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Descubra os primeiros passos para você se tornar um facilitador, mesmo que você esteja iniciando do zero. guitviegas A facilitação é uma habilidade ainda pouco conhecida, mas que pode revolucionar a sua forma de trabalhar e até mesmo a sua carreira. Só que antes de eu te contar sobre ela eu quero te contar uma história. A minha história pessoal de transição de uma carreira pública para começar a empreender e trabalhar como facilitador. Depois que você conhecer essa experiência real, eu te garanto que o conteúdo deste guia vai fazer muito mais sentido para você. De concursado público à facilitador e empreendedor Era 2013, exatamente há 7 anos, e eu estava afogado em uma crise existencial e profissional. Trabalhava como concursado público, ganhava bem e minha família estava orgulhosa de quem eu tinha me tornado. Mas aquilo tudo parecia não fazer tanto sentido para mim. Passei muito tempo mergulhado nessa confusão: por um lado eu vivia uma boa vida, com um bom trabalho e por outro me sentia extremamente infeliz com o rumo que a minha vida estava tomando. Existia uma parte minha que pedia por mais. Mais significado, alegria, entusiasmo, conexão, autoralidade… Percebi que se eu continuasse seguindo no mesmo caminho era bem possível que eu me perdesse em uma vida sem sentido. Eu precisava assumir o protagonismo da minha vida e fazer algo a respeito. Eu precisava mudar. 30 de abril de 2014. Esse foi meu último dia como concursado público. Pedi demissão e dei um salto de fé em direção aos novos sonhos que estavam nascendo. E assim, de um dia para o outro minha vida mudou de um contexto de plena estabilidade para um cenário de incerteza completa. Um desconhecido estava a minha frente. Excitante e, ao mesmo tempo, assustador. E com ele, o desafio: eu não fazia a menor ideia do que eu iria fazer. Mas existia uma pergunta que ecoava muito forte em mim: Quem eu posso me tornar se eu for mais de quem eu sou? Até então eu tinha aprendido a utilizar várias máscaras. Aquela velha história da separação entre a vida profissional e pessoal. Mas quem eu me torno se eu não precisar mais me esconder? Se eu puder ser e entregar aquilo que eu tenho de melhor para o mundo? Assim eu começava uma nova jornada... O primeiro ano foi intenso e transformador. Peguei todas minhas economias e rodei o país tentando aprender o máximo que eu podia. Conheci iniciativas inspiradoras, me conectei com pessoas incríveis e vivi experiências impactantes. Aprendi sobre facilitação, empreendedorismo, colaboração, novas economias, e mais uma infinidade de temas que me abriram muito a cabeça. Mas, nem tudo são flores. Depois de um ano desse novo mundo a verdade nua e crua batia na minha porta… Eu não tinha mais dinheiro para me sustentar. E agora, será que eu deveria buscar um emprego novamente? Ou existiria um outro caminho a seguir? Resolvi buscar um outro caminho e encontrei uma possibilidade no empreendedorismo. Em dezembro de 2014 nascia a Pulsar e eu dava meus primeiros passos como empreendedor. Ela nasceu conectada com a intenção de despertar esse pulsar de vida que existe em cada um de nós, o mesmo que me fez pedir demissão e dar um salto em direção ao desconhecido. Os primeiros passos foram dentro da educação, aliando a facilitação com o empreendedorismo dentro das universidades. Como podemos inspirar outros jovens a trilhar um caminho com mais protagonismo e propósito? E começamos muito bem. Cada experiência era única e emocionante para todos que participavam. Facilitei programas que envolveram centenas de jovens e senti na pele o poder de fazer algo transformador. Os programas se tornaram verdadeiros laboratórios onde pude experimentar na prática o que era facilitação. A cada depoimento e história que eu ouvia dos participantes eu tinha certeza que estava no caminho certo. Mas eu ainda tinha um grande problema: a conta não se pagava e as minhas dívidas só aumentavam... Eu já estava há quase dois anos no cheque especial e cada mês era um malabarismo para pagar as contas. Mas eu sabia que o caminho que eu estava trilhando tinha muito coração e que eu precisava continuar. E então comecei a me fazer novas perguntas. Como eu posso conectar o meu propósito pessoal com ganhar dinheiro? Como eu posso seguir trabalhando com o que faz sentido para mim e me sustentar ao mesmo tempo? E a partir dessas reflexões descobri que existe um campo enorme de caminhos para o facilitador. Eu só ainda não tinha enxergado com tanta clareza. Eu entendi que a facilitação é uma das principais habilidades para navegar em cenários de incerteza e de mudança. E se tem uma única coisa que é permanente nos tempos de hoje, é a mudança. Com isso eu pude enxergar a grande oportunidade que estava na minha frente. E uma nova janela se abria, com um horizonte infinito de possibilidades... Eu mergulhei de cabeça nessas possibilidades que eu estava visualizando. E elas foram se tornando cada vez mais reais. Passei a trabalhar como facilitador dentro das empresas, criando espaços de transformação e de desenvolvimento. Aprendi a vender e posicionar meu trabalho, entendendo o valor que ele gera para as pessoas e para os negócios. Estava sendo reconhecido e valorizado pelo que eu fazia e por quem eu era. Depois de tantos anos, eu estava vendo as peças de um quebra-cabeças se encaixando. E agora eu estava começando a viver uma experiência de abundância. Abundância de oportunidades, de projetos, de aprendizados, de histórias, de dinheiro, de experiências… Tive a