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Direito Constitucional III

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Medida provisória 
Está localizada na CF, no art. 59, inciso 
V e art. 62 
A medida provisória é dispositivo com 
origem na Itália, onde recebe a 
denominação de decreto-legge. No 
pós 2° guerra mundial, a constituição 
italiana de 1947 trouxe em seu art. 77. 
Com a entrada em vigor das medidas 
provisórias desapareceram os 
decretos-leis, a MP não possui projeto. 
A MP começa com a publicação que 
já entra imediatamente em vigor e 
somente “após” (durante sua vigência) 
é que o parlamento fará sua análise e 
controle (controle repressivo de 
constitucionalidade), logo não existe 
controle preventivo de 
constitucionalidade na MP. 
Os demais projetos, dependem 
“antes” de entrar em vigor, de 
uma prévia analise do 
 
 
parlamento (controle preventivo 
de constitucionalidade), somente 
entrando em vigor após sua 
publicação. 
Durante todo o tempo em que a 
MP está em vigor, ela gerará 
efeitos jurídicos, salvo se houver 
uma decisão judicial em contrário. 
Art. 62 da CF → Em caso de 
relevância e urgência, o Presidente 
da República poderá adotar 
medidas provisórias, com força de 
lei, devendo submetê-las de 
imediato ao Congresso Nacional. 
→ Relevância e urgência são 
requisitos objetivos constitucionais 
para a criação de uma MP, quem 
decide pela existência de 
relevância e urgência? R: O 
presidente da república, é uma 
questão subjetiva. 
No caso do legislativo há previsão 
expressa na CF quanto à possibilidade 
Direito Constitucional 
e até dever de, antes de analisar o 
próprio mérito da MP, analisar 
antecipadamente a presenta da 
relevância e urgência. 
Poder judiciário? 
R: Também pode. 
 
Conforme entendimento consolidado 
do STF, os requisitos constitucionais 
legitimadores da edição de medidas 
provisórias, vertidos nos conceitos 
jurídicos indeterminados de 
'relevância' e 'urgência' (art. 62 da CF), 
apenas em caráter excepcional se 
submetem ao crivo do Poder 
Judiciário, por força da regra da 
separação de poderes (art. 2º da CF). 
(ADI 2.213, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 
de 23-4-2004; ADI 1.647, Rel. Min. 
Carlos Velloso, DJ de 26-3-1999; ADI 
1.753-MC, Rel. Min. Sepúlveda 
Pertence, DJ de 12-6-1998; ADI 162-
MC, Rel. Min. Moreira Alves, DJde 19-9-
1997). 
 
MP arquivada não pode ser 
reapresentada no mesmo ano, salvo 
de por iniciativa de projeto de lei por 
maioria absoluta dos membros de 
uma das casas do CN. 
Uma MP quando de transforma em 
lei, será em lei ordinária. 
 
Art. 62. Em caso de relevância e 
urgência, o Presidente da República 
poderá adotar medidas provisórias, 
com força de lei, devendo submetê-
las de imediato ao Congresso Nacional. 
 
Competência: O presidente da 
república poderá adotar medidas 
provisórias. 
 
E os governadores e prefeitos? 
 
Governadores: Também os 
governadores de estado poderão 
adotar tal medida, devendo para tanto 
constar expressamente na 
constituição de seu estado esta 
possibilidade, conforme entendimento 
do supremo tribunal federal 
STF - ação direta de 
inconstitucionalidade: adi 2391/sc - 
ação direta de inconstitucionalidade. 
Artigo 51 e parágrafos da constituição 
do estado de Santa Catarina. Adoção 
de medida provisória por estado-
membro. Possibilidade. 
 
Estados que adotam MP aos seus 
governadores - Santa Catarina, 
Tocantins e Paraíba. 
Prefeitos: Da mesma forma os 
prefeitos municipais poderão adotar 
medidas provisórias, desde que haja 
previsão expressa na lei orgânica do 
município. 
Art. 62. Em caso de relevância e 
urgência, o Presidente da República 
poderá adotar medidas provisórias, 
com força de lei, devendo submetê-
las de imediato ao Congresso Nacional. 
§ 1º É vedada a edição de medidas 
provisórias sobre matéria: 
III - reservada a lei complementar; 
 
