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Rebeka Freitas INTRODUÇÃO - O tipo mais comum de anomalia cromossômica clinicamente significativa é a aneuploidia, uma anomalia cromossômica numérica devido ao aumento ou diminuição de um ou mais pares cromossômicos, a qual ocorre em pelo menos 5% de todas as gestações conhecidas. - Heteroploide consiste num complemento cromossômico com qualquer número de cromossomos diferente de 46. - Um múltiplo exato do número cromossômico haploide (n) é chamado euploide, e qualquer outro número cromossômico é aneuploide. - As monossomias (apenas um representante de um determinado cromossomo) são mais nocivas que as trissomias (três cromossomos em vez do par normal de um determinado cromossomo). - Com exceção da monossomia do cromossomo X, as demais não são viáveis, quando completas. Já as trissomias completas do 13, 18 e 21 são viáveis. - Os autossomos 13, 18 e 21 são os que possuem o menor número de genes; a trissomia em cromossomos que contêm maior número de genes é letal na maioria dos casos. - Euploidia: complementos triploides (3n) e tetraploides (4n) resultam, em sua maioria, da fertilização do óvulo por dois espermatozoides (espermia). - Os tetraploides são sempre 92 XXXX ou 92 XXYY, e resultam provavelmente de uma falha em completar a divisão inicial da clivagem do zigoto. - Mecanismo mais comum que justifica a aneuploidia: não disjunção meiótica -> falha na separação correta de um par cromossômico durante a primeira ou a segunda divisão meiótica (para cada momento em que ocorre a não disjunção, as consequências serão diferentes). - Se o erro ocorrer durante a meiose I, o gameta com 24 cromossomos conterá ambos os membros cromossômicos, paterno e materno, do par. -Se o erro ocorrer durante a meiose II, o gameta com o cromossomo extra conterá ambas as cópias do cromossomo materno ou paterno. - A propensão de um par cromossômico à não disjunção está, provavelmente, fortemente associada a alterações na frequência ou localização, ou ambas, dos eventos de recombinação na meiose I, os quais são críticos para a manutenção adequada da sinapse (conexão entre os cromossomos). - Um par de cromossomos com muito poucas (ou mesmo nenhuma) recombinações, ou com recombinação muito próxima ao centrômero ou telômero, pode estar mais suscetível à não disjunção do que um par de cromossomos com um número e uma distribuição de eventos de recombinação mais típicos. -Em alguns casos, a aneuploidia pode resultar também da separação prematura de cromátides irmãs na meiose I em vez de na meiose II. Se isso ocorrer, as cromátides separadas podem se segregar ao acaso para o ovócito ou para o glóbulo polar, levando a um desequilíbrio do gameta. - A não disjunção pode ainda ocorrer durante uma divisão mitótica após a formação do zigoto. Se isso acontece nas divisões iniciais de clivagem, pode resultar em mosaicismo clinicamente significativo. Em algumas linhagens de células malignas e algumas culturas de células, a não disjunção mitótica pode levar a cariótipos muito anormais. ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS - Os rearranjos estruturais resultam da quebra, recombinação ou troca cromossômica, seguida de reconstituição em uma combinação anormal. - Os rearranjos estruturais são classificados como balanceados, se o genoma possui o complemento normal de material cromossômico, ou desbalanceados, quando existe material adicional ou ausente. ⇨ REARRANJOS DESBALANCEADOS - Uma deleção pode ocorrer na extremidade do cromossomo (terminal) ou ao longo do braço de um cromossomo (intersticial). As Rebeka Freitas deleções podem se originar pela simples quebra cromossômica e perda do segmento acêntrico. - As deleções envolvem a perda de um segmento cromossômico, resultando em um desbalanço cromossômico. - As duplicações podem originar-se por crossing-over desigual ou segregação anormal da meiose num portador de uma translocação ou inversão. - A duplicação parece ser