oportunidade de atuar como facilitador em projetos de diferentes portes e me desenvolvi muito. Pude trabalhar com mais propósito e ao mesmo tempo ganhar dinheiro fazendo o que eu gosto e faço bem. Finalmente eu estava vendo aqueles sonhos lá do início se tornarem realidade bem na minha frente... E a partir dessa vivência eu comecei a perceber um novo chamado surgindo. Um chamado a compartilhar essas experiências, os erros e acertos e os altos e baixos dessa jornada. Percebi que a motivação que me fez começar a buscar algo diferente para a minha vida não é só minha. É algo inerente ao ser humano: buscar um sentido maior, ser mais autêntico, sentir-se valorizado... E talvez isso se conecte com você também. Como seria trabalhar com mais significado e propósito? Como seria perceber que a sua contribuição é autêntica e verdeira? Como seria sentir-se mais reconhecido e valorizado pelo que você faz e pelo que você é? A facilitação foi uma habilidade importante para me ajudar a navegar nestas perguntas. E eu acredito que ela possa te ajudar a construir uma história de transformação para você também. É sobre isso que eu quero compartilhar contigo neste material. Vamos juntos construir essa história? Por que você deve aprender sobre facilitação agora? MUNDO VUCA O mundo está mudando em um ritmo muito acelerado, e isso já não é novidade para a maioria das pessoas. Muitos falam sobre como o mundo hoje em dia é VUCA. Você já ouviu falar nisso? O conceito não é nada novo - surgiu na década de 90 para descrever o mundo pós-guerra fria - mas ele tem sido usado hoje em dia nas empresas e no mundo corporativo para descrever os desafios do ambiente, das organizações e das lideranças no atual mercado de trabalho. M U N D O V U C A VUCA é uma sigla para descrever o momento em que vivemos. V significa Volátil. As coisas não são estáveis, estáticas e duradouras. As mudanças acontecem cada vez mais rápido, e os ciclos se tornam cada vez mais dinâmicos e mais curtos. O que antes era duradouro, hoje se tornou efêmero. A velocidade dos acontecimentos nos desafia a não ficarmos hesitantes. U significa Incerto (Uncertain, em inglês). O futuro é imprevisível. Não sabemos como o dia de amanhã será, uma nuvem de incerteza paira sobre nós, as empresas e o mercado a todo instante. Ser surpreendido a cada instante começa a se tornar o novo padrão. C significaComplexo. Tudo está conectado, emaranhado em uma grande rede. Uma relação linear de causa e efeito já não é suficiente para explicar os fenômenos. São muitas variáveis para acompanhar, mapear os impactos e relações para a tomada de decisão. A significa Ambíguo. Não existe uma resposta certa para tudo, uma verdade absoluta. Há sempre - pelo menos - dois lados de uma mesma moeda. É muito difícil atribuir significado aos acontecimentos. M U N D O V U C A E se por um lado o conceito pode parecer já antigo, ele segue sendo muito atual para descrever o presente ainda em 2020. A pandemia global do novo Coronavírus (o COVID-19) só reforça ainda mais isso: sim, ainda vivemos em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. M U N D O V U C A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL Mas quando mergulhamos dentro das empresas e do mundo corporativo, outros movimentos de transformação estão tomando a atenção, tempo e energia das organizações. E um dos termos mais repetidos hoje é o da Transformação Digital. Alguns se dizem pioneiros, outros que estão em processo de transição, alguns ainda olhando de longe, estudando e afirmando que o mercado cobra isso… Mas o que isso tudo significa na prática? A Transformação Digital não é só sobre tecnologia. Para uma empresa aderir ao mindset digital, é necessária uma transformação mais profunda e transversal, que mobilize diferentes dimensões da organização, como cultura, pessoas, processos e estratégia. T R A N S F O R M A Ç Ã O D IG IT A L E na hora de fazer essa transformação, muitas empresas se deparam com um grande desafio: aquilo que trouxe elas até aqui não é o que vai levar elas além. Mesmo os melhores executivos, gestores, líderes e profissionais da empresa talvez ainda não estejam preparados para esse novo momento, pois é uma forma totalmente diferente de pensar, agir e trabalhar. T R A N S F O R M A Ç Ã O D IG IT A L Aí surge a pergunta: quem tem condições de liderar essa transformação? O que precisamos para nos reinventar e criar algo novo, que nunca fizemos antes? É nesse momento que, como uma resposta possível, emerge o potencial da facilitação. A facilitação é uma habilidade que pode nos apoiar a realizar grandes transformações. Co-criar soluções, resolver problemas complexos, realizar transformações culturais, envolver e engajar pessoas em um processo criativo… Ela é uma das formas de lidar com os grandes desafios do nosso tempo, mas poucas pessoas já entenderam isso. A H O R A D A F A C IL IT A Ç Ã O A facilitação ainda é algo novo para muitos, algo recente. Essa onda ainda está no começo, e esse é o momento ideal para você poder surfar ela. Ser uma das pessoas que domina essa habilidade e aplica ela na prática hoje é ter um diferencial na sua carreira enquanto ela ainda é uma tendência. Mas ela já está começando a se popularizar e se disseminar no mercado, com facilitadores atuando em empresas, em áreas de tecnologia ou mesmo empreendendo. Então, isso é um aviso: se você esperar demais, talvez a tendência já tenha virado pendência. A H O R A D A F A C IL IT A Ç Ã O Inovadores Primeiros Adeptos Aproveite para ser um dos visionários, antes que o mercado todo