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Os benefícios da fisioterapia nas alterações posturais em grávidas do 3º ao 9º mês

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1 
 
Os benefícios da fisioterapia nas alterações posturais em grávidas do 
3º ao 9º mês 
 
Patrícia Silva de Souza¹ 
Patty.mel@hotmail.com 
Dra.Dayana Priscila Maia Mejia ² 
 
Pós Graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual – 
Faculdade Ávila 
 
 
Resumo 
 
O organismo da gestante sofre diversas modificações desde o início da maternidade, 
uma das alterações mais visíveis encontra-se na postura, devido à modificação no centro de 
gravidade do corpo, com essas alterações posturais ocorre consequentemente o aumento da 
lordose lombar. Essa mudança traz dores, desconfortos e limitações para a gestante 
principalmente na realização de atividades no cotidiano. Estão descritas na literatura as 
alterações musculoesqueléticas, a fadiga aguda, a sobrecarga física devido ao aumento 
uterino no período entre o 3º ao 9º mês. Existem várias revisões bibliográficas, livros, artigos 
científicos e estudos de caso sobre o referido tema com técnicas e diversas modalidades de 
tratamento fisioterapêutico. A fisioterapia possui vantagens mecânicas para a promoção da 
saúde da gestante, o seu uso atua de forma benéfica nas alterações musculoesqueléticas, 
através do tratamento e prevenção das lombalgias da lordose lombar. O fisioterapeuta atua 
no acompanhamento de assistência as gestantes no reconhecimento dos problemas e suas 
causas, sendo de sua competência identificar, debater e considerar o mais precocemente 
possível os agravos ocorridos no decorrer da gravidez. O presente artigo teve como objetivo 
analisar através de revisão bibliográfica, os benefícios da fisioterapia no tratamento das 
alterações posturais do 3º ao 9º mês de gestação, bem como a atuação fisioterapêutica no 
acompanhamento durante o período gestacional. Os métodos de investigação da pesquisa 
foram bibliográficos em livros e artigos científicos que abordassem o tema fisioterapia 
aplicada à obstetrícia, exercícios e técnicas de fisioterapia sobre desconfortos 
musculoesqueléticos na gravidez, publicados a partir do ano 2000. Através da fisioterapia, 
foi possível identificar alterações posturais incorretas e podendo assim prevenir futuros 
vícios posturais. Os exercícios de alongamentos, relaxamento e posturais com apoio do 
fisioterapeuta tiveram grande eficiência e foi fundamental no tratamento da lombalgia. 
Identificando-se assim a melhoria na qualidade de vida da gestante. 
 
Palavras-chave: Gravidez; lombalgias; tratamento; Fisioterapia. 
 
SummarySummarySummarySummary 
 
The body of the pregnant woman undergoes several changes from the beginning of maternity, 
of a more visible change is in position, due to changes in the center of gravity of the body, such 
postural changes occur thus increasing the lumbar lordosis. This change brings pain, discomfort 
and limitations for pregnant women especially in carrying out activities in daily life. Are 
described in the literature, musculoskeletal abnormalities, acute fatigue, the physical strain due 
 
2 
 
to uterine enlargement in the period between the 3rd to the 9th month. There are several 
literature reviews, books, papers and case studies on that theme with various techniques and 
modalities of physical therapy. Physical therapy has mechanical advantages to promote the 
health of pregnant women, its use serves a beneficial effect on musculoskeletal abnormalities, 
through treatment and prevention of back pain lumbar lordosis. The physiotherapist acts of 
assistance in monitoring pregnant women in recognition of problems and their causes, and their 
competence to identify, discuss and consider as early as possible the injuries occurred during 
the pregnancy. This article aims to analyze through literature review, the benefits of 
physiotherapy in the treatment of postural changes from the 3rd to the 9th month of pregnancy, 
as well as physical therapy monitoring during pregnancy. The research methods were 
bibliographic research in books and scientific articles that addressed the theme applied to 
obstetrics physical therapy, exercise and physical therapy techniques on musculoskeletal 
discomforts in pregnancy, published since 2000. Through physical therapy, postural changes 
was possible to identify incorrect and can thus prevent further postural defects. The stretching 
exercises, relaxation and posture with support from the physiotherapist had great efficiency and 
was instrumental in the treatment of low back pain. Identifying himself thus improving quality of 
life of the mother. 
 
