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Afecçõe� Renai� Função Renal: Filtração ------------- Mais do que filtrar ------------- Depuração ● Formação da urina ● Remoção parcial de Sódio, ureia, potássio, Creatinina,, ácido úrico, fosfato, sulfato a fim de manter a homeostase corporal ● 180L de plasma por dia → todo plasma é filtrado 60x ao dia (99% é reabsorvido) ● Excreção média de urina 1,5L ao dia ● OBS: o rim não filtra sangue, o rim filtra o plasma. Sangue na urina → hematúria Reabsorção: ● Na, K, U, Cr ● Aminoácidos, glicose, água Secreção: hormônios ● Eritropoetina (estimula a produção do sangue) ● Renina: enzima que transforma o angiotensinogênio em angiotensina I ● Calcitriol (precursor de Ca) ● Vitamina D (precursor da formação de Ca) Obs: disfunção renal: proteinúria, hematúria, glicosúria Néfron ● Cápsula de Bowman: envolve glomérulo e é onde grandes quantidades de líquidos e eletrólitos são filtrados no sangue ( filtração glomerular) ● Tubo contorcido proximal * ● Alça de Henle * ● Tubo contorcido distal * ● Tubo coletor * * Ocorre a reabsorção de eletrólitos e água do filtrado glomerular necessários para a manutenção da homeostase corporal através da osmose, difusão passiva e transporte ativo Formação da Urina Filtração ---> Secreção e absorção ----> Formação da urina Glomérulo renal Barreira de filtração glomerular: endotélio, membrana basal e os podócitos Forças de Starling: permite a passagem de umas substâncias e de outras não ● coeficiente de filtração ( pressão hidrostática intracapilar - intracapsular - pressão coloidosmótica das proteínas plasmáticas) --------> intensidade da filtração glomerular Rim - glomérulo - capilares - barreiras de filtração Glicose: ● Depuração =0 (livremente filtrada) ● É reabsorvida pelas células epiteliais do túbulo contorcido proximal ● Número de transportadores é limitado (mecanismo saturável) ● Clearance renal: quantidade que entra/sai de uma substância dentro do parâmetro de normalidade (eliminada) Glomerulopatias Síndrome nefrótica Primárias: geralmente causadas por microorganismos ● lesões mínimas, membranosas. glomeruloesclerose, glomerulonefrite ● Ex: nefropatia IgA, GN proliferativa/ progressiva/ crônica Secundárias:geralmente causadas por doenças pré-existentes ● doenças sistêmicas (diabetes, LES), drogas, tumores, infecções bacterianas/virais, gravidez ● Ex: lupus eritematoso, DM, amiloidose Hereditárias: fatores genéticos ● Sindrome de Alport, Doença de Fabry Glomerulonefrite proliferativa aguda Infiltrado inflamatório nos glomérulos causada por microorganismos ( bactérias ) causas: infecções pós estresptocócica, outras infecções, LES Glomerulonefrite rapidamente progressiva Perda rapida e progressiva da função renal Glomerulonefrite membranosa Causa mais comum de síndrome nefrótica em adultos Geralmente idiopática (sem causa conhecida) depósitos de subepitelial de imunocomplexos Lesão mínima (nefrose lipóide) Causa mais comum de síndrome nefrótica em crianças (2-6 anos) após infecções respiratórias e vacinação de rotina excelente resposta ao tratamento de corticoesteroides Alterações fisiopatológicas nas glomerulopatias Síndrome nefrítica: processo inflamatório - redução significativa da superfície de filtração → reduz filtração da excreção de líquidos, pequenos solutos ( diminui S, diminui Kf) Síndrome nefrótica: aumento difuso da permeabilidade da barreira da filtração glomerular-> leva a perda de proteínas ( aumenta K, aumenta Kf) alteração da permeabilidade do glomérulo a proteínas , muda estrutura dos podócitos e proteínas passam de forma mais livre ● As glomerulopatias produzem associações dessas síndromes em diferentes níveis a depender: etiologia (causa), tipo de resposta imune, tipo de célula acometida. SÍNDROME NEFRÓTICA ● PERDA DE PROTEÍNAS ● Proteinúria ( espuma na urina) ● Hipoalbuminemia ( “estou inchado e urinando menos que o normal”) Hiperlipidemia (“consigo fazer frituras com minha urina”) X Glomerulonefrite membranoproliferativa