adote essa habilidade. Pioneiros Visionários Pragmáticos Conservadores Céticos Maioria Inicial Maioria Tardia Retardatários A Facilitação está aqui! Calma, não se assuste. Eu sei que isso pode gerar um pouco de ansiedade ou nervosismo, um medo de estar perdendo as oportunidades ou de ficar de fora - o tal do FOMO, fear of missing out. Eu não vim aqui para deixar você mais preocupado ainda. Eu vim aqui para te ajudar e te apoiar nessa jornada. Já fazem 7 anos que eu me reinventei e entrei no universo da facilitação, e venho trabalhando e construindo minha carreira em torno dessa habilidade desde então. O que eu trago para você hoje é um presente que eu gostaria muito de ter ganhado lá atrás: um guia para me ajudar a começar. Um resumo do que vivi e aprendi nesses anos pensado especialmente para ajudar quem quer transformar a sua carreira assim como eu fiz com a minha. T R A N S F O R M A Ç Ã O D IG IT A L Faça parte dessa transformação. A essa altura, já entendemos que a forma como fazíamos as coisas já não é suficiente para lidar com os desafios do presente e muito menos com o que o futuro nos reserva. Mas talvez você já tenha ouvido isso, não é mesmo? O difícil é ver alguém que fale quais são essas mudanças na prática. Como é esse novo modelo de liderança que está emergindo? Como se comporta e age um líder mais preparado para lidar com os desafios atuais? E você, de que lado você acredita que está hoje? Tudo bem, não tem problema reconhecer que ainda opera de uma forma mais tradicional. É um exercício importante de autoconhecimento e aceitação perceber isso. Mas como você está hoje não é uma sentença. Você pode sempre avançar, evoluir e se desenvolver. Agora, a pergunta importante é: de que lado você quer estar? Se é do lado direito, eu tenho uma boa notícia: a facilitação é uma ótima forma de se conectar com esse novo perfil de liderança. O líder facilitador é flexível e sabe lidar com os desafios que se apresentam: como em uma dança, ele se adapta ao ritmo da música, sabendo que não existe passo certo ou fórmula pronta. É capaz de envolver as pessoas em um processo para ajudar a despertar o máximo potencial de cada um, ativando a inteligência coletiva de um grupo para chegar em soluções que ninguém seria capaz de construir sozinho. Mesmo quando não é um especialista no tema, o líder facilitador tem ferramentas e técnicas à sua disposição para encontrar caminhos, conectar ideias, investigar oportunidades e tomar decisões difíceis. Com esse repertório, ele é capaz de conduzir um grupo como um maestro rege uma orquestra, e assim realizar grandes entregas e resolver problemas complexos. Um facilitador acaba mobilizando e desenvolvendo diferentes skills, habilidades e competências ao exercer esse papel. Seguir esse caminho é como uma escola prática, uma universidade informal, um caminho de formação, capacitação e desenvolvimento para a vida. Além disso, através da prática como facilitador é possível desenvolver os dois principais tipos de competências associadas à profissionais e lideranças do futuro. Avance para as próximas páginas e saiba que competências são essas. Competências Comportamentais ou Socioemocionais Diferentes pesquisas e estudos apontam que esse tipo de competências está se tornando cada vez mais valorizada e terá uma demanda cada vez maior no mercado por dois motivos: primeiro, porque elas são o que nos torna humanos, o que faz com que sejam mais difíceis e improváveis de serem automatizadas ou substituídas pela tecnologia. E em segundo, elas são aplicáveis e úteis em qualquer área ou profissão: elas são versáteis, atemporais e se tornam um recurso disponível para a sua vida e carreira. Empatia Colaboração Criatividade Inteligência Emocional Resiliência Comunicação Efetiva Storytelling Ensinar e Educar Competências Cognitivas As competências cognitivas são aquelas que estão diretamente relacionadas às funções exercidas pelo nosso cérebro para pensar, ler, aprender, lembrar, raciocinar e prestar atenção. Elas compõem nossa capacidade de processar informações e criar conhecimentos. Enquanto as competências cognitivas básicas estão sendo replicadas pela inteligência artificial, as avançadas são algumas das habilidades mais valorizadas e demandadas no mercado de trabalho, especialmente em papeis de liderança. Resolução de Problemas Complexos Aprendizagem Ativa e Flexibilidade Cognitiva Tomada de Decisão Atenção Plena e Foco Visão Sistêmica e de Cenários Reconhecimento de Padrões Nexialismo e Transdisciplinaridade A dura verdade é a seguinte: essas habilidades e competências são cada vez menos um diferencial e cada vez mais uma necessidade para se manterativo e valorizado no mercado de trabalho. Não se desenvolver nelas pode significar se tornar obsoleto ou facilmente substituível - seja por outros profissionais ou pela própria tecnologia - nos próximos anos. E, para complementar, tenho uma má notícia: não existe um curso, graduação, mestrado ou MBA que te ensina todas essas habilidades. O ensino tradicional ainda é muito mais focado em Hard Skills (competências técnicas) e, mesmo quando tenta ensinar as demais, ainda utiliza métodos tradicionais, que muitas vezes são insuficientes e não contemplam a necessidade das pessoas de aprendizagem. Me arrisco a dizer que praticar a facilitação pode ser uma das melhores formas de desenvolver essas habilidades conectadas com o futuro. Comigo foi assim, e acredito que pode ajudar outras pessoas a se capacitarem e se tornarem profissionais mais preparados. Então, a boa notícia: a