Hipofaringe 
 Função digestória, localizada posteriormente à 
laringe. Há adito da laringe e recessos piriformes 
(depressões de cada lado do adito da laringe). 
 
Músculos da faringe: possuem disposição inversa a 
encontrada na maior parte do tubo digestório, com a 
camada interna de musculatura longitudinal e externa 
circular. 
 . Mm. longitudinais internos: palatofaríngeo, 
estilofaringeo e salpingofaringeo. Elevam a laringe e 
encurtam a faringe durante deglutição e fala. 
Inervados pelos nn. Vago X e glossofaríngeo IX. 
 . Mm. circulares externos: constrictores superior, 
médio e inferior. Contraem as paredes da faringe 
(involuntário) durante a deglutição de forma 
sequencial da extremidade superior para inferior 
impulsionando o bolo alimentar ao esôfago. 
Vascularização: a. palatina ascendente, faríngea 
ascendente e tireoidea. 
Anel linfático da faringe (Waldeyer): formado pelas 
tonsilas palatinas (lateral), tonsila faríngea (superior), 
tonsilas linguais (Antero-inferior) e tonsilas tubárias 
(lateral). 
 
Deglutição 
 
Ocorre cerca de 585 vezes ao dia, em 03 estágios: 
1º: voluntário; língua e palato mole. 
2º: involuntário; palato mole, mm. supra-hioideos e 
mm. longitudinais da faringe – elevam a laringe e 
alargam a faringe. 
3º: involuntário; mm. constrictores da faringe – ação 
sequencial descendo o bolo alimentar para o esôfago. 
 
 
 
 
 
 
Esôfago 
 
Tubo muscular de 25 – 30 cm (depende do biótipo), 
que vai desde a extremidade inferior da faringe até o 
estômago. Apresenta 03 partes: cervical, torácica e 
abdominal. 
Desce por trás da traqueia, anterior à coluna 
vertebral, e segue na região do mediastino posterior. 
A parte interna é mucosa (lisa) e fica colabada, 
abrindo apenas para passagem do bolo alimentar com 
ajuda dos movimentos peristálticos. 
Inervação: N. vago (NC - X) 
Na transição da parte torácica para a abdominal, ele 
passa pelo hiato esofágico (forame da veia cava e 
hiato aórtico são outras aberturas do diafragma). É 
um local comum de hérnia hiatal, um alargamento da 
abertura, que acarreta em refluxo. 
. Endoscopia digestiva alta: observa a mucosa do tubo 
digestivo 
. Colonoscopia: endoscopia digestiva baixa 
- Músculos: constritores da faringe. Na transição para 
o esôfago (V de Leimer – pode ser um local de 
protrusão da mucosa - divertículo) não há 
musculatura longitudinal, apenas a circular. Há uma 
aderência entre esôfago e traqueia para não haver 
movimento. 
A mucosa do esôfago é lisa, pois ocorre apenas 
passagem do alimento, diferente da do estomago, 
que é rugosa, por causa das vilosidades, a fim de 
promover melhor absorção de nutrientes. 
Irrigação: ramificações das AA. Intercostais 
posteriores. 
Drenagem: tributárias do s. ázigo e hemiázigo, v. 
gástrica E 
Obs.: cirrose – obstrução da veia porta, ocorre 
dilatação da circulação e uma consequente variz 
esofágica. Pode haver sangramento (hematemese). 
S. linfático: linfonodos gástricos, cervicais. Lembre-se 
de que as células tumorais sempre drenam para o s. 
linfático. 
Doenças de refluxo gastroesofágico (GERD): a 
inflamação é resultante de contato prolongado da 
mucosa com o conteúdo gástrico, podendo levar a 
lesões/úlceras de mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
5 
Estômago 
 
