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SUPORTE BÁSICO DE VIDA NO ADULTO & DESFIBRILAÇÃO EXTERNA AUTOMÁTICA Enfª Profª Drª Maria Celia Barcellos Dalri - RN, PhD Associate Professor University of São Paulo Ribeirão Preto College of Nursing WHO Collaborating Centre for Nursing Research Development E-mail: macdalri@eerp.usp.br (Ramal: 3421) – Sala 66 DIRETRIZES DA AMERICAN HEART ASSOCIATION 2015 PARA RCP E ACE European Resuscitation Council 1 Conhecer as Diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE e as atualizações; Conhecer os fatores de risco da doenças cardiovasculares Realizar as compressões torácias externas e ventilação de resgate; Conhecer o desfibrilador externo automático 5. Aprender a registrar o evento da PCR e o manejo da RCP (Instrumento internacional de registro) OBJETIVOS European Resuscitation Council FATORES DE RISCO DOENÇA CARDIOVASCULAR Hipertensão Obesidade Diabetes Mellitus Sedentarismo Tabagismo Estresse European Resuscitation Council CAUSAS - PCR Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019 European Resuscitation Council O termo reanimação cardiopulmonar- cerebral utilizado para designar o conjunto de medidas terapêuticas que visam à recuperação das funções cardiocirculatórias, respiratórias e à preservação da integridade funcional do sistema nervoso central, utilizada no tratamento da PCR Woods et al., 2005 O termo reanimação cardiopulmonar- cerebral European Resuscitation Council FISIOLOGIA PCR – cessação abrupta das funções cardíaca, respiratória e cerebral, comprovada pela ausência de pulso central (carotídeo e femural), de movimentos ventilatórios (apnéia) ou respiração agônica, além de estado de inconsciência É determinada por quatro rítmos cardíacos: assistolia, atividade elétrica sem pulso (AESP), fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV) sem pulso. European Resuscitation Council RITMO CARDÍACO https://www.sanarmed.com/dica-de-fisiologia-ritmo-cardiaco European Resuscitation Council FISIOPATOLOGIA- FV é uma desorganização elétrica ventricular, sendo um exagero do automatismo das fibras ventriculares de Purkinje. No traçado do eletrocardiograma, não há complexo QRS de aparência normal, a freqüência cardíaca é elevada e deserganizada, entre 80 e 300 bpm. O ritmo é irregular, com ondas variando no tamanho e forma Fibrilação Ventricular Fina: European Resuscitation Council European Resuscitation Council FISIOPATOLOGIA- Ocorre principalmente em indivíduos com doença arterial coronariana, comi isquemia do miocárdio Frequencia > 100 bpm e não superior a 220 bpm Complexos QRS maiores que 0,12 segundos ou mais, bizarro e serrilhado, com segmento ST e onda T com polaridades opostas ao QRS Estão associadas à ausência de pulso palpável TV(SP) European Resuscitation Council FISIOPATOLOGIA- NÃO HÁ ATIVIDADE ELÉTRICA VENTRICULAR Nenhuma contração ventricular ASSISTOLIA ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO Associada à ausência de pulso, porém com a presença de algum tipo de atividade elétrica European Resuscitation Council AHA, 2015 European Resuscitation Council % DE SOBREVIDA TEMPO (Minutos) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 SOBREVIDA x INÍCIO DA RCP 0 (GUIDELINES, 2000) European Resuscitation Council Vigilância e prevenção Paciente - hospitalar dependem de um sistema de vigilância adequado a fim de prevenir a PCR, - Caso a PCR ocorra, é preciso uma interação harmoniosa dos profissionais (time multidisciplinar de profissionais) que inclua médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros. European Resuscitation Council nchi Vigilância e prevenção Prioridades - de investigação imediata (antecipar um colapso) - Rebaixamento agudo do nível de consciência e alterações neurológicas