Causada por síndrome nefrótica pode estar combinada com hematúria e síndrome nefrítica ● Alterações na membrana que podem evoluir para alterar membrana glomerular Hipercelularidade (muitos leucócitos na região): crescentes epiteliais são frequentes, hiperplasia ● Prejudica filtração glomerular e causa retenção de líquidos ● Pode levar a perda da função renal (nem todas levam, muitas vezes causam somente a infecção) Glomerulonefrite por IGa (doença de Berger) ● Causa mais comum de GN ● deposição de imunocomplexos de IgA nos glomérulos, que se manifesta como hematúria, proteinúria e, em geral, insuficiência renal lentamente progressiva. O diagnóstico baseia-se no exame de urina e em biópsia renal. O prognóstico geralmente é bom Glomerulonefrite lúpica ● lúpus por ser uma doença auto imune faz com que anticorpos ataquem glomérulo que pode levar a uma insuficiência renal ● Conhecida por face em formato de asa de borboleta (manchas avermelhadas) ● doença auto imune ● causada por lúpus eritematoso sistêmico. Os achados clínicos incluem hematúria, proteinúria de níveis nefróticos e uremia em estágios mais avançados. O diagnóstico baseia-se em biópsia renal. NEFROPATIA DIABÉTICA ● Quando a glicose está em grande quantidade no sangue (hiperglicemia) o rim tem dificuldade de filtrar a glicose que acaba ocasionando glicosúria. Livro: Brunner SAE n� adult�/ id�� co� afecçõe� renai� Anatomia: rins ● Órgãos pares ● Localização parede posterior do abdome ● Formato: côncavo ● Unidade funcional: néfron Fisiologia: rins Cápsula de Bowman: envolve glomérulo, onde acontece filtração glomerular -> grandes quantidades de líquidos e eletrólitos são filtradas do sangue. Nos túbulos proximal, alça de Henle e tubo distal: reabsorção de eletrólitos e água. Função dos rins ● Excreção por meio da urina: substâncias tóxicas. Ex: ureia e creatinina ● Regulação do balanço de eletrólitos e água ● Secreção de hormônios. Ex: eritropoetina e calcitriol ● Manutenção da P.A: secreção de sódio e água e pelo sistema renina- angiotensina- aldosterona ● Síntese da glicose em períodos prolongados de jejum Fisiopatologia ● Ocorre quando os rins são incapazes de remover os produtos de degradação metabólica do corpo ● Doença sistêmica e consiste na via final comum de muitas diferentes doenças do rim e trato urinário Insuficiência renal Aguda Perda súbita e quase completa da função renal durante um período ● Súbita (horas -dias) ● Perda da função renal: redução do DC, desequilíbrio eletrolítico e ácido- base, aumento sérico dos resíduos metabólicos ● Durante um período de tempo (reversível) Causas ● Pré renais: redução do fluxo sanguíneo para os rins Ex: hemorragia, desidratação grave, infarto, doenças cardiovasculares, queimaduras graves ● Renais: dano direito aos rins. Ex: trombos ou ateroma, glomerulonefrite, infecção renal, lúpus, mieloma, toxinas, vasculite ● Pós - renais: Bloqueio nos ureteres. Ex: câncer de bexiga, coágulos de sangue no trato urinário, câncer do colo de útero, cálculo renal Fatores de Risco: idosos, doença renal crônica, doença hepática, diabetes, HAS, insuficiência cardíaca Sintomas : oligúria/ anúria, edema em MMII, sonolência, falta de apetite, dispneia, fadiga, náuseas e vômitos, convulsões e coma, dor e pressão no peito. exame físico (creptos) Tratamento: resolver a causa, terapias dialíticas (hemodiálise) se necessário Crônica Deterioração progressiva sendo irreversível da função renal ● Progressiva: avanço gradual, anos para chegar a insuficiência ● Irreversível Causas Lesão no parênquima renal ● Diabetes tipo 1 e tipo 2 ● Hipertensão arterial ● Glomerulonefrite ● Infecções ● Obstrução prolongada do trato urinário Estágios Anormalidades anatômicas: ● Albuminúria (espuma na urina) ● Biópsia renal com alterações patológicas Anormalidades funcionais: ● Taxa de filtração glomerular TFG = (140- idade) x peso x K / 72xCr TFG > 90 Estágio 1: sinal de lesão mas funciona bem ( proteína ou sangue na urina) > 90 POUCA Estágio 2: diminuição leve da filtração60-89 LEVE Estágio 3: diminuição moderada da filtração com alteração laboratorial 30-59 MODERADA Estágio 4: diminuição avançada da filtração e aparecimentos de sintomas 15-29 GRAVE Estágio 5: falência renal com necessidade de diálise e transplante renal <15 FALÊNCIA RENAL Fatores de risco: diabetes, HAS Sintomas: mal estar geral e fadiga, cefaleia, perda de peso, mau hálito urêmico, perda de apetite, cãibras, edema MMII, soluços frequentes, dor nos ossos, náuseas e vômitos Tratamento: nos primeiros estágios: mudar estilo de vida e nos estágios terminais: hemodiálise , diálise peritoneal e transplante renal Transplante Renal ● Enxerto de um rim saudável em paciente com doença renal em estágio terminal ● Exige muitos cuidados: uso de imunossupressores para reduzir a taxa de rejeição Terapias Dialíticas ● Processo de remoção de resíduos e excesso de água do sangue por uma membrana semipermeável artificial (hemodiálise) e natural Obs:resolvem uma parte do problema pois os rins têm outras funções importantes para o corpo além da remoção de resíduoS Hemodiálise: obs: linha que sai do paciente está próxima a mão do paciente (linha arterial) ESQ linha que sai do dialisador e volta ao paciente (linha venosa) DIREITA ● Acesso venoso -> fístula arteriovenosa (punção arterial e venosa) OU -> cateter venoso central (mais indicado) ● Linha arterial bomba de sangue -> Bomba de sangue: faz pressão negativa no vaso com fluxo de sangue de 300-450 ml/min (para o sangue não coagular e diálise ser eficaz) -> Heparina: evita a coagulação do sangue fora do corpo ● Dialisador: membrana semipermeável onde ocorre a diálise através de processos físicos químicos ● Linha venosa -> cata bolhas (mecanismo de segurança) - retém bolhas de ar e de coágulos (embolia) PERCURSO DO SANGUE *ACESSO VENOSO*-> LINHA ARTERIAL -> BOMBA DE SANGUE-> HEPARINA-> DIALISADOR-> LINHA VENOSA -> CATA BOLHAS OBS: O Acesso Venoso para hemodiálise é exclusivo para a hemodiálise Diálise ● Difusão: baseada no gradiente de concentração, substâncias com baixo peso molecular são transferidas mais rapidamente ● Ultrafiltração: movimento de água pela pressão transmembrana, eliminando líquidos ● Convecção: o movimento da água pela membrana carreia os solutos e as moléculas médias são removidas Cuidados de Enfermagem ● Montar e garantir desperoxidação ● Receber paciente e verificar peso, pressão pré-diálise ● Punção da fístula/cateter venoso central ● Conectar paciente a máquina de diálise ● Monitorar sinais vitais e se há complicações ● Administrar medicamentos se necessário ● Retirar paciente da máquina ● Verificar peso, pressão pós-diálise ● Educação em saúde Obs: o paciente que faz diálise tem restrição de líquidos ( bebem pouca água) para evitar perder muito líquido na diálise e a pressão cair rapidamente Diálise Peritoneal ● Realizada pelo próprio paciente ● Utiliza como membrana semipermeável o Peritônio: membrana que reveste toda cavidade abdominal extremamente vascularizada ● Solução de diálise hipertônica (grande concentração de glicose) ● Cateter de TENCKHOFF: de ramo único, introduzido cirurgicamente no abdome que exige cuidados de manuseio ● Membrana semipermeável (peritônio) onde ocorre o processo dialítico por 20-30min ● Bolsa de drenagem: recebe o dialisado PODE SER: Ambulatorial Contínua (DPAC) ● realizada de forma manual pelo paciente ● 4 trocas ao dia (30min cada) Peritoneal Automatizada (DPA) ● realizada todos os dias normalmente a noite ● utiliza pequena máquina cicladora que infunde e drena o líquido ● 8-10 horas Cuidados de Enfermagem ● Avaliar paciente quanto às condições para realizar DP ● Ensinar paciente e família para realizar DP ● Acompanhamento ambulatorial ● Educação em saúde Processo de Enfermagem ● Histórico - Diagnóstico - Planejamento - Implementação - Avaliação ● Exame físico -> IRA -> IRC Diabete� Mellitu� Critérios diagnósticos (glicosímetro) DIABETES MELLITUS Glicose em jejum 2h após 75g de glicose HbA1C (hemoglobina glicada em %) NORMAL <100 <140 <5,7 PRÉ DIABÉTICO 100-126 140-200 5,7-6,5 DIABETES >126 >200 >6,5 Positividade para qualquer um dos parâmetros confirma DM Tratamento ● Nutrição ● Exercício ● Monitorização ● Educação ● Medicamentos Controle glicêmico ASSOCIAÇÕES (DIABETES) Glicemia pré-prandial Glicemia pós-prandial HbA1c % ADA 80-130 <180 <7 IDF <115 <160 <7 AACE <110 <140 <6,5 SBD <100 <160 <7 OBS: Idoso: metas glicêmicas individuais a depender do estado de saúde - Aceitável valores glicêmicos: ● JEJUM: até 150 ● PÓS PRANDIAL <180 ● HbA1c <8% Complicações Aguda ● Hipoglicemia ● Cetoacidose diabética ● Síndrome hiperglicêmica / hiperosmolar / não cetótica Crônica ● Macrovascular ● Microvascular ● Neuropáticas: Autonôma / Simpática Complicações Agudas Hipoglicemia ● Glicemia abaixo de 70 ● Causas: excesso de insulina e hipoglicemiantes orais, redução de alimentos, atividade física em excesso ● Manifestações clínicas: -> BRANDA: sudorese, tremor, taquicardia, palpitação, nervosismo, fome (sintomas adrenérgicos) -> MODERADA: incapacidade de se concentrar cefaléia, lapso de memória, dormência, visão dupla, sonolência -> GRAVE: desorientação, convulsões, inconsciência OBS: atenção com idosos: neuropatia autônoma -> perde sensibilidade ● Tratamento enfermagem: sempre verificando a glicemia em 15min -> ministrar 10-15g de carboidratos simples VO (suco de fruta, mel, 2 colheres de açúcar ->se tiver inconsciente: 1mg glucagon via SC e IM -> glicose a 50% IV OBS: diabetes gestacional pode evoluir para DM tipo 2 Cetoacidose Diabética (CAD) ● Causada pela ausência e quantidade acentuadamente inadequada de insulina, resulta em distúrbios no metabolismo dos carboidratos, proteínas e lipídios ● Aspectos clínicos: -> Hiperglicemia: borramento/turvação visual, poliúria ->desidratação: fraqueza, cefaléia, sede aumentada (polidipsia), perda de eletrólitos -> aumento dos corpos cetônicos-> hálito cetônico (odor frugal), apetite diminuído -> acidose: respirações cada vez mais rápidas, (hiperventilação - Respiração de Kussmaul), náuseas, vômitos, dor abdominal -> alerta letárgico, e comatoso ● Diagnóstico: glicose de 300-800, bicarbonato sérico baixo (0-15), ph baixo, pCO2 baixo, depleção de eletrólitos ● Tratamento enfermagem: administrar conforme prescrição médica: -> reidratação -> reposição criteoriosa de potássio -> bomba de insulina lenta e contínua com monitorização dos níveis glicêmicos Síndrome Hiperglicêmica - Hiperosmolar - Não cetótica ● Falta efetiva de insulina que provoca diurese osmótica resultando em perdas de água e eletrólitos ( mais comum em pacientes DM 2) ● Sintomas: desidratação profunda (mucosa seca, turgor cutâneo deficiente), taquicardia, sinais neurológicos (hemiparesia, convulsões) ● Diagnóstico: glicose de 600-1200 ● Tratamento enfermagem: segundo prescrição médica -> reidratação -> correção do desequilíbrio eletrolítico -> administração de insulina Complicações Crônicas Macrovasculares ● Alterações nos vasos sanguíneos de médio/grande calibre que sofrem espessamento por placas ateroscleróticas (aterosclerose oclusiva) ● a Diabete é fator de risco independente para aterosclerose ● Doenças: doença coronariana, doença vascular cerebral ( risco para infarto do miocárdio) e doença vascular periférica (risco para o pé diabético) ● Prevenção: mudança de estilo de vida (dieta e exercício) ● Tratamento enfermagem: -> prevenção e tratamento dos fatores de risco de aterosclerose, cessação do tabagismo, uso de estatinas e profilaxia AAS (evitar trombos), ajuste na dosagem de insulina Microvasculares ● Espessamento da membrana basal que circunda células endoteliais do capilar ● Doenças: Olhos (retinopatia diabética, catarata, glaucoma), rins ( nefropatia diabética), glomerulosclerose ● RETINOPATIA DIABÉTICA: vasos da retina danificados -> tipos: de fundo; proliferativa; pré proliferativa e proliferativa -> sintomas: moscas volantes e teias, visão salpicada e velada com alteração da visão Enfermagem: prevenção,controle