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Resumo Digitado_Métodos de Análises de Células e Tecidos - Preparação de Lâminas

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1 
Citologia e Embriologia Veterinária 
@cellisvet 
 
31/03/2021 
Métodos de Análises de Células e Tecidos 
 
 
• Primeiro microscópio desenvolvido; 
• A imagem é formada após um feixe de luz 
atravessar alguma estrutura: camada delgada 
de tecido (conjunto de células); células vivas ou 
células mortas. 
- A técnica para coloração para visualização de tecido ou célula, 
não necessariamente precisa ser a mesma. - 
Técnica de Coloração Rápida. (Panótipo). Usa a mesma essência 
(corante básico e corante ácido) da permanente, porém com o 
tempo o corante evapora. Utilizada, por exemplo em casos de 
Otite no consultório. 
• Possui conjunto de lentes que aumenta o objeto 
de 40 a 1000 vezes. 
• Material precisa de preparação (coloração) para 
melhor observação – principalmente tecido!! Célula viva 
não precisa dessa preparação, é só fazer a Coloração 
Rápida e olhar no microscópio. 
 
Composição do Microscópio 
 
 
Em laranja: Parte Ótica 
Em azul: Parte Mecânica 
• Lentes oculares ou Oculares: onde colocar os olhos. 
Ampliam a amostra em 10 vezes. Pode ser 
movimentada como um binóculo para ajustar a 
distância entre os olhos. 
• Revólver: local onde se aloja as Lentes Objetivas. 
• Lentes Objetivas: Dão aumentos diferentes. São 
04 (quatro) lentes, cada uma com uma cor: 
- vermelha: aumenta em 4x 
- amarela: aumenta em 10x 
- azul: aumenta em 40x 
- branca: aumenta em 100x. 
Esse aumento se amplia com a Ocular, ou seja, a 
vermelha aumenta 4x10 = 40 vezes; a amarela 
10x10 = 100 vezes; a azul 40x10 = 400 vezes e 
a branca em 100x10 = 1000 vezes. 
• Platina: possui um orifício central, onde se coloca 
a lâmina histológica para que a luz incida sob a 
lâmina. 
• Condensador e Diafragma: sistema de lentes. – 
são duas estruturas diferentes. 
- Diafragma: é uma alavanca pequena, com 
sistema abre-fecha, que permite, ou não, a 
passagem de luz. 
- Condensador: estrutura redonda que possui 
o objetivo de focalizar a luz. Faz movimento 
vertical podendo se aproximar da fonte 
luminosa. – ideal que fique mais próximo a platina 
para a imagem ficar mais nítida. 
• Fonte de Luz: sistema de lentes convergentes. 
Onde se tem a passagem de luz. 
• Charriot: á um parafuso que movimenta a mesa 
no mesmo plano (frente-atrás / direita-
esquerda). São dois movimentos independentes!! 
• Parafuso macrométrico: Responsável pelo foco da 
imagem. Ao girar, faz a mesa subir ou descer. 
• Parafuso micrométrico: Responsável pelo Foco 
Fino. É um detalhe! Quando quer que a imagem 
fique 100% nítida. 
 
2 
Citologia e Embriologia Veterinária 
@cellisvet 
 
31/03/2021 
Método de Estudo Permanente - aplicação em tecidos! 
Fase 1: Obtenção do Material – Coleta com 
recepção e Análise macroscópica 
• Biópsia de Fragmento Vivo: Ao retirar a amostra 
do organismo vivo, ela inicia o processo de Autólise 
(autodigestão) por meio de enzimas e atividades 
celulares – autodestruição. Para que esse processo seja 
evitado, ao retirar o material do organismo vivo 
esse tem de ir imediatamente para a substância 
fixadora, que é o formol. – Processo de Fixação. 
• O material (tecido) também pode ser retirado de 
um organismo morto (exemplo: Análise 
Histopatológica de Fragmento Morto, a partir de 
Necrópsia.). 
Para pesquisa de rotina: registro fotográfico e 
descrição da peça inteira. 
Para cada fragmento retirado (clivagem) da peça 
inteira, obtém-se uma lâmina. 
Fase 2: Clivagem – após análise da amostra e 
lavagem 
Corte de fragmentos. Retira a parte mais importante 
para análise na lâmina histológica. 
Fase 3: Fixação – de rotina ou especial 
- Solução fixadora “formalina neutra tamponada” 
- Às vezes o veterinário não tem formol, então envia a amostra em 
álcool 70%. Quando a amostra chega ao laboratório, é necessário 
manter em formol por 48h. 
- Manter no formol por 48h (no mínimo) em volume 5x maior que 
o da peça. 
Objetivos: 
 - paralisa o metabolismo celular preservados nos 
tecidos; 
 - evita autólise; 
 - impede a proliferação de microrganismos; 
 - endurece a amostra para resistência nas próximas 
etapas; e 
 - interage com os grupos aminos das proteínas, por 
meio de pontes de hidrogênio, e inativa essas enzimas. 
 