facilitação é uma oportunidade vivencial, experiencial, prática e acessível para que você aprenda e desenvolva habilidades e competências que serão cada vez mais valorizadas no futuro. pode revolucionar o seu trabalho e sua carreira. Agora você talvez esteja pensando: “muito legal, parece uma ótima oportunidade, mas eu não sei se é pra mim…”. É bastante informação, eu sei. Às vezes parece coisa demais, algo distante e inatingível, difícil de conseguir tornar real na nossa vida. Talvez você pense que isso não se aplica ao seu caso, sua profissão, seu momento de vida ou de carreira. A minha intenção é justamente te provar o contrário. Mostrar que é algo mais simples do que parece. Que é possível, viável e não tão distante assim. Assim como aconteceu comigo, essas transformações estão disponíveis para você, ao seu alcance para que você comece de onde você estiver hoje. Toda grande jornada começa com um primeiro passo. O importante é termos um motivo para caminhar, algo que nos inspira a seguir em frente. E é por isso que eu apresento os dez benefícios que a facilitação pode trazer para você, para o seu trabalho e para a sua carreira: Expandir possibilidades de carreira e crescimento - Esteja mais preparado para o futuro e se prepare para reinventar a sua carreira, seja para crescer atuando na mesma área, buscar uma nova profissão ou começar a empreender. Ser mais reconhecido, valorizado e até melhor remunerado no seu trabalho - Aprenda a gerar mais valor, resultado e impacto real na suas entregas mesmo em momentos de incerteza e poder ser valorizado por isso no seu trabalho. Se tornar um profissional desejado por grandes empresas - Você pode ser um facilitador corporativo, trabalhando em grandes empresas - com times de tecnologia e estratégia, por exemplo - em posições que tem tido cada vez mais demanda no mercado. Ganhar uma renda extra complementar - Use a facilitação para potencializar seus projetos paralelos e criar novas fontes de receita, ganhando uma renda extra complementar. Aprender e desenvolver novas habilidades - Aprenda na prática algumas das competências mais importantes para o futuro, como resolver problemas complexos, engajar e motivar equipes e criar espaços de aprendizagem e desenvolvimento de pessoas. Se experimentar em um papel de protagonismo e liderança - Se torne protagonista da transformação da sua organização, independente do seu cargo, assumindo proativamente um papel de liderança facilitadora. Expressar a sua potência de forma autêntica e verdadeira - Faça seus projetos de forma mais espontânea e autêntica, experimentando e encontrando o seu estilo e uma forma única de deixar a sua marca no mundo. Trazer mais significado, propósito e felicidade para o seu trabalho - Traga para o trabalho algo que toque as pessoas de verdade, que gere transformação real e um impacto positivo visível e faça você sentir realizado. Melhorar as suas relações e interações com outras pessoas - Atue de forma mais humana e colaborativa, se conectando profundamente com as pessoas e usando a comunicação para cultivar relações com mais abertura e confiança. Empreender de forma autônoma com mais flexibilidade - Transforme a sua carreira em definitivo, atuando como facilitador e empreendedor autônomo e trabalhando por projetos para viver com mais flexibilidade. 9 formas práticas de aplicar no seu dia a dia. Se você ainda não conhece a facilitação ou não entende muito bem em que momentos e circunstâncias ela pode ser utilizada, não tem problema. Fiz uma lista de 9 formas práticas de aplicar a facilitação no seu dia-a-dia, seja no seu trabalho ou até com seus amigos e família. Tomada de decisão - Existe alguma decisão difícil a ser tomada no seu time ou empresa? A facilitação é uma boa forma de tomar decisões quando elas envolvem muitas pessoas, caminhos possíveis e as variáveis e impactos são muitos para só botar no papel e avaliar. Resolução de problemas - Desde problemas simples até os complexos, a facilitação desperta a inteligência coletiva para pensar e desenhar soluções não óbvias. Planejamento - Envolver e engajar as pessoas no processo de planejamento aumenta a dedicação e a entrega de resultados na hora da execução. Embarque as pessoas desde o planejamento para gerar altos níveis de engajamento do seu time. Criação de novos produtos - Criar um novo produto envolve muitos elementos. A Lean Inception e o Design Sprint são dois exemplos de processos de facilitação, com duração de uma semana cada, que combinam vários elementos como um passo-a-passo para chegar no resultado desejado. Mediação de conflitos - A facilitação não serve apenas para assuntos empresariais e profissionais. Antes de mais nada, facilitar é sobre cuidar das pessoas e das relações humanas. Mediar conflitos através da facilitação é uma prática utilizada inclusive em outras áreas. Pesquisa - A colheita de informações e insumos de qualidade em uma pesquisa depende muito de que os participantes estejam abertos e seguros para falar. Usar ferramentas e técnicas para a criação de um espaço de confiança pode gerar insights e resultados muito potentes em uma pesquisa facilitada. Promover um espaço de conversa - Você também sente que perdemos o hábito, como sociedade, de sentar em roda e conversar de forma aberta, sincera e profunda? Independente do ambiente ou contexto (trabalho, família, amigos, faculdade), a facilitação pode ser usada para promover espaços seguros para catalisar conversas significativas, e dar vida ao que está querendo emergir. Conexão e integração - Um grupo