Palavras-chave: Pregnancy, back pain, treatment, physical therapy. 
_________________________ 
¹ Pós-Graduando em REABILITAÇAO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA COM ÊNFAS E EM 
TERAPIA MANUAL 
 
1. Introdução 
 
A fisioterapia sempre esteve inserida na promoção da saúde da mulher, porém, há pouco 
tempo é que o fisioterapeuta foi inserido como membro participante da equipe 
multiprofissional que atua no acompanhamento da gestante no pré-natal, no parto e pós-parto. 
Dentre as várias atuações fisioterapêuticas, destaca-se o auxilio nas alterações 
musculoesquelético e no acompanhamento durante todo período de gestação. Essas alterações 
são mais comumente definidas, por um fenômeno de percepção físico desagradável 
relacionado à fadiga aguda e sobrecarga física, sendo reconhecida pelo próprio relato da 
gestante, e/ou por avaliação fisioterapêutica (BARACHO, 2002). 
 
O Ministério da Saúde (2001) relata que gravidez não é um estado patológico, nem uma 
debilidade de doenças ou inatividade, mas como uma fase de diversas modificações 
anatômicas, fisiológicas e hormonais somado a transformações, músculo esquelético, 
emocionais, circulatórias e respiratórias estimulando adequadamente o feto para que possa 
crescer e se desenvolver durante esse período. 
Estas alterações são ocasionadas por necessidades funcionais e metabólicas do organismo 
determinada pelo período de aproximadamente 38 a 42 semanas de gravidez; durante a 
gestação ocorrem alterações do metabolismo protéico, lipídico e glicídios; aumento do débito 
cardíaco, alterações na pressão arterial, alterações na dinâmica respiratória; modificações do 
apetite, náuseas e vômitos, as quais permitem que a mulher suporte a sobrecarga de gerar um 
novo organismo. (REZENDE et al apud SILVA.,2004). 
3 
 
Sabe-se que antigamente as gestantes eram aconselhadas a não fazer atividade física e a 
repousar o máximo possível, ao contrário de hoje, quando já são cientificamente comprovados 
os benefícios da atividade física. Elas são aconselhadas e incentivadas por seus obstetras a 
praticar a atividade que melhor se adapte, podendo ter benefícios com uma caminhada 
orientada, hidroginástica, hidroterapia, ginástica no solo, Pilates, Reeducação Postural (RPG), 
yoga para gestantes, dentre outros. É importante a liberação do médico que acompanha o pré-
natal, pois encontramos algumas contraindicações absolutas e contraindicações relativas para 
a prática dessas atividades em relação à saúde de algumas gestantes. Também é importante a 
escolha de um profissional competente para lhe orientar nesta fase da vida, pois os exercícios 
deverão ser específicos com intensidade e freqüência adequadas para cada gestante, 
respeitando o seu desempenho físico e o tempo de gestação; sempre com verificação dos 
sinais vitais (pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória). Para isso, as 
gestantes deverão passar inicialmente por uma avaliação composta por anamnese (perguntas 
específicas) e exame físico. Normalmente o início dessas atividades se dá a partir do terceiro 
mês, sendo possível iniciar antes se a gestante já fazia algum tipo de atividade física antes de 
engravidar; A realização da atividade física dependerá da avaliação e consentimento de seu 
médico. 
São muitas as mudanças físicas, hormonais e emocionais que ocorrem durante a gestação. As 
adaptações fisiológicas e anatômicas que acontecem durante os nove meses de gestação 
modificam o corpo da gestante. Em relação à postura da mulhergrávida se observa um 
mecanismo compensatório com aumento da curvatura normal da coluna (lordose lombar) 
conforme o desenvolvimento do bebê no útero materno, o que pode causar dor lombar, queixa 
de muitas mulheres. Além de mudanças posturais, a gestante sofrerá mudanças 
cardiovasculares que poderão levá-la, geralmente no final da gestação, a ter inchaços 
(edemas) principalmente nas extremidades de membros inferiores (pés e tornozelos), assim 
como a respiração fica um pouco mais “ofegante” devido à mudança de postura em relação ao 
diafragma (músculo respiratório) que pode ficar com difícil movimentação por causa do 
crescimento da barriga. Algumas mulheres também encontram dificuldade de evacuar e 
sentem vontade de urinar com frequência, devido à compressão da bexiga pelo abdômen no 
final da gestação. Essas são algumas conseqüências da adaptação do corpo de uma gestante. 
Parece haver uma acentuação normal da lordose lombar durante a gestação, possivelmente 
atribuída ao estresse exercido pelo aumento do peso que pode levar os ligamentos espinais, 
por exemplo, os ligamentos longitudinais, a permitir maior frouxidão da articulação espinal. 
Há também afirmações de que existem aumentos compensadores nas curvaturas dorsal e 
cervical. 
 