- Este dispositivo está se referindo a 
uma lei formalmente e materialmente 
complementar. 
- Existe a possibilidade de revogar ou 
suspender uma lei complementar? 
- Nos casos de leis apenas 
formalmente complementares, mas 
não materialmente complementar ela 
poderá ser suspensa e 
posteriormente revogada por uma 
MP. 
Art. 62. Em caso de relevância e 
urgência, o Presidente da República 
poderá adotar medidas provisórias, 
com força de lei, devendo submetê-
las de imediato ao Congresso Nacional. 
(...) devendo submetê-las de imediato 
ao Congresso Nacional. 
- A primeira casa a analisar uma MP 
será o Congresso, ou seja, Câmara e 
Senado juntas. Ou seja, a primeira 
análise é realizada de forma 
unicameral, através de uma comissão 
mista. E deverá emitir um parecer. 
- Parecer: 
- O parecer deve ser emitido em até 
14 dias da publicação no D.O.U 
- Comissão Mista, trata-se Comissão 
formada por Deputados Federais e 
Senadores. 
Artigo 2º, §2º, Serão 12 (dozes) 
Deputados e 12 (doze) Senadores (art. 
2º, §2º - Resolução nº 01/2002). § 5º 
A deliberação de cada uma das Casas 
do Congresso Nacional sobre o 
mérito das medidas provisórias 
dependerá de juízo prévio sobre o 
atendimento de seus pressupostos 
constitucionais. 
- O parecer vai ser emitido depois 
que for publicado no diário oficial da 
união estando a MP em plena 
vigência, gerando efeitos e obrigações 
jurídicas. 
§ 9º Caberá à comissão mista de 
Deputados e Senadores examinar as 
medidas provisórias e sobre elas 
emitir parecer, antes de serem 
apreciadas, em sessão separada, pelo 
plenário de cada uma das Casas do 
Congresso Nacional. 
§ 5º A deliberação de cada uma das 
Casas do Congresso Nacional sobre o 
mérito das medidas provisórias 
dependerá de juízo prévio sobre o 
atendimento de seus pressupostos 
constitucionais. 
- O parecer é meramente opinativo. 
§ 8º As medidas provisórias terão sua 
votação iniciada na Câmara dos 
Deputados. 
- Quando ocorrer a análise das MPs 
nas casas do Congresso Nacional, 
separadamente, ai sim ela poderá ser 
rejeitada. Primeiro na Câmara dos 
Deputados, e se por ela passar, após 
no Senado. 
- Na câmara dos deputados a MP 
poderá: 
* Ser rejeitada (arquivada), desta 
forma, nem encaminhada ao Senado. 
* Aprovada, com ou sem emendas 
parlamentares. 
- O que entra em vigor é a MP, 
eventuais emendas parlamentares, 
ficam suspensas dentro da MP. 
Exemplo do salário mínimo, na MP 
está 1.030, mas nas emendas 
parlamentares está escrito 1.050. 
- Mas e se a MP fosse rejeitada? A 
empregada teria que devolver esse 
dinheiro? Depende. 
- As Emendas parlamentares 
recebem o nome de "projeto de 
conversão". São as Emendas 
Parlamentares dado em uma MP, 
buscando alterar a sua originalidade. 
- Não se admite MP para matérias 
orçamentárias 
- Aprovada, com ou sem emendas 
parlamentares, a MP será 
encaminhada ao Senado Federal para 
que faça tudo o que foi feito na 
Câmara. 
- Uma vez no Senado a MP poderá: 
1. Ser rejeitada: arquivada (EX: MP 168 
- Fechamento dos bingos). 
 
2. MP Aprovada: 
 
 Se a MP foi aprovada na CD e 
no SF sem qualquer emenda, 
ou seja, com seu texto original. 
Neste caso MP se converte 
em lei ordinária - vai para 
publicação 
 
 MP aprovada no senado 
mantendo a alteração da CD - 
Neste caso a MP será 
encaminhada ao Presidente da 
República para SANÇÃO ou 
VETO DO PROJETO DE 
CONVERSÃO. Ou se, verificar 
se o PR concorda com a 
alteração (emenda proposta); 
 
 MP aprovada no senado com 
alteração ao feito da CD. - 
Quando houver uma 
divergência entre o que foi 
decidido pela CD e o que foi 
decidido pelo SF, a MP deverá 
retornar a câmara dos 
deputados para que esta avalie 
"apenas" o projeto de 
conversão, qual seja, a emenda 
do SF. 
Neste caso a câmara dos deputados 
poderá: 
A) Manter a emenda do senado: MP 
deverá ser encaminhada para sanção 
ou veto. 
B) Retirar a emenda do senado: MP 
deverá ser encaminhada para sanção 
ou veto. 
 
OBS: Apenas em uma hipótese a MP 
aprovada em ambas as casas (CD e 
SF) não retornará ao PR para sanção 
ou veto, será na hipótese de 
aprovada em ambas as casas e 
nenhuma delas apresentaremendas 
parlamentares. 
OBS: Qualquer alteração que MP 
venha a sofrer durante a sua análise 
pelas casas (CD e SF) mesmo que ao 
final o texto volte ao original, ela 
deverá voltar ao presidente da 
república para sanção ou veto. 
→ O que o PR irá sancionar ou vetar 
será o projeto de conversão, mesmo 
que o texto esteja original, após a 
tramitação nas casas, mas desde que 
tenha sofrido alteração (emenda 
parlamentar) durante a sua análise. 
- No veto o PR poderá vetar TUDO 
(MP e Projeto de Conversão)? 
R: Se ele quiser sim. 
 A MP possui prazo de validade, 
são 60 dias, podendo ser 
prorrogada uma vez por mais 
60, ou seja, com o total de 120 
dias. 
Uma MP poderá perder a sua 
validade pelos seguintes motivos: 
1) Rejeitada na câmara dos 
deputados. 
 
2) Rejeitada no senado federal; 
 
3) Vetada totalmente pelo 
Presidente da república quando 
houver projeto de conversão 
(emenda parlamentar) mesmo que a 
MP esteja com seu texto original. 
 
4) Pelo decurso do tempo. 
 
O prazo de validade de uma MP não 
se conta durante o período do 
recesso (férias) parlamentar. 
 
O parlamento possui 02 (dois) 
períodos anuais: 
I) 02/02 >>>>>>>> 17/07; 
II) 01/08 >>>>>>>>>> 22/12. 
 
