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Dedicatória 
Dedico este relatório a minha família pela fé e confiança demonstrada. Aos meus colegas de universidade pelo apoio. Aos professores pelo simples fato de estarem dispostos a ensinar. Enfim a todos que de alguma forma tornaram este caminho mais fácil de ser percorrido.
Agradecimentos (facultativo);
Agradeço à minha família, pelo incentivo e colaboração.
À minha orientadora por estar sempre disposta a ajudar.
Agradeço aos meus colegas pelas palavras amigas nas horas difíceis, pelo auxilio nos 
trabalhos e dificuldades; e principalmente por estarem comigo nesta caminhada 
tornando-a mais fácil e agradável.
A todos que contribuíram de alguma forma para o desenvolvimento deste trabalho, pelo 
tempo e pela dedicação concedidos.
A todos que compartilharam comigo os meus ideais, incentivando-me a prosseguir fossem quais fossem os obstáculos.
A todos os que não foram referidos anteriormente, o meu muitoobrigado.
Introdução 
O presente trabalho de projecto de cadeira de MIC e de carecter avaliativo e tem como objectivo geral Conhecer a importância do ensino da Ecologia para preservação do meio ambiente. Espera-se que este estudo possa servir de referência para a recuperação de outras áreas em estágio de degradação ambiental. Visto que Moçambique tem um histórico de uso e ocupação do solo pautado em modificações impostas pela sociedade aos ecossistemas naturais, causando impactos negativos, muitas vezes, irreversíveis. O modelo predatório levou a uma rápida destruição de grande parte dos recursos naturais comprometendo as características físicas, químicas e biológicas e, consequentemente, a qualidade de vida dos seres humanos. 
Por outro lado, as fortes chuvas somaram-se a um quadro de falta de políticas públicas e investimento em planeamento urbano e infra-estrutura, ocupação irregular em áreas de preservação, falta de saneamento básico e gestão efectiva dos resíduos urbanos, dentre outros.
O ensino da Ecologia, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço para repensar práticas sociais e o papel dos professores como mediadores e transmissores de um conhecimento necessário para que os alunos adquiram uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global e local, da interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade de cada um para construir uma sociedade planetária mais equitativa e ambientalmente sustentável. 
Tema: 
 É o assunto que se deseja provar ou desenvolver pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria, (LAKATOS MARCONI, 1992, P 102).
Importância de Ensino de Ecologia na Preservação do Meio Ambiente: caso da Escola Secundária de Murrupula ( nos meses de Maio e Junho de 2021).
1.Delimitação do tema: 
Para que fique clara e precisa a extensão conceitual do assunto, é importante situá-lo em sua respectiva área de conhecimento, possibilitando, assim, que se visualize a que o objecto no contexto de sua área temática (LEONEL, 2002).
O estudo será realizado na Escola Secundaria de Murrupula , localizado no Posto Administrativo de Murrupula, distrito de Murrupula, província de Nampula, no periodo compreendido entre os meses de Maio e Junho de 2021 em área previamente autorizada pelo responsável bem como o órgão ambiental competente. 
É uma Pesquisa científica para análise da importância do ensino de ecologia com vista a redução da poluição do meio ambiente e sua respectiva preservação, causado pelo uso inadequado do equilíbrio ecológico. Este trabalho será realizado com base nas observações tidas na Escola secundaria de Murrupula, no Posto Administrativo de Murrupula, Distrito de Murrupula, Província de Nampula.
1. Justificativa 
A escolha pelo tema desta pesquisa está intimamente ligada à vivência da autora, durante vários anos, nos ambientes escolares. Por considerar o contexto escolar como um potencial agente transformador da realidade, e as inúmeras experiências que teve nessa trajectória, algumas indagações surgiram e inquietaram-na. A Escola Secundária de Murrupula, actualmente tem problemas ambientais impactando negativamente no equilíbrio ecológico, causado pelo transporte e destinação final dos resíduos. Os resíduos sólidos neste local, gerados pela actividade intensiva deste estabelecimento não são destinados a lixeira própria, causando severos impactos sócio ambientais bem como o não cumprimento das regras de higiene e saúde pública, consequentemente a degradação do equilíbrio ecológico naquela comunidade escolar. Esse serviço, precisa da sua melhoria através de uma educação ambiental participativa de todos os utentes deste local e a sociedade.