Como, o peso fetal causa um aumento na lordose lombar, a pelve pode inclinar-se para frente, 
e os músculos iliopsoas, com uma inserção comum, podem sofrer sobrecarga. Uma vez que 
parte do plexo lombar se localiza dentro músculo psoas, um esforço excessivo nessa região 
pode causar sintomas adicionais, particularmente irritação dos nervos sensitivos. 
 
Devido ao relaxamento das articulações pélvicas e forças biomecânicas, a dor na região 
pélvica pode estar relacionada com o relaxamento de inserções ligamentares na tuberosidade 
isquiática, espinha isquiática, bordo lateral do sacro e cóccix, espinhas ilíacas posteriores, 
ossos púbicos ou fáscia do obturador interno. A possibilidade de frouxidão espinal pode criar 
4 
 
condições favoráveis para compressões dos nervos espinais ou periféricos que saem da coluna 
vertebral, embora a incidência de herniações de disco não seja maior em gestantes do que na 
população normal. 
O acompanhamento fisioterapêutico possui vantagens mecânicas para a promoção da saúde da 
gestante, o seu uso atua de forma benéfica nas alterações músculo-esquelético, através do 
tratamento e prevenção das lombalgias e lordose no decorrer da gravidez. A fisioterapia irá 
atuar nas conseqüências que podem resultar em dor e limitações como: a dor lombar devido à 
má postura, a dor no quadril, câimbras que ocorre comumente nos músculos da panturrilha 
(THOMPSON, 2002). 
 
A lombalgia é um fenômeno comum durante o período gestacional, é encontrada em até 50% 
das mulheres grávidas e esta presente até o final da gestação. As alterações posturais iniciam-
se entre o 3º ao 9º mês da gestação pelo ganho de peso devido ao aumento dos diâmetros 
transverso e sagital do abdome devido ao crescimento uterino e pelo aumento das mamas. As 
modificações na postura dessas grávidas, tais quais: sobrecarga de peso nos pés e diminuição 
do seu arco longitudinal; hiperextensão dos joelhos e anterversão pélvica, o que promove o 
aumento da lordose lombar e tensão da musculatura paravertebral. Para compensar o corpo 
projeta-se para trás, amplia-se o polígono de sustentação, os pés se distanciam e a porção 
cervical da coluna condensa-se e alinha-se para frente (BARACHO, 2002). 
 
 Com o crescimento do útero e o aumento das mamas, o centro de gravidade se desvia para 
frente, havendo a projeção do corpo para trás de forma compensatória. A atitude adotada é de 
maneira involuntária, a de quem carrega um objeto pesado mantendo-o, com ambas as mãos, 
adiante do abdome. (REZENDE,2005). 
 
O tratamento para os referidos sintomas inicia-se a partir da orientação fisioterapêutica 
iniciando pela educação das pacientes, na mudanças comportamentais, nos exercícios para as 
grávidas. Não há, entretanto, consenso sobre qual exercício traz maiores benefícios 
(STRASSBUEGER, 2004). 
 
Durante a gravidez, o organismo da mulher está sujeito a muitas alterações hormonais e 
anatômicas que têm repercussão no sistema musculoesquelético. Essas alterações podem ser 
desencadeadoras de danos ou agravar algum estado de complicação prévia ao ciclo gravídico-
puerperal. As alterações fisiológicas e o ganho de peso fazem que a gestante mude a forma de 
deambular e sua postura. (BARROS, 2006). 
 