Férias dos parlamentares (recesso) – 
art. 57 da CF: 
I) 18/07 >>>>> 31/07 = 14 dias no 
meio do ano; 
II) 23/12 >>>>>> 01/02 = 41 dias de 
início de ano 
 
Como ficam as situações dos atos 
praticados durante uma MP que 
perdeu a sua validade, deixando de 
existir? R: As medidas provisórias, 
perderão eficácia, desde a edição, se 
não forem convertidas em lei no 
prazo de sessenta dia, OU 
REJEITADA PELAS CASA ou 
VETADA PELO PRESIDENTE DS 
REPÚBLICA, devendo o Congresso 
Nacional disciplinar, por decreto 
legislativo, as relações jurídicas delas 
decorrentes. 
 
Limitação circunstancial 
 
Foi criada na CF em 1934 e 
mantida em todas as demais 
até os dias atuais, é o “para 
onde está”, suspende de modo 
a voltar (retornar) de onde 
estava. 
 
Limitação temporal 
 
§ 5º A matéria constante de 
proposta de emenda rejeitada 
ou havida por prejudicada não 
pode ser objeto de nova 
proposta na mesma sessão 
legislativa 
 
Art. 3° do ADCT, onde a 
revisão constitucional foi 
prevista para 05 (cinco) anos 
após a promulgação da 
Constituição. 
 
Mutação constitucional 
 
Art. 226. A família, base da sociedade, 
tem especial proteção do Estado. 
§ 3º Para efeito da proteção do 
Estado, é reconhecida a união estável 
entre o homem e a mulher como 
entidade familiar, devendo a lei facilitar 
sua conversão em casamento. 
 
§ 5º Os direitos e deveres referentes 
à sociedade conjugal são exercidos 
igualmente pelo homem e pela 
mulher. 
 
Os ministros do Supremo Tribunal 
Federal (STF), ao julgarem a Ação 
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 
4277 e a Arguição de 
Descumprimento de Preceito 
Fundamental (ADPF) 132, 
reconheceram a união estável para 
casais do mesmo sexo. Referidas 
ações foram ajuizadas na Corte, 
respectivamente, pela Procuradoria-
Geral da República e pelo governador 
do Rio de Janeiro. Na oportunidade, os 
Ministros Luiz Fux, 
Ricardo Lewandowski, Joaquim 
Barbosa, Gilmar Mendes, Marco 
Aurélio, Celso de Mello e Cezar 
Peluso, bem como as Ministras 
Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen 
Gracie, acompanharam o 
entendimento do Ministro Ayres 
Britto, pela procedência das ações e 
com efeito vinculante, no sentido de 
dar interpretação conforme a 
Constituição Federal para excluir 
qualquer significado do artigo 1.723 
 
Mutação constitucional foi o inciso 
LXVII, do artigo 5º, da Constituição 
Federal, que trata da possibilidade de 
prisão do depositário infiel. 
 
Poder constituinte decorrente 
 
ART. 11 DO ADCT 
Art. 11. Cada Assembléia Legislativa, 
com poderes constituintes, elaborará 
a Constituição do Estado, no prazo de 
um ano, contado da promulgação da 
Constituição Federal, obedecidos os 
princípios desta. 
 
Constituição estadual de 05 de 
outubro de 1989 
Poder constituinte decorrente é 
aquele dado aos estados membros 
para criarem as suas próprias 
constituições. 
 
Não se poder copiar literalmente todo 
o texto da cf para uma estadual. 
 
Normas simétrica e norma 
assimétricas. 
 
Normas simétricas são aquelas regras 
ou dispositivos que podem ser 
transcritas da CF para a constituição 
estadual sem que ocorra 
inconstitucionalidade. 
 
 
Art. 2º São Poderes da União, 
independentes e harmônicos entre si, 
o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário. 
 
CONSTITUIÇÃO PAULISTA 
Artigo 5º - São Poderes do Estado, 
independentes e harmônicos entre si, 
o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário. 
 
Assimétricas são aqueles dispositivos 
da CF que não podem ser repetidos 
nas constituições estaduais. Saco isto 
ocorra haverá inconstitucionalidade. 
 
Controle de constitucionalidade 
 
Qual o motivo da existência do 
controle de constitucionalidade? 
R: Para fazer valer a supremacia da 
constituição. 
 
O objetivo da criação do Controle de 
Constitucionalidade dentro do 
ordenamento jurídico é manter a 
Supremacia do Texto Constitucional, 
tendo em vista que é na Constituição 
que se encontram as normas de 
organização e estruturação de um 
Estado, razão pela qual, não se admite 
a criação de dispositivos normativos 
que contrariem o Texto 
Constitucional. 
O controle de constitucionalidade é de 
dispositivos infraconstitucionais. 
Não existe controle de 
constitucionalidade de dispositivos da 
própria CF originária. 
 
O texto Constitucional não pode ser 
contrariado e toda vez que uma 
norma não esteja em consonância ou 
harmonia com este texto será uma 
norma inválida (ineficaz). 
INVALIZ = INEFICÁCIA 
 
Pode-se se dizer que 
doutrinariamente existem 04 (quatro) 
formas para a realização do controle 
de constitucionalidade, conforme 
estudado nas limitações ao poder 
constituinte derivado. No entanto 
agora o estudo será mais ampliado 
para abordar outros aspectos e 
formas de controle. 
 
O controle de constitucionalidade 
basicamente será de 04 tipos: 
 
1) Formal: 
Formalidade na criação da norma 
 
1.1) Objetiva - Ritualística 
1.2.) Subjetiva: A pessoa que pode 
apresentar o projeto ou a norma 
 
2) Material: 
As matérias descritas na CF 
 
3) Ação ou omissão: 
Fazer e um NÃO fazer 
 
4)Omissão 
 
Quem faz o controle: 
I. Político; 
Ii. Jurisdicional; 
Iii. Misto. 
 