As consequências ambientais danos as em decorrência da falta de preservação do meio ambiente pelo poder institucional têm sido deflagradas naquele estabelecimento de ensino, de forma a mobilizar todos os seguimentos administrativos, sejam públicos ou privados, bem como as comunidades, tendo em vista os impactos ambientais negativos relacionados ao destino dos resíduos sólidos gerados neste estabelecimento e de forma desordenada e descomprometidas com o desequilíbrio ecológico. 
Problematização: 
“Problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância, para qual se deve encontrar uma solução” (LAKATOS e MARCONI, 1999,P28).
Um dos problemas que constatamos é que a degradação ambiental tem ganhado novos rumos, o que tem provocado a intensificação do aparato legal sobre o ecossistema em todos os níveis.
A Escola Secundária de Murrupula não está livre desse histórico de uso e ocupação do solo que se agrava progressivamente, no que tange aos impactos negativos causados pela acção antrópica. Dentre os problemas, destacam-se: a falta de planeamento habitacional, ocupação desordenada, falta de saneamento básico e gestão efectiva dos resíduos, colocando em risco a saúde da população e o meio ambiente. 
Por outro lado, o ambiente da Escola secundária de Murrupula, não agrega um conjunto de factores potenciais para o desenvolvimento de acções voltadas à conservação ambiental: a não existência de áreas naturais protegidas dentro da região de abrangência; falta de um capital social e científico bem desenvolvido; falta de recursos naturais em abundância; falta de iniciativas locais em organização produtiva, dentre outros. 
· A realização deste estudo vem corroborar a necessidade da criação de parâmetros e referências positivas, respaldadas cientificamente, que possam contribuir com respostas às demandas da sociedade. Um dos problemas mais relevantes neste local de pesquisa, são os processos erosivos, a retratação terrestre resulta em impactos económicos, ambientais e sociais graves. Face as constatações descritas, levantamos a seguinte pergunta: Do ponto de vista ambiental, como actuar de modo reactivo e propositivo para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida ecológica?
2. Hipóteses
É uma suposta resposta ao problema a ser investigado. é ima proposição que se forma e que será aceite ou rejeita depois de testada, GOOD & HATT (1969) apud (GIL, 1999:56).
Avançamos as seguintes hipóteses:
Hipotese 1: Não existe uma forma única de conservação do solo, pois cada um tem suas póprias características. por tanto deve-se conhecer as particularidades da área a ser conservada, da vegetação presente, assim como algumas características da região para saber qual a melhor técnica a aplicar;
Hipótese 2: Dentre as várias técnicas de conservação do solo, podemos considerar as páticas conservacionistas e as vegetativas. 
3. Questões de Pesquisa
Face a pergunta acima, levantamos as seguintes questões de pesquisa que irão nortear o nosso estudo:
· Que estratégias se podem usar no ensino de modo que se conheça e compreenda, de forma integrada e sistémica as noções básicas relacionadas ao meio ambiente?
· Que postura da educação ecológica a escola e a comunidade devem levar com vista a interacções construtivas,justas e ambientalmente sustentáveis? 
· Que procedimentos de conservação e manejo da ecologia se devem observar como elementos fundamentais para uma actuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente?
· Como é possível, dentro das condições concretas da escola, contribuir para que os jovens e adolescentes de hoje percebam e entendam as consequências ambientais de suas acções nos locais onde trabalham, jogam bola, enfim, onde vivem?
4. Objectivos: 
4.1. Objectivo Geral:
“Objectivos consistem numa descrição clara dos resultados que desejamos alcançar com a nossa actividade”. PILETTI (1991:80).