dos níveis glicêmicos, exames oftálmicos frequentes e cessar fumo; retinopatia: orientar para fotocoagulação com laser de argônio, orientar para serviços para deficientes visuais ● NEFROPATIA DIABÉTICA: disfunção glomerular que pode levar a uma disfunção renal -> rastreamento anual: exame de albuminúria (acima de 30 repete exame) e estimativa da taxa de filtração glomerular (15-29 redução grave de TFG) Enfermagem: controle da HAS (uso de IECA), prevenção e tratamento vigoroso das infecções urinárias, evitar uso dos nefrotóxicos e meios de contraste, ajuste dos medicamentos com alteração da função renal, dieta com baixo teor de sódio e dieta hipoproteica Neuropatias ● Espessamento e fechamento capilar causando desmielinização dos nervos, ruptura da condução nervosa ● NEUROPATIA AUTÔNOMA: -> taquicardia, esvaziamento gástrico retardado, desconhecimento hipoglicêmico, anidrose dos membros, disfunção sexual -> Principais sistemas: ❖ Cardíaco: arritmias, risco maior para queda -> hipotensão postural ❖ Digestório: gastroparesia, diarreia ❖ Renal: bexiga neurogênica ❖ alteração do sabor, edema neuropático, artropatia de charcot (pé plano, tem maior risco para quedas) ❖ reflexos pupilares anormais, aumento do fluxo sanguíneo periférico ● NEUROPATIA PERIFÉRICA: PÉ DIABÉTICO ❖ Avaliar histórico do paciente: história de úlcera prévia e amputação, DM há mais de 10 anos, HbA1c > 7, polineuropatia, claudicação ❖ Exame físico: avaliação da pele, avaliação musculoesquelética, avaliação vascular e avaliação neurológica ❖ Exame dermatológico: pele seca (anidrose), ausência de pêlos, unhas encravadas e pontiagudas, maceração interdigital, ulceração ❖ Rastreio para neuropatia: alteração da percepção ❖ Enfermagem: orientar quanto a dieta, cuidados com a pele e com os pés, consulta de enfermagem: sensibilidade protetora plantar ( monofilamento de 10g) , sensibilidade vibratória (diapasão 128 Hz), palpação dos pulsos distais e condições da pele ❖ Risco - frequência do retorno: a partir dessa avaliação verificar a PSP (perda de sensibilidade protetora) -> PSP ausente - 1 vez ao ano -> PSP presente - 1 vez a cada 6 meses -> PSP, sinais de doença vascular periférica / deformidade nos pés - a cada 3 meses -> úlcera prévia: uma vez a cada 1-3 meses Cuidados pré operatório: realizar a monitorização dos níveis glicêmicos; devido a paciente estar com hiperglicemia (pode ser causado por um estresse fisiológico), realizar um ajuste nas dosagens de insulina. Cuidado pós operatório: realizar uma nutrição adequada da paciente, monitorar os níveis glicêmicos e auxiliar no processo de cicatrização pós cirúrgica. Diabetes e Cirurgia ● Estresse fisiológico: aumento dos níveis de glicose por elevado nível de hormônios ● Hipoglicemia por períodos longos de jejum ● Enfermagem: ❖ monitorização dos níveis glicêmicos ❖ ajuste nas dosagens de insulina ❖ pós cirurgia: nutrição adequada -> cicatrização Diabetes e hospitalização ● Hiperglicemia e hipoglicemia ● Modificações na dieta (dieta zero, dieta leve, uso de sonda enteral e nutrição parenteral) ● Higiene oral e cuidados com a pele ● estresse físico e emocional ● Idosos: instruções simples e prática de habilidades OBS:O indivíduo com diabetes têm o sistema imune mais debilitado, com maior expressão da inflamação pelas interleucinas e há um aumento da ECA, por isso: -> é grupo de risco da COVID-19 -> tem dificuldade de cicatrização Processo de enfermagem ● Estimular o autocuidado ● explicar a importância da mudança dos hábitos de vida ● Incentivar a adoção de hábitos alimentares e saudáveis ● Esclarecer dúvidas quanto a administração dos hipoglicemiantes orais e insulina ● Ensinar como prevenir/tratar as complicações agudas ● Explicar a importância da consulta regular com profissionais de saúde ● Participar de grupos/associações de diabéticos ● Disponibilizar informações sobre as doenças com um diálogo aberto, considerando suas doenças e hábitos
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