Dilatação do tubo digestivo, inferiormente ao m. 
diafragma, à esquerda do plano mediano. Apresenta 
óstio cárdico (transição com o esôfago) e pilórico 
(transição com o duodeno). 
Revestido pelo peritônio (membranaserosa de 
revestimento, como pleura e pericárdio). 
. Partes: porção cárdica, corpo e porção pilórica. 
Nesse último há divisões em antro e canal pilórico. 
A pequena curvatura, entre o corpo e a porção 
pilórica, é chamada de incisura angular. 
Alteração do formato do estomago de acordo com o 
biótipo e movimento do estomago. Por exemplo, 
movimentos hipotônicos e hipertônicos. 
Óstio pilórico: esfíncter de esvaziamento do conteúdo 
para o duodeno. 
Musculatura: longitudinal, circular e oblíqua, que faz o 
revestimento da parede gástrica. 
Na mucosa interna há pregas gástricas, na maioria das 
vezes longitudinais, formadas pelas vilosidades. 
O nervo vago é um dos responsáveis pela secreção 
estomacal. 
Irrigação: a. gástrica E e D, gastromental E e D, 
gástrica posterior. 
 
Fígado 
 
Glândula que fica no abdome, localizado no 
hipocôndrio direito. 
. Metabolização ou modificação das substâncias 
absorvidas pelo sangue no intestino 
. Armazenamento de substâncias 
. Pesa 2,5% do peso total no adulto e quase 5% na 
criança 
. Tudo passa pelo fígado, com exceção dos lipídios. 
Obs.: esteatose: infiltração gordurosa no fígado, que 
fica amarelado. 
. Através dos macrófagos estrelados (células de 
Kupffer), removem bactérias e materiais estranhos do 
sangue. 
. Recoberto pela última costela 
. Secreção da bile: substancias produzidas pelos 
hepatócitos que será lançada pela papila maior do 
duodeno na segunda porção do duodeno. 
- Colecistoquinina (CCK): estimula a liberação da bile 
 
Estrutura externa 
. Face diafragmática (2 lobos): superfície lisa, convexa, 
em forma de cúpula, borda cortante quando saudável. 
Lobo D (maior), ligamento falciforme (vai em direção à 
parede abdominal anterior (até o umbigo) – reflexão 
do peritônio), ligamento redondo (na face livre, era 
uma veia umbilical que vira cordão fibroso, na 
margem do ligamento falciforme), lobo E (menor). 
Ligamento coronário prende ao diafragma, forma os 
ligamentos triangulares D e E e coronário. 
Obs.: a área do ligamento coronário não apresenta 
peritônio – área nua do fígado. Outra região é a porta 
do fígado, onde fica o pedículo e entram estruturas. 
Também há a região atrás da vesícula biliar. 
. Face visceral (4lobos): lobo quadrado (perto da 
vesícula), vesícula biliar, lobo caudado (perto da VCI – 
segmento 1), VCI, porta do fígado e pedículo hepático. 
- Porta do fígado (a. hepática, v. porta, nervos, vasos 
linfáticos, saem ductos biliares), fissura sagital E (sulco 
do ligamento redondo e do ducto venoso) e D (linha 
imaginária que passa pela fossa da vesícula biliar até o 
sulco da VCI forma o “H”). 
Obs.: linha de Cantlie: divide o fígado em D e E 
- Linhas imaginárias seguem as veias e dividem o 
fígado em 08 segmentos, no sentido horário, que 
podem ser retirados sem prejuízo ao órgão. 
. Margem superior e inferior 
Obs.: omento menor: entre o fígado, estomago e 
duodeno. Pode ser dividido em ligamento hepato-
gástrico e hepato-duodenal (torna-se mais espesso). 
 
→ A maioria das metástases no fígado são de origem 
hematogenica. Em uma colescistite é possível palpar a 
vesícula. 
 
Estrutura microscópica do fígado 
- Hepatócitos 
- Cordões hepáticos 
- Vasos sinusoides 
- Ductos bilíferos 
- Veia centro lobular 
 
Anatomia 
- Canalículos biliares entre os hepatócitos 
- Ductos biliares ao se unirem formam canais mais 
calibrosos 
- Ductos biliares segmentares 
 
