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Herpes Vírus Tipos de Herpes vírus e patologia relacionada Replicação viral Quadros clínicos Exemplos Herpes oral primário:Menino de 5 anos de idade apresenta exantema ulcerativo com vesículas em torno da boca.. As lesões regridem após 18 dias HSV oral recorrente: Um estudante de medicina de 22 anos de idade, estudando para as provas, sente dor localizada na borda labial e 24 horas depois apresenta lesão vesicular única no local. HSV genital recorrente: Uma mulher de 32 anos de idade, sexualmente ativa, manifesta recorrência de lesões vaginais ulcerativas, com dor, prurido, disúria e sintomas sistêmicos após ter sido exposta à luz UV enquanto esquiava. As lesões regridem em oito dias. Os resultados do esfregaço do Papanicolau mostraram corpos de inclusões do tipo Cowdry A Gênero Simplexvirus: HHV-1 e HHV-2 HSV-1 está associado a lesões orofaríngeas e provoca crises recorrentes de “herpes labial” HSV-2 infecta primariamente a mucosa genital, sendo responsável principalmente pelo herpes genital Tropismo: Variedade celular Fibroblastos, queratinócitos, células epiteliais, mucosa;○ Glicoproteína G: Permite a distinção antigênica de HSV-1 e HSV-2 TCD8 e o IFN-γ: São importantes para manter a latência Infecções latentes: Células neuronais sensoriais Transmissão HSV-1: Contato íntimo com mucosas e fluidos de indivíduos excretando o vírus (fase ativa), ou pele não íntegra de indivíduo susceptível ▪ Infecção orofaríngea e colonização do trigêmeo (vírus latentes) – Paralisia de Bel▪ HSV-2: ↑prevalência em mulheres ▪ Contato sexual (oral, anal, vaginal)▪ Replicação na pele genital, perigenital e anal. Colonização do gânglio sacral. Migram para gânglios sensoriais regionais (latência) ▪ TRANSMISSÃO VIA PARTO▪ Fluidos corporais como saliva, sêmen e secreções cervicais, ou no líquido das vesículas.○ Manifestações clínicas Desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas e cheias de líquido (contém vírions infecciosos), as quais formam elevações na pele ou qualquer outra membrana mucosa do corpo, como forma de manifestação primária ou reativação do vírus;. § Tais vesículas comumente se rompem, formando úlceras dolorosas, precedidas de ardência, prurido e dor;§ Mecanismo de latência Reativação da latência: Injúria tecidual§ Estímulo sistêmico: Estresse físico ou emocional▪ Febre▪ Exposição à luz ultravioleta▪ Desequilíbrio hormonal▪ ↓Imunidade (imunodepressão).▪ § Resposta Imunológica Migração célula a célula - anticorpos são pouco eficientes.§ Bloqueiam a indução de interferon.§ Bloqueiam a maturação de células dendríticas.§ Glicoproteínas virais impedem a ativação das vias do complemento e bloqueiam neutralização§ Proteína viral inibe a apresentação de antígenos pelo MHC de classe I – inibição da resposta de linfócios TCD8+ para os HSV. § Proteína ICP22 impede que células B apresentem antígenos a linfócitos TCD4+ através do MHC de classe II.§ HHV-1: prevalência de até 90%. Primeira infecção ocorre na infância. HHV-2: prevalência de 10 a 20%, aumenta com a idade. ↑risco ao HIV Imunidade humoral não previne contra a recorrência ou reinfecção. Os anticorpos de mães HSV+ que são transferidos ao feto, via placenta, não protegem da infecção, mas podem abrandar a doença. Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas§ Papanicolau e coloração (Giemsa)§ Sorológico (gestantes)§ Tratamento Antiviriais Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Herpesvírus humano 3 - HHV-3 Vírus da varicela-zóster (VZV) Patogênese Infecção primária: Varicela, catapora§ Transmissão: contato direto, secreções respiratórias, contato com as lesões, fômites;§ Incubação: 10 a 21 dias;§ Sintomas iniciais: 14 a 16 dias: febre, mal-estar, cefaleia e dor abdominal§ Exantema papo-vesiculares (degeneração progressiva das células epiteliais, com formação de vesículas)§ Infecção primária Infecção primária: Varicela, catapora§ Comum em crianças, mas pode ocorrer em adultos§ Lesões: couro cabeludo e face, espalhando-se para o tronco de maneira centrípeta.§ Intenso prurido em todo o corpo§ Formação de crosta, período que dura de 24 a 48 h.§ Infecções em outros órgãos: Pulmão (pneumonias), encefalites (imunocomprometidos), hepatite e trombocitopenia§ Transmissão viral: ocorre em 24 a 48 h antes do aparecimento das erupções cutâneas O número total de lesões pode variar de 10 a 2.000, mas a maioria das crianças tem menos que 300 lesões (DURAÇÃO: 1 - 8 dias) Infecção secundária Resultante da reativação do vírus latente da varicela zoster em indivíduos parcialmente imunizados após infecção prévia. § Reativação envolve os pontos de alojamento do vírus latente (gânglios sensitivos) e suas áreas de inervação;§ Manifestação: erupção vesiculosa, em área bem definida, acompanhando o trajeto do nervo infectado;§ Lesão cutânea é acompanhada por intensa dor e hipersensibilidade devido à inflamação dos nervos§ A remissão das lesões demora, normalmente 4 semanas§ O vírus da VZV Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas;§ Sorológico (gestantes e imunocomprometidos)§ Tratamento Antiviriais: Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Lesões: cânfora, mentol ou óxido de zinco.§ Soro: imunoglobulina humana específica hiperimune antivaricela- zoster (VZIG) - imunocomprometidos, recém nascidos § Prevenção Vacinação: Monovalente: vírus atenuado da varicela§ Tetravalente: Vírus atenuados de sarampo, caxumba, rubéola e varicela.§ IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL§ Herpesvírus humano 4 - HHV-4 Vírus Epstein Barr Sintomatologia A tríade de sintomas clássicos consiste em faringite exsudativa acompanhada de febre alta, mal-estar, linfadenopatia (inchaço dos linfonodos) e esplenomegalia (aumento do baço) § Principal queixa é a fadiga associada a grande energia necessária para ativação dos linfócitos T§ O EBV está associado a linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, linfomas de Hodgkin e não Hodgkin e carcinoma gástrico § Diagnóstico Clínico + laboratorial: Sorológico: EBNA (antígenos nucleares de Epstein Barr), EA (antígeno inicial) e VCA (antígeno do capsídeo viral)§ RT-PCR (saliva; monitoramento no CN)§ Carcinoma de nasofaringe (CN): IgA anti-EBV (triagem)§ Tratamento Maioria dos casos: Repouso§ Tratamento de suporte (analgésicos, antipiréticos)§ Aciclovir? Melhora nos sintomas?§ Neoplasias malígnas: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção Vacinação: Em desenvolvimento§ Resposta Imunológica Herpesvirus humano - HHV-5 Citomegalovírus humano Gênero Cytomegalovirus ○ Importante patógeno oportunista em indivíduos imunocomprometidos○ O CMV pode ser disseminado pelo corpo todo dentro de células infectadas, principalmente linfócitos e leucócitos○ Imunidade celular é essencial para a resolução e controle do desenvolvimento da infecção○ O vírus evade a resposta imune evitando a apresentação de antígenos para os linfócitos T interferindo na expressão das moléculas de MHC nas APCs ○ Vírus linfotrópico: Afinidade especial pelas glândulas salivares e endócrinas Adquirido a partir de secreções○ Estabelece latência em células T, macrófagos e outras células CMV é a causa viral mais prevalente de doenças congênitas, 15% dos bebês natimortos estão infectados com CMV ○ Manifestações clínicas Diagnóstico Detecção viral Isolamento a partir de saliva, urina, fígado, adenoides, rins e leucócitosdo sangue periférico. ▪ Culturas célular: 2 semanas para o aparecimento do CPE ▪ A detecção precoce da fosfoproteína pp65 indicador de infecção ativa associados a infecções sintomáticas. ▪ PCR qualitativo e quantitativow Carga viral para imunodeprimidosw Herpesvirus humano 8 - HHV-8 Herpes-vírus associado a Sarcoma de Kaposi Fases: Fase lítica primária (muita expressão gênica): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B○ Fase latente (pouca expressão gênica): linfócitos B.