menos prejudicial do que a deleção. Entretanto, uma vez que a duplicação em um gameta resulta em um desbalanço cromossômico (i.e., trissomia parcial), e uma vez que a quebra cromossômica que o gerou pode interromper genes, a duplicação frequentemente leva a alguma anomalia fenotípica. - Muitos marcadores cromossômicos perdem o telômero e constituem cromossomos em anel, que são formados quando o cromossomo sofre duas quebras e as extremidades cromossômicas quebradas reúnem-se numa estrutura em anel. - Alguns desses anéis experimentam dificuldades durante a mitose, quando as duas cromátides-irmãs tornam-se entrelaçadas durante sua tentativa de disjunção na anáfase. Nesses casos, podem acontecer quebras do anel seguidas de fusão, e anéis maiores e menores podem ser gerados - Um isocromossomo é um cromossomo no qual um dos braços está ausente e o outro é duplicado em forma de imagem espelhada - Cromossomos Dicêntricos O dicêntrico é um tipo raro de cromossomo anormal no qual dois segmentos de cromossomos (de cromossomos diferentes ou das duas cromátides de um único), cada um com um centrômero, se fundem pelas extremidades com a perda dos seus fragmentos acêntricos. - Os cromossomos dicêntricos, a despeito dos seus dois centrômeros, podem ser mitoticamente estáveis se um dos dois centrômeros estiver inativado ou se os dois centrômeros sempre coordenarem o seu movimento para um ou para o outro pólo durante a anáfase. Tais cromossomos são formalmente denominados pseudodicêntricos. Os pseudodicêntricos mais comuns envolvem os cromossomos sexuais ou os cromossomos acrocêntricos . ⇨ REARRANJOS BALANCEADOS - A translocação envolve a troca de segmentos cromossômicos entre dois cromossomos. Existem dois tipos principais: a recíproca e a não recíproca. - Translocações Recíprocas resultam de quebra ou de recombinação envolvendo cromossomos não homólogos, com troca recíproca dos segmentos quebrados ou recombinados. Normalmente, apenas dois cromossomos estão envolvidos, e uma vez que a troca é recíproca, o número total de cromossomos não é alterado. - A existência de translocações apresenta desafios para o processo de pareamento e recombinação dos cromossomos homólogos durante a meiose. - Quando os cromossomos de um portador de uma translocação recíproca balanceada pareiam-se na meiose, eles devem apresentar uma formação quadrivalente para assegurar o alinhamento apropriado das sequências homólogas (em vez das formações bivalentes típicas vistas nos cromossomos normais). - Na segregação típica, dois dos quatro cromossomos na formação quadrivalente migram para cada polo da anáfase; no entanto, os cromossomos podem segregar-se de diferentes maneiras a partir dessa configuração, dependendo de qual dos cromossomos vai para cada polo. - A segregação alternada, o tipo usual de segregação meiótica, produz gametas balanceados que têm tanto o complemento cromossômico normal como dois cromossomos recíprocos. Outros padrões de segregação, no entanto, sempre produzem gametas desbalanceados - Translocações Robertsonianas são o tipo mais comum de rearranjo cromossômico observado na espécie humana e envolvem dois cromossomos acrocêntricos que se fundem próximo à região do centrômero, com perda dos braços curtos (Fig. 5-11). Tais translocações são não recíprocas e resultam num cariótipo com apenas 45 cromossomos, incluindo o cromossomo translocado, o qual, na prática, é formado pelos braços longos dos dois cromossomos acrocêntricos. - Devido ao fato de os braços curtos de todos os cinco pares de cromossomos acrocêntricos consistirem basicamente em várias classes de DNA-satélite, bem como em centenas de cópias de genes de RNA ribossômico, a perda dos braços curtos de dois cromossomos acrocêntricos não é deletéria; dessa forma, o cariótipo é considerado como sendo balanceado, apesar de ter apenas 45 cromossomos. - Translocações robertsonianasenvolvendo o cromossomo 21 estão sob risco de terem uma criança com síndrome de