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AULA 8 - Micotoxinas 29-10

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29/10/2020
FARMACOLOGIA E TOXIOLOGIA - 2º SEMESTRE 2020
Micotoxinas:
· Introdução
- Micotoxinas possuem grande relevância principalmente na produção de bovinos e equideocultura
- É quase impossível os grãos não estarem contaminados com micotoxinas, portanto, o ministério da saúde estipulou um valor mínimo para essa contaminação ser aceitável
- Causam grandes perdas, associados a alimentação – grão tem grande contato com fungos, mas não se espera que tenha proliferação, a não ser em determinadas situações, que devem ser evitadas
- Distribuição mundial
- Metabólitos produzidos por fungos a partir da sua proliferação
- Na produção: chuva inesperada que pode molhar os grãos
- Colheita: colhe os grãos e armazena junto com outra coisa sem quere, como terra
- Armazenamento incorreto
- 1⁄4 do alimento produzido no mundo está contaminado
· Aspergillus spp
· Penicillium spp
· Fusarium spp
· Condições favoráveis
- Umidade
- Temperatura: 10-30ºC
- Presença de insetos: carreadores dos fungos
- Método inadequado de plantio e colheita
· Dificuldades
- Diagnostico de intoxicação por micotoxina: suspeita, animal tem que ter conteúdo no TGI para que seja colhido e enviado para laboratório. Porém, esse diagnostico é muito difícil de ser feito, pois, um único fungo pode ter mais de 23 micotoxinas, e as únicas que são conhecidas, são as principais (que mais aparecem)
- Variações de fungos
- Ocorrência regional e sazonal
- Ausência de sinais clínicos específicos – normalmente os animais se contaminam com pequenas doses, diariamente – necropsia se encontra petequia, hemorragia
- Distribuição irregular nos alimentos: pode ocorrer de ter partes do alimento que possuem mais ou menos fungo ou micotoxina
- Não existe tratamento específico
· Aflatoxinas
- Metabólitos produzidos pelo fungo Aspergillus flavus
- Contaminante de grãos – principalmente amendoim e seus derivados
· Contaminação de alimentos varia de 13 a 33%
- Temperatura ótima para proliferação do Aspergillus flavus 25 a 30 C
- Já foram identificar 13 aflatoxinas e provavelmente existem outras que ainda não são conhecidas!!
· AFB1, AFB2, AFG1, AFG2 são exemplos
· São mutagênicas, carcinogênicas– principalmente no fígado – grande possibilidade de formação de carcinoma hepato celular (que origina do hepatócito)!!!!
· Teratogênicas: formação e o desenvolvimento no útero de anomalias que levam a malformações no desenvolvimento do embrião ou feto
· OU SEJA, as alterações que as micotoxinas causam são silenciosas, por isso o diagnóstico é tão difícil
- Suscetibilidade de acordo com idade, sexo e condição corporal
- Ao serem ingeridas -> rápida absorção e distribuição
- Maior concentração -> fígado – se faz eutanásia de animal que está com o caso mais grave, para realizar necropsia e dar um diagnóstico definitivo para o rebanho
- Aves são mais sensíveis que mamíferos – aves intoxicação aguda (ALT, AG ficam alterados), mamíferos, normalmente a intoxicação é crônica 
- Suínos -> subclínica
- Excreção -> biliar e renal
- Tolerância pelo Ministério da Saúde -> 500 ng/L (nano litros) - qualquer grão, mas principalmente o amendoim e seus derivados!
· Patogenia e Sinais Clínicos
▪Quantidade ingerida e tempo de exposição
▪Fígado é o principal órgão envolvido – doença hepática aguda ou crônica 
- Hepatócito -> infiltração lipídica -> degeneração e morte – quando o hepatócito tenta metabolizar a micotoxina, acontece uma infiltração lipídica em sua membrana, devido a isso, começam a perder função e acabam por se degeneram e morrerem (degeneração gordurosa do hepatócito)
· Fígado tem capacidade de regeneração, mas tem um limite, então se as mortes de hepatócitos acontecem seguidas vezes, vai acabar superando a regeneração hepática 
- Sinais clínicos vão ser de doença hepática aguda ou crônica – muitas toxinas dão sinais assim, o que complica o diagnóstico correto
- Hepatite crônica -> baixas doses diárias
- Processo inflamatório -> formação de tumores
- Baixas doses -> alterações imunológicas
· Diminuição dos linfócitos
· Diagnóstico
- Baseia-se nos sinais clínicos – sinais clínicos são inespecíficos 
- Histórico de fornecimento de ração (mais fácil de ter fungo, por mal armazenamento, umidade e etc)
- Colher e enviar para analise conteúdo alimentar para diagnóstico
- Diagnóstico -> ELISA
· Tratamento
- Não há tratamento específico
- Terapia Sintomática – dos sintomas que o animal apresenta
- Terapia suporte – fluido, silimaria ou outras medicações para ajudar o paciente a melhorar
- Identificação e retirada do alimento contaminado!
· Fumonisina
- Fusarium verticilllides – porém, não é sempre que o fungo vai produxir a toxina, então encontrar o fungo não significa o diagnóstico por intoxicação!
- Milho e forrageiras
- Temperatura: 5 a 40 C
- Nem todo fungo produz toxina
- Identificação do fungo não é diagnóstico 
- 28 toxinas já foram descritas
- Resistentes à fervura
- Causa síndrome neurológica
- Causa edema pulmonar
- Leucoencefalomalácia em equinos (necrose da massa branca do encéfalo) 
· Diagnóstico
- Demonstração da micotoxina
· ELISA
· Cromatografia
· Tratamento
- Não há tratamento eficaz
- Eutanásia: por causar alterações neurológicas, a primeira suspeita é a raiva, e o padrão de segurança nesses casos é eutanásia, então não há estudos de tratamento dessa micotoxina!

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