 Sendo assim, para a presente pesquisa traçou-se o seguinte objectivo geral:
· Analisar o impacto da conservação racional do meio ambiente como princípio orientador da preservação e equilibração ecológica. 
4.2. Objectivos específicos: 
Afirmam que “toda a pesquísa deve ter um objectivo determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar”. (MARCONI e LAKATOS, 1999, P,26). 
 “ os objectivos específicos apresentam um carácter concreto, tem a função intermediária e instrumental permitindo de um lado atingir os objectivos gerais e de aplicar a situações particulares”. (LAKATOS eMARCONI:2001, P 2).
Desta forma o objectivo geral foi assim operacionalizado em objectivos específicos:
· Avaliar as políticas de exploração ambiental como formas de racionalização do equilíbrio ecológico;
· Identificar os principais problemas causados pela conservação do meio ambiente;
· Propor medidas de combate e prevenção da degradação do meio ambiental para a Escola Secundária de Murrupula.
5. Objecto de Estudo
O objecto de estudo desta pesquisa serão documentos legislativos sobre o meio ambiente, não havendo uma secção dedicada somente o Ensino de Ecologia e sua importância na Preservação do Meio Ambiente, sendo necessária uma leitura criteriosa, buscando primeiramente encontrar resumos que contenham em seu contexto, ideias ligadas ao ensino de Ecologia.
6. Metodologia 
A pesquisa como um processo formal e sistemático de desenvolvimento de método científico, o uso da metodologia de pesquisa é fundamental para qualquer trabalho porque pressupõe a procura de resposta. 
Para ROBERTIS (2011:43) “Metodologia é a parte de uma ciência que estuda os métodos aos quais se recorre e nos permite estudar a ou as “maneiras de fazer” em trabalho social, a forma de proceder segundo uma certa ordem e seguindo princípios”.
A pesquisa qualitativa acontecerá na Escola Secundária de Murrupula, com um grupo foco de 15 alunos de uma turma da 10a Classe. Dois professores de Química que serão os responsáveis pelo presente estudo. 
Todo e qualquer trabalho científico, a sua execução passa necessariamente por se definir quais serão os passos a serem seguidos com vista o alcance do objecto ou da acção desejada. Nestes passos, incluem-se as técnicas, os meios, as formas, os caminhos, os procedimentos e as estratégias que se irão usar.
Referências Teóricas 
Práticas Pedagógicas são entendidas como sendo uma actividade curricular articulada da teoria e 
da prática, que garantem por contacto experimental com situações psíquicas-pedagógicas e 
didácticas concretas e que contribuem para preparar de forma gradual o estudante para a vida 
profissional (DIAS, et al; 2008). As PP’s devem ser desenvolvidas como experiências 
verdadeiras de ensino, pesquisa, gestão e avaliação da aprendizagem e avaliação institucional. Observação: método técnico de recolha de dados, partir de hipóteses Colocadas explicitamente. 
Observação:“vulgar, científica, assistemática e sistemática”,(DIAS at all, 2006; 75- 77) [1]. 
Observação “possibilita um contacto pessoal e estreito do pesquisador com o fenómeno 
pesquisado”, (LUDKE, 1986) [2]. Análise documental: “são considerados documentos quaisquer, materiais escritos possam ser 
usados como fonte de informação sobre o comportamento humano”, (PHILLIS, Apud LUDKE, 
1986: 39) [2]. A análise documental basea- se na colecta de dados registados em documentos 
escritos não constituindo as fontes primárias. A análise pode ser feita no memento em que o 
facto ou fenómeno ocorre ou depois. Meterial Didáctico: é todo recurso que o professor no PEA para caracterizar a sua mensagem ao 
educando. Aula: “conjunto dos meios e condições pelos quais o professor dirige e estimula o PEA em 
função da actividade própria do aluno no processo de aprendizagem escolar”, (LIBÂNEO, 
1994:177) [3]. 