Down por translocação. Rebeka Freitas - Uma inversão ocorre quando um único cromossomo sofre duas quebras e é reconstituído com o segmento invertido entre as quebras. - As inversões são de dois tipos: paracêntrica, na qual ambas as quebras ocorrem em um mesmo braço (do grego para, fora do centrômero); e pericêntrica, na qual ocorre uma quebra em cada um dos braços (do grego peri, ao redor do centrômero). -Uma inversão normalmente não causa um fenótipo anormal no portador por ser um rearranjo balanceado. - A ocorrência de uma permuta no local de uma inversão paracêntrica fará com que de cada bivalente surjam dois cromossomos gaméticos anormais (um dicêntrico e outro acêntrico), um normal e outro com a inversão original: - A ocorrência de permuta em uma inversão pericêntrica fará com que um bivalente dê origem a dois cromossomos anormais (ambos com uma deficiência e uma duplicação), um cromossomo normal e outro com a inversão original. ⇨ MOISACISMO - Quando uma pessoa possui uma anomalia cromossômica, seja numérica ou estrutural, a anomalia está normalmente presente em todas as suas células. - Algumas vezes, no entanto, dois ou mais complementos cromossômicos diferentes estão presentes no mesmo indivíduo; essa situação é chamada moisacismo. - Uma causa comum de mosaicismo é a não disjunção nas divisões mitóticas pós-zigóticas iniciais. Por exemplo, um zigoto com um cromossomo 21 adicional pode perder esse cromossomo extra em uma divisão mitótica e continuar se desenvolvendo como mosaico 46/47,+21. - Os efeitos do mosaicismo no desenvolvimento variam em função do momento em que ocorre o evento de não disjunção, da natureza da anomalia cromossômica, da proporção dos diferentes complementos cromossômicos presentes e dos tecidos afetados. - Indivíduos que são mosaicos para uma determinada trissomia, como o mosaico da síndrome de Down ou da síndrome de Turner, são menos severamente afetados do que indivíduos não mosaicos. ⇨ IMPRINTIG GENÔMICO - Para alguns distúrbios, a expressão do fenótipo da doença depende se o alelo mutante ou cromossomo anormal foi herdado do pai ou da mãe; esses efeitos da origem do progenitor são resultado de imprinting genômico. - Peculiaridade do imprinting genômico consiste no fato de que o gênero do genitor que transmite a alteração determina a forma como o distúrbio será expresso na criança. - O imprinting é um processo normal provocado pelas alterações na cromatina que ocorrem na linhagem germinativa de um dos genitores, mas não no outro, em localizações características no genoma. Essas alterações incluem a modificação covalente do DNA, tal como a metilação da citosina para formar 5- metil-citosina, ou a modificação ou substituição na cromatina de tipos histônicos específicos, que pode influenciar a expressão genética dentro de uma região cromossômica. SÍNDROME DE PRADER-WILLI: IMPRINTING - A síndrome de Prader-Willi é uma síndrome dismórfica relativamente comum caracterizada por obesidade, hábitos alimentares excessivos e indiscriminados, mãos e pés pequenos, baixa estatura, hipogonadismo e retardo mental. - Em aproximadamente 70% dos casos da síndrome existe uma deleção genética envolvendo a porção proximal do braço longo do cromossomo 15, ocorrendo somente no cromossomo 15 herdado do pai do paciente. SÍNDROME DE ANGELMAN: IMPRINTING - Em aproximadamente 70% dos pacientes com a rara síndrome de Angelman, caracterizada pelo incomum aspecto facial, baixa estatura, grave retardo mental, espasticidade e convulsões, ocorre a deleção de, aproximadamente, a mesma região cromossômica, mas agora no cromossomo 15 herdado da mãe. DISTÚRBIOS AUTOSSÔMICOS - Em qualquer desequilíbrio cromossômico que envolve a adição ou perda de genes, espera-se ter um efeito fenotípico específico determinado pela dosagem específica de genes no segmento cromossômico extra ou ausente. ⇨ TRISSOMIA DO 18: SÍNDROME DE EDWARDS Rebeka Freitas - As características da trissomia do 18 sempre incluem