○ Migração de linfócito B, portador de infecção latente, via corrente sanguínea§ Reativação: Fase lítica em células endoteliais, que mudam de morfologia (slide posterior)▪ Manifestações clínicas Na infecção primária (pouco se conhece): Semelhante à mononucleose, mas a maioria é assintomático (excreta vírus na saliva) § Lesão do SK (comum em PVHIV): múltiplas manchas, de aparência nodular, macular, papular ou planar, que podem ocorrer em qualquer área, principalmente nas extremidades do corpo e cabeça e pescoço, frequentemente envolvendo mucosa (palato, gengiva, conjuntiva) e vísceras. As lesões podem se desenvolver em TGI e pulmão (estágio avançado). § Envelopados com glicoproteínas○ DNA linear dupla-fita○ Capacidade de estabelecer infecções persistentes durante toda a vida de seus hospedeiros, sofrendo reativação periódica ○ Codificam enzimas envolvidas no metabolismo do ácido nucléico viral, síntese de ácido nucléidico viral e processamento de proteínas ○ Na latência apenas alguns genes são expressos○ 1. Vírus ligam-se principalmente o heparan-sulfato 2. Após a fusão, o capsídeo é transportado através do citoplasma até um poro nuclear. Em seguida, ocorre desnudamento, e o DNA entra no núcleo 3. O DNA viral forma imediatamente um círculo após sua liberação do capsídeo 4. O DNA viral é transcrito durante o ciclo de replicação pela RNA polimerase II celular, porém com a participação de fatores virais Os herpes-vírus codificarem grande número de enzimas envolvidas na síntese do DNA – Alvos para antivirais 5. O DNA viral recém-sintetizado é acondicionado em nucleocapsídeos vazios pré-formados no núcleo da célula A liberação envolve a exocitose ou a lise da célula e as mesmas são invariavelmente destruídas Infecção persistente latente – dura toda a vida do indivíduo Repressão de todos os genes líticos virais▪ Não ocorre a manifestação dos sintomas clínicos.▪ Infecções latentes: células neuronais sensoriais O genoma viral permanece na forma EPISSOMAL (circular).▪ DNA viral não está completamente silencioso.▪ TCD8 e o IFN-γ são importantes para manter a latência Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos ou imunocomprometidos ○ Podendo gerar complicações graves como lesões hemorrágicas, pneumonias e encefalites. ○ 15 a 20% da população pode um episódio de herpes-zoster durante a vida (vacinados ou não) ○ Gênero Lymphocriptovirus○ Possui receptores nas células epiteliais da oro e nasofaringe e nos linfócitos B ○ EBV se adaptou à célula B, manipulando e utilizando as diferentes fases do desenvolvimento das células B para estabelecer uma infecção vitalícia ○ Transmissão: contato com secreções orais/saliva (doença do beijo) ou utensílios contaminados etc. Fases Fase lítica (infecção primária): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B virgem (CD21 de LB) § Fase latente: linfócitos B de memória (sangue): proliferação pelas EBNA § Reativação: Fase lítica (infecções recorrentes): plasmócito (linfócito B maduro): TRANSMISSÍVEL! - VCA-IgM: Detectados na fase ativa da infecção VCA-IgG: permanece positivo por toda a vida, indicando infecção passada EBNA: Detectável tardiamente e permanecem positivos EA: Aumentam na fase aguda da infecção e diminuem após a convalescença Resposta Imunológica Células NK e interferon: controle imediato da infecção viral; § A resposta citotóxica pelas TCD8: controle da replicação viral, desenvolvimento, da doença e reativação do estado de latência. § Escape do SI: Glicoproteínas que inibem a expressão de MHC-I e MHC-II; resposta de AC; ▪ Infecção persistente▪ Assintomática (imunocompetente)○ Sintomática (resposta imune debilitada - ex.: AIDS, terapia pós-transplante ou ausente - NEONATO) – infecção oportunista ○ Sorologia Importância clínica para doadores de sangue e órgãos, e na avaliação pré- transplante de possíveis receptores. ▪ Pesquisa de IgM – marcador de infecção primária ▪ Histologia Célula citomegálica- célula aumentada contendo um denso corpúsculo de inclusão ▪ intranuclear basofílico. Encontradas em qualquer tecido do corpo e também no sedimento urinário. ▪ Detectado pela primeira vez em 1994○ Inúmeros genes relaciona dos com genes celulares regulatórios envolvidos na proliferação celular e apoptose ○ Foram descobertas sequências de DNA de HHV-8 em amostras de biópsia de sarcoma de Kaposi – tipo raro de linfoma de células B ○ Doença oportunista comum em indivíduos com AIDS ○ O contato com secreções orais parece a rota mais comum de transmissão ○ Transmissão: Contato com saliva, sanguíneo, sexual▪ Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR- DNA viral: (sangue)§ Sorológico: (proteína LANA, capsídeo viral (p19) e envelope (gp35/37) § Nem todos os paciente produzem AC para os 3 antígenos IgM anti-HHV-8: Doença em curso▪ IgG anti-HHV-8: Infecção prévia - memória▪ § Tratamento Inibidores da DNA polimerase (ex.: Valaciclovir) - Infeficazes na infecção latente. § SK: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção: Vacinação: NÃO HÁ Herpes Vírus 06/05/2021 08:48 Tipos de Herpes vírus e patologia relacionada Replicação viral Quadros clínicos Exemplos Herpes oral primário:Menino de 5 anos de idade apresenta exantema ulcerativo com vesículas em torno da boca.. As lesões regridem após 18 dias HSV oral recorrente: Um estudante de medicina de 22 anos de idade, estudando para as provas, sente dor localizada na borda labial e 24 horas depois apresenta lesão vesicular única no local. HSV genital recorrente: Uma mulher de 32 anos de idade, sexualmente ativa, manifesta recorrência de lesões vaginais ulcerativas, com dor, prurido, disúria e sintomas sistêmicos após ter sido exposta à luz UV enquanto esquiava. As lesões regridem em oito dias. Os resultados do esfregaço do Papanicolau mostraram corpos de inclusões do tipo Cowdry A Gênero Simplexvirus: HHV-1 e HHV-2 HSV-1 está associado a lesões orofaríngeas e provoca crises recorrentes de “herpes labial” HSV-2 infecta primariamente a mucosa genital, sendo responsável principalmente pelo herpes genital Tropismo: Variedade celular Fibroblastos, queratinócitos, células epiteliais, mucosa;○ Glicoproteína G: Permite a distinção antigênica de HSV-1 e HSV-2 TCD8 e o IFN-γ: São importantes para manter a latência Infecções latentes: Células neuronais sensoriais Transmissão HSV-1: Contato íntimo com mucosas e fluidos de indivíduos excretando o vírus (fase ativa), ou pele não íntegra de indivíduo susceptível ▪ Infecção orofaríngea e colonização do trigêmeo (vírus latentes) – Paralisia de Bel▪ HSV-2: ↑prevalência em mulheres ▪ Contato sexual (oral, anal, vaginal)▪ Replicação na pele genital, perigenital e anal. Colonização do gânglio sacral. Migram para gânglios sensoriais regionais (latência) ▪ TRANSMISSÃO VIA PARTO▪ Fluidos corporais como saliva, sêmen e secreções cervicais, ou no líquido das vesículas.○ Manifestações clínicas Desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas e cheias de líquido (contém vírions infecciosos), as quais formam elevações na pele ou qualquer outra membrana mucosa do corpo, como forma de manifestação primária ou reativação do vírus;. § Tais vesículas comumente se rompem, formando úlceras dolorosas, precedidas de ardência, prurido e dor;§ Mecanismo de latência Reativaçãoda latência: Injúria tecidual§ Estímulo sistêmico: Estresse físico ou emocional▪ Febre▪ Exposição à luz ultravioleta▪ Desequilíbrio hormonal▪ ↓Imunidade (imunodepressão).▪ § Resposta Imunológica Migração célula a célula - anticorpos são pouco eficientes.§ Bloqueiam a indução de interferon.§ Bloqueiam a maturação de células dendríticas.§ Glicoproteínas virais impedem a ativação das vias do complemento e bloqueiam neutralização§ Proteína viral inibe a apresentação de antígenos pelo MHC de classe I – inibição da resposta de linfócios TCD8+ para os HSV. § Proteína ICP22 impede que células B apresentem antígenos a linfócitos TCD4+ através do MHC de classe II.§ HHV-1: prevalência de até 90%. Primeira infecção ocorre na infância. HHV-2: prevalência de 10 a 20%, aumenta com a idade. ↑risco ao HIV Imunidade humoral não previne contra a recorrência ou reinfecção. Os anticorpos de mães HSV+ que são transferidos ao feto, via placenta, não protegem da infecção, mas podem abrandar a doença. Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas§ Papanicolau e coloração (Giemsa)§ Sorológico (gestantes)§ Tratamento Antiviriais Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Herpesvírus humano 3 - HHV-3 Vírus da varicela-zóster (VZV) Patogênese Infecção primária: Varicela, catapora§ Transmissão: contato direto, secreções respiratórias, contato com as lesões, fômites;§ Incubação: 10 a 21 dias;§ Sintomas iniciais: 14 a 16 dias: febre, mal-estar, cefaleia e dor abdominal§ Exantema papo-vesiculares (degeneração progressiva das células epiteliais, com formação de vesículas)§ Infecção primária Infecção primária: Varicela, catapora§ Comum em crianças, mas pode ocorrer em adultos§ Lesões: couro cabeludo e face, espalhando-se para o tronco de maneira centrípeta.§ Intenso prurido em todo o corpo§ Formação de crosta, período que dura de 24 a 48 h.