Buscar

ReducedAula 3 Producao de mudas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 112 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 112 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 112 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LCF581 - 2016 
Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas 
 
Produção de mudas 
 
 
 
Weber Amaral, PhD 
 
 
Mestre não é quem sempre ensina, 
mas quem de repente aprende. 
Guimarães Rosa 
 
 
Já Albert Einstein dizia nunca ensinar a seus 
alunos; apenas tentava criar condições para 
que eles pudessem aprender. 
Criar condições para vocês: 
 
“Os profissionais do futuro” 
Produção de Mudas 
 
Objetivo: 
 
 Produzir a QUANTIDADE necessária 
de mudas de espécies arbóreas, com 
a QUALIDADE adequada ao plantio, 
na DATA planejada e a CUSTOS 
compatíveis. 
 
Viveiro Florestal 
Fluxograma 
Demanda 
Produção de Mudas 
? 
Espécie 
Estaca Semente 
Produto 
- Quantidade de mudas 
Fluxograma 
Produção de Mudas 
Estaca Semente 
-  Água 
-  Temperatura 
-  Nutrientes 
-  Luz (pelo sol, sombra 75%, 50%, 25%) 
≠ 
Produção de Mudas 
Espécie Sementes/kg Dormência Quebra 
Dormência 
E. grandis 800.000 Não Não 
Pinus taeda 30.000 Sim Estratificação 
Mimosa 70.000 Sim Água Quente 
Araucaria 120 Não Não 
Guapuruvu 540 Sim Ácido 
Sementes 
Métodos de quebra de dormência 
Choque térmico 
 
Ø  mergulhar as sementes em água (60 a 80oC) por 3 a 5 minutos 
Ø  mergulhar em água fria (temperatura ambiente) por 2 minutos 
Exemplos 
 
•  Senna multijuga (alelueiro); Guazuma ulmifolia (mutambo); Mimosa scabrella 
(bracatinga); Peltophorum dubium (canafistula); Cássia ferrugínea (cassia-fístula); Cássia 
ocidentallis (fedegoso); Mimosa sepiaria (maricá); Colubrina rufa (saguaraji); 
Entrerolobium ontortisiliquum (tamboril) 
 
•  Bandeja com camadas alternadas de vermiculita e de 
sementes 
 
•  Umidecimento 
 
•  Geladeira (± 4oC) por 25 dias 
Pinus elliottii e Pinus taeda 
FOTO: HIGA (2010) 
Choque térmico 
Escarificação 
 
Realização de pequenas ranhuras no tegumento das sementes 
Ø  possibilitar a absorção de água (intumescimento) 
Ø  esmeril ou serra para metal montada sobre um gabarito de madeira 
Ø  posição contrária a localização do embrião 
Exemplos 
 Hymenaea courbaril (jatobá); Ormosia coccinea (olho de cabra); Schizolobium 
paraybum (guapuruvu); Erythrina speciosa (suinã-vermelho) 
FIGUEIREDO, 2005 
FONTE: TORRES ADAPTADO (2010) 
Hidratação 
Exemplos: 
Ingá-bravo; Pau-pereira; Teca; etc… 
Sementes recalcitrantes: 
•  Espécies que não toleram armazenamento deve ser 
semeado logo após o beneficiamento. 
Saguaraji-amarelo 
Ingá-mirim 
FONTE: NOGUEIRA (2010) 
Exemplos: 
SEMEADURA DIRETA 
 
- As sementes são dispostas diretamente no tubete ou outro 
recipiente. 
 
- Recomendação 
 
Ø  Semente com alto poder de germinação, com germinação rápida 
(até 20 dias), homogênea (com ou sem tratamento para quebra de 
dormência) e epígea (sem aderência de substrato aos cotilédones); 
 
Ø  Semente com tamanho compatível à abertura superior do tubete. 
FOTO: NOGUEIRA (2010) 
VANTAGENS 
 
●  Alto rendimento e baixo custo operacional 
●  Menor manuseio e transporte da semente e da plântula 
●  Menor exposição da plântula ao ataque de patógenos 
●  Maior velocidade de desenvolvimento inicial 
●  Melhor formação do sistema radicular (?) 
FOTO: NOGUEIRA (2010) 
DESBASTE 
FOTO: Klabin 
Semeadura Mecanizada 
(semeadura direta) 
Canteiro de Germinação (Alfobre, 
Sementeira) 
- Canteiros especiais, destinados a acomodar elevada 
densidade de plântulas por m2 
QUANDO USAR? 
 