Aluno: “é um indivíduo que recebe formação de um professor para adquirir ou ampliar seus 
conhecimentos em um determinado assunto”, (NERCI, 1989:19) [6]. Aprender: é adquirir novas formas de conduta ou modificar as anteriores (NEVES e GRAÇAS, 
1987: 124) [7]. 
Planificação: “actividade que consiste em definir, sequenciar os objectivos de ensinos e 
aprendizagem, (NEVES e GRAÇAS, 1987: 267) [7]. Motivação, segundo NERCI (1989)[6], “é o processo de incentivo destinado a desencadear 
impulsos no interior do individuo a fim de predispôs- lo a querer participar nas actividades 
escolares oferecidas pelo professor”. Isto é, a motivação é o factor decisivo no PEA, não poderá 
a haver por parte do professor direcção de aprendizagem se o aluno não estiver motivado e não 
estiver disposto a despender esforços, em suma a motivação é continua na aula do PEA. Meios de ensinos no PEA: Para GOLIAS (1995) [4], “servem para designar os materiais 
auxiliares que tornam o processo de ensino e aprendizagem mais eficaz e consequente atingir os 
objectivos”. Entrevista: segundo LAKARTOS e MARCONI (2001:107) [11], definem entrevista como “ uma conversação efectuada face à face, de maneira metódica, proporcionando ao investigador, 
verbalmente, a informação necessária”. 
Recomendações e Sugestões: segundo LAKARTOS e MARCONI (2001:134) [11], afirmam o 
seguinte, “as recomendações e sugestões- consistem em, indicações de ordem prática, de 
intervenções na natureza ou na sociedade, de acordo com as conclusões da pesquisa”.
6.1. Estratégias de Colecta de Dados 
Os dados serão colectados a partir de visitas de campo, nas quais dados primários e secundários serão levantados a partir do diagnóstico prévio. O diagnóstico será realizado de forma participativa dentro da área de abrangência, integrando a comunidade e outros actores sociais e institucionais de interesse, para que estes possam contribuir com o estudo e se apropriarem do mesmo. O aprofundamento teórico sobre o tema ocorrerá durante toda a pesquisa como forma de respaldar e subsidiar as análises de resultados.
Por isso, para esta pesquisa, usaremos as seguintes estratégias de recolha de dados:
· Observação directa: com esta estratégia poderá nos permitir abranger não só o conhecimento sobre a dinâmica das intricadas relações entre seres vivos e ambiente, mas também a formação de valores humanos que irão nortear nossa conduta, nosso pensamento e, portanto, nossas decisões sobre a utilização (ou a conservação) dos ecossistemas naturais; a observação directa, neste cenário, tem como objectivo a construção de valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação ambiental. Essa observação, quando desenvolvida no ambiente escolar, tem um carácter formal e é proposta como tema transversal.
· Questionário: partimos do pressuposto de que a base do sucesso de uma pesquisa envolvendo percepção ambiental está ligada à qualidade do questionário adoptado. Tal questionário deverá estar estruturado à luz dos objectivos a que pretendemos como pesquisa e, sobretudo, considerar o tipo/nível dos entrevistados. Desta forma, nesta pesquisa, o questionário será dirigido aos professores, alunos, cidadãos comuns, com objectivo de recolher informações credíveis e pedagógicas sobre a importância do ensino de ecologia de acordo com a situação ambiental que se vive no nosso local de pesquisa. 
7. Universo da Pesquisa
Nesta pesquisa, serão envolvidos todos os professores de Química e alunos da Escola Secundaria de Murrupula e todos actores sociais que serão submetidos ao questionário.População Amostra 
“O problema da amostragem é, portanto, escolher uma parte (amostra), de tal forma que ela seja a mais representativa possível do todo e, a partir dos resultados obtidos relativos a essa parte, poder inferir, o mais legitimamente possível, os resultados da população, se esta fosse verificada”. (LAKATOS e MARCONI: 1999,P43). 