§ Infecções em outros órgãos: Pulmão (pneumonias), encefalites (imunocomprometidos), hepatite e trombocitopenia§ Transmissão viral: ocorre em 24 a 48 h antes do aparecimento das erupções cutâneas O número total de lesões pode variar de 10 a 2.000, mas a maioria das crianças tem menos que 300 lesões (DURAÇÃO: 1 - 8 dias) Infecção secundária Resultante da reativação do vírus latente da varicela zoster em indivíduos parcialmente imunizados após infecção prévia. § Reativação envolve os pontos de alojamento do vírus latente (gânglios sensitivos) e suas áreas de inervação;§ Manifestação: erupção vesiculosa, em área bem definida, acompanhando o trajeto do nervo infectado;§ Lesão cutânea é acompanhada por intensa dor e hipersensibilidade devido à inflamação dos nervos§ A remissão das lesões demora, normalmente 4 semanas§ O vírus da VZV Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas;§ Sorológico (gestantes e imunocomprometidos)§ Tratamento Antiviriais: Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Lesões: cânfora, mentol ou óxido de zinco.§ Soro: imunoglobulina humana específica hiperimune antivaricela- zoster (VZIG) - imunocomprometidos, recém nascidos § Prevenção Vacinação: Monovalente: vírus atenuado da varicela§ Tetravalente: Vírus atenuados de sarampo, caxumba, rubéola e varicela.§ IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL§ Herpesvírus humano 4 - HHV-4 Vírus Epstein Barr Sintomatologia A tríade de sintomas clássicos consiste em faringite exsudativa acompanhada de febre alta, mal-estar, linfadenopatia (inchaço dos linfonodos) e esplenomegalia (aumento do baço) § Principal queixa é a fadiga associada a grande energia necessária para ativação dos linfócitos T§ O EBV está associado a linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, linfomas de Hodgkin e não Hodgkin e carcinoma gástrico § Diagnóstico Clínico + laboratorial: Sorológico: EBNA (antígenos nucleares de Epstein Barr), EA (antígeno inicial) e VCA (antígeno do capsídeo viral)§ RT-PCR (saliva; monitoramento no CN)§ Carcinoma de nasofaringe (CN): IgA anti-EBV (triagem)§ Tratamento Maioria dos casos: Repouso§ Tratamento de suporte (analgésicos, antipiréticos)§ Aciclovir? Melhora nos sintomas?§ Neoplasias malígnas: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção Vacinação: Em desenvolvimento§ Resposta Imunológica Herpesvirus humano - HHV-5 Citomegalovírus humano Gênero Cytomegalovirus ○ Importante patógeno oportunista em indivíduos imunocomprometidos○ O CMV pode ser disseminado pelo corpo todo dentro de células infectadas, principalmente linfócitos e leucócitos○ Imunidade celular é essencial para a resolução e controle do desenvolvimento da infecção○ O vírus evade a resposta imune evitando a apresentação de antígenos para os linfócitos T interferindo na expressão das moléculas de MHC nas APCs ○ Vírus linfotrópico: Afinidade especial pelas glândulas salivares e endócrinas Adquirido a partir de secreções○ Estabelece latência em células T, macrófagos e outras células CMV é a causa viral mais prevalente de doenças congênitas, 15% dos bebês natimortos estão infectados com CMV ○ Manifestações clínicas Diagnóstico Detecção viral Isolamento a partir de saliva, urina, fígado, adenoides, rins e leucócitos do sangue periférico. ▪ Culturas célular: 2 semanas para o aparecimento do CPE ▪ A detecção precoce da fosfoproteína pp65 indicador de infecção ativa associados a infecções sintomáticas. ▪ PCR qualitativo e quantitativow Carga viral para imunodeprimidosw Herpesvirus humano 8 - HHV-8 Herpes-vírus associado a Sarcoma de Kaposi Fases: Fase lítica primária (muita expressão gênica): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B○ Fase latente (pouca expressão gênica): linfócitos B.○ Migração de linfócito B, portador de infecção latente, via corrente sanguínea§ Reativação: Fase lítica em células endoteliais, que mudam de morfologia (slide posterior)▪ Manifestações clínicas Na infecção primária (pouco se conhece): Semelhante à mononucleose, mas a maioria é assintomático (excreta vírus na saliva) § Lesão do SK (comum em PVHIV): múltiplas manchas, de aparência nodular, macular, papular ou planar, que podem ocorrer em qualquer área, principalmente nas extremidades do corpo e cabeça e pescoço, frequentemente envolvendo mucosa (palato, gengiva, conjuntiva) e vísceras. As lesões podem se desenvolver em TGI e pulmão (estágio avançado). § Envelopados com glicoproteínas○ DNA linear dupla-fita○ Capacidade de estabelecer infecções persistentes durante toda a vida de seus hospedeiros, sofrendo reativação periódica ○ Codificam enzimas envolvidas no metabolismo do ácido nucléico viral, síntese de ácido nucléidico viral e processamento de proteínas ○ Na latência apenas alguns genes são expressos○ 1. Vírus ligam-se principalmente o heparan-sulfato 2. Após a fusão, o capsídeo é transportado através do citoplasma até um poro nuclear. Em seguida, ocorre desnudamento, e o DNA entra no núcleo 3. O DNA viral forma imediatamente um círculo após sua liberação do capsídeo 4. O DNA viral é transcrito durante o ciclo de replicação pela RNA polimerase II celular, porém com a participação de fatores virais Os herpes-vírus codificarem grande número de enzimas envolvidas na síntese do DNA – Alvos para antivirais 5. O DNA viral recém-sintetizado é acondicionado em nucleocapsídeos vazios pré-formados no núcleo da célula A liberação envolve a exocitose ou a lise da célula e as mesmas são invariavelmente destruídas Infecção persistente latente – dura toda a vida do indivíduoRepressão de todos os genes líticos virais▪ Não ocorre a manifestação dos sintomas clínicos.▪ Infecções latentes: células neuronais sensoriais O genoma viral permanece na forma EPISSOMAL (circular).▪ DNA viral não está completamente silencioso.▪ TCD8 e o IFN-γ são importantes para manter a latência Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos ou imunocomprometidos ○ Podendo gerar complicações graves como lesões hemorrágicas, pneumonias e encefalites. ○ 15 a 20% da população pode um episódio de herpes-zoster durante a vida (vacinados ou não) ○ Gênero Lymphocriptovirus○ Possui receptores nas células epiteliais da oro e nasofaringe e nos linfócitos B ○ EBV se adaptou à célula B, manipulando e utilizando as diferentes fases do desenvolvimento das células B para estabelecer uma infecção vitalícia ○ Transmissão: contato com secreções orais/saliva (doença do beijo) ou utensílios contaminados etc. Fases Fase lítica (infecção primária): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B virgem (CD21 de LB) § Fase latente: linfócitos B de memória (sangue): proliferação pelas EBNA § Reativação: Fase lítica (infecções recorrentes): plasmócito (linfócito B maduro): TRANSMISSÍVEL! - VCA-IgM: Detectados na fase ativa da infecção VCA-IgG: permanece positivo por toda a vida, indicando infecção passada EBNA: Detectável tardiamente e permanecem positivos EA: Aumentam na fase aguda da infecção e diminuem após a convalescença Resposta Imunológica Células NK e interferon: controle imediato da infecção viral; § A resposta citotóxica pelas TCD8: controle da replicação viral, desenvolvimento, da doença e reativação do estado de latência. § Escape do SI: Glicoproteínas que inibem a expressão de MHC-I e MHC-II; resposta de AC; ▪ Infecção persistente▪ Assintomática (imunocompetente)○ Sintomática (resposta imune debilitada - ex.: AIDS, terapia pós-transplante ou ausente - NEONATO) – infecção oportunista ○ Sorologia Importância clínica para doadores de sangue e órgãos, e na avaliação pré- transplante de possíveis receptores. ▪ Pesquisa de IgM – marcador de infecção primária ▪ Histologia Célula citomegálica- célula aumentada contendo um denso corpúsculo de inclusão ▪ intranuclear basofílico. Encontradas em qualquer tecido do corpo e também no sedimento urinário. ▪ Detectado pela primeira vez em 1994○ Inúmeros genes relaciona dos com genes celulares regulatórios envolvidos na proliferação celular e apoptose ○ Foram descobertas sequências de DNA de HHV-8 em amostras de biópsia de sarcoma de Kaposi – tipo raro de linfoma de células B ○ Doença oportunista comum em indivíduos com AIDS ○ O contato com secreções orais parece a rota mais comum de transmissão ○ Transmissão: Contato com saliva, sanguíneo, sexual▪ Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR- DNA viral: (sangue)§ Sorológico: (proteína LANA, capsídeo viral (p19) e envelope (gp35/37) § Nem todos os paciente produzem AC para os 3 antígenos IgM anti-HHV-8: Doença em curso▪ IgG anti-HHV-8: Infecção prévia - memória▪ § Tratamento Inibidores da DNA polimerase (ex.: Valaciclovir) - Infeficazes na infecção latente. § SK: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção: Vacinação: NÃO HÁ Herpes Vírus 06/05/2021 08:48 Tipos de Herpes vírus e patologia relacionada Replicação viral Quadros clínicos Exemplos Herpes oral primário:Menino de 5 anos de idade apresenta exantema ulcerativo com vesículas em torno da boca.. As lesões regridem após 18 dias HSV oral recorrente: Um estudante de medicina de 22 anos de idade, estudando para as provas, sente dor localizada na borda labial e 24 