retardo mental e retardo do desenvolvimento, e freqüentemente incluem grave malformação cardíaca. - A cabeça tem um occipúcio proeminente e retrognatia. As orelhas são malformadas e de baixa implantação. O esterno é curto. As mãos ficam fechadas de um modo característico, com sobreposição do segundo e quinto dedos sobre o terceiro e quarto dedos; calcâneo proeminente ⇨ TRISSOMIA DO 21: SÍNDROME DE DOWN - A hipotonia pode ser a primeira anormalidade observada no recém-nascido; a estatura é reduzida e há braquicefalia com a região occipital achatada. - O pescoço é curto, com frouxidão da pele na nuca; ponte nasal baixa; as orelhas são de baixa implantação e têm uma aparência dobrada característica; a boca é aberta, freqüentemente mostrando uma língua protrusa e sulcada; epicanto típico e inclinação da fissura palpebral; - As mãos são curtas e largas, freqüentemente com uma prega transversa palmar única e o quinto dedo encurvado; os pés apresentam uma maior separação entre o hálux e o segundo dedo, com um sulco estendendo-se proximalmente até a superfície plantar. - Cada um desses defeitos congênitos deve refletir algum grau de efeito direto ou indireto da expressão excedente de um ou mais genes do cromossomo 21 em eventos padronizados durante o início do desenvolvimento. - Cerca de 95% de todos os pacientes com síndrome de Down possuem trissomia do cromossomo 21 (Fig. 5-6), resultado da não- disjunção meiótica do par de cromossomos 21. - O erro meiótico responsável pela trissomia geralmente ocorre durante a meiose materna (cerca de 90% dos casos), predominantemente na primeira divisão meiótica, porém aproximadamente 10% dos casos ocorrem na meiose paterna, geralmente na segunda divisão meiótica. - Cerca de 4% dos pacientes com síndrome de Down têm 46 cromossomos, com uma translocação robertsoniana envolvendo o cromossomo 21q e o braço longo de um outro cromossomo acrocêntrico (geralmente o cromossomo 14 ou 22). - O cromossomo translocado substitui um dos cromossomos acrocêntricos normais e o cariótipo do paciente com síndrome de Down com translocação robertsoniana entre os cromossomos 14 e 21 é, portanto, 46,XX ou 46,XY,rob(14;21)(q10;q10),+21. - Pacientes com translocação robertsoniana envolvendo o cromossomo 21 são trissômicos para os genes do segmento 21q. - Um portador de translocação robertsoniana envolvendo os cromossomos 14 e 21 tem apenas 45 cromossomos; um cromossomo 14 e um cromossomo 21 são perdidos e substituídos pelo cromossomo translocado (não na síndrome de Down). - Cerca de 2% dos pacientes com síndrome de Down são mosaicos, geralmente com um cariótipo formado por uma população de células normais ou com trissomia do 21. - O fenótipo pode ser mais brando do que o de uma trissomia do 21 típica, porém há uma ampla variabilidade de fenótipos entre pacientes mosaicos, possivelmente refletindo a proporção variável de células com trissomia do 21 no embrião durante o início do desenvolvimento. ⇨ TRISSOMIA DO 13: SÍNDROME DE PATAU - Retardo do crescimento e retardo mental grave estão presentes, acompanhados de graves malformações do sistema nervoso central. - A fronte é inclinada; há microcefalia com espaço amplo entre as suturas; e pode ocorrer microftalmia, coloboma de íris, ou mesmo ausência de olhos. Rebeka Freitas - As orelhas são malformadas. Lábio leporino e fenda palatina estão freqüentemente presentes. As mãos e pés podem exibir polidactilia pós-axial, e as mãos podem estar fechadas com sobreposição do segundo e quinto dedos sobre o terceiro e quarto dedos, como na trissomia do 18. - Os mais característicos são a aparência facial geral com lábio leporino, fenda palatina e anormalidades oculares, polidactilia, mãosfechadas, e pés com proeminência do calcâneo. CRI DU CHAT: DELEÇÃO - A síndrome do cri du chat, na qual ocorre uma deleção terminal ou intersticial de parte do braço curto do cromossomo 5. - Esta síndrome de deleção recebeu este nome comum porque o choro dos bebês