Do universo em estudo, serão submetidos ao questionário 20 indivíduos dos quais:
· 3 Professores de Química, dentre eles, 1 delegado de disciplina do Io Ciclo;
· 15 Alunos da 10a classe;
· 2 membros do Conselho de Escola.
Estes elementos contribuirão de certa forma, para a obtenção de dados deste trabalho.
8. Tipo de pesquisa
1. Quanto à abordagem
Quanto a abordagem a pesquisa, é de natureza qualitativa, embora se auxilie em alguns momentos de técnicas e recurso quantitativos.
Segundo TRIVIÑOS (1992:79), “a pesquisa qualitativa permite uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito uma interdependência viva entre o mundo, o sujeito e o objecto e a subjectividade do sujeito integrante”.
1. Quanto aos objectivos
Quanto aos objectivos, a pesquisa será descritiva, pois para este caso, a sua finalidade é de dar uma visão geral e aproximada dos fenómenos. Ao descrever esses fenómenos, esta pesquisa trará uma visão mais aprofundada.
Gil (1999:43) afirma que “é um tipo de pesquisa que busca uma visão ampla, tornando necessária uma busca circunstanciada de informações para que de outro aspecto do problema possam ser alcançados mediante outros procedimentos”. 
1. Quanto aos procedimentos
A pesquisa será de campo na medida em que as informações foram recolhidas a partir de sujeitos envolvidos no processo de fornecimento de informações sobre a conservação e preservação do meio ambiente na escola Secundária de Murrupula, escolhido como local da pesquisa. 
De acordo com MARCONI & LAKATOS, (1990:83) “a pesquisa de campo é aquela utilizada com o objectivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir fenómenos ou as relações entre eles”.
Em síntese, podemos afirmar que para alem da observação directa e o questionário, nesta pesquisa também, faremos com base na leitura de alguns manuais que falam da Educação Ambiental, do ensino de Ecologia, sua importância e seus impactos no processo de consciencialização dos homens na conservação do meio ambiente, se concentrará mais na observação e diálogo com os envolvidos.
9. Quadro Teórico
9.1. Origem etimológica da palavra Ecologia
De acordo com VITÓRIA (2005), a palavra ecologia foi empregada pela primeira vez pelo biólogo alemão E. Haeckel em 1866 em sua obra Generelle Morphologie der Organismen. Ecologia vem de duas palavras gregas: Oikós que quer dizer casa, e lógos que significa estudo. Ecologia significa, literalmente a Ciência do Habitat. É a ciência que estuda as condições de existência dos seres vivos e as interacções, de qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos e seu meio.
9.2. Breve contextualização histórica sobre Ecologia 
A ecologia não tem um início muito bem delineado. Encontra seus primeiros antecedentes na história natural dos gregos, particularmente em um discípulo de Aristóteles, Teofrasto, que foi o primeiro a descrever as relações dos organismos entre si e com o meio. As bases posteriores para a ecologia moderna foram lançadas nos primeiros trabalhos dos fisiologistas sobre plantas e animais. O aumento do interesse pela dinâmica das populações recebeu impulso especial no início do século XIX e depois que Thomas Malthus chamou atenção para o conflito entre as populações em expansão e a capacidade da Terra de fornecer alimento. Raymond Pearl (1920), A. J. Lotka (1925), e Vito Volterra (1926) desenvolveram as bases matemáticas para o estudo das populações, o que levou a experiências sobre a interacção de predadores e presas, as relações competitivas entre espécies e o controle populacional. 
A Ecologia é uma Ciência considerada recente, segundo Motokane e Trivelato (1999) esta foi promulgada como tal no ano de 1866, no qual o biólogo Ernst Haeckel formalizou o referido termo. Seu surgimento se deu a partir da finalidade de estudar as interacções entre os organismos, sua distribuição e abundância, facilitando assim a compreensão de diversos dos eventos naturais ocorrentes no planeta. 