de pessoas não se torna um time da noite para o dia. Existe um nível de conexão mais profundo, de união e cumplicidade, que é construído através do tempo e das experiências vividas. A facilitação é um ótimo catalisador para essa integração. O chamado team- building pode ser aplicado seja para gerar conexão em um grupo de desconhecidos ou fortalecer os laços de uma equipe que trabalha junto há anos. Ambientes de aprendizagem e desenvolvimento - É possível aplicar técnicas e ferramentas pontuais em uma sala de aula como professor para deixar a aula mais participativa e interativa, assim como desenhar experiências educacionais e ambientes e processos de aprendizagem do zero. Tudo isso serve para potencializar o desenvolvimento e aprendizagem dos participantes. Conheça o meu repertório como facilitador. Nas próximas páginas eu vou compartilhar algumas das principais ferramentas e metodologias que eu costumo utilizar como facilitador. Se você aprender e dominar apenas algumas destas ferramentas, isso já será o suficiente para você começar a se experimentar e dar seus primeiros passos como facilitador. Com a prática, você poderá combinar e adaptar diferentes técnicas de acordo com o contexto e necessidade que você encontrar. PS: Aqui traremos apenas um resumo das ferramentas, mas para cada uma delas estará indicado um caminho de aprofundamento através de livros e links indicados. O CÍRCULO O círculo é a forma básica subjacentea todas as outras formas de processo participativo. Em cada tipo de organização ou grupo, nos encontramos em círculos (mesmo que sejam em torno de uma mesa de reuniões) para planejar o futuro, lidar com crises e ouvir uns aos outros. Na prática do Art of Hosting, frequentemente começamos e terminamos nossos encontros em círculo – ele auxilia o processo em que os participantes possam fazer um “check-in” no início, sobre o porquê eles estão participando, e um “check- out” no final para refletir sobre o que foi realizado. O C ÍR C U L O Reunir-se em círculo pode ser especialmente útil para começar a se familiarizar uns com os outros e com o assunto em questão, como um meio para a reflexão profunda e como caminho para tomada de decisão em consenso. Fonte: artofhosting.org Clique aqui para comprar o livro Calling the Circle: The First and Future Culture O C ÍR C U L O https://amzn.to/35FaE6X https://www.artofhosting.org/ WORLD CAFÉ É um método que imita o cenário de um café onde pequenos grupos (4 ou 5 pessoas) estão conversando juntos ao redor das mesas. Neste caso, um conjunto de pequenos grupos – de 10 a 1000 – conversam sobre um assunto que interessa a eles ou algum trabalho que eles estão tentando fazer juntos. É uma maneira ideal para descobrir o que a comunidade está pensando e sentindo sobre um tópico. W O R L D C A F É Depois da primeira conversa, alguém permanece na mesa como ‘anfitrião’, enquanto os outros se movem para uma nova mesa, levando consigo as idéias da conversa realizada na mesa anterior. Desta forma, os fios das várias conversas são tecidos em conjunto e todos nós temos uma noção do que está sendo descoberto e desenvolvido entre nós. Fonte: artofhosting.org Clique aqui para comprar o livro The World Café: Shaping Our Futures Through Conversations That Matter W O R L D C A F É https://amzn.to/35ByiBa https://www.artofhosting.org/ OPEN SPACE Quando queremos aproveitar o poder de um grupo – especialmente aqueles bastante heterogêneos, com muitos interesses e habilidades diferentes – para atender a um desafio atual, o Open Space é o método a escolher. Reunido em torno de uma questão central premente, o grupo fica ciente de quaisquer fatos ou dados e, em seguida, o espaço é aberto para qualquer um propor uma sessão sobre um tópico. No decorrer da reunião, as pessoas são livres para escolher quais sessões mais querem participar, trazendo o máximo entusiasmo e compromisso para uma conversa e posterior ação. Adesão e comprometimento podem ser alcançados em um período extremamente curto. Fonte: artofhosting.org O P E N S P A C E Clique aqui para comprar o livro Open Space Technology: A User's Guide https://amzn.to/2xDSC8i https://www.artofhosting.org/ AQUÁRIO O Aquário é uma dinâmica que estimula conversas a partir de papéis claros e definidos: os conversadores e os escutadores. A dinâmica é composta por 2 círculos (interno e externo), este é o aquário. Alguns participantes são convidados para iniciar a conversa dentro do círculo interno, enquanto os demais sentam-se no círculo externo e escutam atentamente. Embora aconteça do grupo se auto-organizar na conversa em curso, o processo de aquário tem geralmente um facilitador. O aquário pode ter um tempo pré-determinado ou pode ter o tempo do grupo, ou seja, a conversa acaba quando acabar. Fonte: Apostila Art of Hosting A Q U Á R IO DIVERGENTE CONVERGENTE EMERGENTE Em processos de grupo existem três grandes fases: a divergência, a convergência e a emergência. Primeiro, existe a hora de divergir: gerar o máximo de ideias, fazer um brainstorming, abrir as possibilidades, pensar em novas alternativas, conversar sobre diferentes pontos de vista. Já para finalizar um processo, é preciso convergir: avaliar as alternativas, resumir e sintetizar, filtrar e selecionar ideias, classificar e clusterizar para chegar a alguma conclusão ou decisão. D IV E R G E N T E , C O N V E R G E N T E , E M E R G E N T E Entre estas duas fases existe a fase emergente. Ela também pode ser chamada de zona do resmungo ou da reclamação. Porque fazer essa transição entre as fases nos coloca em