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Exercício de Recurso de Revista José Camargo, brasileiro, propôs reclamação trabalhista, pelo rito sumaríssimo, em face de sua ex-empregadora Indústria Petroquímica Transforma Ouro em Glamour Ltda. O reclamante apresentou pedidos líquidos, postulando: equiparação salarial com Patrícia Hebe, a qual laborava na mesma função, mas recebia R$ 500,00 a mais do que ele; adicional de periculosidade, em razão do labor realizado em contato com inflamáveis; e calculado sobre o salário mensalmente recebido. A reclamada sustentou que o labor não era perigoso e que as diferenças salariais não eram devidas porque a paradigma tinha maior produtividade que o reclamante. O laudo foi juntado aos autos pelo perito nomeado pelo juízo, que concluiu pela existência de periculosidade. Foi proferida sentença deferindo o pagamento das diferenças salariais perseguidas em razão da equiparação salarial, por entender pela ausência de prova do fato impeditivo alegado pela reclamada e o adicional de periculosidade, em razão da conclusão do laudo pericial, calculado sobre o conjunto de parcelas de natureza salarial do reclamante. O juízo ainda arbitrou como valor da condenação a quantia de R$ 20.059,15, e como custas processuais o importe de 2% sobre o valor da condenação. Contra a decisão proferida pelo juízo de primeiro grau, a reclamada, tempestivamente, interpôs recurso ordinário, impugnando integralmente a condenação imposta na sentença, repetindo os argumentos apresentados na defesa e destacando os casos de violação ao texto de lei e à jurisprudência sumulada. Para tanto, a reclamada realizou o depósito recursal no importe de R$ 10.059,15 e recolheu as custas processuais. O Tribunal Regional do Trabalho entendeu por conhecer do apelo patronal e negar-lhe provimento ao recurso ordinário. Na qualidade de advogado, considerando que a decisão foi publicada ontem, formule a peça processual cabível em favor da reclamada.
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