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Líquidos Cavitários - Habilidades Laboratoriais

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MARIA EDUARDA OSÓRIO MARAFANTE, 3° PERÍODO - FITS
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - HAP04
O exame de LCR é um passo indispensável para o
diagnóstico de MENINGITE e outras patologias neurológicas;
Existem 3 vias clássicas de coleta: lombar (mais comum),
suboccipital e via ventricular; 
A composição química e citológica do LCR se altera com
inflamações cerebrais ou de meninges; 
O volume total é de, aproximadamente, 90 a 150 ml no adulto
normal; 
É retirada através do exame de Punção Lombar (mais
comum); 
O paciente não deve estar fazendo uso de nenhuma
medicação anticoagulante ou de drogas que interfiram na
coagulação sanguínea; 
A PL é contraindicada para pacientes que apresentam
contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm³; 
Na execução o paciente é deitado e colocado de lado, com o
pescoço dobrado para baixo e as pernas encolhidas (posição
fetal) ou também pode ser feito sentado com a cabeça
abaixada;
1) Depois de introduzida a agulha, é preciso deixar que o líquido
saia naturalmente, gota a gota, para recipientes próprios (frasco
estéril SEM anticoagulante); 
2) Deve ser coletado em três tubos devidamente identificados
com os números 1, 2 e 3, na ordem em que são obtidos; 
3) A amostra do primeiro tubo devera ser usada para a
realização das analises bioquímicas e sorológicas; 
4) O segundo será utilizado para os exames microbiológicos; 
5) O terceiro destina-se as contagens celulares, em virtude da
menor probabilidade de conter material, particularmente células
sanguíneas, introduzidas acidentalmente no momento da
punção; 
LCR NORMAL -> Estéril e aspecto aquoso e transparente; 
LCR PATOLÓGICO -> Tonalidade variável, desde levemente
opalescente até turvo; 
LCR HEMORRÁGICO -> Indicará hemorragia subaracnóide
ou incidente de punção (presença de coágulo, indica
acidente na punção, sobrenadante após centrifugação: nas
hemorragias apresenta-se eritrocrômico ou xantocrômico, 
 prova dos 3 tubos: se o aspecto clarear sugere acidente de
punção); 
OBS: Pode haver redução da pressão intracraniana que
gera dor de cabeça quando de pé. O simples fato de
permanecer deitado com a cabeceira baixa após o exame
por algumas horas é o suficiente para evitar essa
complicação.
LCR 
FUNÇÕES DO LCR
Protege contra traumatismos e movimentos bruscos; 
Exerce função imunológica; 
Representa veículo para excreção e difusão de substâncias; 
COMO REALIZA A
RETIRADA DO LCR? 
PUNÇÃO LOMBAR
O volume puncionado não deve exceder 1/7 do volume total:
- Adulto: em torno de 20ml; 
- Infância: 12ml; 
- Recém-nascido: 6ml. 
LCR - EXAME FÍSICO
A) ASPECTO
B) COR
LCR NORMAL -> Incolor;
LCR XANTOCRÔMICO -> Indica presença de bilirrubina ou
hemólise. A cor acastanhada se dá pela presença de meta-
hemoglobina e a avermelhada, pela presença de oxi-
hemoglobina. 
A) PROTEÍNAS
Empregada para detectar o aumento da permeabilidade da
barreira hematoencefálica para as proteínas plasmáticas;
Para detectar o aumento da produção intratecal de
imunoglobulinas; 
Elevações são encontradas em:
OBS: O hipotireoidismo promove redução das proteínas.
B) GLICOSE
Os valores no LCR correspondem a cerca de 60% a 70% da
glicemia em jejum;
LCR - BIOQUÍMICA
B) OUTRAS DOSAGENS
Cloro: qualquer condição que altere os níveis séricos irão
afetar os níveis no LCR. Os cloretos são normalmente uma
ou duas vezes maiores que os séricos. Níveis diminuídos em
meningites tuberculosa, bacteriana e criptococose;
Lactato-desidrogenase (DHL): considerada elevada quando
a relação líquor/soro é ˃0,1. Elevação – necrose, isquemia,
meningite, leucemia. A elevação é proporcional a hemorragia;
Creatinoquinase (CK): elevação de CK_BB em casos de
hemorragia subaracnóidea, trombose cerebral, lesões
desmielinizantes, meningite bacteriana;
Ácido lático: útil na diferenciação entre meningites por
bactérias, fungos ou micobactérias e as virais. Nas meningites
virais – os níveis raramente excede 25 a 30 mg/dl. Nas outras
formas de meningites níveis ˃ 35mg/dL. 