horas depois apresenta lesão vesicular única no local. HSV genital recorrente: Uma mulher de 32 anos de idade, sexualmente ativa, manifesta recorrência de lesões vaginais ulcerativas, com dor, prurido, disúria e sintomas sistêmicos após ter sido exposta à luz UV enquanto esquiava. As lesões regridem em oito dias. Os resultados do esfregaço do Papanicolau mostraram corpos de inclusões do tipo Cowdry A Gênero Simplexvirus: HHV-1 e HHV-2 HSV-1 está associado a lesões orofaríngeas e provoca crises recorrentes de “herpes labial” HSV-2 infecta primariamente a mucosa genital, sendo responsável principalmente pelo herpes genital Tropismo: Variedade celular Fibroblastos, queratinócitos, células epiteliais, mucosa;○ Glicoproteína G: Permite a distinção antigênica de HSV-1 e HSV-2 TCD8 e o IFN-γ: São importantes para manter a latência Infecções latentes: Células neuronais sensoriais Transmissão HSV-1: Contato íntimo com mucosas e fluidos de indivíduos excretando o vírus (fase ativa), ou pele não íntegra de indivíduo susceptível ▪ Infecção orofaríngea e colonização do trigêmeo (vírus latentes) – Paralisia de Bel▪ HSV-2: ↑prevalência em mulheres ▪ Contato sexual (oral, anal, vaginal)▪ Replicação na pele genital, perigenital e anal. Colonização do gânglio sacral. Migram para gânglios sensoriais regionais (latência) ▪ TRANSMISSÃO VIA PARTO▪ Fluidos corporais como saliva, sêmen e secreções cervicais, ou no líquido das vesículas.○ Manifestações clínicas Desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas e cheias de líquido (contém vírions infecciosos), as quais formam elevações na pele ou qualquer outra membrana mucosa do corpo, como forma de manifestação primária ou reativação do vírus;. § Tais vesículas comumente se rompem, formando úlceras dolorosas, precedidas de ardência, prurido e dor;§ Mecanismo de latência Reativação da latência: Injúria tecidual§ Estímulo sistêmico: Estresse físico ou emocional▪ Febre▪ Exposição à luz ultravioleta▪ Desequilíbrio hormonal▪ ↓Imunidade (imunodepressão).▪ § Resposta Imunológica Migração célula a célula - anticorpos são pouco eficientes.§ Bloqueiam a indução de interferon.§ Bloqueiam a maturação de células dendríticas.§ Glicoproteínas virais impedem a ativação das vias do complemento e bloqueiam neutralização§ Proteína viral inibe a apresentação de antígenos pelo MHC de classe I – inibição da resposta de linfócios TCD8+ para os HSV. § Proteína ICP22 impede que células B apresentem antígenos a linfócitos TCD4+ através do MHC de classe II.§ HHV-1: prevalência de até 90%. Primeira infecção ocorre na infância. HHV-2: prevalência de 10 a 20%, aumenta com a idade. ↑risco ao HIV Imunidade humoral não previne contra a recorrência ou reinfecção. Os anticorpos de mães HSV+ que são transferidos ao feto, via placenta, não protegem da infecção, mas podem abrandar a doença. Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas§ Papanicolau e coloração (Giemsa)§ Sorológico (gestantes)§ Tratamento Antiviriais Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Herpesvírus humano 3 - HHV-3 Vírus da varicela-zóster (VZV) Patogênese Infecção primária: Varicela, catapora§ Transmissão: contato direto, secreções respiratórias, contato com as lesões, fômites;§ Incubação: 10 a 21 dias;§ Sintomas iniciais: 14 a 16 dias: febre, mal-estar, cefaleia e dor abdominal§ Exantema papo-vesiculares (degeneração progressiva das células epiteliais, com formação de vesículas)§ Infecção primária Infecção primária: Varicela, catapora§ Comum em crianças, mas pode ocorrer em adultos§ Lesões: couro cabeludo e face, espalhando-se para o tronco de maneira centrípeta.§ Intenso prurido em todo o corpo§ Formação de crosta, período que dura de 24 a 48 h.§ Infecções em outros órgãos: Pulmão (pneumonias), encefalites (imunocomprometidos), hepatite e trombocitopenia§ Transmissão viral: ocorre em 24 a 48 h antes do aparecimento das erupções cutâneas O número total de lesões pode variar de 10 a 2.000, mas a maioria das crianças tem menos que 300 lesões (DURAÇÃO: 1 -8 dias) Infecção secundária Resultante da reativação do vírus latente da varicela zoster em indivíduos parcialmente imunizados após infecção prévia. § Reativação envolve os pontos de alojamento do vírus latente (gânglios sensitivos) e suas áreas de inervação;§ Manifestação: erupção vesiculosa, em área bem definida, acompanhando o trajeto do nervo infectado;§ Lesão cutânea é acompanhada por intensa dor e hipersensibilidade devido à inflamação dos nervos§ A remissão das lesões demora, normalmente 4 semanas§ O vírus da VZV Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas;§ Sorológico (gestantes e imunocomprometidos)§ Tratamento Antiviriais: Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Lesões: cânfora, mentol ou óxido de zinco.§ Soro: imunoglobulina humana específica hiperimune antivaricela- zoster (VZIG) - imunocomprometidos, recém nascidos § Prevenção Vacinação: Monovalente: vírus atenuado da varicela§ Tetravalente: Vírus atenuados de sarampo, caxumba, rubéola e varicela.§ IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL§ Herpesvírus humano 4 - HHV-4 Vírus Epstein Barr Sintomatologia A tríade de sintomas clássicos consiste em faringite exsudativa acompanhada de febre alta, mal-estar, linfadenopatia (inchaço dos linfonodos) e esplenomegalia (aumento do baço) § Principal queixa é a fadiga associada a grande energia necessária para ativação dos linfócitos T§ O EBV está associado a linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, linfomas de Hodgkin e não Hodgkin e carcinoma gástrico § Diagnóstico Clínico + laboratorial: Sorológico: EBNA (antígenos nucleares de Epstein Barr), EA (antígeno inicial) e VCA (antígeno do capsídeo viral)§ RT-PCR (saliva; monitoramento no CN)§ Carcinoma de nasofaringe (CN): IgA anti-EBV (triagem)§ Tratamento Maioria dos casos: Repouso§ Tratamento de suporte (analgésicos, antipiréticos)§ Aciclovir? Melhora nos sintomas?§ Neoplasias malígnas: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção Vacinação: Em desenvolvimento§ Resposta Imunológica Herpesvirus humano - HHV-5 Citomegalovírus humano Gênero Cytomegalovirus ○ Importante patógeno oportunista em indivíduos imunocomprometidos○ O CMV pode ser disseminado pelo corpo todo dentro de células infectadas, principalmente linfócitos e leucócitos○ Imunidade celular é essencial para a resolução e controle do desenvolvimento da infecção○ O vírus evade a resposta imune evitando a apresentação de antígenos para os linfócitos T interferindo na expressão das moléculas de MHC nas APCs ○ Vírus linfotrópico: Afinidade especial pelas glândulas salivares e endócrinas Adquirido a partir de secreções○ Estabelece latência em células T, macrófagos e outras células CMV é a causa viral mais prevalente de doenças congênitas, 15% dos bebês natimortos estão infectados com CMV ○ Manifestações clínicas Diagnóstico Detecção viral Isolamento a partir de saliva, urina, fígado, adenoides, rins e leucócitos do sangue periférico. ▪ Culturas célular: 2 semanas para o aparecimento do CPE ▪ A detecção precoce da fosfoproteína pp65 indicador de infecção ativa associados a infecções sintomáticas. ▪ PCR qualitativo e quantitativow Carga viral para imunodeprimidosw Herpesvirus humano 8 - HHV-8 Herpes-vírus associado a Sarcoma de Kaposi Fases: Fase lítica primária (muita expressão gênica): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B○ Fase latente (pouca expressão gênica): linfócitos B.○ Migração de linfócito B, portador de infecção latente, via corrente sanguínea§ Reativação: Fase lítica em células endoteliais, que mudam de morfologia (slide posterior)▪ Manifestações clínicas Na infecção primária (pouco se conhece): Semelhante à mononucleose, mas a maioria é assintomático (excreta vírus na saliva) § Lesão do SK (comum em PVHIV): múltiplas manchas, de aparência nodular, macular, papular ou planar, que podem ocorrer em qualquer área, principalmente nas extremidades do corpo e cabeça e pescoço, frequentemente envolvendo mucosa (palato, gengiva, conjuntiva) e vísceras. As lesões podem se desenvolver em TGI e pulmão (estágio avançado). § Envelopados com glicoproteínas○ DNA linear dupla-fita○ Capacidade de estabelecer infecções persistentes durante toda a vida de seus hospedeiros, sofrendo reativação periódica ○ Codificam enzimas envolvidas no metabolismo do ácido nucléico viral, síntese de ácido nucléidico viral e processamento de proteínas ○ Na latência apenas alguns genes são expressos○ 1. Vírus ligam-se principalmente o heparan-sulfato 2. Após a fusão, o capsídeo é transportado através do citoplasma até um poro nuclear. Em seguida, ocorre desnudamento, e o DNA entra no núcleo 3. O DNA viral forma imediatamente um círculo após sua liberação do capsídeo 4. O DNA viral é transcrito durante o ciclo de replicação pela RNA polimerase II celular, porém com a participação de fatores virais Os herpes-vírus codificarem grande número de enzimas envolvidas na síntese do DNA – Alvos para antivirais 5. O DNA viral recém-sintetizado é acondicionado em nucleocapsídeos vazios pré-formados no núcleo da célula A liberação envolve a exocitose ou a lise da célula e as mesmas são invariavelmente destruídas Infecção persistente latente – dura toda a vida do indivíduo Repressão de todos os genes líticos virais▪ Não ocorre a manifestação dos sintomas clínicos.