1): Político. 
É o controle realizado fora do poder 
judiciário. 
Legislativo e o executivo 
Nele está fora o judiciário (EX. 
FRANÇA. Não existe controle 
jurisdicional, mas somente POLÍTICO) 
 
II. Jurisdicional: Realizado pelo Poder 
Judiciária, sua origem vem do direito 
norte americano. 
 
III. Misto: É o controle que pode ser 
realizado tanto pelos POLÍTICOS 
quanto pelo JUDICIÁRIO 
(EX. BRASIL.) 
 
Quanto ao momento: 
A) Preventivo: Quando é realizado 
antes que o dispositivo adentre 
o ordenamento jurídico. Em 
regra de projetos. 
B) Repressivo: Se faz após o 
dispositivo adentrar o 
ordenamento jurídico. 
 
Para se entender o controle de 
constitucionalidade, há a necessidade 
de se fazer um cruzamento ente 
"quem exerce" e o "momento em 
que se exerce". 
 
1) Preventivo. 
 
Em regra quem primeiro faz o 
controle de constitucionalidade é o 
modelo preventivo, ou seja, o 
parlamento. 
Através das comissões. (ex: CCJ). 
 
No controle preventivo político a 
projeto nem sequer se converte em 
lei (EX: Não se fala de controle 
preventivo de MP). 
 
O poder executivo é através do veto 
jurídico. 
 
Como pode o poder judiciário fazer 
controle preventivo de 
constitucionalidade? 
 
1º Regra: Somente após ser 
provocado; ou seja, nunca pode agir 
de ofício. 
 
O controle preventivo de 
constitucionalidade no poder judiciário 
somente poderá ocorrer se 
provocado. 
Ou, deve se proposta uma ação. 
 
2ª regra. 
Quem pode promover esta ação? 
Apenas o parlamentar onde tramita o 
projeto. 
Ou seja, se estiver na cd, somente 
dep, federais; se estiver no senado, 
somente senador.; 
Se estiver em assembleia legislativa 
apenas o dep. Estadual daquela 
assembleia;E se for na câmara de vereadores, 
apenas o vereador daquela casa. 
 
Dá-se a isto o nome de "legitimidade 
ativa" processual. 
 
De quem é a legitimidade ativa 
processual para poder barrar um 
projeto de lei manifestamente 
inconstitucional no poder judiciário? 
R. Apenas o parlamentar pertencente 
a casa onde tramita o projeto. 
 
Qualquer ou outra pessoa que 
promover a ação, deverá o 
magistrado extinguir a ação sem 
julgamento do mérito, por 
ilegitimidade de parte 
Carência da ação ou ação carecedora. 
 
3ª REGRA. 
Qual é a ação que deve ser 
proposta? 
Mandado de segurança 
 
O STF fixou entendimento de que a 
ação cabível para pode barrar projeto 
de lei manifestamente inconstitucionais 
no poder judiciário será o mandado 
de segurança. 
Ação de cerecedora ou carência da 
ação por falta de interesse processual 
pelo modo adequação, ou seja, a via 
(ação) escolhida foi a errada. 
 
Quando se diz "o parlamentar" entrar 
com a ação, estou dizendo através de 
seu advogado, salvo se ele próprio for 
advogado. 
 
Deverá pedir ao parlamentar uma 
"certidão" da secretaria da casa 
constando a informação de ser ele 
membro daquele parlamento. 
 
4º. O que pedir no mandado de 
segurança: 
I. Liminar para suspender a 
tramitação do projeto, a 
suspensão até o 
julgamento final da ação 
(MS). 
II. Pedir que quando do 
julgamento final do MS seja 
declarado e reconhecida a 
inconstitucionalidade do 
projeto. 
 
5º. Contra que impetrar o 
mandado de segurança? 
Quem será o réu do 
processo? Quem figurará 
no pólo passivo? 
R.: O MS deverá ser impetrado contra 
o presidente da casa legislativa 
(presidente da câmara dos deputados; 
presidente do senado; presidente da 
assembleia legislativa; presidente da 
câmara de vereadores). 
Porque cabe ao presidente 
determinar a suspensão de 
tramitação dos projetos 
inconstitucionais. 
 
6°. Juízo competente 
A) Projetos na câmara dos 
deputados e senado – 
Competência do STF. 
B) Projetos nas assembleias 
legislativas tribunais de justiça dos 
estados. 
C) Projetos nas câmaras de 
vereadores, juiz estadual da 
comarca. 
 
Controle de constitucionalidade 
posterior 
 
1) Poder legislativo. 
 
O controle de constitucionalidade 
RECAI: 
a) Lei 
b) Ato normativo 
 
Ex: MP 168 – Bingos: Nesta o senado 
através do controle repressivo 
entendeu não estar presente a 
relevância e urgência. 
 
2) Poder executivo 
 
3) Poder judiciário 
 
Um dos defensores quando a 
impossibilidade de controle repressivo 
via Poder Judiciário, foi Emmanuel 
Joseph Sieyès, ou simplesmente 
Abade de Sieyès. Carl Schmitt 
também defendia a impossibilidade de 
um controle de constitucionalidade, via 
Poder Judiciário, pois, segundo ele, o 
controle caberia ao Presidente da 
República, que era eleito por todo o 
povo, concluindo que o Poder 
Judiciário não pode estar acima do 
legislador e da lei. 
Carl Schmitt (Plettenberg, 19 de julho 
de 1888 — 7 de abril de 1985) foi um 
jurista, membro do Partido Nazista, 
filósofo político e professor 
universitário alemão. 
 
