Beauveria bassiana

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Beauveria bassiana 
 
 
 
Taxonomia Caracteristicas 
Reino: Fungi 
Filo: Ascomycota 
Classe: Sordariomycetes 
Ordem: Hypocreales 
Família: Cordycipitaceae 
Género: Beauveria 
Reino: Fungi 
 
 Genoma Histórico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nasce naturalmente no solo em diversas partes 
do mundo, sendo considerado ubíquo. É 
categoricamente parasita de várias espécies de 
artrópodes (entomopatogênico) causando a doença da 
muscardina branca. É o anamorfo (forma reprodutiva 
assexuada) do Cordyceps bassiana. 
Em cultura B. bassiana se desenvolve como um 
bolor branco, produz muitos conídios secos em forma 
de pó em bolas de esporos brancas características. 
Cada esporo é composta de células conidiogênicas 
aglomeradas. O ápice destas células é denominados 
ráquis, o qual enlonga após cada conídio produzido, 
resultando em uma extensão em zig-zag. Os conídios 
são unicelulares, haploides e hidrofóbicos. 
Gafanhotos mortos por Beauveria Bassiana, foto por 
Stefan Jaronski 
Tamanho médio: 
34,9296 Mb , 10529 
proteínas codificadas em 
média, e 49,55% em média 
de conteúdo GC. Sendo a 
cepa ARSEF 2860 a primeira 
a ter o genoma reunido em 
2012. 
Fora nomeado após o entomologista italiano 
Agostini Bassi, que a descobriu em 1815 como sendo 
a causa da doença muscardina, transportada por 
vetores aéreos. 
É caracterizado por esporos microscópicos que, 
ao entrar em contato com um inseto hospedeiro, 
germinam, penetram cuticúla e se reproduzem dentro, 
matando o inseto em alguns dias. Após isso um mofo 
branco emerge do corpo e produz novos esporos. 
Estirpes diferentes podem ter hospedeiros alvo 
diferentes, e os fatores responsáveis pela 
susceptibilidade do hospedeiro ainda não foram 
desvendados. 
A capacidade dos insetos de se defenderem 
contra Beauveria iluminou muitos aspectos da 
imunidade inata com relevância direta para a 
imunologia humana. 
O Bb também é um conhecido biocatalisador 
em produtos químicos e aplicações industriais. 
As larvas de bicho-da-seda infectadas pelo Bb 
(bicho-da-seda batriticado) são há séculos uma 
medicina tradicional chinesa. 
O potencial medicinal dos bichos-da-seda 
batriculados foi validado por tecnologias modernas, 
por exemplo, extrato de água de bichos-da-seda 
batryticulados protegem contra a neurotoxicidade 
induzida por b-amilóide (XIAO et al., 2012). 
 
 
Ciclo de vida 
 
 
 
Mecanismos genéticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O alvo principal de estudo para este microorganismo são as suas proteínas 
degradadoras de quitina denominadas quitinases,as quais agem em conjunto com 
proteases para destruir a cutícula artrópode, embora o envolvimento da quitinase na 
patogenia a insetos ainda não fora caracterizado(XIAO et al., 2012). Pesquisadores do 
centro de pesquisa biotecnológica de Chongqing observaram que a superexpressão da 
endoquitinase Bbchit1, através da clonagem do gene da mesma, resultou em uma 
virulência maior por afídeos. 
Pigmentos não peptídicos e policetídeos (por exemplo, oosporeina, bassianina e 
tenellina), peptídeos sintetizados de maneira não-ribossômica (por exemplo, 
beauvericina, bassianolides e beauveriolides) e metabólitos secretados envolvidos na 
patogênese e virulência (por exemplo, ácido oxálico) que possui usos industriais, 
farmacêuticos e agrícolas potenciais ou realizados. 
 
Aplicações biotecnológicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
Foto: Beauveria.jpg. [online] Available at: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Beauveria.jpg 
[Accessed 25 Sep. 2019]. 
Ciclo de vida: Ascomycota: The Sac Fungi | Biology for Majors II. [online] Available at: 
https://courses.lumenlearning.com/wm-biology2/chapter/ascomycota/ [Accessed 25 Sep. 
2019]. 
BING, Lori Anderson; LEWIS, Leslie C. Suppression of Ostrinia nubilalis ( Hubner ) ( 
Lepidoptera : Pyralidae ) by Endophytic Beauveria bassiana ( Balsamo ) Vuillemin. [s. l.], 
1991. 
 Production , formulation and application of the entomopathogenic fungus Beauveria bassiana 
for insect control : current status. [s. l.], n. June 2014, 1994. 
FANG, Weiguo et al. Cloning of Beauveria bassiana Chitinase Gene Bbchit1 and Its 
Application To Improve Fungal Strain Virulence. [s. l.], v. 71, n. 1, p. 363–370, 2005. 
XIAO, Guohua et al. Genomic perspectives on the evolution of fungal entomopathogenicity 
in Beauveria bassiana. [s. l.], 2012. 
 
O Beauveria bassiana pode ser usado como biopesticida para controle 
biológico de insetos (XIAO et al., 2012) para controlar uma série de pragas, como 
cupins, moscas-brancas e muitos outros insetos. Seu uso no controle de mosquitos 
transmissores da malária está sob investigação. Como inseticida, os esporos são 
pulverizados nas culturas afetadas como uma suspensão emulsionada ou em pó 
molhável ou aplicados nas redes mosquiteiras como um agente de controle de 
mosquitos. Pelo fato de algumas cepas terem uma alta abrangência de hospedeiros 
(XIAO et al., 2012), essas são consideradas inseticidas biológicos não seletivos. E não 
se recomenda seu uso a flores visitadas por insetos polinizadores.