▪ Infecções latentes: células neuronais sensoriais O genoma viral permanece na forma EPISSOMAL (circular).▪ DNA viral não está completamente silencioso.▪ TCD8 e o IFN-γ são importantes para manter a latência Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos ou imunocomprometidos ○ Podendo gerar complicações graves como lesões hemorrágicas, pneumonias e encefalites. ○ 15 a 20% da população pode um episódio de herpes-zoster durante a vida (vacinados ou não) ○ Gênero Lymphocriptovirus○ Possui receptores nas células epiteliais da oro e nasofaringe e nos linfócitos B ○ EBV se adaptou à célula B, manipulando e utilizando as diferentes fases do desenvolvimento das células B para estabelecer uma infecção vitalícia ○ Transmissão: contato com secreções orais/saliva (doença do beijo) ou utensílios contaminados etc. Fases Fase lítica (infecção primária): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B virgem (CD21 de LB) § Fase latente: linfócitos B de memória (sangue): proliferação pelas EBNA § Reativação: Fase lítica (infecções recorrentes): plasmócito (linfócito B maduro): TRANSMISSÍVEL! - VCA-IgM: Detectados na fase ativa da infecção VCA-IgG: permanece positivo por toda a vida, indicando infecção passada EBNA: Detectável tardiamente e permanecem positivos EA: Aumentam na fase aguda da infecção e diminuem após a convalescença Resposta Imunológica Células NK e interferon: controle imediato da infecção viral; § A resposta citotóxica pelas TCD8: controle da replicação viral, desenvolvimento, da doença e reativação do estado de latência. § Escape do SI: Glicoproteínas que inibem a expressão de MHC-I e MHC-II; resposta de AC; ▪ Infecção persistente▪ Assintomática (imunocompetente)○ Sintomática (resposta imune debilitada - ex.: AIDS, terapia pós-transplante ou ausente - NEONATO) – infecção oportunista ○ Sorologia Importância clínica para doadores de sangue e órgãos, e na avaliação pré- transplante de possíveis receptores. ▪ Pesquisa de IgM – marcador de infecção primária ▪ Histologia Célula citomegálica- célula aumentada contendo um denso corpúsculo de inclusão ▪ intranuclear basofílico. Encontradas em qualquer tecido do corpo e também no sedimento urinário.▪ Detectado pela primeira vez em 1994○ Inúmeros genes relaciona dos com genes celulares regulatórios envolvidos na proliferação celular e apoptose ○ Foram descobertas sequências de DNA de HHV-8 em amostras de biópsia de sarcoma de Kaposi – tipo raro de linfoma de células B ○ Doença oportunista comum em indivíduos com AIDS ○ O contato com secreções orais parece a rota mais comum de transmissão ○ Transmissão: Contato com saliva, sanguíneo, sexual▪ Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR- DNA viral: (sangue)§ Sorológico: (proteína LANA, capsídeo viral (p19) e envelope (gp35/37) § Nem todos os paciente produzem AC para os 3 antígenos IgM anti-HHV-8: Doença em curso▪ IgG anti-HHV-8: Infecção prévia - memória▪ § Tratamento Inibidores da DNA polimerase (ex.: Valaciclovir) - Infeficazes na infecção latente. § SK: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção: Vacinação: NÃO HÁ Herpes Vírus 06/05/2021 08:48 Tipos de Herpes vírus e patologia relacionada Replicação viral Quadros clínicos Exemplos Herpes oral primário:Menino de 5 anos de idade apresenta exantema ulcerativo com vesículas em torno da boca.. As lesões regridem após 18 dias HSV oral recorrente: Um estudante de medicina de 22 anos de idade, estudando para as provas, sente dor localizada na borda labial e 24 horas depois apresenta lesão vesicular única no local. HSV genital recorrente: Uma mulher de 32 anos de idade, sexualmente ativa, manifesta recorrência de lesões vaginais ulcerativas, com dor, prurido, disúria e sintomas sistêmicos após ter sido exposta à luz UV enquanto esquiava. As lesões regridem em oito dias. Os resultados do esfregaço do Papanicolau mostraram corpos de inclusões do tipo Cowdry A Gênero Simplexvirus: HHV-1 e HHV-2 HSV-1 está associado a lesões orofaríngeas e provoca crises recorrentes de “herpes labial” HSV-2 infecta primariamente a mucosa genital, sendo responsável principalmente pelo herpes genital Tropismo: Variedade celular Fibroblastos, queratinócitos, células epiteliais, mucosa;○ Glicoproteína G: Permite a distinção antigênica de HSV-1 e HSV-2 TCD8 e o IFN-γ: São importantes para manter a latência Infecções latentes: Células neuronais sensoriais Transmissão HSV-1: Contato íntimo com mucosas e fluidos de indivíduos excretando o vírus (fase ativa), ou pele não íntegra de indivíduo susceptível ▪ Infecção orofaríngea e colonização do trigêmeo (vírus latentes) – Paralisia de Bel▪ HSV-2: ↑prevalência em mulheres ▪ Contato sexual (oral, anal, vaginal)▪ Replicação na pele genital, perigenital e anal. Colonização do gânglio sacral. Migram para gânglios sensoriais regionais (latência) ▪ TRANSMISSÃO VIA PARTO▪ Fluidos corporais como saliva, sêmen e secreções cervicais, ou no líquido das vesículas.○ Manifestações clínicas Desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas e cheias de líquido (contém vírions infecciosos), as quais formam elevações na pele ou qualquer outra membrana mucosa do corpo, como forma de manifestação primária ou reativação do vírus;. § Tais vesículas comumente se rompem, formando úlceras dolorosas, precedidas de ardência, prurido e dor;§ Mecanismo de latência Reativação da latência: Injúria tecidual§ Estímulo sistêmico: Estresse físico ou emocional▪ Febre▪ Exposição à luz ultravioleta▪ Desequilíbrio hormonal▪ ↓Imunidade (imunodepressão).▪ § Resposta Imunológica Migração célula a célula - anticorpos são pouco eficientes.§ Bloqueiam a indução de interferon.§ Bloqueiam a maturação de células dendríticas.§ Glicoproteínas virais impedem a ativação das vias do complemento e bloqueiam neutralização§ Proteína viral inibe a apresentação de antígenos pelo MHC de classe I – inibição da resposta de linfócios TCD8+ para os HSV. § Proteína ICP22 impede que células B apresentem antígenos a linfócitos TCD4+ através do MHC de classe II.§ HHV-1: prevalência de até 90%. Primeira infecção ocorre na infância. HHV-2: prevalência de 10 a 20%, aumenta com a idade. ↑risco ao HIV Imunidade humoral não previne contra a recorrência ou reinfecção. Os anticorpos de mães HSV+ que são transferidos ao feto, via placenta, não protegem da infecção, mas podem abrandar a doença. Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas§ Papanicolau e coloração (Giemsa)§ Sorológico (gestantes)§ Tratamento Antiviriais Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Herpesvírus humano 3 - HHV-3 Vírus da varicela-zóster (VZV) Patogênese Infecção primária: Varicela, catapora§ Transmissão: contato direto, secreções respiratórias, contato com as lesões, fômites;§ Incubação: 10 a 21 dias;§ Sintomas iniciais: 14 a 16 dias: febre, mal-estar, cefaleia e dor abdominal§ Exantema papo-vesiculares (degeneração progressiva das células epiteliais, com formação de vesículas)§ Infecção primária Infecção primária: Varicela, catapora§ Comum em crianças, mas pode ocorrer em adultos§ Lesões: couro cabeludo e face, espalhando-se para o tronco de maneira centrípeta.§ Intenso prurido em todo o corpo§ Formação de crosta, período que dura de 24 a 48 h.§ Infecções em outros órgãos: Pulmão (pneumonias), encefalites (imunocomprometidos), hepatite e trombocitopenia§ Transmissão viral: ocorre em 24 a 48 h antes do aparecimento das erupções cutâneas O número total de lesões pode variar de 10 a 2.000, mas a maioria das crianças tem menos que 300 lesões (DURAÇÃO: 1 - 8 dias) Infecção secundária Resultante da reativação do vírus latente da varicela zoster em indivíduos parcialmente imunizados após infecção prévia. § Reativação envolve os pontos de alojamento do vírus latente (gânglios sensitivos) e suas áreas de inervação;§ Manifestação: erupção vesiculosa, em área bem definida, acompanhando o trajeto do nervo infectado;§ Lesão cutânea é acompanhada por intensa dor e hipersensibilidade devido à inflamação dos nervos§ A remissão das lesões demora, normalmente 4 semanas§ O vírus da VZV Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas;§ Sorológico (gestantes e imunocomprometidos)§ Tratamento Antiviriais: Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Lesões: cânfora, mentol ou óxido de zinco.