O material vai armazenado no cacete p/ imersão dos 
líquidos. O cacete é todo furadinho, para imersão por 
igual da peça. 
 
Fase 4: Desidratação 
Tem como objetivo retirar a água do tecido para 
depois inserir no tecido substâncias apolares (parafina, 
xilol). Caso tenha água, as substâncias apolares não 
penetram. 
É realizada a partir da imersão em diferentes 
concentrações de álcool. Utiliza álcool em 
concentrações crescentes (70%, 80%, 90% e absoluto 
– 100%). Cada banho dura +/- de 1 a 2h 
Não coloca direto no álcool absoluto, pois a água sairia 
de uma forma mais brusca e poderia romper a 
membrana das células, das organelas (70% da célula 
é água). 
Fase 5: Diafanização ou Clarificação 
Após a etapa do álcool, o cacete é inserido no Xilol. 
Essa etapa prepara o tecido para que seja impregnado 
pela parafina. 
O Xilol retira o álcool, lipídios, detritos celulares, 
fazendo com que o tecido fique clarificado, 
translúcido, ou seja, sem cor predominante, para 
receber os pigmentos externos (corantes). 
São feitos 01 ou 02 banhos de Xilol com duração de 
1 ou 2h/cada. 
Não pode parar o preparo da amostra nessas etapas!!! 
Por isso, é indicado que comece cedo. Somente pode 
pausar após a retirada do cacete do Xilol. 
Fase 6: Emblocamento - Impregnação e 
Inclusão (nessa etapa pode pausar o processo.) 
Nessa etapa abre-se o cacete, coloca a amostra em 
uma forma e despeja parafina líquida aquecida 
(derretida). Em temperatura ambiente, a parafina 
solidifica. É o momento exato que pode pausar o 
processo. Forma um bloquinho de parafina com o 
tecido no meio. 
Fase 7: Desemblocar 
Retirar o tecido parafinado do cacete. 
3 
Citologia e Embriologia Veterinária 
@cellisvet 
 
31/03/2021 
Fase 8: Microtomia – corte ultrafino 
Realizada no aparelho Micrótomo, onde é feito os 
cortes milimétricos na rotina, semifinos para análise 
macrométrica e cortes espessos para articulação e 
tendão. 
Fase 9: Pesca e Secagem 
Os cortes com a parafina são introduzidos em água 
aquecida (banho maria). Com a água aquecida a 
parafina amolece e o tecido estica. Então a técnica 
pega o material com a própria lâmina por baixo - 
Mergulha a lâmina na água e pesca o material – Com a 
temperatura ambiente a parafina endurece 
novamente, porém agora já na lâmina. 
Fase 10: Coloração 
É feita com 02 corantes básicos: Hematoxilina e 
Eosina (HE). Aproximadamente 03 min em cada. 
 - Hematoxilina (cor roxa): corante básico, reage com 
componentes ácidos (núcleo da célula). 
 - Eosina (cor rosa): corante ácido, reage com 
componentes básicos (citoplasma da célula). 
Fase 11: Montagem Permanente. - Selagem 
Última etapa! Insere uma lamínula (película) para 
proteção do material/selagem, sem permitir ‘bolhas’. 
 
Imagem final: 
 
 
Método de Coloração Rápida: Panótico - aplicação em 
células! 
É somente a coloração da célula. 
Método de estudo rápido. Se perde com o tempo, o 
material evapora. 
A essência é a mesma. São utilizados 03 (três) líquidos: 
Fase 1: Desidrata o tecido; 
Fase 2: Passa na Eosina; e 
Fase 3: Passa na Hematoxilina. 
Porém não é tão específico, não dá uma imagem tão 
perfeita. 
O material fica com coloração em tons de roxo. 
 
Imagem final: 
 
 
 
4 
Citologia e Embriologia Veterinária 
@cellisvet 
 
 
31/03/2021 
 1 – Obtenção do Material 2 – Clivagem 3 – Fixador 4 – Desidratação 
5 – Clarificação 
6 – Emblocamento 
7 – Desemblocar 
8 – Microtomia 
9 – Pesca e Secagem 
10 – Coloração 
11 – Selagem