- Sementes escassas, raras ou caras; 
 
- Sementes com baixo poder germinativo, quando semeadas em 
substrato não arenoso; 
 
-  Germinação irregular (tempo); 
-  Sementes grandes 
FOTO: NOGUEIRA (2010) 
QUANDO USAR? 
 
- Ausência de procedimentos recomendados para 
tratamentos de quebra de dormência; 
 
- Sementes que apresentem boa germinação, porém, 
somente após 20 dias da semeadura; 
 
- Sementes com poder germinativo desconhecido em 
razão do tempo de armazenamento. 
FOTO: NOGUEIRA (2010) 
REPICAGEM 
 
-  Transplante de plântulas das sementeiras para os recipientes. 
 
-  Realizar a atividade à sombra, de preferência, ao amanhecer 
 ou em dias nublados. 
 
-  Irrigar o canteiro de pré-germinação antes da extração das 
 plântulas. 
 
 
QUANDO FAZER? 
 
-  Plântulas com 1 a 2 pares de folhas (função da velocidade de 
 crescimento). 
 
FOTO: NOGUEIRA (2010) 
RETIRADA DE PLÂNTULAS PARA REPICAGEM 
TRANSFERÊNCIA DA BANDEJA PARA TUBETÃO: 
•  As plântulas ou plugs de nativas são transplantadas para o tubetão. 
O tempo de crescimento é de 60 a 90 dias dependendo da espécie. 
Candeia FONTE: NOGUEIRA (2010) 
Plantio da Canafístula 
MUDAS DE RAIZ NUA - Sementes 
MUDAS DE RAIZ NUA - Sementes 
•  Expedição de mudas durante 
o inverno (dormência) 
Produção de mudas para silvicultura urbana 
Viveiro Camará (Ibaté, SP) 
Viveiro Florestal 
Fluxograma 
Produção de Mudas 
Estaca Semente 
Viveiro Florestal 
Jardim 
Clonal 
Casa de 
Vegetação 
Plantio de 
Estacas 
Crescimento, 
aclimatação e 
rustificação Produto 
Fluxograma 
Produção de Mudas 
Estaca 
PRODUÇÃO DE MUDAS – Mini-Estacas 
Jardim clonal Coleta de broto 
Estaquia 
Armazenamento 
de estacas 
Estaquiamento 
PRODUÇÃO DE MUDAS – Mini-Estacas 
Estaqueamento 
Crescimento Rustificação 
Enraizamento 
DADOS HISTÓRICOS DE ENRAIZAMENTO E 
PRODUÇÃO DE BROTOS 
Percentual de Enraizamento e Número de Brtotos/Cepa de Híbridos de E.globulus x E. urophylla
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2006 2007 2008 2010
Ano
%
0
2
4
6
8
10
12
14
Enraizamento %
Brotos/cepa
FONTE: QUEVEDO (2010) 
REMOÇÃO/RALEIO DE MUDAS (MUDAS SEMINAIS E CLONAIS) 
 
-  Diminuição da densidade de mudas por área 
 Exemplo: ocupação de 50% das células na bandeja 
-  Espécies de rápido crescimento e de grande massa foliar 
 * cuidados redobrados 
-  Objetivos 
 
Ø  Diminuir competição entre mudas por luz (diminuir 
estiolamento) 
Ø  Melhorar as condições de ventilação e umidade entre as 
mudas 
ü  diminui doenças 
INDICADORES PARA REMOÇÃO DE MUDAS 
 
- Intervir antes de aparecer deformidades 
 
 
-  Estrutura das mudas 
 
Ø  diâmetro do colo 
Ø  retenção de folhas 
Ø  forma do caule 
 
 
 Obs.: Efeitos da competição entre mudas 
v  diâmetro do colo mais fino 
v  perda precoce de folhas 
v  caule torto 
 - Captação de água pelas mudas situadas no meio da bandeja 
 
Ø  Efeito bordadura 
 
-  Freqüência de incidência de ataques fúngicos 
Tempo médio para realização do raleio 
 
Ø  Espécies de rápido crescimento : 60 a 80 dias pós-
semeadura 
Ø  Espécies de crescimento médio/lento : 100 a 120 dias 
pós-semeadura 
Efeito bordadura 
SELEÇÃO CANTEIRO PÓS-SELEÇÃO 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
FONTE: ZANI (2007) 
RECIPIENTES NO BRASIL 
 
Parâmetros para Escolha 
Ø  Tamanho da semente 
Ø  Padrão da muda desejado 
Ø  Sistema radicular (distribuição e sanidade) 
Ø  Estabilidade da Planta no campo (solo seco, profundo, 
distribuição de chuva) 
Ø  Formato: Área X Volume X Forma 
Ø  Custo de aquisição 
Ø  Densidade de ocupação - mobilidade 
Ø  Área ocupada – adaptação na estrutura existente 
Ø  Tempo de permanência da muda no viveiro 
 