 MARIA EDUARDA OSÓRIO MARAFANTE, 3° PERÍODO - FITS
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - HAP04
Hipercitose neutrofílica: sugere processo inflamatório agudo;
Predomínio de polimorfonucleares é mais característico dos
processos bacterianos;
Hipercitose linfocitária sugere processo crônico – meningite
crônica cujo sistema imune está comprometido (AIDS,
câncer, medicamentos anticâncer);
Hipercitose de células mononucleares é observado nas
patologias neurológicas crônicas, nas meningites virais, nos
processos tuberculosos, na cisticercose, na triquinose e na
esquistossomose;
Também pode ser observada a presença de células oriundas
de tumores primários ou metastáticos do sistema nervoso; 
LCR - CITOLOGIA
LÍQUIDO SINOVIAL
DEFINIÇÃO
O líquido sinovial é um ultra filtrado do plasma, enriquecido
com moléculas de alto peso molecular, ricas em
sacarídeos, sendo a mais importante, o hialuronato,
produzido pelas células sinoviais.
FORMAÇÃO
Ocorre de forma idêntica ao dos outros fluidos intersticiais.
O fluxo de líquido plasmático atravessa parede capilar
condicionado pela diferença de pressão nesta e no meio
exterior; 
É provável que o hialuronato e a proteína sejam produzidos
pelas células de revestimento sinovial. O líquido sinovial
tem a mesma composição bioquímica do plasma; 
FUNÇÃO
Fornece nutrientes para as cartilagens e atua como
lubrificante das faces articulares móveis; 
VOLUME
Normal de 0,1 a 2 mL, no joelho o volume pode chegar a
3,5 mL. As articulações podem ser aspiradas, desde que
exista derrame, distúrbios articulares; 
COLETA
Deve ser colhido em condições estéreis em frasco com
heparina. O paciente deve estar de jejum no mínimo 6
horas, o ideal seria 12 horas, de forma a permitir um
equilíbrio da glicose entre o plasma e o líquido sinovial; 
Deve ser colhida uma glicemia de jejum. O líquido sinovial
pode fornecer informações úteis para o diagnóstico das
seguintes situações: suspeita de infecção (artrite supurativa
aguda), artrite devido a ácido úrico (gota) ou a pirofosfato
de cálcio(pseudogota) e diagnóstico diferencial de artrite; 
O material colhido é distribuído em 3 tubos com 3 mL:
1) 1 tubo com anticoagulante EDTA: para analises de citologia;
2) 1 tubo sem anticoagulante: para exames bioquímicos e/ou
imunológicos;
3) 1 Tubo estéril: para exame microbiológico.
SINOVIAL NORMAL -> Límpido;
Aspecto turvo ou Ligeiramente turvo, juntamente com o
aumento de leucócitos, devido à inflamação séptica ou não
séptica;
Líquido leitoso pode ocorrer na artrite tuberculosa, artrite
reumatóide crônica, artrite gotosa aguda ou no lupos
eritematoso sistêmico. O líquido Sinovial, normalmente não
se coagula, mas o proveniente das articulações
comprometidas pode conter fibrinogênio e formar coágulos.
A) ASPECTO
B) COR
Amarelo citrino, normalmente varia de transparente a
amarelo claro, podendo escurecer nos processos
inflamatórios; 
Cor esverdeada – Artrite séptica por Haemophilus
influenzae;
Hemorrágica – Pode ocorrer nos casos de fraturas através
da superfície das articulações, no envolvimento tumoral da
articulação, na artrite traumática, na artropatia neurogênica,
na artrite hemofílica e na sinovite vilonodular pigmentada.
Ocasionalmente o líquido hemático pode ser observado
também na artrite séptica, na artrite reumatóide e na
osteoartrite. A Punção traumática pode ser distinguida por
quantidades diminuídas de sangue a medida que se
continua a aspiração, há presença de hemácias íntegras.
C) VISCOSIDADE
SINOVIAL - EXAME FÍSICO
 MARIA EDUARDA OSÓRIO MARAFANTE, 3° PERÍODO - FITS
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - HAP04
O teste consiste na adição de ácido acético e na
observação da formação ou não do coágulo de mucina.; 
A formação de um coágulo de mucina firme e compacto
revela um grau de viscosidade normal; 
Já a formação de um coágulo entreregular e fraco, em
fragmentos dispersos e em uma solução turva, reflete
diluição e despolimerização do ácido hialurônico, ou seja,
uma alteração da viscosidade, que é uma característica
inespecífica de várias artrites inflamatórias.
Seletividade da membrana sinovial. A inflamação causa
aumento da permeabilidade da membrana sinovial,
facilitando a passagem de grandes quantidades de
proteínas.
A concentração normal de proteínas varia de 1,2 a 2,5 g/dL.
Valores aumentados são encontrados em processos
inflamatórios e sépticos. Durante a fase inflamatória,
proteínas maiores, como o fibrinogênio, entram no líquido
sinovial.