agudas. - Alterações importantes dos sinais vitais: • Frequência respiratória (FR) > 30 ou < 8 ipm ou uso de musculatura acessória • Saturação arterial de oxigênio (SatO,) < 90% Frequência cardíaca (FC) > 100 ou < 50 bpm Pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmHg • Tempo de enchimento capilar (EC) > 3 segundos Pacientes com achados potencialmente emergenciais: Precordialgia ou dor torácica • Febre com suspeita de neutropenia • Suspeita de obstrução de via aérea • Intoxicações agudas • Hematêmese, enterorragia ou hemoptise • Dor intensa European Resuscitation Council CIRCULAÇÃO – CHECAR PULSO Confirmar a ausência de pulso, não palpável nas artérias carotídea. O socorrista deve checar a presença de pulso na artéria do lado próximo a si Localizar a laringe mantendo a cabeça em posição inclinada para trás. Deslizar os dedos pelo espaço entre a traquéia e o músculo lateral do pescoço. Checar pulso carotídeo Verificar entre 5 a 10 segundos C CIRCULAÇÃO- CHECAR PULSO European Resuscitation Council Determinação do local correto para a compressão torácica CIRCULAÇÃO – Compressões Torácicas Centro do peito entre os mamilos C METADE INFERIOR DO EXTERNO COMPRESSÕES TORÁICAS EXTERNAS - CTE European Resuscitation Council CIRCULAÇÃO – Compressões Torácicas C PESO DO SEU OMBRO COMPRESSÕES TORÁICAS EXTERNAS - CTE European Resuscitation Council CIRCULAÇÃO – Compressões Torácicas C COMPRESSÕES TORÁICAS EXTERNAS - CTE European Resuscitation Council POSICIONAMENTO CORRETO DO SOCORRISTA European Resuscitation Council European Resuscitation Council European Resuscitation Council European Resuscitation Council RESPIRAÇÃO 2 ventilações de resgate Fazer inspirações normais e evitar a hiperinsuflação Ventilação com 1s de duração, observando o tórax B VENTILAÇÃO European Resuscitation Council B VENTILAÇÃO European Resuscitation Council NÃO é necessário esvaziar toda a bolsa (evitar a hiperinsuflação) AMBU pode ser enriquecido com O2 suplementar VENTILAÇÃO com 1s de duração, obsevando a elevação do tórax VENTILAÇÃO B VENTILAÇÃO European Resuscitation Council Desfibrilar se FV e TV sem pulso forem identificadas Adulto – dose de desfibrilação 360 J – monofásico 150 a 200 J – bifásica exponencial Caso o socorrista não saiba o tipo de onda bifásica, a onda padrão aceitável é de 200 J DESFIBRILAÇÃO European Resuscitation Council 27 DESFIBRILAÇÃO 85% dos pacientes que apresentaram Taquicardia Ventricular (TV) e Fibrilação Ventricular (FV) e que foram tratados com desfibrilação precoce tiveram preservadas suas funções cerebrais e cardíacas. A desfibrilação elétrica é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA, no músculo cardíaco. European Resuscitation Council D CHOQUE - choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. European Resuscitation Council DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO - DEA Procedimento terapêutico que salva vidas USO - profissionais da área da saúde e leigos treinados em situações selecionadas (desfibrilação externa automática DEA). European Resuscitation Council ALGORITMO DO TRATAMENTO DA PCR – FV e TVSP Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019 European Resuscitation Council SUPORTE AVANÇADO DE VIDA São avaliações e procedimentos mais complexos realizados após a execução do suporte básico de vida. INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL INTUBAÇÃO SUPRA GLÓTICA European Resuscitation Council Drogas utilizadas durante a PCR Epinefrina (adrenalina) Ação: Vasoconstrição sistêmica – Melhora o fluxo cerebral e coronariana – Maior chance de restauração da circulação espontânea- 1mg EV a cada 3 a 5 1mg EV a cada 3 a 5 min European Resuscitation Council Drogas utilizadas durante a PCR Amiodarona Amiodarona ANTIARRÍTMICO de escolha na Fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular sem pulso (TVsp) que persiste ou recorre após a desfibrilação. objetivo não é converter farmacologicamente a FV /TV sp. mas aumentar a chance da reversão com novo(s) choque(s). revertida a FV/TVsp, o uso de amiodarona também tem como objetivo manter um ritmo de perfusão espontânea, reduzindo a chance de recidiva da FV /TV sp. Principais recomendações: a. Primeira dose: 300 mg. IV ou via intra óssea, em bolus b. Segunda dose: I5O mg. IV ou via intra óssea, em boluis . BICARBONATP DE SÓDIO – acidose metabólica, hipercalemia, intoxicações tricíclicos e fenobarbital Dose: 1mEq/Kg (1ml) em bolus European Resuscitation Council BLOG DA RCP European Resuscitation Council COMPREENDA MELHOR SOBRE O USO DO DEA IATROGENIA European Resuscitation Council Extensão da cabeça (muito brusca ou incorreta) Vias aéreas não permeáveis Não contar as compressões Comprimir o peito no local incorreto Flexionar os joelhos durante as compressões Flexionar os braços durante as compressões. Bolsa-válva-máscara não ajustada Fraturas no esterno Compressões demasiadaemtne profundas e muito rápidas Erros mais comuns nas manobras de Reanimação Cardiopulmonar European Resuscitation Council O REGISTRO A documentação das ações de enfermagem tem se constituído um foco de atenção . Equipe de Enfermagem - o registro é uma fonte que permite avaliar a qualidade da assistência prestada, devendo ser confeccionado com fidedignidade e pautados em conhecimentos científicos e nos aspectos éticos e legais. Modelos de Informação em PCR/RCP – UTSTEIN- CONSENSOS INTERNACIONAIS (JACOBS et al., 2004) European Resuscitation Council A morte das células cerebrais 10 segundos - Perda da consciência 4 minutos - Acabam as reservas de glicose 6 minutos - Depleção severa de ATP e começa o dano celular 16 minutos - Morte cerebral completa European Resuscitation Council REANIMAÇÃO: QUANDO PARAR? Irresponsividade (assistolia ou outro ritmo qualquer sem pulso) após 30 minutos de tentativa, uma vez garantido Intubação orotraqueal Acesso venoso e administração de drogas Desfibrilação (quando indicada) European Resuscitation Council Cuidados organizados pós-PCR é uma nova Seção das Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE. Convulsões são comuns após a PCR Realizar um eletroencefalograma (EEG) para o diagnóstico das convulsões. Monitorização frequente ou contínua em pacientes comatosos após o RCE. O tratamento deve incluir suporte cardiopulmonar e neurológico. Hipotermia terapêutica e intervenções coronárias percutâneas (ICPs). European Resuscitation Council PADRONIZAÇÃO DAS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA P.C.P Preparo técnico da equipe Recursos materiais e tecnológicos Padronização das ações Adequação de recursos humanos e materiais Formação de equipe multiprofissional Conhecimento da freqüência e dos tipos de emergências que ocorre na instituição European Resuscitation Council GRANDE RESUMO DE COMO ATENDER UMA PESSOA EM PCR AHA (2015) European Resuscitation Council Obrigada Vocês me SALVARAM European Resuscitation Council DÚVIDAS?? European Resuscitation Council 45 OBRIGADA European Resuscitation Council BIBLIOGRAFIA AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA). Destaques das Diretirzes da American Heart Association 2015 para RCP e ACE. AHA, p. 1-19, 2015. FERREIRA GOMIDE BATISTA, DENISE. Blog no ensino da ressuscitação cardiopulmonar: uma ferramenta para a formação do enfermeiro. Ribeirão Preto, 2019 (Dissertação de Mestrado) Escola de Enferamgem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2019 138 p.: il. ; 30 cm Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; 113(3):449-663 European Resuscitation Council
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