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Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem NEURÔNIO Transmitem a informação recebida dentro do próprio neurônio através de sinais elétricos - IMPULSO NERVOSO. Comunicam-se entre si através de sinais químicos (neurotransmissão) e elétricos (sinapses elétricas). SINÁPSE NEUROTRANSMISSORES Substâncias químicas produzidas pelos neurônios e utilizadas por eles para transmitir sinais para outros neurônios ou para células não-neuronais (por exemplo, células do músculo esquelético, miocárdio, células da glândula pineal) que eles inervam. Neurotransmissores excitatórios - São aqueles que causam DESPOLARIZAÇÃO, ou seja, estimulação do SNC. Neurotransmissores inibitórios - São aqueles que causam HIPERPOLARIZAÇÃO (muita carga negativa dentro da célula), ou seja, inibição ou depressão do SNC. PSICOTRÓPICOS São substâncias que agem no Sistema Nervoso Central (SNC) e são capazes de causar dependência física ou psíquica, além de alterarem o comportamento, humor e cognição do usuário. (Medicamentos de Controle Especial listados na Portaria 344/98 da ANVISA/MS) Ex.: anfetamina, diazepam, fenobarbital, codeína, carbamazepina, morfina, etc. NARCÓTICOS OU ENTORPECENTES o Ópio (heroína, morfina, codeína) o Hipnóticos ou soníferos o Tranquilizantes ou sedativos (diazepam, lorazepam) farmacologia SISTEMA NERVOSO CENTRAL HIPNÓTICOS E SEDATIVOS farmacologia mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem o Solventes e inalantes Dependência de substância (adicção) Um padrão mal adaptativo de uso de substância, levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo, evidenciado por três (ou mais) características, que incluem tolerância, abstinência e abandono ou redução de importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas em razão do uso da substância. o O termo “abuso” aplica-se especificamente a substâncias não-prescritas. Ex.: Etanol, cocaína. o Uso indevido de drogas costuma referir-se ao uso impróprio de substâncias prescritas, ou ao uso dessas substâncias para fins não- terapêuticos. Ex.: Morfina, benzodiazepínicos o Dependência física - É a necessidade da droga para manter o funcionamento “normal”. Fenômeno que geralmente está associado à tolerância. Alteração na via de sinalização. o Dependência psicológica - Via de recompensa encefálica. Neurônio inibitório está inibindo a ação do neurônio dopaminérgico, controlando a liberação de dopamina. Um inibidor age nesse neurônio inibitório que está ligado ao neurônio dopaminérgico, que, consequentemente não vai estar mais com sua ação limitada, aumentando a liberação de dopamina, isso irá ativar a via de RECOMPENSA. Podendo causar êxtase na pessoa. Síndrome da abstinência Desconforto causado pela supressão do uso do fármaco ou da droga. Quando a droga é removida, o adicto não se sente “normal”. Sai em busca da droga e volta a usá-la para restabelecer a homeostase droga-dependente. Aparecimento de sinais e sintomas horas após o término da ação da última dose, como por exemplo, vômitos, dores, depressão, irritabilidade, desorientação. Há necessidade de acompanhamento médico, psicológico, familiar, da escola, religião, etc. DEFINIÇÃO Sedativos: induzem sedação - depressão mais profunda do funcionamento do SNC, com perda da consciência e não é despertado facilmente. Hipnóticos: induzem hipnose - alterações centrais relacionadas ao sono e o indivíduo pode ser facilmente despertado. GABA - ácido gama aminobutírico Principal neurotransmissor inibitório central - excitabilidade neuronal. Ação em diversos circuitos neuronais Regulação: reatividade e atenção, memória, ansiedade, sono e tônus muscular. SÍNTESE DO GABA Descarboxilase do ácido glutâmico (GAD) GABA transaminase (GABA-T) mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem GABA se liga a dois receptores farmacológicos: 1. GABAB: receptor metabotrópico - Gi/o 2. GABAA: receptor ionotrópico – cloreto Muitas cargas negativas (Cl-) entram dentro da célula – HIPERPOLARIZAÇÃO. Fármaco se liga ao receptor GABAA – canal se abre – íon cloreto entra – causa uma HIPERPOLARIZAÇÃO – ocorre a depressão do SNC. BENZODIAZEPÍNICOS Ex.: Diazepam, clonazepam, lorazepam, oxazepam, alprazolam, bromazepam, triazolam. Moduladores alostéricos positivos do GABAA. BDZ: Necessita obrigatoriamente da presença do GABA. Não possui ação agonista. Ligação em 2 sítios do receptor. FREQUÊNCIA de abertura do GABAA - efetivo do influxo de cloreto Confere maior afinidade entre GABA e GABAA - Cerca de 3x maior. Efeitos: Indutor do sono, ansiolítico, hipnótico/sedativo/estupor (dose- dependente), antiepiléptico, relaxante muscular, abstinência do etanol. o Diazepam e alprazolam: ansiedade o Midazolam: ansiolítico/sedativo/amnésico de início rápido e ação curta. Associado com meperidina (opioide): usado na endoscopia o Triazolam e estazolam: insônia Uso inadequado - “Boa noite Cinderela”: Lorazepam + bromazepam + flunitrazepam + GHB (análogo do GABA) + cetamina (antagonista NMDA do glutamato). Consumido junto ao etanol. INTERAÇÃO Etanol - potencialização do efeito dos BDZ - Influxo de cloreto - Ativação NMDA do glutamato - Efeitos sedativos e ansiolíticos. TOLERÂNCIA: efeito de uma substância com o uso contínuo - maiores doses para produzir a resposta inicial. mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem DEPENDÊNCIA Adaptação do estado homeostático em decorrência do desenvolvimento da tolerância - “nova homeostasia”. Novo equilíbrio no funcionamento dos vários sistemas afetados pela substância. Interrupção abrupta no uso - síndrome da abstinência. Ideal fazer retirada gradual e controlada para o organismo se readaptar Em doses terapêuticas não tem efeitos sobre o centro respiratório. Doses elevadas: leve depressão respiratória e acidose respiratória Se associado com etanol, analgésicos opioides, antidepressivos tricíclicos ou outros depressores centrais - requer assistência respiratória FLUMAZENIL Antagonista benzodiazepínico no GABAA Indicado em overdose com BDZ Infusão (i.v.) 1-5 mg por 2-10 min Antagonista competitivo. BARBITÚRICOS Ex.: Fenobarbital, tiopental, pentobarbital, butabarbital, secobarbital. Fármacos com ação sedativa e hipnótica atualmente limitada – BDZ são melhores. transmissão GABAérgica o que torna o receptor GABAA mais responsivo ao GABA. Ação nervosa disseminada: medula espinal, tronco encefálico (núcleo cuneiforme, substância negra, sistema de ativação reticular) e encéfalo (cérebro, tálamo, cerebelo). TEMPO de abertura do GABAA - Hiperpolarização mais intensa e persistente – isso o torna mais perigoso. índice terapêutico risco Superdosagem de barbitúricos: hipnose profunda, coma, depressão respiratória e morte. Inibição dos reflexos e quimiorreceptores. Ação inibitória em outros locais: AMPA e NMDA do glutamato e NAV. mailto:batistamillena73@gmail.com Millena Batista / batistamillena73@gmail.com / P4 – Enfermagem Indicações clínicas: Anticonvulsivantes (fenobarbital) Anestesia geral de curta duração (pentobarbital) Ação ansiolítica limitada (desuso) Indução do “coma barbitúrico” - consumo O2 e metabólico após lesão isquêmica ou trauma. BDZ: mais seguros, tolerância, sintomas de abstinência, efeitos de inibição enzimática, Barbitúricos: indutores enzimáticos do complexo CYP450 (CYP3A4, CYP3A5 e CYP3A7). Favorece o desenvolvimento da tolerância. Interação farmacológicacom: o BDZ o Fenitoína o Digoxina o Contraceptivos orais o Corticoides o Vitaminas D e K Atenção com pacientes idosos e com hepatopatias - Pode haver potencialização dos efeitos mesmo em doses terapêuticas. Riscos de hipotensão e queda pressórica: alta dose – baixa transmissão SNA. Elevado risco - associação de barbitúricos com outros depressores centrais (etanol). mailto:batistamillena73@gmail.com
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