Mesma referência do plasma; 
As concentrações no líquido sinovial são semelhantes às
plasmáticas. Por isso, a interpretação adequada dos valores
de glicose do líquido sinovial requer uma comparação com
os níveis séricos da glicose em jejum. Em condições
normais e na maioria das condições não inflamatórias, a
diferença é menor que 10 mg/dL;
Diferenças significativas são encontradas nos processos
inflamatórios e infecciosos; 
A viscosidade relaciona-se fundamentalmente com a
concentração e a polimerização do hialuronato do líquido
sinovial; 
A diminuição pode ocorrer em uma ampla variedade de
situações inflamatórias incluindo: artrite séptica, artrite
gotosa, artrite reumática, trauma (viscosidade diminuída se
o hialuronato for diluído por um derrame)
É normal formar um filamento entre 4 a 6 cm, se o
filamento se quebrar antes de atingir 3 cm, viscosidade
diminuída.
A) MUCINA
SINOVIAL - EXAME
BIOQUÍMICO
B) ÁCIDO ÚRICO
O teste é útil no diagnóstico da artrite gotosa. Em casos
suspeitos de gota, em que a pesquisa de cristais de ácido
úrico no líquido sinovial tenha sido negativa, o encontro de
ácido úrico mais elevado no líquido sinovial do que no soro
é sugestivo de gota. Em casos de artropatias
degenerativas o nível no líquido sinovial é igual ao de soro; 
C) PROTEÍNA
D) GLICOSE
A pleura é formada por duas membranas que são compostas
por uma camada única de células mesoteliais; 
O espaço entre essas duas membranas forma a cavidade
pleural. A camada exterior ou pleura parietal cobre a parede
torácica e o diafragma enquanto a camada interior ou pleura
visceral adere ao pulmão e às cisuras interlobares; 
LÍQUIDO PLEURAL
O espaço pleural contém um ultrafiltrado de plasma
denominado líquido pleural, o qual entra por meio da
circulação sistêmica e é removido pelos vasos linfáticos da
pleura parietal; 
FUNÇÕES DO L. PLEURAL
Função principal é a lubrificação da superfície pleural,
facilitando o deslizamento das pleuras visceral e parietal
durante os movimentos respiratórios; 
COMO REALIZA A
RETIRADA DO L. PLEURAL? 
É retirada através do exame de Toracocentese; 
O volume recomendado de líquido pleural para análise
laboratorial completa é em torno de 50 a 60 ml; 
TORACOCENTESE
A seringa utilizada na aspiração deve ser levemente
heparinizada, ou seja, deve-se aspirar a heparina em
quantidade suficiente para que a seringa seja internamente
umedecida, desprezando-se o excesso; 
Deve ser distribuído nos tubos apropriados (tubos de 5 a 10
ml), de acordo com as análises a serem realizadas; 
Recomenda-se o encaminhamento imediato da amostra ao
laboratório. Se o material não puder ser enviado logo após a
coleta, sugere-se que o mesmo seja mantido em geladeira
comum (4 a 8ºC), e não no congelador; 
 MARIA EDUARDA OSÓRIO MARAFANTE, 3° PERÍODO - FITS
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - HAP04
Para a caracterização dos derrames pleurais como
transudatos ou exsudatos, recomenda-se que a amostra
de sangue seja colhida simultaneamente à coleta do líquido
para que a interpretação da relação pleural-sérica de
proteínas e desidrogenase lática seja confiável;
O volume desse fluido é pequeno, em torno de 1 a 20 mL
e apresenta baixa concentração de proteínas e células; 
As principais proteínas encontradas são a albumina, as
globulinas e o fibrinogênio e os principais tipos celulares
são os monócitos, os linfócitos e as células mesoteliais; 
O líquido pleural é renovado continuamente por meio de
um balanço de forças entre a pressão hidrostática e a
osmótica da microcirculação e do espaço pleural.
Os transudatos geralmente são límpidos, amarelo-claros e
não se coagulam espontaneamente; 
Os transudatos podem ser discretamente hemorrágicos,
uma vez que são necessários apenas 1 a 2 ml de sangue
em um litro de líquido pleural ou a presença de 5.000 a
10.000 eritrócitos/mm3 para produzir um aspecto
hemorrágico no líquido;
Doenças crônicas do fígado, como cirrose, associadas à
hipertensão portal. 