Vasos sanguíneos do fígado 
O fígado possui vascularização dupla: venosa 
(dominante) e arterial (menor) 
Veia porta 
. Traz 75-80% do sangue para o fígado 
. Contém muito oxigênio, mesmo sendo sangue 
venoso. (responsável pela oxigenação de 50%) 
. Conduz praticamente todos os nutrientes absorvidos 
para os sinusoides hepáticos, com exceção dos 
lipídios. 
. União: VV. Mesentérica superior e esplênica 
 Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
6 
. Localização: posterior ao colo do pâncreas e ascende 
anterior a VCI 
. Seu comprimento varia de 5,5-8 cm e seu diâmetro 
está em torno de 1 cm 
. Tríade portal: formada pelos ductos biliares, a. 
hepática e seus ramos e pela v. porta 
Veia porta – ramos da veia porta D e E – veia centro 
lobular – VV. Hepáticas (sangue venoso) – VV. 
Hepáticas ou supra hepáticas D, E e média: drenam 
para a cava inferior 
Artéria hepática 
. Traz 20-25% do sangue 
. Distribui-se para estruturas parenquimatosas (ductos 
biliares e intra-hepáticos) 
Tronco celíaco – a. hepática comum – a. hepática 
própria – a. hepática D e E (ramos) 
 
Vesícula biliar 
 
Armazenamento da bile 
Estrutura externa: fundo, corpo, colo, ducto 
- Ducto cístico, colédoco, hepático D, hepático E e 
hepático comum. 
A ampola de Vater é a união do colédoco com o ducto 
pancreático. Tem aproximadamente 1 cm; 
desembocam na papila duodenal maior/de vater, na 
2º porção duodenal em sua parede postero-medial a 
8-10 cm do piloro. 
Esfíncter hepatopancreático (esfíncter de Oddi) 
Bile – canalículos biliares – ductos interlobulares – 
ductos lobares – ductos principais D e E 
 
Coletidíase 
Acomete 10-20% da população adulta; mais de 80% 
assintomática; 5% em menores de 40 anos; mais de 
30% em maiores de 80 anos e 2x mais frequente em 
mulheres. 
20% cálculo único; metade menos de 5 cálculos (mas 
há casos de mais de 1000 cálculos em um único 
paciente); a maioria tem 1cm, mas há casos de 
cálculos com mais de 10cm. 
- Cálculos de colesterol 
- Cálculos pigmentados 
Classificação 
Os cálculos de colesterol são os mais comuns em 
todas as faixas etárias e representam 70-90%. Os 
pigmentares representam 10-30% dos cálculos. O 
bilirrubinato de cálcio é seu principal componente. 
Os negros são formados na vesícula, hemólise e por 
consequente aumento de bilirrubina. 
Os castanhos ou marrons são formados nos ductos 
biliares por estase e infecção betaglucuronidase. 
Tratamento: Colecistectoma, solventes orgânicos, 
litotripsia, uso de ácidos biliares por via oral. 
 
Pâncreas 
 
Localiza-se atrás do peritônio (retroperitoneal, exceto 
a cauda), abaixo do estômago 
- Cabeça, colo, corpo, cauda, ductos pancreáticos 
Estrutura externa: cabeça (ducto acessório/de 
santorine que desemboca na papila menor do 
duodeno), processo uncinado (prolongamento da 
cabeça). Incisura pancreática, colo, corpo e cauda 
Envolvido pela concavidade do duodeno 
Altura de L1 e L2 
Ducto pancreático principal/de Wirsung (desemboca 
na papila maior do duodeno): coleta material 
exócrino, suco pancreático 
- Histologicamente é constituído por duas porções 
funcionalmente distintas: 
Pâncreas exócrino: 98% da massa do órgão; unidades 
secretoras (acinos) secreta suco pancreático. 
Pâncreas endócrino: 2% da massa do órgão, unidade 
secretora (ilhota de Langerhans) secreta insulina e 
glucagon 
Ilhotas de Langerhans: são 1 milhão de aglomerados 
de células epiteliais distribuídas ao meio do tecido 
pancreático. 
Formadas principalmente por 2 tipo celulares: 
. Células B: 80% das células, produzem insulina 
. Células A: 20% das células, produzem glucagon 
 
Vascularização 
 
Irrigação arterial 
- Artéria Gastroduodenal: AA. Pancreatoduodenais 
superiores (anterior e posterior) 
- Artéria mesentérica superior: AA. 
Pancreatoduodenais inferiores (anterior e posterior) 
Obs.: em cirurgias é preciso retirar a cabeça do 
pâncreas e o duodeno, já que a irrigação é a mesma 
(gastroduodenectomia). 
- Artéria esplênica: a. pancreática magna, a. 
pancreática dorsal, a. pancreática inferior e a. da 
cauda do pâncreas. 
 