SANTIAGO (2012), nos explana em um pequeno trecho de seu texto que a Ecologia e a Educação Ambiental apresentam conjunturas evidentes quando vistas sobre um panorama geral:
A relação entre Educação Ambiental e Ecologia pode parecer óbvia e directa para o senso comum ao ponto de muitos entenderem a Educação Ambiental (EA), como sinónimo de Ensino de Ecologia. De fato, a história da EA está intimamente relacionada à questão ecológica, no entanto a epistemologia destes dois campos tem mostrado algumas imprecisões na forma como a Ecologia foi incorporada à EA, tornando esta relação menos directa que uma visão superficial poderia surgir (SANTIAGO, 2012:63).
Com a citação supra, ainda Santiago (2012) reitera que é perceptível que nosso planeta está passando por mudanças tão catastróficas que podem levar desde a extinção de espécies até mesmo modificações ambientais irreversíveis, como: desmatamento, assoreamento, construções de usinas hidreléctricas, uso desenfreado de actividades agrícolas e consumo excessivo de combustíveis fósseis. Desta maneira torna-se cada vez mais necessário e urgente o uso correcto de termos que consigam conciliar a Ecologia com seus estudos organizacionais das espécies e a Educação Ambiental com suas aplicações práticas e comportamentais em diversos níveis da sociedade.
9.3. Ensinar a Ecologia e aprender a preservar o Meio Ambiente 
A principal função do ensino da Ecologia nas Escolas é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e actuar na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. 
Para isso, no entender de Cavalcante é necessário que,
mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação. Gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes, participação em pequenas negociações são exemplos de aprendizagem que podem ocorrer na escola, (CAVALCANTE, 2014, pag.20).
Assim, percebemos que a grande tarefa da escola é proporcionar um ambiente escolar saudável e coerente com aquilo que ela pretende que seus alunos apreendam, para que possa, de facto, contribuir para a formação da identidade como cidadãos conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente e capazes de atitudes de protecção e melhoria em relação a ele.
No entanto, muitas vezes, as questões ambientais são abordadas de forma superficial ou equivocada pelos diferentes meios de comunicação. Notícias de TV e de rádio, de jornais e revistas, programas especiais tratando de questões relacionadas ao meio ambiente têm sido cada vez mais frequentes.
Segundo SILVA (2012), “a perspectiva ambiental deve remeter os alunos à reflexão sobre os problemas que afectam a sua vida, a de sua comunidade, a de seu país e a do planeta” (Pag.66). Para que essas informações os sensibilizem e provoquem o início de um processo de mudança de comportamento, é preciso que o aprendizado seja significativo, isto é, os alunos possam estabelecer ligações entre o que aprendem e a sua realidade quotidiana, e o que já conhecem.
Assim, SILVA (2012) reitera que é relevante os professores levarem em conta a importância tanto de trabalhar com a realidade imediata dos alunos como de valorizar e incentivar o interesse pelo que a transcende, amplia e até mesmo pode explicá-la, num contexto mais amplo, como o mercado mundial.
Cronograma das actividades. 
“A elaboração do Cronograma responde a pergunta quando? A pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se a previsão do temponecessário para passar de uma fase a outra”(Gil, 1999: 112).
“Nesta parte indica-se o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da pesquisa”. (idem).
“É a indicação do tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da pesquisa”. GIL (2002.163)
Assim de forma sumaria apresentamos as principais actividades a realizar e as etapas para o seu cumprimento e desenvolvimento da pesquisa de maneira integral:
10. 
	Actividades
	Maio
	Junho
	Preparação e início do projecto de pesquisa
	
	
	Aplicação da pesquisa Piloto
	
	
	Analise e reformulação do projecto e sua alteração 
	
	
	Fase da execução da pesquisa
	
	
	Fase de análise dos dados
	
	
	Fase de interpretação dos resultados e conclusão.
	
	
	Execução/redacção do relatório final
	
	
Orçamento 
 “o custo de um projecto ou orçamento consiste numa resposta a questão quanto? O orçamento distribui os gastos por vários, itens, que devem necessariamente ser separados”. MARCONI e LAKATOS
( 1999: 54)
O custo desta pesquisa pode variar dependendo das circunstancias que o momento pode ditar, especificamente respeita aos preços e estrutura que o pais atravessa.
