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Asma: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

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Lívia Mendes – MED UNIFG 2019.1 
ASMA 
Essa doença inflamatória crônica, reversível, que 
ataca a parte inferior do sistema respiratório e vai 
ocasionar uma limitação do fluxo de ar, que pode 
ser total. 
A principal característica fisiopatogênica da asma é 
a inflamação brônquica, resultante de um amplo e 
complexo espectro de interações entre células 
inflamatórias, mediadores e células estruturais das 
vias aéreas. Ela está presente em todos os 
pacientes asmáticos, inclusive naqueles com asma de início recente, nas formas leves da doença e mesmo entre os 
assintomáticos. 
Na mucosa estarão APC’s (células dendríticas e macrófagos) que captam o antígeno, como por exemplo, o acaro e 
apresentam esse antígeno aos linfócitos TCD4. Esses linfócitos serão “transformados” em linfócitos TH2 serão 
responsáveis pela memoria do processo, eles vão estimular a produção de interleucinas como IL4, que vai nas células 
B e estimula a produção de imunoglobulinas (principalmente igE), que vai estimular a produção de mastócitos e IL5 
que estimulam os eosinófilos a perpetuarem o processo, liberando substancias inflamatórias. Quando você é exposto 
ao antígeno novamente, já sem tem uma resposta humoral, com anticorpos previamente formados e quando esses 
anticorpos detectam, faz com que haja ativação dos mastócitos e consequente processo inflamatório. 
• Eosinófilos são os mais importantes nesse processo e geralmente, mas abundante e comum, mas também 
pode ter predomínio de neutrófilos, basófilos etc. e não vai ser importante a fim de diagnóstico e nem de 
tratamento 
SINTOMAS: 
A dispneia se deve ao grau de inflamação, o edema da mucosa brônquica, aumento de secreção, a musculatura lisa 
das vias aéreas vai se contrair, desencadeando os sintomas do broncoespasmo. 
• Sibilos 
• Dispneia 
• Opressão torácica retroesternal 
• Tosse 
DIAGNÓSTICO 
• Exame clínico (Sinais e sintomas) 
• Epidemiologia (prick test e dosagem de IgE total; especifico para __) 
• Espirometria (avaliação funcional) 
o CVF: capacidade vital forçada → volume máximo de ar com esforço 
máximo que é exalado a partir do ponto de máxima inspiração 
o VEF1: volume expiratório forçado no primeiro segundo → cerca de 
80% do ar expirado do CVF 
o Pessoas com padrão obstrutivo consegue soltar todo o ar com 
facilidade, ou seja, a CVF é normal porque e mesmo com o canal 
“estreito” o ar é liberado totalmente. Já o VEF1 vai estar reduzido porque 
o calibre do brônquio vai estar diminuído, então no primeiro segundo, 
não vai ter força suficiente para exalar todo CO2 necessário. 
o VEF1/CVF = Índice de Tiffeneau 
o Padrão restritivo: obesidade, espondilite anquilosante, sarcoidose etc 
o paciente não consegue expandir bem o tórax, a reserva pulmonar não é boa. 
 
 
Lívia Mendes – MED UNIFG 2019.1 
o <70% doença obstrutiva / >70% normal ou restritiva 
o Prova bronco-dilatadora é feita SE a prova pré estiver alterada 
PREV: previsto para o 
paciente de acordo com seu 
sexo, idade. 
BEST: o que o paciente fez 
 
 
 
 
 
ACOMPANHAMENTO 
Perguntas da anamnese: 
o Sintomas: é de dia, de 
noite? 
o Traz limitação no seu dia-
dia? 
o Teve que fazer uso da 
bombinha muitas vezes? 
TRATAMENTO 
• Independente do estágio, a base do 
tratamento é o corticoide inalatório 
o A escolha da droga e do dispositivo depende 
do paciente 
o Sobe etapa de acordo com o controle do 
paciente 
o A intenção é que o paciente use cada vez 
menos SABA E FORM, ou seja, diminua as crises 
e não use essas terapias de demanda. A BASE É 
SEMPRE USO DE CORTICOSTEROIDE. 
o Montelucaste (II-IV) não tem pelo SUS e custa 
menos de R$ 40 e é uma droga anti-leucotrieno 
que faz parte da fisiopatologia, especialmente 
em asma por esforço físico, então agrega muito 
a estes pacientes. O paciente vai tomar 1 cp de 
10mg todo dia de manhã cedo pós-café 
associado ao tratamento inalatório. 
 
ETAPA I: 
• CI em dose baixa - BECLOMETASONA 250mcg/puff – CLENIL SPRAY 12/12 h) * 
• + FORM/SABA por demanda (crise) → beta agonista de curta duração 
o SABA (SALBUTAMOL 100mcg 3 puffs c/ intervalo de 30min entre cada) * OU 
o FORMOTEROL (é um LABA, mas pode ser usado na crise porque se comporta com duração de longa, 
mas tem efeito de curta) – 1 capsula a cada crise, max 48 mcg ao dia. 
 
 
Lívia Mendes – MED UNIFG 2019.1 
ETAPA II 
• CI em dose baixa – BECLOMETASONA 250mcg 2 puffs 12/12 h 
• SABA OU FORM por demanda 
ETAPA III 
• CI + LABA - BUDESONIDA + FORMOTEROL (ALENIA) * 6/200 1 PUFF 
12/12 H OU 12/400 
o O Alenia é capsula, logo idosos e crianças terão mais dificuldade de 
aderir ao tratamento pelo sentido de ser inalado, então usa-se 
SERETIDE* (SALMETEROL + FLUTICASONA) 25/125, 25/250, 50/250 
- spray ou discos 
• SABA ou FORMOTEROL sob demanda 
 
 
ETAPA IV 
• CI DOSE MÉDIA + LABA – SERETIDE 2 PUFFS 25/250 ou 50/250 DE 12/12 h 
• SABA OU FORMOTEROL sob demanda 
• O tiotropio é anti-muscarinico, ou seja, bronco-dilatador – SPIRIVA* 2,5 mcg - 1 puff 
manhã e outro noite (12/12) ou 2 puff de manhã cedo. 
ETAPA V 
• Etapa do pneumologista 
• CI DOSE ALTA + LABA – ALENIA 12/400 2 puffs 12/12 hrs + TIOTROPIO + CO DOSE 
BAIXA 
• Apenas pneumologistas receitam anti-interleucinas, anti-imunoglobulinas e anti corpo 
monoclonal. 
 
 
 
Lívia Mendes – MED UNIFG 2019.1 
DISPOSITIVOS INALATÓRIOS 
1. Deve-se orientar o 
paciente a escovar os dentes 
após inalação do corticoide, 
pois há predisposição para 
monilíase oral 
2. Esvaziar todo o ar dos 
pulmões antes de puxa o ar 
3. Espaçador deve ser 
usado para crianças que tem 
dificuldade, logo em seguida 
fazer respiração por 5 a 10 
vezes normalmente e contar 
até 10 antes de soltar o ar

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