conflito. É fácil, leve e até gostoso fazer um brainstorming e poder dar ideias malucas sem ser podado. Mas na hora que precisamos começar a convergir, entramos em choque pois precisamos abrir a mente e estar dispostos a mudar de opinião e abrir mão de nossas ideias originais. Clique aqui para comprar o livro Facilitator's Guide to Participatory Decision-MakingD IV E R G E N T E , C O N V E R G E N T E , E M E R G E N T E https://amzn.to/3cdOVoO D IV E R G E N T E , C O N V E R G E N T E , E M E R G E N T E https://amzn.to/3cdOVoO LEAN INCEPTION Lean Inception é um workshop de cinco dias para alinhar um grupo de pessoas na construção de um produto. Ele foi desenvolvido pelo Paulo Caroli a partir de anos de prática e experimentação com times de desenvolvimento de produto. O método tem inspiração em Lean Startup e no Design Thinking e ajuda o time a gerar alinhamento sobre o MVP (mínimo produto viável) que será construído. L E A N I N C E P T IO N Conheça os sete passos da agenda de uma Lean Inception: • Visão do produto • Objetivos do produto • Personas • Funcionalidades • Jornadas do usuário • Sequenciador de funcionalidades • Canvas MVP Clique aqui comprar o livro Lean Inception na Amazon. L E A N I N C E P T IO N https://amzn.to/35BeTQT DRAGON DREAMING O Dragon Dreaming é uma metodologia de gestão de projetos criativos, colaborativos e sustentáveis. Inspirada na filosofia dos aborígenes da Austrália ocidental, ele propõe visão de que todo projeto, para ser sustentável, precisa passar por 4 etapas: • Sonhar • Planejar • Fazer • Celebrar D R A G O N D R E A M IN G O Dragon Dreaming conta com diversas ferramentas, práticas e métodos para gestão de projetos que podem ser aplicados em diferentes contextos. Para se aprofundar mais, você pode acessar o site da comunidade internacional do Dragon Dreaming ou o site do Dragon Dreaming Brasil. D R A G O N D R E A M IN G https://dragondreaming.org/ http://dragondreamingbr.org/ COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA A Comunicação Não Violenta pode ser vista como uma filosofia de vida, uma prática ou uma ferramenta de resolução de conflitos. Para entender profundamente a CNV, é preciso muito estudo e, principalmente, prática, Mas para conhecer e começar a aplicar, existe uma base em quatro passos que pode te ajudar: 1 . Observar o Fato - Observar com máxima atenção o que está nos incomodando ou gerando conflitos, seja nas ações, falas ou reações do outro. É importante falar do fato de forma objetiva, sem interpretações ou julgamentos. C O M U N IC A Ç Ã O N Ã O V IO L E N T A Clique aqui para comprar o livro Comunicação Não Violenta na Amazon https://amzn.to/2yn0dbO 2 . Comunicar o Sentimento - Como você se sentiu com o que aconteceu? Isso tem mais a ver com você do que com a situação. Comunique seu sentimento na primeira pessoa, se responsabilizando por isso, mas sendo transparente. 3 . Identificar a Necessidade - Por trás de todo sentimento, existe uma necessidade não atendida. O que você precisava que não aconteceu? O que te fez se sentir assim? Identifique e comunique para a pessoa. 4 . Fazer um Pedido Claro - Depois de entender o que precisamos, não podemos exigir que a pessoa faça o que queremos, mas é importante fazer um pedido. Quanto mais claro e objetivo ele for, melhor. C O M U N IC A Ç Ã O N Ã O V IO L E N T A Clique aqui para comprar o livro Comunicação Não Violenta na Amazon https://amzn.to/2yn0dbO SOCIOCRACIA 3.0 A Sociocracia 3.0 reúne um conjunto de ferramentas que apoiam a gestão de organizações que desejem aprimorar suas estruturas e modos de tomada de decisão. Ela é estruturadaem módulos (padrões) que podem ser rapidamente ativados e aplicados individualmente, sendo facilmente adaptada para qualquer tipo de organização. Na minha experiência eu costumo utilizar alguns dos padrões para apoiar processos de tomada de decisão baseados em consentimento e não em consenso. Clique aqui comprar o livro Muitas Vozes Uma Canção: Autogestão por Meio da Sociocracia S O C IO C R A C IA 3 .0 https://amzn.to/3fsh25T Dicas poderosas que você ainda não encontra nos livros. O INÍCIO DÁ O TOM: PROPONHA UM BOM CHECK- IN O Check-in é uma prática bem conhecida no universo da facilitação, onde alguma atividade inicial é proposta para receber os participantes e começar os trabalhos. Só que às vezes podemos subestimar a importância do check-in e achar que não é necessário ou que é algo protocolar. Na verdade, o check-in é um momento essencial dentro de uma facilitação pois ele está no início e influencia todo o restante das atividades. É aquela velha história de que a primeira impressão é a que fica. O I N ÍC IO D Á O T O M E a primeira impressão que um check-in bem feito causa é que teremos um ambiente agradável de troca e construção, onde as pessoas sentem-se parte, onde há conexão verdadeira entre os participantes e por fim, onde todos estamos presentes e inteiros para participar. Existem várias formas possíveis de propor um bom check-in e eu quero dividir contigo alguns tipos diferentes que você pode experimentar desde já.O I N ÍC IO D Á O T O M Compartilhar Individual: Cada pessoa compartilha a partir de uma pergunta proposta pelo facilitador. Pense em uma boa pergunta, que seja inspiradora e conectada com o que vem pela frente. Compartilhar em Duplas/Trios: Se estiver em um grupo muito grande ou com pouco tempo, você pode fazer um check-in em duplas ou em trios. Compartilhar em uma Palavra: Outra forma de fazer um check-in rápido mas que cumpre um papel de reflexão e síntese é