PRIMEIRO CASO DE CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE. 1797 e 1801, 
os EUA foi presidido por John Adams 
(2º Presidente do País), 
que acabou perdendo as eleições 
para Thomas Jefferson. 
 
Adams tinha como Secretário de 
Justiça Willian Marshall. 
ADAMS NOMEIA WILLIAN MARSHAL 
JUIZ DA SUPREMA CORTE 
ENTRE OS AGRACIADOS POR 
ADAMS ESTAVA 
William Marbury 
TOMA POSSE O JEFFERSON E ELE 
NOMEIA COMO SEU SECRETÁRIO 
DE JUSTIÇA James Madison 
 
MARBURY vs MADISON 
1803 – Ano do Julgamento 
 
Hoje no sistema jurídico há duas 
formas de controle de 
constitucionalidade repressiva: 
1. Controle difuso, via de exceção, 
indireto, norte americano; 
2. Controle concentrado, via de ação, 
direta, europeu. 
 
Controle difuso, via de exceção, 
indireto e norte-americano 
 
Denomina-se controle norte-
americano: origem eua, caso Madson 
vs Marbory 
Precursor: Juiz da suprema corte - 
Willian Marshal 
 
Controle difuso: trata-se de controle 
aberto 
Trata-se de controle que pode ser 
realizado por qualquer magistrado 
 
Está se dizendo que ele poder ser 
feito desde aquele magistrado que 
ingressou no dia de hoje da 
magistratura (juiz substituto) bem 
como pelo próprio presidente do 
STF. 
Basta que exista dentro do processo 
em que ela está presidindo matéria 
constitucional que deve ser analisada. 
 
Ao se dizer que no controle difuso o 
judiciário não deve agir de ofício, está 
se dizendo que ele (poder judiciário 
através de seus membros) não pode 
iniciar a ação de ofício, mas estando a 
ação proposta mesmo que as partes 
não se manifestem sobre uma 
matéria de ordem constitucional, ele 
(magistrado) poderá reconhecer a 
matéria. 
 
****** Logo ele não necessita de que 
se peça a ele na ação, mas não pode 
ele dar início a ação. 
 
O grande problema que pode ocorrer 
no controle difuso ao possibilitar que 
todos os magistrados façam este 
controle é a possibilidade de decisões 
diferentes sobre assunto da mesma 
matéria. 
Em havendo decisões conflitantes, 
caberá a ultima palavra ao STF. 
 
O STF ele pode fazer o controle 
difuso de 02 (duas) formas: 
1. Em processos originários dele. 
2. AGIR POR VIA RECURSAL, Ou seja 
processo que começam nas instância 
inferiores e chegam ao STF através 
de recurso interposto pela parte 
interessada. 
 
Porque se denomina "via de exceção" 
- "indireta". 
Porque a matéria constitucional não é 
o objeto principal do processo, mas 
sim, uma matéria secundária ou 
prejudicial. 
 
QUESTÃO INCIDENTAL, QUESTÃO 
PREJUDICIAL - É aquela que está 
presente em um processo e que 
prejudica a análise do objeto principal 
discutido nos autos. 
NO EXEMPLO, QUAL O OBJETO DA 
AÇÃO: receber alimentos. 
 
Ao apresentar sua defesa Felisberto 
alega que não é pai da criança. 
Questão prejudicial do exemplo: 
paternidade. 
 
Antes do juiz decidir se Felisberto é 
ou não devedor de alimentos, há a 
necessidade de decidir se ele é o pai. 
Dependendo do resultado da questão 
prejudicial, ela pode até mesmo fazer 
com que o objeto principal da ação 
perca seu objetivo. 
 
No controle difuso obrigatoriamente 
haverá a necessidade de que exista 
nos autos uma questão constitucional 
que impeça a discussão e a decisão 
sobre matéria principal antes da 
análise da matéria constitucional. 
 
QUESTÃO PREJUDICIAL 
CONSTITUCIONAL:- Tributo 
inconstitucional 
 
Porém, uma questão prejudicial pode 
também ser alegada pelo autor desde 
o início em que ele protocolou a ação. 
 
Objetivo principal:- receber o 
benefício da licença maternidade. 
Objeto secundário - prejudicial:- a 
necessidade de se reconhecer em 
seu favor a matéria constitucional da 
igualdade. 
 
É fundamental neste 1º ponto do 
controle difusa que você saiba que 
neste controle há obrigatoriamente 
02 (dois) abjetos processuais: 
 
1. OBJETO PRINCIPAL: Objeto 
qualquer. 
 
2. OBJETO 
SECUNDÁRIO/PREJUDICIAL: 
Aquela questão apresentada 
pelo réu em defesa, ou pelo 
autor já na petição inicial a 
demonstrar que determinado 
pedido por ele formulado deve 
passar ANTES pela análise da 
constitucionalidade do assunto. 
 
Regra do controle difuso que a 
decisão do caso é apenas "inter pars" 
mesmo que a decisão tenha sido 
prolatada pelo stf 
Não gera efeito vinculante. 
Quem pode alegar uma matéria 
constitucional no controle difuso? 
 
No controle difuso há um fato "in 
concreto" (discutindo um caso). 
Qualquer pessoas sendo parte no 
processo: a) autor; b) réu 
 
Qualquer pessoa, não se está dizendo 
apenas o autor e réu, mas qualquer 
pessoa que possa ser atingida pelo 
resultado do processo, bastando 
demonstrar que tem interesse. 
Qualquer interessado. 
 