§ Soro: imunoglobulina humana específica hiperimune antivaricela- zoster (VZIG) - imunocomprometidos, recém nascidos § Prevenção Vacinação: Monovalente: vírus atenuado da varicela§ Tetravalente: Vírus atenuados de sarampo, caxumba, rubéola e varicela.§ IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL§ Herpesvírus humano 4 - HHV-4 Vírus Epstein Barr Sintomatologia A tríade de sintomas clássicos consiste em faringite exsudativa acompanhada de febre alta, mal-estar, linfadenopatia (inchaço dos linfonodos) e esplenomegalia (aumento do baço) § Principal queixa é a fadiga associada a grande energia necessária para ativação dos linfócitos T§ O EBV está associado a linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, linfomas de Hodgkin e não Hodgkin e carcinoma gástrico § Diagnóstico Clínico + laboratorial: Sorológico: EBNA (antígenos nucleares de Epstein Barr), EA (antígeno inicial) e VCA (antígeno do capsídeo viral)§ RT-PCR (saliva; monitoramento no CN)§ Carcinoma de nasofaringe (CN): IgA anti-EBV (triagem)§ Tratamento Maioria dos casos: Repouso§ Tratamento de suporte (analgésicos, antipiréticos)§ Aciclovir? Melhora nos sintomas?§ Neoplasias malígnas: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção Vacinação: Em desenvolvimento§ Resposta Imunológica Herpesvirus humano- HHV-5 Citomegalovírus humano Gênero Cytomegalovirus ○ Importante patógeno oportunista em indivíduos imunocomprometidos○ O CMV pode ser disseminado pelo corpo todo dentro de células infectadas, principalmente linfócitos e leucócitos○ Imunidade celular é essencial para a resolução e controle do desenvolvimento da infecção○ O vírus evade a resposta imune evitando a apresentação de antígenos para os linfócitos T interferindo na expressão das moléculas de MHC nas APCs ○ Vírus linfotrópico: Afinidade especial pelas glândulas salivares e endócrinas Adquirido a partir de secreções○ Estabelece latência em células T, macrófagos e outras células CMV é a causa viral mais prevalente de doenças congênitas, 15% dos bebês natimortos estão infectados com CMV ○ Manifestações clínicas Diagnóstico Detecção viral Isolamento a partir de saliva, urina, fígado, adenoides, rins e leucócitos do sangue periférico. ▪ Culturas célular: 2 semanas para o aparecimento do CPE ▪ A detecção precoce da fosfoproteína pp65 indicador de infecção ativa associados a infecções sintomáticas. ▪ PCR qualitativo e quantitativow Carga viral para imunodeprimidosw Herpesvirus humano 8 - HHV-8 Herpes-vírus associado a Sarcoma de Kaposi Fases: Fase lítica primária (muita expressão gênica): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B○ Fase latente (pouca expressão gênica): linfócitos B.○ Migração de linfócito B, portador de infecção latente, via corrente sanguínea§ Reativação: Fase lítica em células endoteliais, que mudam de morfologia (slide posterior)▪ Manifestações clínicas Na infecção primária (pouco se conhece): Semelhante à mononucleose, mas a maioria é assintomático (excreta vírus na saliva) § Lesão do SK (comum em PVHIV): múltiplas manchas, de aparência nodular, macular, papular ou planar, que podem ocorrer em qualquer área, principalmente nas extremidades do corpo e cabeça e pescoço, frequentemente envolvendo mucosa (palato, gengiva, conjuntiva) e vísceras. As lesões podem se desenvolver em TGI e pulmão (estágio avançado). § Envelopados com glicoproteínas○ DNA linear dupla-fita○ Capacidade de estabelecer infecções persistentes durante toda a vida de seus hospedeiros, sofrendo reativação periódica ○ Codificam enzimas envolvidas no metabolismo do ácido nucléico viral, síntese de ácido nucléidico viral e processamento de proteínas ○ Na latência apenas alguns genes são expressos○ 1. Vírus ligam-se principalmente o heparan-sulfato 2. Após a fusão, o capsídeo é transportado através do citoplasma até um poro nuclear. Em seguida, ocorre desnudamento, e o DNA entra no núcleo 3. O DNA viral forma imediatamente um círculo após sua liberação do capsídeo 4. O DNA viral é transcrito durante o ciclo de replicação pela RNA polimerase II celular, porém com a participação de fatores virais Os herpes-vírus codificarem grande número de enzimas envolvidas na síntese do DNA – Alvos para antivirais 5. O DNA viral recém-sintetizado é acondicionado em nucleocapsídeos vazios pré-formados no núcleo da célula A liberação envolve a exocitose ou a lise da célula e as mesmas são invariavelmente destruídas Infecção persistente latente – dura toda a vida do indivíduo Repressão de todos os genes líticos virais▪ Não ocorre a manifestação dos sintomas clínicos.▪ Infecções latentes: células neuronais sensoriais O genoma viral permanece na forma EPISSOMAL (circular).▪ DNA viral não está completamente silencioso.▪ TCD8 e o IFN-γ são importantes para manter a latência Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos ou imunocomprometidos ○ Podendo gerar complicações graves como lesões hemorrágicas, pneumonias e encefalites. ○ 15 a 20% da população pode um episódio de herpes-zoster durante a vida (vacinados ou não) ○ Gênero Lymphocriptovirus○ Possui receptores nas células epiteliais da oro e nasofaringe e nos linfócitos B ○ EBV se adaptou à célula B, manipulando e utilizando as diferentes fases do desenvolvimento das células B para estabelecer uma infecção vitalícia ○ Transmissão: contato com secreções orais/saliva (doença do beijo) ou utensílios contaminados etc. Fases Fase lítica (infecção primária): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B virgem (CD21 de LB) § Fase latente: linfócitos B de memória (sangue): proliferação pelas EBNA § Reativação: Fase lítica (infecções recorrentes): plasmócito (linfócito B maduro): TRANSMISSÍVEL! - VCA-IgM: Detectados na fase ativa da infecção VCA-IgG: permanece positivo por toda a vida, indicando infecção passada EBNA: Detectável tardiamente e permanecem positivos EA: Aumentam na fase aguda da infecção e diminuem após a convalescença Resposta Imunológica Células NK e interferon: controle imediato da infecção viral; § A resposta citotóxica pelas TCD8: controle da replicação viral, desenvolvimento, da doença e reativação do estado de latência. § Escape do SI: Glicoproteínas que inibem a expressão de MHC-I e MHC-II; resposta de AC; ▪ Infecção persistente▪ Assintomática (imunocompetente)○ Sintomática (resposta imune debilitada - ex.: AIDS, terapia pós-transplante ou ausente - NEONATO) – infecção oportunista ○ Sorologia Importância clínica para doadores de sangue e órgãos, e na avaliação pré- transplante de possíveis receptores. ▪ Pesquisa de IgM – marcador de infecção primária ▪ Histologia Célula citomegálica- célula aumentada contendo um denso corpúsculo de inclusão ▪ intranuclear basofílico. Encontradas em qualquer tecido do corpo e também no sedimento urinário. ▪ Detectado pela primeira vez em 1994○ Inúmeros genes relaciona dos com genes celulares regulatórios envolvidos na proliferação celular e apoptose ○ Foram descobertas sequências de DNA de HHV-8 em amostras de biópsia de sarcoma de Kaposi – tipo raro de linfoma de células B ○ Doença oportunista comum em indivíduos com AIDS ○ O contato com secreções orais parece a rota mais comum de transmissão ○ Transmissão: Contato com saliva, sanguíneo, sexual▪ Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR- DNA viral: (sangue)§ Sorológico: (proteína LANA, capsídeo viral (p19) e envelope (gp35/37) § Nem todos os paciente produzem AC para os 3 antígenos IgM anti-HHV-8: Doença em curso▪ IgG anti-HHV-8: Infecção prévia - memória▪ § Tratamento Inibidores da DNA polimerase (ex.: Valaciclovir) - Infeficazes na infecção latente. § SK: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção: Vacinação: NÃO HÁ Herpes Vírus 06/05/2021 08:48 Tipos de Herpes vírus e patologia relacionada Replicação viral Quadros clínicos Exemplos Herpes oral primário:Menino de 5 anos de idade apresenta exantema ulcerativo com vesículas em torno da boca.. As lesões regridem após 18 dias HSV oral recorrente: Um estudante de medicina de 22 anos de idade, estudando para as provas, sente dor localizada na borda labial e 24 horas depois apresenta lesão vesicular única no local. HSV genital recorrente: Uma mulher de 32 anos de idade, sexualmente ativa, manifesta recorrência de lesões vaginais ulcerativas, com dor, prurido, disúria e sintomas sistêmicos após ter sido exposta à luz UV enquanto esquiava. As lesões regridem em oito dias. Os resultados do esfregaço do Papanicolau mostraram corpos de inclusões do tipo Cowdry A Gênero Simplexvirus: HHV-1 e HHV-2 HSV-1 está associado a lesões orofaríngeas e provoca crises recorrentes de “herpes labial” HSV-2 infecta primariamente a mucosa genital, sendo responsável principalmente pelo herpes genital Tropismo: Variedade celular Fibroblastos, queratinócitos, células epiteliais, mucosa;○ Glicoproteína G: Permite a distinção antigênica de HSV-1 e HSV-2 TCD8 e o IFN-γ: São importantes para manter a latência Infecções latentes: Células neuronais sensoriais TransmissãoHSV-1: Contato íntimo com mucosas e fluidos de indivíduos excretando o vírus (fase ativa), ou pele não íntegra de indivíduo susceptível ▪ Infecção orofaríngea e colonização do trigêmeo (vírus latentes) – Paralisia de Bel▪ HSV-2: ↑prevalência em mulheres ▪ Contato sexual (oral, anal, vaginal)▪ Replicação na pele genital, perigenital e anal. Colonização do gânglio sacral. Migram para gânglios sensoriais regionais (latência) ▪ TRANSMISSÃO VIA PARTO▪ Fluidos corporais como saliva, sêmen e secreções cervicais, ou no líquido das vesículas.