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Vantagem: redução da osmolaridade , resultante do menor número de partículas em solução . Principais: fígado e músculo esquelético O glicogênio dos músculos esqueléticos provê energia para as próprias fibras musculares e a glicose resultante de sua degradação não é exportada. A degradação do glicogênio hepático é responsável pela manutenção da glicemia nos períodos entre as refeições. Polímero de glicose Composto de unidades glicosil unidas por ligações glicosídicas alfa-1,4, com ramificações alfa-1,6. Reserva de açúcar metabolismo do glicogênio AULA 7 BIOQUÍMICA MALU CARNEIRO MED30-UNIVASF Glicose já sai grudada ao P e não passa pela membrana da célula Se o P se ligasse depois , o P viria de um ATP e gastaria energia enzima desramificadora transfere 3 dos 4 resíduos de glicose remanescentes na ramificação para uma extremidade não redutora da cadeia de glicogênio ligações alfa-1,6 (enzima rompe a ligação e glicose sai livre e sem Pi) Glicogenólise Fosforólise: uso de um Pi para formar uma Glicose-1-P Remoção sucessiva de resíduos de glicose, a partir das suas extremidades não redutoras Ação da glicogênio fosforilase Degradação da ramificação: Não consome ATP No músculo: Glicose 1-P é convertida pela fosfoglicomutase a glicose 6- fosfato . No fígado: retira um Pi da Glicose-1-P e libera a glicose livre para que ela chegue aos órgãos que estão demandando energia A degradação do glicogênio geralmente não é completa, restando um núcleo não degradado que serve de ponto de partida para a ressíntese. Degradação do glicogênio Quebra de uma molécula de ATP para formar uma glicose-6-P Célula pega o Pi do C6 e transfere para o C1 Célula gasta um UTP e forma uma molécula de UDP-glicose Onde a glicogênio-sintase acrescenta glicose na extreminadade alfa-1 ,4 Enzima ramificadora desloca sete glicoses para uma região mais interna do glicogênio Glicogênio-sintase continua acrescentando glicose Glicogênese Repetida adição de unidades de glicose às extremidades não redutoras de um fragmento de glicogênio. Forma ativada: UDP-glicose Ativação da glicose: Glicose é acrescentada ao glicogênio pela enzima glicogênio-sintase Proteína glicogenina com algumas glicoses unidas Ramificações: Gasto de 2 ATP Síntese do glicogênio Enzimas Glicogênio-sintase: síntese de glicogênio (glicogênese) Glicogênio-fosforilase: degradação do glicogênio (glicogenólise) Enzimas principais: São ativadas e desativadas pela fosforilação. Assim, quando uma está ativa, a outra está inativa. Isso é, ao ativar uma via, desativa-se a outra via. Fosforilação ativa a glicogênio- fosforilase e desativa a glicogênio-sintase. O glucagon transmite um sinal através de proteínas G Proteína G ativa a adenilato-ciclase, causando aumento dos níveis de AMPc O AMPc se liga às subunidades de proteína-quinase A, as quais se dissociam das subunidades catalíticas. As subunidades catalíticas da proteína-quinase A são ativadas por dissociação e fosforilam a enzima fosforilase-quinase, tornando-a ativa. A fosforilase-quinase adiciona um fosfato a resíduos específicos de serina na glicogênio- fosforilase b, convertendo-a assim na glicogênio-fosforilase a ativa. A proteína-quinase A também fosforila glicogênio-sintase, diminuindo assim sua atividade. Como resultado da inibição da glicogênio-sintase e da ativação da glicogênio-fosforilase, o glicogênio é degradado a glicose-1-fosfato. Cascata de fosforilação Papel da insulina A GSK-3 e a PKA são bloqueadas, deixando de fosforilar suas proteínas- substrato; Ativação da fosfodiesterase resulta queda no nível de cAMP, contribuindo para o bloqueio da PKA; Fosfoproteína fosfatase-1 estimula a remoção de grupos fosfatos de suas enzimas alvo. Adenilato ciclase ativada ; Concentração de cAMP alta ; Proteína quinase dependente de cAMP (PKA) ativa ; Enzimas da glicogenólise fosforiladas pela PKA e estimuladas ; glicogênio sintase também fosforilada , porém inibida . Graças à atividade GTPásica da subunidade a da proteína G , o GTP a ela associado é hidrolisado , sendo convertido a GDP . Inativa a adenilato ciclase , cessando a produção de cAMP ; A fosfodiesterase hidrolisa o cAMP a 5 ’-AMP , reduzindo a concentração celular do nucleotídio cíclico ; Desligada do cAMP , a subunidade reguladora da PKA volta a associar-se à subunidade catalítica e a enzima torna-se inativa ; As enzimas fosforiladas têm seus grupos fosfato removidos por hidrólise catalisada pela fosfoproteína fosfatase-1 (PP-1) A insulina promove a síntese de glicogênio Principal regulador do metabolismo do glicogênio: os níveis de insulina no sangue se alteram em um grau maior com o ciclo jejum-alimentação do que os níveis de glucagon , O efeito da insulina é causar a desfosforilação de proteínas: A insulina também promove a síntese da glicogênio sintase. Mas, para que a glicogênese possa acontecer, além da adequação das atividades enzimáticas, é necessário que haja disponibilidade do substrato precursor, a glicose. Em estado não alimentado... 1 . 2 . 3 . 4 . Como reverter situação anterior? 1 . 2 . 3 . 4 . Ativa a glicogenólise e inibe a síntese de glicogênio Sistema de transdução do sinal do fosfatidilinositol-bisfosfato Sinal é transferido do receptor de membrana para a fosfolipase C ligada à membrana por proteínas G. A fosfolipase C hidrolisa PIP2 para formar diacilglicerol (DAG) e inositol- trifosfato (IP3). O IP3 estimula a liberação de Ca2+ do retículo endoplasmático. O Ca2+ se liga à proteína modificadora calmodulina, a qual ativa a proteína- quinase dependente de calmodulina e fosforilase-quinase. Ambos Ca2+ e DAG ativam a proteína-quinase C. Essas três quinases fosforilam a glicogênio-sintase em diferentes sítios e diminuem sua atividade. A fosforilase-quinase fosforila a glicogênio-fosforilase b em sua forma ativa. Dessa maneira, ela ativa tanto a glicogenólise como inibe a síntese de glicogênio. A adrenalina estimula a glicogenólise por dois tipos diferentes de receptores, os receptores agonistas alfa e beta. A adrenalina agindo nos receptores beta tem papel similar ao glucagon. A adrenalina agindo nos receptores alfa. Ação da Adrenalina Degradação no músculo Maior demanda : glicólise anaeróbica Necessidade por ATP indicada pelo aumento do AMP O AMP produzido pela degradação de ATP durante a contração muscular ativa alostericamente a glicogênio-fosforilase b. Os impulsos neurais que iniciam a contração liberam Ca2+ a partir do retículo sarcoplasmático. O Ca2+ se liga à calmodulina, a qual é uma proteína modificadora que ativa a fosforilase-quinase. A fosforilase-quinase também é ativada por fosforilação por proteína- quinase A. A formação de AMPc e a ativação resultante de proteína-quinase A são iniciadas pela ligação de adrenalina a receptores da membrana plasmática. O glicogênio do músculo esquelético é degradado apenas quando a demanda pela produção de ATP a partir da glicólise é alta. Ativação da glicogênio-fosforilase muscular durante o exercício. O glucagon não tem efeitos no músculo e não é influenciado pelo estado jejum/alimentado. O AMP é um ativador alostérico apenas no músculo. Os efeitos do Ca2+ nos músculos é pelo impulso nervoso e no fígado pela ação da adrenalina. A glicose não regula a inibição da degradação no músculo. Já o glicogênio é um inibidor mais forte no músculo da glicogênio-sintase, por retroalimentação. Normalmente o estímulo nervoso que causa o aumento da concentração de Ca 2+ é acompanhado da liberação de epinefrina; Quando as subunidades α e β estão fosforiladas, a afinidade da enzima por Ca2+ é maior.