Pois controle de constitucionalidade é 
matéria de interesse público, muito 
mais quando provocado para analisar a 
questão. 
No controle difuso eminentemente 
norte americano, sua característica 
fundante é justamente o efeito 
vinculante da decisão da suprema 
corte (americana) 
 
No caso do Brasil a decisão do STF 
não gera efeito vinculante e qualquer 
poderá decidiro contrário, devendo 
apenas justificar (fundamentar) o por 
que de seu entendimento. 
"leading case" ou precedente 
jurisdicional / jurisprudencial 
 
Avalanche de ações que poderão 
mais cedo ou mais tarde desaguar no 
próprio STF que se verá julgamento 
o mesmo assunto por diversas vezes. 
 
HC Nº 82.959/SP 
HC foi impetrado diretamente por um 
preso (sem advogado) que cumpria 
pena por atentado violento ao pudor 
requerendo a progressão de regime. 
Com o pedido negado pelo juízo da 
Vara de Execuções, e nas seguidas 
medidas, novamente chegou ao STF, 
que tinha que julgar mais um caso, 
declarando novamente o artigo 
inconstitucional e concedendo a 
progressão de regime. 
 
A Corte, por ter percebido que já 
havia julgado inúmeras vezes a 
mesma questão e que muitos 
Magistrados insistiam em julgar de 
forma diferente, através de Mutação 
Constitucional, determinou no corpo 
desse acórdão determinaram que a 
partir daquela decisão o efeito seria 
vinculante para todos os Magistrados 
do Brasil. 
 
O STF fez constar no corpo do 
acórdão do hc nº 82.959/sp que 
aquela decisão deveria ser acatada 
por todos os demais magistrados e 
tribunais no brasil, qual seja, não se 
poderia negar a progressão do 
regime prisional em crime hediondo 
ou equiparado pelo argumento da 
constitucionalidade do art. 2º da lei 
8.072/90 
Mas se poderia caso o preso não 
cumprisse os requisitos exigidos pela 
lei de execuções penais (lei 7.210/84). 
 
Mutação constitucional 
 
Imediatamente após a decisão, a 
defesa do preso promoveu uma 
Reclamação contra o Juiz diretamente 
no STF (Reclamação de n. 4.335/AC, 
Rel. Min. Gilmar Mendes), sem passar 
sequer pelo TJ do Estado, com base 
no artigo 102, inciso I, alínea “l” da 
Constituição Federal. Destaque no 
julgamento para o voto do Ministro 
Eros Grau acerca da invalidade da 
decisão do Juiz da Vara de 
Execuções do Estado do Acre, onde 
é o caso de devolução do processo 
para que fosse corrigida a sentença 
conforme a determinação. 
 
Art. 102, CF – Compete ao Supremo 
Tribunal Federal, precipuamente, a 
guarda da Constituição, cabendo-lhe: I 
– processar e julgar, originariamente: 
[...] l – a reclamação para a 
preservação de sua competência e 
garantia da autoridade de suas 
decisões; 
 
Houve a cassação da decisão do juiz 
da vara de execuções do acre e 
determinação que ele prolatasse outra 
sentença, reconhecendo a 
constitucionalidade do art. 2ª da lei 
8.072/90e devendo analisar se estão 
presentes ou não os requisitos 
exigidos para a progressão do regime 
Outro caso foi o do reconhecimento 
do casamento e da união homoafetiva. 
 
Objetivação do controle concentrado 
no controle difuso. 
Não confundir: 
1. Ainda permanece a regra de 
que no controle difuso, a 
decisão não gera efeito 
vinculante, ainda que prolatava 
pelo STF. 
2. Todavia poderá o STF em 
determinados casos, a seu 
critério de entendimento, dar 
efeito vinculante a sua decisão, 
de modo a determinar que os 
magistrados e tribunais sigam o 
seu entendimento, qual seja, 
proíbe julgamento com 
entendimento em contrário. 
EX. HC Nº 82.959/SP 
RCl. 4.335/AC. 
 
Qual a medida cabível contra a 
decisão que desrespeitar a 
determinação de feito vinculante dada 
pelo STF em determinado caso de 
controle difuso? 
R. Reclamação ao próprio STF (art. 
102, inciso i, alínea 'l' da cf). 
Reclamação 
 
Súmula vinculante 
 
- Foi criada com uma emenda 
constitucional, n° 45/2004. 
 