TRANSUDATOS X
EXSUDATOS DESCRITOS
POR LIGHT
LÍQUIDO PERITONEAL
ASCITE
Definida pelo acúmulo patológico de excesso de líquido na
cavidade peritoneal; 
Como ocorre: produzido por ultrafiltração plasmática
dependente da permeabilidade vascular e das forças
hidrostáticas e oncótica de Starling;
FUNÇÕES DO L. PERITONEAL
A proteção da cavidade abdominal, banhando-a e
lubrificando-a, reduzindo, assim, o atrito entre os órgãos o
que permite melhor mobilidade destes; 
EM CONDIÇÕES NORMAIS: 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Líquido Transparente;
Amarelo Claro;
Estéril e viscoso; 
É produzido pelas células da membrana como um
ultrafiltrado do plasma; 
CAUSAS DE ASCITE
TIPOS
 MARIA EDUARDA OSÓRIO MARAFANTE, 3° PERÍODO - FITS
LÍQUIDOS CAVITÁRIOS - HAP04
1º linha mediana (em um ponto central, equidistante da
sínfise púbica e da cicatriz umbilical; 
2º ponto lateral, na média distância da linha que une a
cicatriz umbilical a crista ilíaca; 
Uma paracentese bem sucedida deve satisfazer aos
seguintes critérios: quantidade suficiente de fluido na
primeira coleta, ausência de complicações e o mínimo de
desconforto ao paciente durante o procedimento; 
Quando o GSAA > ou = 1,1 g/dL sugere hipertensão portal; 
GSAA < 1 g/dL sugere outras etiologias; 
Quando o GSAA é > 1,1 g/dL, as proteínas totais podem
ajudar a diferenciar ascite por causas cardíacas ou pós-
sinusoidais (> 2,5 g/dL) de ascite por cirrose (< 2,5 g/dL); 
Quando o GSAA é < 1 g/dL, as proteínas totais podem
ajudar a diferenciar ascite causada por peritônio
doente/inflamatório (> 2,5 g/dL) de estados
hipoalbuminêmicos (< 2,5 g/dL).
Bilirrubina no liquido ascítico/soro (≥ 0,6 exsudato);
LDH > 130 U/L e uma proporção de proteínas totais
ascite/soro > 0,4 (exsudato); 
Celularidade com diferencial: necessária para afastar
infecção. O líquido está infectado se > 500 leucócitos/mm3
ou 250 polimorfonucleares/mm³; 
Aumento de celularidade com predomínio linfocítico (<50%
polimorfonucleares) deve levar à suspeita de ascite
neoplásica ou por tuberculose.
Glicose e DHL: achados de glicose < 50 mg/dL e DHL
superior aos níveis séricos normais (>225mU/L) podem sugerir
peritonite bacteriana secundária. Outros achados que podem
sugerir peritonite bacteriana secundária são proteínas totais
no líquido ascítico > 1 g/dL e flora polimicrobiana; 
Triglicérides: se houver suspeita de ascite quilosa, que pode
ser causada por neoplasia ou por cirrose e hipertensão portal.
Nas ascites malignas (> 45-48 mg/dL), das cirróticas; 
PBAAR e cultura de BAAR: pouco sensíveis para o
diagnóstico de tuberculose; 
Bilirrubina: quando se suspeitar de causa biliar ou quando o
aspirado tiver coloração marrom. Se a bilirrubina no líquido
ascítico estiver cima do nível sérico, deve-se pensar em
perfuração de alça ou de vesícula biliar; 
Creatinina e ureia: a medida de creatinina e do nitrogênio da
ureia é útil para diferenciar o líquido peritoneal da urina. Uma
alta concentração de nitrogênio ureico e creatinina no líquido
peritoneal, associada à elevação dos níveis séricos de ureia e
níveis séricos normais de creatinina (devidos à ausência de
difusão da ureia), sugere ruptura da bexiga urinária; 
pH: um pH< 7,32 ou uma diferença de pH sérico-ascético >
0,1 é associado a SBP (Peritonite bacteriana espontânea);
Fibronectina: cut-off de 85mg/dL diferenciar ascite maligna e
estéreis; 
Transporte e Armazenamento: a amostra deve ser analisada o
mais rápido possível, no entanto, caso o exame citológico não
possa ser realizado imediatamente após a coleta, a amostra deve
ser refrigerada entre 2° e 8 °C para que suas características
morfológicas sejam mantidas por até 48h.
PARACENTESE
LÍQUIDO ASCÍTICO - EXAMES
PRINCIPAIS
Características físicas (volume, coloração e aspecto); 
Testes bioquímicos; 
Contagem celular e análise diferencial das células
nucleadas; 
PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES:
Exame fundamental para se calcular gradiente entre a albumina
do soro e a albumina do líquido ascítico (GSAA = albumina
sérica – albumina na ascite), e deve ser feito
concomitantemente com dosagem de albumina sérica.
LEMBRE-SE: as proteínas totais no líquido ascítico são apenas
um dado complementar que pode ajudar no diagnóstico
diferencial em alguns casos, mas este é um dado de baixa
especificidade.
OUTROS EXAMES: 
Citologia oncótica: avaliar hipótese de carcinomatose
peritoneal;
Adenosina-deaminase (ADA): quando acima de 40 U/L,
sugere tuberculose;
Amilase: quando se suspeitar de causa pancreática.

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