FONTE: SILVA (2010) 
TIPOS DE RECIPIENTES 
 
Ø  INDIVIDUALIZADOS 
ü  Tubetes 
ü Sacos Plásticos 
Ø  TIPO BLOCOS 
ü  Bandejas de isopor 
ü Bandejas plásticas 
Ø  TIPO CONJUNTO 
ü Book Plant 
FONTE: SILVA (2010) 
-  Saco plático 
-  Laminado 
 
-  Polipropileno 
-  Biodegradável 
-  Espuma fenólica 
-  Ellegard 
INDIVIDUALIZADOS 
Canteiro de 
saquinhos 
Canteiro de tubete 
MANEJO QUE OFERECEM UMA MELHOR QUALIDADE 
PARA A MUDA: 
Mudas de Pau-viola 
Estiolamento 
Internódios longos 
PRINCIPAIS SUBSTRATOS 
•  Dentre os substratos utilizados para a produção de 
mudas florestais destacam-se: 
–  Casca de Pinus decomposta 
–  Casca de arroz carbonizada 
–  Moinha de carvão–  Vermiculita fina 
–  Fibra de côco 
–  Turfa 
–  Composto Orgânico 
–  Terra de Subsolo 
 
v  Retenção de Água 
v  Aeração 
v  CTC 
v Drenagem 
v Estrutura 
v Drenagem 
v Estrutura 
v Aeração 
v Drenagem 
v Estabilidade Química 
v Efeito Fungistático 
 
v Leve 
v Capacidade de aeração 
v Granulometria homogênia 
v Retenção de Água 
v Estabilidade Física 
v Instabilidade Química 
v Faixas de Ec e pH 
 
 
 
v CTC 
v Retenção de Água 
v Estrutura 
v Fornecimento de Matéria Orgânica 
ü  Porosidade adequada (entre 40% e 60%); 
ü Rápida drenagem; 
ü  Boa capacidade de retenção de água; 
ü Composição uniforme; 
ü  Boa estrutura e consistência; 
ü  Prontamente disponível e economicamente viável 
ATRIBUTOS FÍSICOS DO SUBSTRATO 
Composto \ Empresa 
1 2 3 4 5 6 
Quantidade (%) 
Casca ou palha de arroz 25 30 30 50 50 20 
Vermiculita 50 30 50 40 
Fibra de casca de coco 25 50 
Casca de Pinus 40 70 
Turfa 40 
TIPO DE SUBSTRATO 
Atualmente 
PREPARO DE SUBSTRATO 
Rendimento: 
3 m³/homem/dia 
Rendimento: 
10 m³/homem/dia 
ENVASAMENTO DE RECIPIENTE 
Rendimento: 
1.500 ud/homem/dia. 
Rendimento: 
20.000 ud/homem/dia 
•  É detectado através de vigilância 
operacional, com treinamento dos 
funcionários envolvidos na atividade. 
Controle é curativo a partir do 
monitoramento. 
Goiaba com Ferrugem Dedaleiro com pulgão 
Ipê-roxo com mancha 
OCORRÊNCIA E CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS: 
FONTE: NOGUEIRA ADAPTADO (2010) 
Eucalipto com oidio 
RETIRADA DE RESÍDUOS NO JARDIM CLONAL 
•  A ocorrência é reduzida quando 
é praticado limpezas constantes 
no viveiro, e utilizado substrato 
sem contaminação. 
 
�Trevinho vermelho� 
�Azedinho� 
�Bryophyta� 
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS: 
FONTE: NOGUEIRA (2010) 
Assepsia de Tubetes 
DESINFECÇÃO DE BANDEJAS E TUBETES COM ÁGUA QUENTE 
DESINFECÇÃO DE TESOURAS COM ÁGUA QUENTE 
1 
MONITORAMENTO NUTRICIONAL EM TODAS AS FASES NO VIVEIRO 
2 
4 3 
FONTE: BATAGLIA (2010) 
DEMANDA DE NUTRIENTES E 
SISTEMA RADICULAR DAS MUDAS 
Pioneira Secundária Clímax 
•  Menor taxa de crescimento 
•  Menor demanda de nutrientes 
PIONEIRAS SECUNDÁRIAS CLÍMAX 
•  Raízes finas: menor comprimento, menos ramificadas, mais espessas 
•  Menor potencial de enovelamento de raízes 
•  Menor potencial de resposta à adubação 
ATRIBUTOS 
CLASSE ECOLÓGICA 
Pioneira Secundária Inicial 
Secundária 
Tardia Clímax 
Crescimento muito rápido rápido médio lento ou muito lento 
Demanda de 
nutrientes 
muito alta alta média baixa ou muito baixa 
Concentração de 
nutrientes nas 
folhas 
muita alta alta média baixa 
Resposta à 
adubação 
muito alta alta média a baixa baixa ou muito baixa 
às vezes, ausente 
Raízes de 
sustentação 
pivotantes 
m. profundas 
robustas 
pivotantes 
profundas 
robustas 
sem pivotantes, 
apenas raízes 
ramificadas 
sem pivotantes, 
apenas raízes 
ramificadas 
Raízes finas muito longas, 
muito finas, 
m. ramificadas 
longas 
finas 
ramificadas 
curtas, 
medianamente 
espessas e 
pouco 
ramificadas 
curtas, espessas e 
pouco ramificadas 
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO 
Primeira fertilização: 
 15 a 30 dias após a emergência das plântulas 
 