Drenagem venosa 
Acompanha as artérias 
- Veia esplênica 
- Veia mesentérica 
- Veia porta (junção da esplênica e da mesentérica 
superior).Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
7 
Intestino delgado 
 
Estende-se desde o piloro até a junção íleo-ceco-
cólica. Nele, ocorre a principal parte da digestão e da 
absorção dos alimentos. É dividido em 03 partes: 
duodeno, jejuno e íleo. 
Camada mucosa e submocosa 
. Apresenta vilosidades microscópicas 
. Pregas circulares (exceto na porção proximal do 
duodeno) 
. Folículos linfoides agregados: na porção inferior do 
íleo (produção de linfócitos) 
Camada muscular 
. Fibras circulares (mais interna) 
. Fibras longitudinais (mais externa) 
 - Sustentação do ID por uma prega serosa, o 
peritônio. 
 
Peritônio 
Camada serosa que faz revestimento da maior parte 
das vísceras do abdome, semelhante ao pericárdio e à 
pleura pulmonar. 
. Visceral: em contato com as vísceras; 
. Parietal: em contato com a parede do abdome 
Entre as duas camadas há a cavidade peritoneal, a 
verdadeira cavidade abdominal. 
- Líquido peritoneal: contem células para proteção do 
organismo. 
Sustenta algumas vísceras através de pregas, que se 
fixam na parede e vão para a víscera. O nome da 
prega é dado de acordo com a víscera que é 
sustentada, por exemplo: mesentério (prega de 
peritônio que sustenta o ID); mesocolo sigmoide; 
mesocolo transverso... 
- Omento: menor (na pequena curvatura do 
estômago); maior (na grande curvatura). Também são 
pregas de peritônio, mas o omento maior é uma parte 
livre dessas pregas. 
- Bolsa omental: pequeno saco. 
Funções: diminuir o atrito entre as vísceras (permite o 
deslizamento dos órgãos); opor resistência às 
infecções (exuda líquidos e células; omento maior 
move-se para a irritação); armazenamento de 
gordura. 
 
Peristaltismo 
 
Varia em determinadas partes do intestino: 
Duodeno: poucos movimentos, principalmente na 
parte proximal, que é mais fixa. Nas demais partes há 
intensa atividade irregular (“moer-agitar”). Há ação da 
camada muscular da mucosa. 
Jejuno e íleo: pouco movimento, mas potente e 
localizado, formando constrições notórias na parede. 
Ação da camada muscular da mucosa, que faz 
propulsão do alimento. 
 
Duodeno 
Possui 04 partes, uma superior, outra horizontal, 
transversa e ascendente. 
Porção mais curta do intestino, retroperitoneal (maior 
parte do duodeno. que está atrás da cavidade 
peritoneal, sem revestimento com prega peritoneal – 
com exceção da primeira porção). Estende-se desde o 
piloro até a flexura (curvatura) duodeno jejunal, 
transição entre o duodeno e o jejuno. 
 
. Ângulo de Treitz/alça fixa: transição duodeno jejunal, 
importante cirurgicamente. 
Apresenta comprimento de 12 dedos, mais ou menos 
8m, com formato em “C”, abertura para a esquerda e 
superior. Em sua concavidade, está alojada a cabeça 
do pâncreas. 
. Flexura duodenal superior (entre a parte superior e a 
parte descendente); e flexura duodenal inferior (entre 
a parte descendente e a horizontal do duodeno); 
entre a parte ascendente e o jejuno há o ângulo 
duodeno jejunal/de Treitz. 
. Na parte descendente há uma abertura (papila 
duodenal – maior/menor) proveniente do pâncreas 
(ducto pancreático principal) e outra do fígado (vias 
biliares/bilíferas) 
Irrigação: por AA. Provenientes do tronco celíaco e da 
a. mesentérica superior (a. pancreato duodenal 
inferior) 
. Mesentério: prega de peritônio que sustenta a 
primeira porção do jejuno 
 