convidar as pessoas para compartilhar uma palavra que representa como elas estão chegando para o encontro. Às vezes eu substituo a palavra por um “tweet”, ou seja, uma frase curta. O I N ÍC IO D Á O T O M Conectar com uma Analogia: Um jeito divertido e leve de começar uma atividade. Você pode convidar as pessoas para compartilhar como estão chegando fazendo uma analogia com a previsão do tempo, por exemplo. E aí você pode utilizar sua criatividade para pensar em outras analogias possíveis como comidas, filmes, curiosidades, etc... Escrever em Post-its: Você pode convidar as pessoas para fazer uma reflexão a partir de uma pergunta e escrever seus principais insights em um post-it. Como facilitador você pode fazer um processamento do resultado que veio nos post-its. Propor um Alongamento: Aqui você começa o dia ativando o corpo. É uma forma simples e diferente de começar que eu, particularmente, adoro. Prepare alguns movimentos simples, uma música animada e convide as pessoas para te acompanhar. O I N ÍC IO D Á O T O M Convidar para uma Caminhada: Este check-in é uma forma diferente e inspiradora de começar um dia. Eu geralmente uso com grupos maiores, mas também funciona para grupos pequenos. Você convida as pessoas para caminhar pelo espaço, reconhecer os outros participantes e se colocarem presentes. Após algum tempo de caminhada você diz para as pessoas formarem uma dupla e compartilharem com essa dupla a partir de uma pergunta que você preparou. Você pode repetir este processo mais algumas vezes, de acordo com o seu contexto. Facilitar uma Meditação: Esta é uma forma de começar o dia ativando a nossa conexão mais sútil. Escolha uma boa música, prepare um roteiro simples e convide as pessoas a estarem abertas a este momento especial. O I N ÍC IO D Á O T O M Jogar um Jogo: Começar os trabalhos ativando a nossa energia criativa e a nossa disposição. Os jogos tem esse poder de nos deixar atentos, presentes e com muita energia pois eles nos lembram da nossa infância. Prepare algum jogo simples que possa ser jogado em grupos e convide as pessoas para participar e se divertir. Lembre-se que você precisa estar animado com este convite pois ninguém vai querer participar do seu jogo se você não fizer um convite com confiança.O I N ÍC IO D Á O T O M ABRINDO A CAIXA DE MATERIAIS DO FACILITADOR Para melhorar a sua experiência como facilitador, é importante construir uma caixa de materiais que tenha tudo que você precisa para criar a melhor experiência possível para os participantes. E a boa notícia é que não é necessário fazer grandes investimentos para isso. É possível montar uma caixa de materiais simples e funcional, que atenda todas as suas necessidades. Vou compartilhar com vocês quais os materiais básicos que eu sempre tenho comigo quando vou facilitar:A B R IN D O A C A IX A D E M A T E R IA IS • Post-its de diversas cores: eu costumo comprar da marca Post-it (maior qualidade, mas é bem mais caro) ou da marca Notefix (mais barato e qualidade razoável). • Canetas de ponta média: as que eu mais gosto são as canetas Pilot Color 850 Jr (joga no Google!). • Canetas para quadro branco: eu uso as canetas recarregáveis da Pilot e costumo sempre ter três cores diferentes. • Folhas de Flipchart: um bloco com 50 folhas é suficiente para resolver todos os seus problemas. A B R IN D O A C A IX A D E M A T E R IA IS • Folhas A4: o básico que faz a diferença. Algumas vezes eu costumo comprar folhas coloridas também. • Caixa de som: fundamental para sonorizar a sua facilitação. Eu prefiro caixas com conexão bluetooth com o celular, assim eu controlo tudo na palma da minha mão. Eu uso a JBL Go ou JBL Flip. • Adaptadores de vídeo: você nunca sabe qual tipo de cabo de saída do projetor você vai encontrar (VGA, HDMI...), então carregue consigo adaptadores e não tenha problemas com isso. • Passador de slides: talvez você já tenha passado pela situação de ter que falar “pode passar” a cada slide. Com um passador de slides, você nunca mais vai precisar disso. Eu uso o da Logitech R400. A B R IN D O A C A IX A D E M A T E R IA IS BÔNUS: OS MATERIAIS SECRETOS DO FACILITADOR Nunca soube o verdadeiro nome disso aqui. Cada um chama de um jeito: goma, colinha, chiclete e por aí vai… Mas esse é o material secreto que você precisa conhecer e começar a usar amanhã nas suas facilitações. Chega de passar trabalho com fita crepe e cartazes caindo o tempo inteiro. Essa é uma goma colante reutilizável que você usa para colar cartazes, folhas, flipchart e tudo mais que você quiser em paredes ou vidros. Depois de experimentar, você nunca mais vai querer usar outra coisa. B Ô N U S : O S M A T E R IA IS S E C R E T O S Este é outro material raro e muito especial para facilitadores. Todas as vezes que eu uso ele as pessoas ficam impressionadas com a sua funcionalidade. É um spray colante que transforma qualquer papel em uma superfície capaz de colar e descolar facilmente. Eu utilizo isso quando tenho algum contexto muito dinâmico como uma priorização, por exemplo, onde as coisas precisam mudar de lugar o tempo inteiro. Novamente eu te convido: experimente e descubra na prática o potencial dessa cola descola. PS: Você também consegue encontrar ela na Kalunga. B Ô N U S : O S M A T E R IA IS S E C R E T O S ORGANIZANDO O ESPAÇO PARA A FACILITAÇÃO Não basta só ter um processo bem desenhado para que um processo facilitado seja um sucesso. O espaço e a infraestrutura são pontos importantes para garantir uma boa experiência. Quero compartilhar quatro possibilidades de organização de