Repetir em intervalos de: 
 30 a 45 dias para as espécies de crescimento lento 
ADUBAÇÃO DE COBERTURA 
Fertilização Dose Fertilizante 
EUCALIPTO 
SACOS PLÁSTICOS (terra de subsolo) 
Fertilização de base 150 g N Sulfato de amônio ou uréia 
(para 1 m3 de substrato, 700 g P2O5 Superfostato simples 
1.530 mudas) 100 g K2O Cloreto de potássio 
200 g �fritas� Fritas 
500 g Calcário dolomítico 
Fertilização de cobertura 100 g N Sulfato de amônio 
(dissolvido em 100 L de 
água; p/ 10.000 mudas). 
100 g K2O Cloreto de potássio 
Fertilização Dose Fertilizante 
EUCALIPTO 
TUBETES DE POLIPROPILENO 
Fertilização de base 150 g N Sulfato de amônio 
(para 1 m3 de substrato; 
p/ 20.000 mudas) 
300 g P2O5 Superfostato simples 
100 g K2O Cloreto de potássio 
150 g �fritas� Fritas 
Fertilização de cobertura 200 g N Sulfato de amônio 
(dissolvido em 100 L de água, 
para 10.000 mudas). 150 g K2O Cloreto de potássio 
Adubação para Espécies da Mata Atlântica 
Adubação Dose Adubo 
Tubete de Polipropileno 
De base 
(g/m3 de substrato) 
300 g de P2O5 
150 g de "fritas" 
Superfosfato simples 
"Fritas" (Ex.: FTE BR 12) 
De cobertura 200 g de N 
150 g de K2O 
Sulfato de amônio 
Cloreto de potássio 
Adubação para Espécies da Mata Atlântica 
Adubação Dose Adubo 
Saco Plástico 
De base 
(g/m3 de substrato) 
700 g de P2O5 
200 g de "fritas" 
Calagem(1) 
Superfosfato simples 
"Fritas" 
Calcário dolomítico 
De cobertura(2) 200 g de N 
150 g de K2O 
Sulfato de amônio 
Cloreto de potássio 
 (1) Misturar o calcário à terra antes dos demais adubos; 
(2) Intercalar as aplicações: N, N+K, N, ... 
Demanda Hídrica = f (clima, fase) 
Falta D�água = Retarda Crescimento 
Excesso: Doenças e Anaerobiose na Raiz 
MANEJO DE ÁGUA 
PLANEJAMENTO DO VIVEIRO 
VIVEIRO TEMPORÁRIO X VIVEIRO PERMANENTE 
ü  Tamanho e Período de Produção de Mudas 
ü  Investimento em Infra-Estrutura 
ü  Apenas etapa da implantação ou objetivo 
TIPOS DE VIVEIRO 
 
 
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO DE MUDAS 
HOJE 
Plantio 
Março 
2010 
 
Semeadura 
Out/Nov 
2009 
 
Insumos 
Agosto 
2009 
* Semente * 
 
Escolha 
Semente 
Junho/Julho 
2009 
 
Coleta 
Semente 
Dezembro 
2008 
 
SISTEMA DE DRENAGEM 
TIPO ESPINHA DE PEIXE 
Viveiro da VCP 
Capão Bonito, SP 
CANTEIROS SUSPENSOS 
CESP 
SOMBREAMENTO DAS MUDAS 
– Proteção de mudas com esteira, ripado ou sombrite: 
•  diminuir a ação direta dos raios solares 
•  criar um microambiente mais favorável ao crescimento das mudas 
 (temperatura e umidade relativa) 
– Período: pelo menos nos primeiros 20 a 30 dias de 
crescimento das mudas 
– Sombreamento artificial pode afetar positivamente a taxa de 
crescimento e qualidade da muda. 
•  Efeitos distintos conforme a classe ecológica da espécie. 
SOMBREAMENTO ARTIFICIAL 
EFEITO DO SOMBREAMENTO: 
Diminui a temperatura e a umidade relativa do ambiente 
Menor a freqüência de estômatos 
Menor a condutância estomática (maior resistência à difusão de 
gases) 
Menor consumo de água no processo de transpiração 
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO 
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO 
ASPERSÃO Vantagens 
 