Tabela 3: Recursos Materiais
	Material
	Quantidade 
	Preço Unitário
	Preço total
	Resma
	1
	150, 00Mts
	150,00Mts
	Esferográficas
	5
	10,00Mts
	50,00Mts
	Bloco de notas
	2
	25,00Mts
	50,00Mts
	Digitação
	17
	25,00Mts
	425,00Mts
	Impressão
	17
	3,00Mts
	51,00Mts
	Outros custos
	----------------
	--------------
	100,00Mts
	Total
	-------------------
	825,00Mts
 Fonte: adaptado pelo autor
Proposta da estrutura da monografia.
A monografia terá a seguinte estrutura:
Capitulo I: Introdução
Capitulo II: Fundamentação teórica
Capitulo III: Metodologia do trabalho
Capitulo IV: Apresentação, análise e interpretação dos resultados da pesquisa
Capitulo V: Conclusões finais.
Conclusão
Diante dos factos constados no presente projecto o discente conclui que: para realização do trabalho foi com base na observação directa, no uso de questionários e com base na leitura de alguns manuais que abordam da Educação Ambiental, do ensino de Ecologia ambiental da Escola secundária de Murrupula, visto que a localização geográfica da instituição não agrega conjunto de factores potenciais para o desenvolvimento de acções voltadas à conservação ambiental.
Ainda conclui Os resíduos sólidos neste local, gerados pela actividade intensiva deste estabelecimento não são destinados a lixeira própria, causando severos impactos sócio ambientais bem como o não cumprimento das regras de higiene e saúde pública, consequentemente a degradação do equilíbrio ecológico naquela comunidade escolar. Esse serviço, precisa da sua melhoria através de uma educação ambiental participativa de todos os utentes deste local e a sociedade.
 Conclui também de que não existe uma forma única de conservação do solo, pois cada um tem suas próprias características. por tanto deve-se conhecer as particularidades da área a ser conservada, da conservação ambiental, assim como algumas características da região para saber qual a melhor técnica a aplicar como: o plantio de árvores fruteiras ou de sombra; criação de reservatórios de água que cai na varanda do edifício escolar; o plantio de relva e a criação de uma vedação do recinto escolar. 
Bibliografia 
Cavalcante, J. et al. ( 2014). A Fotografia Como Ferramenta no Ensino de Ecologia, SP-Brasil. 
Gil, António Carlos (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social, São Paulo, Editora Atlas.
Lakatos, Eva Maria & Marconi, Maria de Andrade (1992). Metodologia de trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projectos e relatórios, publicações e trabalhos científicos. 4a edição, Revista e Ampliada. São Paulo: atlas.
MICOA, (2009). Manual de Educador Ambiental, Maputo.
Motta, Seroa Ronaldo, (1996). Indicadores Ambientais No Brasil: Aspectos Ecológicos, De Eficiência e Distributivos. SP-Brasil
Motokane, Tadeu Marcelo; TRIVELATO, Sílvia, (1999). Reflexões Sobre o Ensino de Ecologia no Ensino Médio. Valinhos, SP: Instituto de Física da Ufrgs. 
REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1991. 63pp., M, (1991). O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense.
ROBERTIS, Cristina de, 2011. Metodologia da intervenção em trabalho social, s/edição, Porto.
Santiago, Girardi Rodrigo, (2012). Encontros e desencontros entre ecologia e educação ambiental - uma análise científica. São Paulo, SP.
Silva, Castro Mirian, (2012). Ensino de ecologia: dificuldades encontradas e uma proposta de trabalho para professores dos ensinos fundamental e médio de João Pessoa, PB. 63f. Monografia (Graduação) Licenciatura em Ciências Biológicas. Universidade Federal da Paraíba. 
Triviños, Augusto N. S. (1992). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em Educação, São Paulo Editora Atlas.