○ Manifestações clínicas Desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas e cheias de líquido (contém vírions infecciosos), as quais formam elevações na pele ou qualquer outra membrana mucosa do corpo, como forma de manifestação primária ou reativação do vírus;. § Tais vesículas comumente se rompem, formando úlceras dolorosas, precedidas de ardência, prurido e dor;§ Mecanismo de latência Reativação da latência: Injúria tecidual§ Estímulo sistêmico: Estresse físico ou emocional▪ Febre▪ Exposição à luz ultravioleta▪ Desequilíbrio hormonal▪ ↓Imunidade (imunodepressão).▪ § Resposta Imunológica Migração célula a célula - anticorpos são pouco eficientes.§ Bloqueiam a indução de interferon.§ Bloqueiam a maturação de células dendríticas.§ Glicoproteínas virais impedem a ativação das vias do complemento e bloqueiam neutralização§ Proteína viral inibe a apresentação de antígenos pelo MHC de classe I – inibição da resposta de linfócios TCD8+ para os HSV. § Proteína ICP22 impede que células B apresentem antígenos a linfócitos TCD4+ através do MHC de classe II.§ HHV-1: prevalência de até 90%. Primeira infecção ocorre na infância. HHV-2: prevalência de 10 a 20%, aumenta com a idade. ↑risco ao HIV Imunidade humoral não previne contra a recorrência ou reinfecção. Os anticorpos de mães HSV+ que são transferidos ao feto, via placenta, não protegem da infecção, mas podem abrandar a doença. Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas§ Papanicolau e coloração (Giemsa)§ Sorológico (gestantes)§ Tratamento Antiviriais Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Herpesvírus humano 3 - HHV-3 Vírus da varicela-zóster (VZV) Patogênese Infecção primária: Varicela, catapora§ Transmissão: contato direto, secreções respiratórias, contato com as lesões, fômites;§ Incubação: 10 a 21 dias;§ Sintomas iniciais: 14 a 16 dias: febre, mal-estar, cefaleia e dor abdominal§ Exantema papo-vesiculares (degeneração progressiva das células epiteliais, com formação de vesículas)§ Infecção primária Infecção primária: Varicela, catapora§ Comum em crianças, mas pode ocorrer em adultos§ Lesões: couro cabeludo e face, espalhando-se para o tronco de maneira centrípeta.§ Intenso prurido em todo o corpo§ Formação de crosta, período que dura de 24 a 48 h.§ Infecções em outros órgãos: Pulmão (pneumonias), encefalites (imunocomprometidos), hepatite e trombocitopenia§ Transmissão viral: ocorre em 24 a 48 h antes do aparecimento das erupções cutâneas O número total de lesões pode variar de 10 a 2.000, mas a maioria das crianças tem menos que 300 lesões (DURAÇÃO: 1 - 8 dias) Infecção secundária Resultante da reativação do vírus latente da varicela zoster em indivíduos parcialmente imunizados após infecção prévia. § Reativação envolve os pontos de alojamento do vírus latente (gânglios sensitivos) e suas áreas de inervação;§ Manifestação: erupção vesiculosa, em área bem definida, acompanhando o trajeto do nervo infectado;§ Lesão cutânea é acompanhada por intensa dor e hipersensibilidade devido à inflamação dos nervos§ A remissão das lesões demora, normalmente 4 semanas§ O vírus da VZV Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas;§ Sorológico (gestantes e imunocomprometidos)§ Tratamento Antiviriais: Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Lesões: cânfora, mentol ou óxido de zinco.§ Soro: imunoglobulina humana específica hiperimune antivaricela- zoster (VZIG) - imunocomprometidos, recém nascidos § Prevenção Vacinação: Monovalente: vírus atenuado da varicela§ Tetravalente: Vírus atenuados de sarampo, caxumba, rubéola e varicela.§ IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL§ Herpesvírus humano 4 - HHV-4 Vírus Epstein Barr Sintomatologia A tríade de sintomas clássicos consiste em faringite exsudativa acompanhada de febre alta, mal-estar, linfadenopatia (inchaço dos linfonodos) e esplenomegalia (aumento do baço) § Principal queixa é a fadiga associada a grande energia necessária para ativação dos linfócitos T§ O EBV está associado a linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, linfomas de Hodgkin e não Hodgkin e carcinoma gástrico § Diagnóstico Clínico + laboratorial: Sorológico: EBNA (antígenos nucleares de Epstein Barr), EA (antígeno inicial) e VCA (antígeno do capsídeo viral)§ RT-PCR (saliva; monitoramento no CN)§ Carcinoma de nasofaringe (CN): IgA anti-EBV (triagem)§ Tratamento Maioria dos casos: Repouso§ Tratamento de suporte (analgésicos, antipiréticos)§ Aciclovir? Melhora nos sintomas?§ Neoplasias malígnas: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção Vacinação: Em desenvolvimento§ Resposta Imunológica Herpesvirus humano - HHV-5 Citomegalovírus humano Gênero Cytomegalovirus ○ Importante patógeno oportunista em indivíduos imunocomprometidos○ O CMV pode ser disseminado pelo corpo todo dentro de células infectadas, principalmente linfócitos e leucócitos○ Imunidade celular é essencial para a resolução e controle do desenvolvimento da infecção○ O vírus evade a resposta imune evitando a apresentação de antígenos para os linfócitos T interferindo na expressão das moléculas de MHC nas APCs ○ Vírus linfotrópico: Afinidade especial pelas glândulas salivares e endócrinas Adquirido a partir de secreções○ Estabelece latência em células T, macrófagos e outras células CMV é a causa viral mais prevalente de doenças congênitas, 15% dos bebês natimortos estão infectados com CMV ○ Manifestações clínicas Diagnóstico Detecção viral Isolamento a partir de saliva, urina, fígado, adenoides, rins e leucócitos do sangue periférico. ▪ Culturas célular: 2 semanas para o aparecimento do CPE ▪ A detecção precoce da fosfoproteína pp65 indicador de infecção ativa associados a infecções sintomáticas. ▪ PCR qualitativo e quantitativow Carga viral para imunodeprimidosw Herpesvirus humano 8 - HHV-8 Herpes-vírus associado a Sarcoma de Kaposi Fases: Fase lítica primária (muita expressão gênica): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B○ Fase latente (pouca expressão gênica): linfócitos B.○ Migração de linfócito B, portador de infecção latente, via corrente sanguínea§ Reativação: Fase lítica em células endoteliais, que mudam de morfologia (slide posterior)▪ Manifestações clínicas Na infecção primária (pouco se conhece): Semelhante à mononucleose, mas a maioria é assintomático (excreta vírus na saliva) § Lesão do SK (comum em PVHIV): múltiplas manchas, de aparência nodular, macular, papular ou planar, que podem ocorrer em qualquer área, principalmente nas extremidades do corpo e cabeça e pescoço, frequentemente envolvendo mucosa (palato, gengiva, conjuntiva) e vísceras. As lesões podem se desenvolver em TGI e pulmão (estágio avançado). § Envelopados com glicoproteínas○ DNA linear dupla-fita○ Capacidade de estabelecer infecções persistentes durante toda a vida de seus hospedeiros, sofrendo reativação periódica○ Codificam enzimas envolvidas no metabolismo do ácido nucléico viral, síntese de ácido nucléidico viral e processamento de proteínas ○ Na latência apenas alguns genes são expressos○ 1. Vírus ligam-se principalmente o heparan-sulfato 2. Após a fusão, o capsídeo é transportado através do citoplasma até um poro nuclear. Em seguida, ocorre desnudamento, e o DNA entra no núcleo 3. O DNA viral forma imediatamente um círculo após sua liberação do capsídeo 4. O DNA viral é transcrito durante o ciclo de replicação pela RNA polimerase II celular, porém com a participação de fatores virais Os herpes-vírus codificarem grande número de enzimas envolvidas na síntese do DNA – Alvos para antivirais 5. O DNA viral recém-sintetizado é acondicionado em nucleocapsídeos vazios pré-formados no núcleo da célula A liberação envolve a exocitose ou a lise da célula e as mesmas são invariavelmente destruídas Infecção persistente latente – dura toda a vida do indivíduo Repressão de todos os genes líticos virais▪ Não ocorre a manifestação dos sintomas clínicos.