ü  Adaptação à todas espécies; 
ü  Automatização; 
ü  Possibilidade de fertirrigar; 
ü  Equipamentos com custos aceitáveis; 
ü  Fácil manutenção e reposição de acessórios; 
ü  Eficientes no controle às geadas. 
Desvantagens 
ü  Consumo elevado de água; 
ü  Eficiência menor do que 80%; 
ü  Influência do vento; 
ü  Favorecem o surgimento e disseminação de 
doenças; 
ü  Volume alto de efluentes; 
ü  Umidade elevada no viveiro; 
ü  Necessidade de boa drenagem. 
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO 
BARRA DE PULVERIZAÇÃO 
ü  Alta eficiência na aplicação e 
distribuição de água 
ü  Baixa ociosidade 
ü  Possível fertirrigar 
ü  Automatização total 
ü  Economia de água 
ü  Fácil mudanças de lâmina d�água 
ü  Gera pouco efluentes 
Vantagens Desvantagens 
 
ü  Custo inicial elevado 
ü  Manutenção constante 
ü  Necessidade de mão-de-obra mais 
qualificada 
ü  Ineficiente no controle de geadas 
ü  Requer ótimo planejamento hidráulico 
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA 
Comum em minijardim clonal 
Vantagens 
ü  Bom controle de umidade do substrato 
ü  Possibilidade de automatização total 
ü  Permite eficiente controle fitossanitário 
ü  Sem ociosidade do equipamento 
ü  Possibilita fertirrigar 
ü  Baixa geração de efluentes 
ü  Manutenção simples e barata 
ü  Distribuição eficiente de água (> 80%) 
ü  Sem limitações de topografia 
Desvantagens 
ü  Alto custo inicial 
ü  Entupimento 
ü  Baixa durabilidade 
ü  Ineficiente no controle às geadas 
ü  Aplicabilidade específica 
(minijardim clonal, matrizes e 
arbóreas para paisagismo) 
Camará 
QUEBRA VENTOE CERCA VIVA 
QUEBRA VENTO ESPÉCIE DIFERENTE 
DA PRODUÇÃO DE MUDAS 
HASTE DUPLA 
- perda de dominância apical 
HASTE TORTA 
QUALIDADE DA MUDA 
Defeitos nas mudas que devem ser evitados 
HASTE TORTA 
IDADE DA MUDA 
Qualidade das mudas 
  Sem sintomas de deficiência nutricional (coloração e 
tamanho das folhas): Determina o potencial de 
sobrevivência e crescimento no campo após o plantio 
  Muda com haste única, sendo toda a haste preenchida 
com folhas (ampla área foliar e boa dominância apical) 
 
 Altura ideal: 20 a 35 cm 
  Sistema radicular bem formado, sem enovelamento e 
raízes ativas 
25 cm 
Correlação altura vs. tempo de crescimento 
 diâmetro vs. nutrição 
  Diâmetro do colo 
 ≥ 2 mm (eucalipto) 
 5 a 10 mm (nativas da Mata Atlântica) 
80 dias 110 dias 
LEI DE SEMENTES E MUDAS 
LEI Nº 10.711/2003/DECRETO Nº 5153/2004 
Responsável técnico: Engenheiro Agrônomo ou 
Engenheiro Florestal, registrado no Crea, a quem 
compete a responsabilidade técnica pela produção em 
todas as suas fases 
São de responsabilidade do produtor e Responsável 
Técnico de mudas as seguintes garantias: 
ü  identificação da muda; 
ü  identidade genética; e 
ü  padrão de qualidade, até a entrega da muda. 
EXPEDIÇÃO 
CONCLUSÕES: 
-  A melhor alternativa de produção de mudas 
depende de fatores técnico-econômicos; 
-  O planejamento de produção de mudas ocorre de 
1,5 a 2,0 anos ANTES do plantio; 
-  O tipo e qualidade da muda a ser produzida é 
dependente das condições pós-plantio que ela 
enfrentará. 
E O PÓS-PLANTIO... 
VISITA - IPEF Monte Alegre

Continue navegando