Porém também foram observados alguns casos em que ocorrem restrições para o tratamento 
das alterações posturais, tais como doença cardiovascular, infecção aguda, história de 
periódicos abortos espontâneos (abortamento) ou risco observado de parto prematuro, 
gravidez múltipla, sangramento ou membranas rompidas, hipertensão grave, suspeita ou 
angustia fetal, tromboflebite ou embolia pulmonar (BARRACHO, 2002). 
 
A partir dos fundamentos relacionados aos benefícios da fisioterapia e as adaptações 
osteoarticulares maternas a gestação, é válido incluir o acompanhamento fisioterapêutico nas 
áreas fisiológicas, biomecânicas, instrução na educação pré-natal, preparação para o parto e 
exercícios para mulheres nas fases da gravidez (STRASSBUEGER, 2004). 
5 
 
Esse artigo como forma de pesquisa bibliográfica teve como objetivo o estudo das alterações 
posturais em grávidas do 3º e 9º mês um tema extremamente complexo, neste contexto, se fez 
necessário um estudo sobre os benefícios da fisioterapia nas alterações posturais durante o 
período gestacional. A fisioterapia se mostrou imprescindível, no acompanhamento devido às 
mudanças físicas e fisiológicas, bem como as alterações musculoesqueléticas ocorrida durante 
a gestação. 
 
2. Métodos 
 
Os métodos de investigação da pesquisa foram bibliográficos: artigos científicos dissertação e 
livros com estudos e revisão que abordassem o tema “Fisioterapia”, fisioterapia aplicada à 
obstetrícia; exercícios e técnicas de fisioterapia sobre desconfortos musculoesqueléticos na 
gravidez, publicados a partir do ano 2000. Fez parte deste estudo além das várias opiniões de 
especialistas a discussão sobre a fisioterapia no período da gestação, pois o trabalho precisou 
de uma fundamentação teórica sólida para direcionar o processo de pesquisa. 
 
O presente inquérito se caracteriza como descritivo simples, com fonte de dados documentais, 
conduzindo-se por meio da busca de artigos científicos na base de dados eletrônicos SCIELO. 
Foram utilizados os termos livres “gravidez” e “exercício”. 
 
Após o cruzamento dos termos e utilizando-se como critérios de inclusão pesquisas realizadas 
com humanos, de janeiro de 2000 a outubro de 2008, que possuíssem os termos-chave no 
título e que dispusessem de livre acesso ao documento original, encontraram-se 15 
referências, das quais foram selecionadas as que mais interessavam aos autores para a 
confecção deste trabalho. 
 
Como forma de refinamento das informações obtidas através da leitura dos artigos e pela 
necessidade de suplementação desses dados, foram inseridos outros artigos de revistas 
indexadas pelo sistema Qualis Capes, que não os encontrados no SCIELO. 
 
3. Resultados 
 
Foram encontrados diversos livros, artigos e dissertação que tratam do tema Fisioterapia, 
muitos desses autores pesquisados, incluem os exercícios e técnicas fisioterapêuticas para o 
tratamento das alterações musculoesqueléticas. 
 
Como melhor revisão foi Stephenson e O’Connor com o título “Fisioterapia aplicada à 
ginecologia e obstetrícia” do ano de 2003 cita a fisioterapia e o tratamento músculo-
esquelético e os exercícios na gravidez. As lombalgias iniciam-se entre o 3º e 6º mês da 
gestação pelo ganho de peso devido ao aumento dos diâmetros transverso e sagital do abdome 
devido ao crescimento uterino e pelo aumento das mamas, e pode ser agravado pelos 
movimentos do tronco, esforço físico, pela execução de trabalhos domésticos. Os exercícios e 
técnicas de fisioterapia foram benéficos na correção da posturanas gestantes, e os exercícios 
de relaxamento e o apoio do fisioterapeuta foram eficientes no tratamento da lombalgia. 
 