Jejuno e íleo 
Jejuno = vazio (2/5 proximais), normalmente 
localizado no quadrante esquerdo superior do 
abdome. 
Íleo = tortuoso (3/5 distais), normalmente localizado 
no quadrante inferior direito do abdome. Faz grande 
absorção iônica. 
Apresenta comprimento de 5-8m e se estende desde 
a flexura duodeno jejunal até a junção íleo-ceco-
cólica. Estão envolvidos pelo peritônio visceral. 
Irrigação: a. mesentérica superior, que forma as AA. 
Jejunais (mais calibrosas e compridas) e ileais 
(formação de mais arcos) 
. Quanto maior o número de arcadas arteriais tiver 
uma alça, mais móvel a alça será dentro da cavidade 
peritoneal, porque elas dão menor fixação. 
 Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
8 
 - Diferenças: jejuno é vazio, mais calibroso (parede 
jejunal mais espessa) e vascularizado. O íleo apresenta 
a mucosa mais lisa (“alça careca”) que a do duodeno, 
que é pregueada (pregas circulares). 
Obs.: Divertículo de Meckel: anomalia geralmente 
formada no período embrionário, por persistência do 
ducto longo do mesentério, formando protrusões da 
mucosa. Pode haver processo inflamatório, uma 
diverticulite. 
O íleo terminal desemboca no ceco. 
 
Intestino grosso 
 
Funções: formação, transporte e evacuação das fezes. 
Propriedades: mobilidade, absorção de água (porção 
proximal – colo ascendente) e secreção de muco 
(evita fecalomas, injúrias, diminui agentes irritantes e 
evita absorção de substâncias impróprias). 
- Movimentos de massa: mais rápidos e bruscos que 
os do ID, normalmente ocorrem no cólon transverso 
de 2-3 vezes ao dia. 
Partes: Ceco (com o apêndice cecal/vermiforme); colo 
ascendente; colo descendente; colo sigmoide e reto. 
Entre o colo ascendente e o transverso há uma 
angulação/flexura: Flexura cólica direita/ flexura 
hepática do colo. Entre o colo transverso e o 
descendente há uma curvatura mais alta, a flexura 
cólica esquerda/flexura esplênica do colo. 
Características morfológicas do IG 
 
A parede do colo apresenta estruturas importantes, 
como as tênias e as saculações. 
Tênias do colo: disposição em 03 faixas da 
musculatura longitudinal (livre, omental – região de 
fixação do omento - e mesocólica). A parte que não 
possui meso é chamada de tênia livre, já a que possui 
o meso sustentando é a tênia mesocólica. Formada 
por fibras musculares transversas. 
Saculações (Haustros): tensão provocada pelas tênias. 
Há ação das fibras musculares circulares. 
 
Ceco 
 
É a primeira porção do IG, localizado inferiormente ao 
íleo. Preso pelo mesoceco, uma parte do peritônio, 
que acarreta em pouca mobilidade. Duas pregas fixam 
o ceco à parede posterior: 
- Óstio íleo-cecal: desembocadura do íleo 
- Valva íleo-cecal (íleo-cólica): duas pregas (superior e 
inferior). Apresenta função de esfíncter, diferente do 
pilórico e do esofágico que são apenas músculos. 
- Frênulo da valva íleo cecal: união das pregas nas 
extremidades 
- Papila ileal: saliência arredondada no ser vivo, que é 
mais arredondada no cadáver. 
Obs.: quando o ceco estiver aberto há dois óstios, o 
do íleo e o do duodeno. 
 