- Art. 103-A – O Supremo Tribunal 
Federal poderá, de ofício ou por 
provocação, mediante decisão de dois 
terços dos seus membros, após 
reiteradas decisões sobre matéria 
constitucional, aprovar súmula que a 
partir de sua publicação na imprensa 
oficial, terá efeito vinculante em 
relação aos demais órgãos do Poder 
Judiciário e a administração pública 
direta e indireta nas esferas federal, 
estadual e municipal, bem como 
proceder à sua revisão ou 
cancelamento, na forma estabelecida 
em lei. 
- A lei que regulamenta a Súmula 
Vinculante é a Lei nº 11.417/2006. 
- Competência é exclusiva do STF. 
* LEI 11.417/06, Art. 2º O Supremo 
Tribunal Federal poderá, de ofício ou 
por provocação, após reiteradas 
decisões sobre matéria constitucional, 
editar enunciado de súmula que, a 
partir de sua publicação na imprensa 
oficial, terá efeito vinculante em 
relação aos demais órgãos do Poder 
Judiciário e à administração pública 
direta e indireta, nas esferas federal, 
estadual e municipal, bem como 
proceder à sua revisão ou 
cancelamento, na forma prevista 
nesta Lei. 
- A Súmula está relacionada a 
interpretação de dispostos da CF, 
mesmo que envolva lei, a 
interpretação é da lei frente a CF. 
- Quem pode provocar o STF para a 
edição de sumula vinculante? Pode 
agir de ofício ou por provocação. No 
caso de agir por ofício, qualquer um 
dos 11 Ministros pode solicitar aos 
demais membros da corte a edição 
da súmula. Além disso, o STF pode 
ser provocado, outras pessoas ou 
entes fixados em lei, também 
poderão provocar o STF para que 
ele analise e viabilize a criação da 
Súmula Vinculante. 
- CF, Art. 103-A § 2º Sem prejuízo do 
que vier a ser estabelecido em lei, a 
aprovação, revisão ou cancelamento 
de súmula poderá ser provocada por 
aqueles que podem propor a ação 
direta de inconstitucionalidade. 
- Quem pode propor uma ação direta 
de inconstitucionalidade? Está no Art. 
103. o Presidente da República; a Mesa 
do Senado Federal; a Mesa da 
Câmara dos Deputados; a Mesa de 
Assembleia Legislativa ou da Câmara 
Legislativa do Distrito Federal; o 
Governador de Estado ou do Distrito 
Federal; o Procurador-Geral da 
República; o Conselho Federal da 
Ordem dos Advogados do Brasil; 
partido político com representação no 
Congresso Nacional; confederação 
sindical ou entidade de classe de 
âmbito nacional. 
 
- A Lei, em seu artigo 3°, repete 
todos os incisos da CF, 
acrescentando: o Defensor Público-
Geral da União; os Tribunais 
Superiores, os Tribunais de Justiça de 
Estados ou do Distrito Federal e 
Territórios, os Tribunais Regionais 
Federais, os Tribunais Regionais do 
Trabalho, os Tribunais Regionais 
Eleitorais e os Tribunais Militares. 
 
- Algumas pessoas começaram a 
achar que esse acréscimo seria 
inconstitucional, mas segundo o STF 
o que a lei não poderia é reduzir as 
pessoas constantes no Art. 103-a, mas 
pode aumentar. 
 
- Entendimento majoritário do STF = 
O Presidente da República pode 
provocar sozinho, sem a necessidade 
de estar acompanhado do AGU, tem 
legitimidade processual. 
Este entendimento não é 
corroborado pelo Ministro Marco 
Aurélio Mello que entende que o PR 
deve estar acompanhado do AGU, ou 
seja, que o AGU deve assinar a 
petição junto com o PR. 
 
- Já quanto a Mesa do Senado, é o 
presidente do Senado sem a 
necessidade de estar acompanhado 
do Procurador Geral do Senado. 
Porém ele costuma estar 
acompanhado do Procurador-geral do 
Senado. O Presidente do Senado 
possui também legitimidade 
processual. 
- Mesma coisa se dá com a mesa da 
Câmara dos Deputados. 
- Tanto a CF quanto a Lei falam em 
"mesa do Senado e mesa da Câmara". 
Atenção, pois, em nenhum momento 
se fala da mesa do congresso. 
- No caso da Mesa de Assembleia 
Legislativa ou da Câmara Legislativa 
do Distrito Federal, também usamos o 
mesmo raciocínio do Presidente do 
Senado e do Presidente da Câmara. 
- Já o Governador de Estado ou do 
Distrito Federal; usar do mesmo 
raciocínio utilizado para o PR. 
- Quem também pode ser autor, é o 
Procurador-Geral da República; Chefe 
do Ministério Público Federal. Porém, 
quando não for o provocador da 
Súmula, ele obrigatoriamente deverá 
se manifestar sobre a provocação 
dos demais. O MPF sempre deverá 
através do procurador-geral emitir 
parecer sobre os pedidos de súmula 
vinculante. 
- Neste caso estará ele agindo como 
"custas legis" - fiscal da lei. O parecer 
do MPF (PGR) é meramente opinativo. 
- O Conselho Federal da Ordem dos 
Advogados do Brasil; o Presidente da 
OAB Nacional. 
 
- O Defensor Público-Geral da União 
- Partido políticocom representação 
no Congresso Nacional; basta ter 
representantes em apenas uma das 
casas. A Comprovação da existência 
da representação se faz através de 
certidão expedida pela secretaria da 
casa onde o parlamentar exerce suas 
funções. 
* Se após a provocação o partido 
perder a sua representatividade, 
como fica a situação? Não mudará 
nada, pois a representatividade é 
analisada no momento em que o 
pedido foi protocolado. Se houver 
mudança posterior, isto não interferirá 
na questão. 
 
- Confederação sindical ou entidade 
de classe de âmbito nacional; quem 
promove o pedido no caso dos 
partidos é o Presidente Nacional do 
partido, através do advogado do 
partido. O presidente destas entidades, 
que o fará através de seus advogados. 
- Os Tribunais Superiores, os 
Tribunais de Justiça de Estados ou do 
Distrito Federal e Territórios, os 
Tribunais Regionais Federais, os 
Tribunais Regionais do Trabalho, os 
Tribunais Regionais Eleitorais e os 
Tribunais Militares. A presidência dos 
tribunais que serão as responsáveis 
pela autoria da Súmula. 
- Análise das características da Súmula 
Vinculante: 
- Para se criar uma súmula vinculante 
há a necessidade de que 2/3 dos 
membros do STF concordem, 8 
ministros. 
- Devem ser reiteradas decisões 
sobre matéria constitucional. A 
Jurisprudência do STF diz que esse 
termo se entende por no mínimo 3 
casos julgados de forma semelhante. 
 