As mulheres grávidas apresentam um risco aumentado de queixas músculo-esqueléticas, 
principalmente lombalgia, devido à mudança do centro de gravidade, rotação anterior da 
6 
 
pelve, aumento da lordose lombar e aumento da lassidão ligamentar. Também traz 
importantes modificações hormonais e anatômicas que tem efeito sobre a musculatura do 
assoalho pélvico (LIMA e OLIVEIRA, 2005; OLIVEIRA et al., 2007). 
 
Durante a gestação é muito comum aparecimento de dores nas costas e lombalgias. Essas 
dores aumentam se a mulher já apresentava esta queixa antes de engravidar (MARTINS e 
SILVA, 2005). 
 
Exercícios resistidos de intensidade leve à moderada podem promover melhoria na resistência 
e flexibilidade muscular, sem aumento no risco de lesões, complicações na gestação ou 
implicações relativas ao peso do feto ao nascer. Além disso, a mulher passa a suportar melhor 
o aumento de peso e as alterações posturais decorrentes da gestação (LIMA e OLIVEIRA, 
2005). 
 
Por isso, a hidroginástica tem sido indicada como uma atividade adequada, pelo baixo 
impacto articular, o aumento do retorno venoso devido à pressão hidrostática, e 
comportamento de freqüência cardíaca e pressão arterial mais baixas, evitando ainda a 
posição de supino, que, depois do primeiro trimestre, pode resultar numa relativa obstrução do 
retorno venoso (FINKELSTEIN et al., 2006), Oliveira et al. (2007) colocam que, diversas 
alterações anátomo-funcionais ocorrem no período da gravidez, através do aumento uterino 
em até 1000 vezes, com seu peso podendo atingir 6kg; crescimento uterino, a partir do 
relaxamento dos ligamentos intercostais e a ascensão do diafragma, levando a expansão da 
caixa torácica; hiper-relaxamento ligamentar; maior mobilidade da coluna e do quadril; 
projeção do corpo à frente, com a distensão dos músculos abdominais devido ao aumento do 
volume uterino; diminuição do comprimento do passo; e deambulação com os pés afastados, 
visando ao aumento da base de sustentação do corpo para a manutenção do equilíbrio. Esta 
posição acentua a lordose lombar, a qual é compensada pelo aumento na cifose torácica 
acompanhada na rotação dos ombros e projeção da cabeça à frente. 
 
Na bibliografia de Elza Baracho intitulado “Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia” 
do ano de 2002, cita a fisioterapia e o tratamento músculo-esquelético na gestação, bem como 
as posições corretas indicadas para as gestantes no cotidiano. Baracho cita a posição sentada 
a mais adotada pela maioria das mulheres grávidas durante o dia. Para os fisioterapeutas, é 
essencial evitar-se a permanência por tempo prolongado nessa posição, para prevenção e/ou 
diminuição de dores e desconfortos músculos-esqueléticos e distúrbios circulatórios. 
 
Na bibliografia De Conti com o título “Efeitos de técnicas fisioterapêuticas sobre o 
desconforto musculoesquelético na gestação” do ano de 2003. Cita que as dores lombares 
inferiores da coluna lombar e o tratamento músculo-esquelético e os exercícios na gravidez, 
Estima-se que 50 a 70% das gestantes normais são acometidas por dores nas costas e que já 
sofriam desses sintomas antes da gravidez. As alterações posturais são mais evidenciadas após 
o 8º mês de gravidez, quando o crescimento abdominal e da mama é visível. 
 
4. Discussão 
 
Entre os benefícios da fisioterapia destacou-se o apoio do fisioterapeuta no acompanhamento 
da gestante na prevenção e na melhora dos desconfortos musculoesqueléticos. Essas 
7 
 
alterações poderiam ser minimizadas pelos exercícios e técnicas de relaxamento. O simples 
acompanhamento de um fisioterapeuta nesse período auxilia nas alterações que ocorrem 
durante a gravidez em decorrência do peso e desvios da postura podendo assim através de 
exercícios de relaxamento, reduzir a sensação de desconforto gestacional, como: a dor na 
parte superior ou inferior das costas pode ser aliviada com compressas quentes, massagem, 
exercícios para correção postural, carregar, empurrar, arrastar e alcançar objetos 
(STEPHENSON E O’CONNOR, 2004). 
 