Apêndice vermiforme/cecal 
 
Pode estar localizado em várias regiões do ceco, mas 
tem origem no ponto de confluência das tênias. É um 
órgão alongado, estreito, oco e muscular, com a 
mucosa infiltrada por tecido linfoide, de comprimento 
entre 9-10cm. 
Localização: anterior em posição pelviana; posterior 
(subcecal, retro-cecal e retro-cólica) 
Mobilidade: pode ser fixo (retro-cecal ou retro-cólico) 
em 1/3 dos casos, dependendo do comprimento do 
meso ou móvel quando nas demais posições. 
Irrigação: no mesentério do apêndice há a a. 
apendicular, ramificação da a. íleo-cólica. 
Apendicectomia: incisão de McBurney 
 
Colo ascendente 
Desde o ceco até a flexura cólica D/hepática. É 
parcialmente peritonizado, pouco móvel, faz grande 
absorção de água e o peritônio o envolve nos 
contornos anterior, medial e lateral. 
Colo transverso 
Grande variação anatômica, dependendo de seu 
meso. Vai desde a flexura cólica D até E (flexura lienal 
ou esplênica). A flexura E é mais alta, angulada e 
menos móvel. 
. Lig. Freno-cólico: da flexura esplênica até o 
diafragma. 
. Grande mobilidade: preso pelo mesocolo transverso. 
. Grande comprimento: cavidade pélvica 
. Preso na sua porção superior ao omento maior. 
Irrigação: a. mesentérica superior através da a. cólica 
D e da cólica médiaColo descendente 
Vai desde a flexura cólica até a abertura superior da 
pelve. Envolto pelo peritônio no contorno anterior, 
medial e lateral. 
Irrigação: a. mesentérica inferior através da a. cólica E 
(irriga também a parte final do colo transverso) 
Colo sigmoide 
Contorno sinuoso em direção ao plano mediano. A 
mobilidade é feita pelo mesocolo sigmoide. Há tênias 
difusas e armazenamento das fezes até a evacuação. 
Irrigação: AA. Sigmoideas, ramos da mesentérica 
inferior. 
 
 
 
 Thaís H. Ambrósio T XIV 
 
 
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Reto 
 
Irrigado pela retal superior, ramo da mesentérica 
inferior. 
Obs.: o reto médio e o reto inferior são irrigados pela 
a. retal média e a. retal inferior, que são ramos da a. 
ilíaca interna. 
Vai desde a junção retosigmoidea (porção média do 
sacro) até o início do canal anal (face superior do 
diafragma pélvico). Seu início é mais estreito e o final 
mais dilatado (ampola retal). O comprimento está em 
torno de 15cm. 
Localização: dorsal na cavidade pélvica. Acompanha 
as curvaturas do sacro e do cóccix. Há flexuras: sacral 
e perineal (esfíncter: alça formada pelo m. puboretal). 
. Tênias de difícil observação ou ausentes. 
. Fibras musculares lisas: m. retococcígeo (do reto até 
o cóccix); m. retouretral (do reto até a uretra). 
. Apresenta três ou mais pregas semilunares na 
mucosa, que evitam perda das fezes. 
 
Canal anal 
 
Desde a superfície superior do diafragma pélvico até o 
anus. 
Direção posterior e inferior 
Comprimento 5cm 
Conteúdo: 5-10 pregas de mucosa (longitudinais – 
colunas anais) 
União inferior das colunas por prega de mucosa: 
válvula anal 
Extremidade inferior das colunas anais: seios anais 
(formação em forma de bolsas). 
Linha pectínea: limite inferior das válvulas anais, 
separa o reto da borda anal 
Pécten: metade inferior do canal anal 
Orla anal: revestimento que se une a pele do anus. 
Suas mucosas são úmidas e rosa, sem pelos ou 
glândulas 
A pele do anus é pigmentada, contendo folículos 
pilosos e glândulas. 
Mecanismo esfincteriano 
Alça do m. puboretal 
M. esfíncter externo do anus (musculatura voluntária 
com 03 camadas: subcutânea – ½ inferior; superficial 
– todo o canal; profunda – 1/3 superior) 
M. esfíncter interno do anus (musculatura 
involuntária. 
Continência fecal: Há 02 componentes: 
. Cólico: relaxamento do colo sigmoide 
. Esfincteriano: relaxamento esfincteriano, 
principalmente do externo.

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