- A súmula vinculante tem como 
pressuposto a existência do controle 
difuso de constitucionalidade. 
- A súmula deverá ser cumprida a 
partir de sua publicação na imprensa 
oficial. 
- Isto corre somente após a 
publicação na imprensa oficial, por até 
aquele momento qualquer dos 
ministros poderá alterar seu voto. 
 
- Todos os demais órgãos do Poder 
Judiciário serão atingidos pela 
vinculação da súmula. 
 
- O STF pode: aprovar, revisar ou 
cancelar. Se existe um ministro que 
não aprova a determinada súmula, ele 
poderia pedir para revisar ou cancelar, 
somente, mas não poderá 
descumprir. 
 
- Tanto para aprovar, revisar ou 
cancelar, dependerá de voto de 8 
ministros no mínimo. 
- Se houver o pedido de 
cancelamento ou revisão da súmula 
vinculante e esta revisão ou 
cancelamento não atingir no mínimo 
8 ministros, os ministros 
individualmente estão obrigados a 
cumpri-la. 
 
- Caberá reclamação ao STF contra 
qualquer magistrado, inclusive do STF 
que descumprir súmula vinculante - 
Art. 103, Inciso I, Alínea "L" da CF. 
 
Cláusula de reserva de plenário 
 
Órgão fracionado - Quando se tratar 
de controle de constitucionalidade 
este não pode ser feito pelo órgão 
fracionado. 
 
CF 
Art. 97. Somente pelo voto da maioria 
absoluta de seus membros 
(AQUELES ESCOLHIDOS PELOS 
PRÓPRIOS MEMBROS DO TRIBUNAL) 
ou dos membros do respectivo órgão 
especial poderão os tribunais declarar 
a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público. 
 
TSE;- 07 MEMBROS 
STF: 11 MEMBROS 
STJ: 33 MEMBROS 
TJSP: +- 380 MEMBROS 
 
Quando o art. 97 fala no termo "seus 
membros" ele está se referindo ao 
todo, ou seja, todos os magistrados 
do tribunal reunidos em uma sala, 
formando o chamado "pleno". 
 
Em tribunais com nº muito elevado de 
membros, em que se torna quase 
que impossível a participação de 
todos, apenas alguns terão o poder 
de fazer o controle de 
constitucionalidade. Estes alguns, em 
regra são escolhidos dentro do 
próprio tribunal e formarão um "órgão 
especial”. 
 
CF. 
ART. 93 
XI nos tribunais com número superior 
a vinte e cinco julgadores, poderá ser 
constituído órgão especial, com o 
mínimo de onze e o máximo de vinte 
e cinco membros, para o exercício 
das atribuições administrativas e 
jurisdicionais delegadas da 
competência do tribunal pleno, 
provendo-se metade das vagas por 
antiguidade e a outra metade por 
eleição pelo tribunal pleno. 
 
Divisor de águas é o nº 25 (ref. a 25 
membros) 
Se o tribunal tiver "até" 25 membros, 
ele terá o pleno, ou seja, não 
constituirá um órgão especial, mas se 
o tribunal tiver "mais" de 25 membros 
(ou seja de 26 acima) ele pode criar 
um órgão interno, denominado "órgão 
especial". 
 
No caso do órgão especial, ele terá 
entre 11 (mínimo) e no máximo 25 
membros. 
Órgão especial do TJSP - 25 
membros 
 
Um tribunal pode ser formado por: 
a) Pleno e órgão fracionado; 
Ou 
b) Órgão especial e Órgão fracionado 
pleno; 
Órgão especial; 
Órgão fracionado. 
 
Art. 97. Somente pelo voto da maioria 
absoluta de seus membros (PLENO, 
NOS TRIBUNAIS COM ATÉ 25 
MEMBROS) ou dos membros do 
respectivo órgão especial (PARA 
TRIBUNAIS QUE TENHAM MAIS DE 
25 MEMBROS) poderão os tribunais 
declarar a inconstitucionalidade de lei 
ou ato normativo do Poder Público. 
 
Nunca o controle é feito e decidido 
exclusivamente pelo próprio órgão 
fracionado. 
 
Haverá situações em que o órgão 
fracionado não necessitará 
encaminhar um assunto de controle 
de constitucionalidade ao pleno ou 
órgão especial, isto se dará em: 
I) Quando o pleno o u o órgão 
fracionado já tiver julgado 
anteriormente; 
II) Quando houver decisão anterior do 
STF que gere efeito vinculante ao 
resto dos tribunais. 
 
O órgão fracionado não pode dar 
uma decisão em controle de 
constitucionalidade de tal modo a 
vincular toda a corte, mas apenas o 
pleno ou o órgão especial. 
Diante disto, o órgão fracionado deve 
encaminhar ao pleno ou órgão 
especial a matéria do controle de 
constitucionalidade, cf. Art. 97 da CF e 
art. 948 do CPC. 
 
Todavia se o assunto já tiver sido 
decidido pelo pleno ou órgão especial, 
ou mesmo pelo próprio STF, o órgão 
fracionado não necessitará remeter o 
processo ao órgão especial ou pleno, 
porém deverá aplicar o entendimento 
já firmado. 
Art. 93, xi e art. 97 ambos da CF 
Arts. 948 e 949 ambos do CPC 
Súmula vinculante nº 10

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