Segundo Kisner os músculos ou articulações doloridos ou agravamento de problemas 
ortopédicos pré-existentes podem ser minimizados com o exercício adequado para 
articulações da pelve, punho, pescoço, quadris, joelhos, tornozelos, ombros, cotovelos, 
assoalho pélvico. O adormecimento de braços e pernas algumas vezes relacionados com 
edemas é normal da gestação e freqüentemente aliviados por posicionamento e exercícios 
para a circulação ou apoio da articulação. Fraqueza muscular e desconforto da gestação 
podem ser controlados pelo programas de exercícios domiciliares. 
 
As algias posturais gestacionais são queixas comuns na gravidez podendo provocar insônia e 
ate estados de depressão, estão relacionadas com prejuízos domésticos e profissionais. No 
Brasil em média de 83% das gestantes tem prevalência de algum tipo na gestação 
(NOVAES,2008;MARTINS,2002). 
 
Para Barros (2006), o crescimento do útero inclina a pelve parafrente e, somado à redução do 
tônus da musculatura abdominal, exige que a coluna se realinhe, principalmente no final da 
gestação. Há um aumento na curvatura lombossacral normal e uma curvatura compensatória 
na região cervicodorsal; ambas para auxiliar na manutenção do equilíbrio. As alterações 
posturais durante a gestação podem ser responsáveis por alguns desconfortos, como a dor 
lombar. Esse desconforto é ainda mais acentuado quando a mulher apresenta alterações 
posturais prévias à gestação e nas multíparas. 
 
As articulações apresentam maior mobilidade durante a gestação, notadamente as sacro-
ilíacas e a sínfise pubiana. A principal resultante dessas modificações é o aumento na 
capacidade pélvica, favorecendo a disjunção sinfisária e os movimentos de nutação do sacro. 
Essa crescente mobilidade das articulações contribui para transformas a postura materna e 
causa desconforto nos segmentos inferiores da coluna vertebral. (REZENDE, 2005). 
 
 Além das orientações, cabe ao fisioterapeuta conscientizar a gestante de sua postura e de 
desenvolver a potencialidade dos seus músculos para que se tornem aptos a conviver com as 
exigências extras que a gravidez e o parto solicitarão. Através de uma anamnese seguida por 
uma avaliação física (TRIBISTONE 2001). 
 
A gravidez impõe algumas alterações fisiológicas anormais. A capacidade de a gestante se 
adaptar a essas alterações irá determinar sua necessidade por serviços. Os fisioterapeutas 
descobriram que nem toda mulher grávida deve sofrer de dor nas costas induzida por postura, 
adormecimento de mãos e braços, dor nas pernas, dor na articulação pélvica ou efeitos de 
longo prazo de doença, lesões ou eventos traumáticos. Na verdade, os efeitos do parto e 
algumas condições ginecológicas podem causar distúrbios anos mais tarde. Muitos dos 
sintomas desses distúrbios, entretanto, podem ser aliviados em alguma extensão e mesmo 
8 
 
evitados por instrução terapêutica durante os nove meses de gravidez. (STEPHENSOM e 
O’CONNOR, 2004). 
 
Para a Elza Baracho (2002, p. 80) deve-se evitar permanecer em pé por tempo prolongado, 
pois pode levar a algias nos pés, estase venosa, edema, trombose nos membros inferiores, 
desmaios, veias varicosas e fadiga muscular, principalmente se em ambiente quente, já que na 
gravidez, há aumento de 30 a 40% do volume sanguíneo e aumento da carga cardíaca. Para 
prevenir ou minimizar tais complicações, deve-se orientar a gestante a fazer exercícios que 
favoreçam o retorno venoso, como, por exemplo, flexão plantar, simplesmente indicar 
caminhada para ativar a circulação. O ideal é poder alternar as posições, permitido assim 
realizar seu trabalho tanto na postura sentada, quanto de pé, principalmente do 7º ao 9º mês. 
 