espaço que vão te ajudar a preparar o seu ambiente: Círculo: é minha forma preferida de começar a maioria das facilitações. No círculo todos se enxergam, todos estão no mesmo nível e todos podem ter seu espaço de fala. Semicírculo: é um formato híbrido que permite aproveitar os pontos positivosdo Círculo mas também incluir a possibilidade do facilitador apresentar algum material, por exemplo. O R G A N IZ A N D O O E S P A Ç O Grupos: se você quer dar o tom de que a atividade é colaborativa e mão na massa, começar com a estrutura já organizada em grupos pode te ajudar nisso. Auditório: esse é o formato padrão e mais conhecido de qualquer evento. Eu só utilizo ele quando não tenho outra opção possível. Acredito que, como facilitadores, podemos ser mais criativos em relação à forma. Formato U: para atividades onde é necessário que as pessoas estejam escrevendo ou que estejam utilizando o computador, o formato U pode ser uma boa pedida. O R G A N IZ A N D O O E S P A Ç O APRENDENDO A FAZER A GESTÃO DO TEMPO A gestão do tempo também é um dos elementos fundamentais que compõem uma experiência de facilitação. Se o facilitador estressa demais o controle do tempo, o processo fica desgastante, as pessoas ficam ansiosas e não gera um sentimento positivo. Por outro lado, se o facilitador for negligente com o cuidado do tempo é possível que o grupo não consiga atingir os objetivos estabelecidos e se frustre com isso. Então, o papel do facilitador é estar a todo o momento consciente sobre a gestão do tempo e propondo suas atividades levando em consideração o timing delas. A P R E N D E N D O A F A Z E R A G E S T Ã O D O T E M P O Algumas dicas práticas para você cuidar do tempo nas suas facilitações: • Estabeleça um ritmo com o grupo: uma boa forma de fazer isso é colocando tempos curtos para as atividades e, caso necessário, colocar um tempo adicional. • Deixe um cronômetro visível: esse é um recurso bem legal para que o grupo esteja consciente dos tempos de cada atividade. • Compartilhe a responsabilidade com o grupo: o facilitador não dá conta sozinho de garantir a gestão do tempo. Por isso, em alguns momentos, o facilitador pode convidar o grupo para ser corresponsável pelo tempo. • Tenha uma agenda aberta e celebre os avanços: ter uma agenda aberta, acessível a todo momento e comemorar com o grupo cada novo passo dado é uma ótima forma de cuidar do tempo e da energia. A P R E N D E N D O A F A Z E R A G E S T Ã O D O T E M P O DOCUMENTE SEU TRABALHO E FORTALEÇA SEU POSICIONAMENTO Estar como facilitador também pode ser uma ótima oportunidade de produzir conteúdo, documentar o seu trabalho e fortalecer seu posicionamento como profissional. Isso pode ser muito mais simples do que escrever um artigo, por exemplo. E eu falo por experiência própria. Eu comecei a documentar as minhas facilitações e foi um caminho sem volta. Comecei tirando algumas fotos, depois gravando vídeos, fui para captação de depoimentos e, a partir daí, não parei mais… Mas como você pode começar a documentar desde hoje o seu trabalho como facilitador? Você não precisa de grandes equipamentos ou de muitas habilidades para fazer isso. D O C U M E N T E S E U T R A B A L H O E F O R T A L E Ç A S E U P O S IC IO N A M E N T O Basta começar com o seu celular, com testes pequenos e aprendizados rápidos. Abaixo compartilho alguns caminhos bem simples para você praticar. • Esteja atento para tirar algumas fotos durante a facilitação, foque em poucas e boas (menos é mais). • Faça alguns vídeos curtos sobre o trabalho, seja dos materiais desenvolvidos ou das pessoas colaborando. • Avalie a possibilidade de captar alguns depoimentos das pessoas sobre como foi a sua experiência. • Produza algum conteúdo rápido compartilhando seus principais aprendizados. Pode ser em um canal particular da empresa ou em suas próprias mídias sociais. D O C U M E N T E S E U T R A B A L H O E F O R T A L E Ç A S E U P O S IC IO N A M E N T O Aprenda facilitação e reinvente sua carreira. Eu te garanto que se tu começar a aplicar só um ou dois insights e dicas que você aprendeu aqui, você vai começar a transformar a sua forma de enxergar seu trabalho e sua carreira. Mas isso é só o começo. Eu busquei trazer aqui meus conhecimentos e experiências da forma mais resumida possível. Afinal, eu sei que hoje em dia existe muito conteúdo disponível e nem todas as pessoas estão dispostas a investir tanto tempo em aprender e aplicar na prática esses conhecimentos. O problema é que o verdadeiro aprendizado só acontece com prática, consistência e aprofundamento. É preciso ir além do básico. Então, se tu realmente quer ir além e seguir aprendendo ainda mais sobre facilitação, eu tenho um convite especial pra ti. Eu criei um grupo no Telegram onde eu estou começando a compartilhar conteúdos sobre facilitação diariamente. São meus insights e aprendizados do dia a dia compartilhados em primeira mão de forma direta e prática. Além de começar a receber conteúdos meus desde já, todos os que estão no grupo do Telegram ficarão sabendo primeiro das novidades que estou planejando lançar em breve. Se você chegou até aqui, eu imagino que não é de perder oportunidades à toa. Então clique na imagem abaixo para entrar no grupo e seguir aprendendo, evoluindo e praticando. https://t.me/aprendafacilitacao https://t.me/aprendafacilitacao Seguimos juntos nessa jornada de transformação guitviegas https://www.instagram.com/guitviegas/ http://facebook.com/guitviegas https://www.youtube.com/user/guiviegas/ https://www.linkedin.com/in/guitviegas/