com este distúrbio lembra o miado do gato. - . A aparência facial é característica, com microcefalia, hipertelorismo, epicanto, orelhas de baixa implantação, às vezes com apêndices pré-auriculares, e micrognatia. - Outras características incluem retardo mental de moderado a grave e defeitos cardíacos. - Os pontos de quebra e extensão do segmento deletado do cromossomo 5p variam em diferentes pacientes ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS SEXUAIS - As anormalidades dos cromossomos sexuais, semelhantes às anormalidades dos autossomos, podem ser tanto numéricas quanto estruturais e podem estar presentes em todas as células ou na forma de mosaico. - Aneuploidia dos cromossomos X e Y é relativamente comum, e anormalidades dos cromossomos sexuais estão entre os mais comuns de todos os distúrbios genéticos humanos. - Os fenótipos associados a estes defeitos cromossômicos são, em geral, menos severos que aqueles associados a distúrbios autossômicos comparáveis. - Anormalidades estruturais dos cromossomos sexuais são menos comuns; o defeito mais freqüentemente observado é um isocromossomo do braço longo de X. - Mosaicismo é mais comum entre as anormalidades dos cromossomos sexuais do que entre as anormalidades dos autossomos, e em alguns pacientes está relacionado a uma expressão relativamente branda do fenótipo associado. ⇨ SÍNDROME DE KLINEFELTER - Cariótipo: 47, XXY - Os pacientes são altos e magros e têm pernas relativamente longas. Eles parecem fisicamente normais até a puberdade, quando os sinais de hipogonadismo se tornam óbvios. - A puberdade ocorre na idade normal, mas os testículos permanecem pequenos, e as características sexuais secundárias não se desenvolvem. - Ginecomastia é uma característica em alguns pacientes. Rebeka Freitas - Os pacientes com Klinefelter quase sempre são inférteis devido à falha no desenvolvimento das células germinativas. - Na vida adulta, a persistência da deficiência androgênica pode resultar em diminuição do tônus muscular, uma perda da libido e diminuição da densidade mineral óssea. - Existem muitas variantes da síndrome de Klinefelter, com outros cariótipos além de 47,XXY, incluindo 48,XXYY, 48,XXXY e 49,XXXXY. - Como regra, os cromossomos X adicionais (ainda que eles estejam inativados) causam um fenótipo correspondente mais grave, com um maior grau de dismorfismo, maior comprometimento do desenvolvimento sexual e déficit mental de maior gravidade. - Pacientes com síndrome de Klinefelter têm um risco várias vezes aumentado para dificuldades de aprendizagem, especialmente na leitura, o que pode requerer intervenção educacional. - A síndrome de Klinefelter representa um percentual significativo entre os meninos que necessitam de educação especial. Muitos dos meninos afetados têm relativas dificuldades de adequação psicossocial, em parte relacionada à baixa autoestima. Dificuldades de linguagem podem levar a vergonha, insegurança e imaturidade. ⇨ SÍNDROME DE TURNER - Mulheres com síndrome de Turner podem ser freqüentemente identificadas ao nascimento ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintas. - A constituição cromossômica mais freqüente na síndrome de Turner é 45 X, sem o segundo cromossomo sexual. No entanto, cerca de 50% dos casos têm outros cariótipos. Aproximadamente um quarto dos casos de síndrome de Turner envolve cariótipos em mosaico, nos quais apenas uma proporção de células é 45,X. -Anormalidades típicas na síndrome de Turner englobam baixa estatura, disgenesia gonadal, face com características incomuns, pescoço alado, baixa implantação posterior de cabelos, tórax amplo com hipertelorismo mamário, e elevada incidência de anomalias renais e cardiovasculares. Ao nascimento, bebês com esta síndrome freqüentemente têm edema no dorso dos pés, um sinal diagnóstico útil. - Mulheres com síndrome de Turner estão sob risco particular para anormalidades cardiovasculares. -
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