Diversos autores versam sobre o acompanhamento fisioterapeutico na gestação, como Martins 
(2002). O autor revela que a prevalência de gestantes com dores na coluna vertebrale/ou 
pélvica no estudo foi de aproximadamente 80%. Os resultados são semelhantes aos de outros 
trabalhos na literatura, inclusive realizados no Brasil, que indicam taxas de 75% a 85%. As 
mudanças no sistema musculoesqulético como a curvatura lombar ocorre entre a 12ª e 36ª 
semana gestacional. A lombalgia aparece em mulheres que apresentavam lordose acentuada, é 
o principal fator do risco biomecânico observado para o aparecimento da dor na região baixa 
da coluna e da pelve. 
 
Já MACHADO(2006),demonstrou a eficácia do Pilates como técnica de estabilização para 
redução dos agravos dos sintomas álgicos na gestação,tal recurso permite a ativação dos 
músculos tranversos abdominal, multífidos grandes dorsal e assoalho pélvico.Álem 
disso,observou melhora no padrão respiratório, na conciencia corporal, na postura e no bem 
estar geral. 
 
No último trimestre a gestante sente, eventualmente, dores, dormências, acroparestesias, e 
fraqueza nas extremidades superiores como resultado, provavelmente, da acentuada lordose e 
flexão concomitante do pescoço, com distensão da cintura escapular, o que, por sua vez, 
produz tração no nervo cubital e no mediano. (REZENDE, 2005) 
 
A fisioterapia contribui para todos os esses fatores, segundo Martins (2002) os exercícios de 
relaxamento, exercícios abdominais, alongamento passivo e massagem, são benéficos por 
exercerem um efeito relaxante, contribuem com a melhora na ampliação do equilíbrio 
muscular, no alívio ao desconforto e na melhora na resistência e flexibilidade muscular. As 
gestantes submetidas ao acompanhamento fisioterapêutico, a maioria relatou que a dor 
diminuiu ou até mesmo cessou após os exercícios, muitas concordaram ser relaxantes, além 
de melhorar sua consciência corporal, o que permitiu que recorressem menos à ingestão de 
analgésicos, proporcionando mais confiança para a realização das atividades. 
 
Enfim, a fisioterapia é uma das especialidades da área da saúde que pode contribuir para o 
alívio das dores lombar e pélvica que surgem no período da gestação, utilizando recursos 
variados como forma de tratamento. 
 
 
 
9 
 
5.Conclusão 
 
Conclui-se que todas as literaturas revisadas tiveram as mesmas concordâncias entre os 
autores, avaliou-se vários exercícios e técnicas fisioterapeuticas capazes de beneficiar a 
gestante. Observações engajadas como, exercícios de relaxamento, exercícios abdominais, 
massagem durante o período gestacional reduziram a incidência das alterações 
musculoesqueléticas. 
 
De modo que, na literatura estudada observou-se que o acompanhamento fisioterapeutico 
durante a gestação reduz a incidência de algias, controla a ansiedade, melhora a auto-estima, 
melhora da imagem corporal, melhora a qualidade do sono e traz diversos beneficios 
muesculoesqueléticos, desde que praticados dentro de limites ideais para a condição das 
gestantes, revelando-se, assim, a fundamental importância da fisioterapia. 
O exercício na gravidez é provavelmente benéfico para a maioria das mulheres, porém cada 
uma tem que ser bem avaliada quanto à idade, estatura, grau de nutrição, se é portadora de 
alguma patologia, tipo de exercício, intensidade, duração da atividade, ambiente onde é 
praticado, se em altitudes elevadas, calor, frio, pois sabe-se que o exercício induz profundos 
efeitos fisiológicos na gestante, muitos dos quais aumentam a oxigenação fetal, mas outros 
podem diminuí-la. 
Entre os fatores que aumentam a oxigenação fetal predomina o fato de que há uma 
hemoconcentração materna, que promove maior capacidade de captar oxigênio. Entre os 
fatores desfavoráveis estão a redução do fluxo sangüíneo ao útero e o aumento do pH 
sangüíneo materno e fetal. O resultado final dependerá do predomínio de uns ou de outros 
fatores. Por outro lado, na atividade física materna, as mudanças sobre o concepto são 
pequenas. O efeito mais evidente do treinamento físico é uma certa redução do peso fetal, 
pelo menos em algumas espécies. E, na espécie humana, isso também deve ser verdade, pois 
em mulheres com lesões estenóticas de válvula mitral, com redução do fluxo, pode-se 
observar retardo do desenvolvimento fetal, mais evidente no 2º e 3º trimestres gestacionais. 
As modificações mais importantes, além do crescimento do útero e do ovo, ocorrem no 
domínio do aparelho locomotor, da estática, da circulação e da respiração. Estão estreitamente 
ligadas às modificações do metabolismo e das permutações hídricas e minerais. A 
transformação progressiva da forma, da posição e da função dos órgãos da cavidade 
abdômino-pélvica e também, durante a segunda metade da gravidez, dos órgãos torácicos, tem 
importância capital. 
O aparelho locomotor pode apresentar dificuldades devido à diminuição da rigidez do 
aparelho ligamentoso, o que exige maior esforço da musculatura para manter as mudanças 
posturais necessárias à adaptação do corpo ao crescimento uterino. O tecido conjuntivo 
modifica-se pelo embebimento gravídico, o que se manifesta de diversas maneiras, desde a 
mudança na estática das articulações como na maior facilidade de aparecer edema e, também, 
no aparecimento de estrias na pele. Há uma menor tonicidade muscular e esse esforço pode 
levar à fadiga e à contratura dos músculos. A parede abdominal sofre afrouxamento dos 
tecidos, especialmente do 2º trimestre da gestação em diante e os músculos retos alongam-se. 
Dessa maneira, afetam-se tanto a sustentação da coluna como os pontos de maior fraqueza da 
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parede abdominal, que são as linhas de sutura, como a linha alba, o anel umbilical e o anel 
ingüinal. 
O aumento de peso na gestação, associado às mudanças pela retenção hídrica e pelo maior 
relaxamento ligamentar e, ainda, as mudanças posturais decorrentes da acomodação ao 
aumento uterino podem trazer dores, compressões nervosas, sobrecargas articulares. Esta 
mudança na estática do corpo se manisfesta visivelmente do 4º ao 5º mês, de modo que se 
pode aconselhar a partir do 5º mês, mais ou menos, a prática sistemática de ginástica para a 
mulher grávida. 
Porém, é importante observar que a ginástica iniciada mais tarde é igualmente eficaz, pode-se 
mesmo dizer que nunca é tarde demais para iniciá-la. 
Assim, como já nos referimos anteriormente, a gestante necessita ser bem avaliada quanto ao 
exercício adequado e as condições de praticá-lo. A forma física da gestante é importantíssima. 
A mulher sedentária será muito diferente daquela habituada à prática esportiva, ou da atleta. 
Os exercícios prescritos para umas podem ser até prejudiciais para outras. Nas gestantes com 
alguma afecção é importante considerar as condições de saúde e estado metabólico, bem 
como o aparelho cardiocirculatório. Podem ser necessários exames mais detalhados como 
holters e teste ergométrico. Os exames deverão ser repetidos no decorrer da programação de 
exercícios, dependendo do caso. O ideal é realizá-los antes da gestação, por volta da 20ª 
semana e, no pós-parto, após 30 dias. 
 Com o passar do tempo, a tendência é de que o fisioterapeuta torne-se reconhecido como um 
especialista no tratamento feminino, em especial o acompanhamento durante a gravidez. 
Somente o profissional capaz de inter relacionar todos os fatores que contribuem para a atual 
condição de uma paciente pode avaliá-la e tratá-la de modo ativo e eficaz. 
Quanto ao resultado do estudo sobre os benefícios da fisioterapia, foi possível identificar 
alterações posturas incorretas podendo-se assim prevenir futuros vícios posturais. A gravidez 
não e uma condição patológica, e uma grávida não se torna paciente de fisioterapia porque 
esta grávida. Através dessa avaliação o resultado da pesquisa foi positivo, e possível através 
de um atendimento e uma identificação precoce que se previnam os futuros desconfortos para 
a gestante. 
 
Por conseqüência esses resultados contribuíram para o aprendizado da área de fisioterapia, e 
para formação profissional e educacional do pesquisador à medida que proporcionou a 
construção de conhecimento a cercado assunto abordado, através de pesquisa cientifica. 
 
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