▪ Infecções latentes: células neuronais sensoriais O genoma viral permanece na forma EPISSOMAL (circular).▪ DNA viral não está completamente silencioso.▪ TCD8 e o IFN-γ são importantes para manter a latência Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos ou imunocomprometidos ○ Podendo gerar complicações graves como lesões hemorrágicas, pneumonias e encefalites. ○ 15 a 20% da população pode um episódio de herpes-zoster durante a vida (vacinados ou não) ○ Gênero Lymphocriptovirus○ Possui receptores nas células epiteliais da oro e nasofaringe e nos linfócitos B ○ EBV se adaptou à célula B, manipulando e utilizando as diferentes fases do desenvolvimento das células B para estabelecer uma infecção vitalícia ○ Transmissão: contato com secreções orais/saliva (doença do beijo) ou utensílios contaminados etc. Fases Fase lítica (infecção primária): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B virgem (CD21 de LB) § Fase latente: linfócitos B de memória (sangue): proliferação pelas EBNA § Reativação: Fase lítica (infecções recorrentes): plasmócito (linfócito B maduro): TRANSMISSÍVEL! - VCA-IgM: Detectados na fase ativa da infecção VCA-IgG: permanece positivo por toda a vida, indicando infecção passada EBNA: Detectável tardiamente e permanecem positivos EA: Aumentam na fase aguda da infecção e diminuem após a convalescença Resposta Imunológica Células NK e interferon: controle imediato da infecção viral; § A resposta citotóxica pelas TCD8: controle da replicação viral, desenvolvimento, da doença e reativação do estado de latência. § Escape do SI: Glicoproteínas que inibem a expressão de MHC-I e MHC-II; resposta de AC; ▪ Infecção persistente▪ Assintomática (imunocompetente)○ Sintomática (resposta imune debilitada - ex.: AIDS, terapia pós-transplante ou ausente - NEONATO) – infecção oportunista ○ Sorologia Importância clínica para doadores de sangue e órgãos, e na avaliação pré- transplante de possíveis receptores. ▪ Pesquisa de IgM – marcador de infecção primária ▪ Histologia Célula citomegálica- célula aumentada contendo um denso corpúsculo de inclusão ▪ intranuclear basofílico. Encontradas em qualquer tecido do corpo e também no sedimento urinário. ▪ Detectado pela primeira vez em 1994○ Inúmeros genes relaciona dos com genes celulares regulatórios envolvidos na proliferação celular e apoptose ○ Foram descobertas sequências de DNA de HHV-8 em amostras de biópsia de sarcoma de Kaposi – tipo raro de linfoma de células B ○ Doença oportunista comum em indivíduos com AIDS ○ O contato com secreções orais parece a rota mais comum de transmissão ○ Transmissão: Contato com saliva, sanguíneo, sexual▪ Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR- DNA viral: (sangue)§ Sorológico: (proteína LANA, capsídeo viral (p19) e envelope (gp35/37) § Nem todos os paciente produzem AC para os 3 antígenos IgM anti-HHV-8: Doença em curso▪ IgG anti-HHV-8: Infecção prévia - memória▪ § Tratamento Inibidores da DNA polimerase (ex.: Valaciclovir) - Infeficazes na infecção latente. § SK: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção: Vacinação: NÃO HÁ Herpes Vírus 06/05/2021 08:48 Tipos de Herpes vírus e patologia relacionada Replicação viral Quadros clínicos Exemplos Herpes oral primário:Menino de 5 anos de idade apresenta exantema ulcerativo com vesículas em torno da boca.. As lesões regridem após 18 dias HSV oral recorrente: Um estudante de medicina de 22 anos de idade, estudando para as provas, sente dor localizada na borda labial e 24 horas depois apresenta lesão vesicular única no local. HSV genital recorrente: Uma mulher de 32 anos de idade, sexualmente ativa, manifesta recorrência de lesões vaginais ulcerativas, com dor, prurido, disúria e sintomas sistêmicos após ter sido exposta à luz UV enquanto esquiava. As lesões regridem em oito dias. Os resultados do esfregaço do Papanicolau mostraram corpos de inclusões do tipo Cowdry A Gênero Simplexvirus: HHV-1 e HHV-2 HSV-1 está associado a lesões orofaríngeas e provoca crises recorrentes de “herpes labial” HSV-2 infecta primariamente a mucosa genital, sendo responsável principalmente pelo herpes genital Tropismo: Variedade celular Fibroblastos, queratinócitos, células epiteliais, mucosa;○ Glicoproteína G: Permite a distinção antigênica de HSV-1 e HSV-2 TCD8 e o IFN-γ: São importantes para manter a latência Infecções latentes: Células neuronais sensoriais Transmissão HSV-1: Contato íntimo com mucosas e fluidos de indivíduos excretando o vírus (fase ativa), ou pele não íntegra de indivíduo susceptível ▪ Infecção orofaríngea e colonização do trigêmeo (vírus latentes) – Paralisia de Bel▪ HSV-2: ↑prevalência em mulheres ▪ Contato sexual (oral, anal, vaginal)▪ Replicação na pele genital, perigenital e anal. Colonização do gânglio sacral. Migram para gânglios sensoriais regionais (latência) ▪ TRANSMISSÃO VIA PARTO▪ Fluidos corporais como saliva, sêmen e secreções cervicais, ou no líquido das vesículas.○ Manifestações clínicas Desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas e cheias de líquido (contém vírions infecciosos), as quais formam elevações na pele ou qualquer outra membrana mucosa do corpo, como forma de manifestação primária ou reativação do vírus;. § Tais vesículas comumente se rompem, formando úlceras dolorosas, precedidas de ardência, prurido e dor;§ Mecanismo de latência Reativação da latência: Injúria tecidual§ Estímulo sistêmico: Estresse físico ou emocional▪ Febre▪ Exposição à luz ultravioleta▪ Desequilíbrio hormonal▪ ↓Imunidade (imunodepressão).▪ § Resposta Imunológica Migração célula a célula - anticorpos são pouco eficientes.§ Bloqueiam a indução de interferon.§ Bloqueiam a maturação de células dendríticas.§ Glicoproteínas virais impedem a ativação das vias do complemento e bloqueiam neutralização§ Proteína viral inibe a apresentação de antígenos pelo MHC de classe I – inibição da resposta de linfócios TCD8+ para os HSV. § Proteína ICP22 impede que células B apresentem antígenos a linfócitos TCD4+ através do MHC de classe II.§ HHV-1: prevalência de até 90%. Primeira infecção ocorre na infância. HHV-2: prevalência de 10 a 20%, aumenta com a idade. ↑risco ao HIV Imunidade humoral não previne contra a recorrência ou reinfecção. Os anticorpos de mães HSV+ que são transferidos ao feto, via placenta, não protegem da infecção, mas podem abrandar a doença. Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas§ Papanicolau e coloração (Giemsa)§ Sorológico (gestantes)§ Tratamento Antiviriais Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Herpesvírus humano 3 - HHV-3 Vírus da varicela-zóster (VZV)Patogênese Infecção primária: Varicela, catapora§ Transmissão: contato direto, secreções respiratórias, contato com as lesões, fômites;§ Incubação: 10 a 21 dias;§ Sintomas iniciais: 14 a 16 dias: febre, mal-estar, cefaleia e dor abdominal§ Exantema papo-vesiculares (degeneração progressiva das células epiteliais, com formação de vesículas)§ Infecção primária Infecção primária: Varicela, catapora§ Comum em crianças, mas pode ocorrer em adultos§ Lesões: couro cabeludo e face, espalhando-se para o tronco de maneira centrípeta.§ Intenso prurido em todo o corpo§ Formação de crosta, período que dura de 24 a 48 h.§ Infecções em outros órgãos: Pulmão (pneumonias), encefalites (imunocomprometidos), hepatite e trombocitopenia§ Transmissão viral: ocorre em 24 a 48 h antes do aparecimento das erupções cutâneas O número total de lesões pode variar de 10 a 2.000, mas a maioria das crianças tem menos que 300 lesões (DURAÇÃO: 1 - 8 dias) Infecção secundária Resultante da reativação do vírus latente da varicela zoster em indivíduos parcialmente imunizados após infecção prévia. § Reativação envolve os pontos de alojamento do vírus latente (gânglios sensitivos) e suas áreas de inervação;§ Manifestação: erupção vesiculosa, em área bem definida, acompanhando o trajeto do nervo infectado;§ Lesão cutânea é acompanhada por intensa dor e hipersensibilidade devido à inflamação dos nervos§ A remissão das lesões demora, normalmente 4 semanas§ O vírus da VZV Diagnóstico Clínico + laboratorial: RT-PCR de lesões e vesículas;§ Sorológico (gestantes e imunocomprometidos)§ Tratamento Antiviriais: Inibidores da DNA polimerase viral (Ex.: Aciclovir)§ Lesões: cânfora, mentol ou óxido de zinco.§ Soro: imunoglobulina humana específica hiperimune antivaricela- zoster (VZIG) - imunocomprometidos, recém nascidos § Prevenção Vacinação: Monovalente: vírus atenuado da varicela§ Tetravalente: Vírus atenuados de sarampo, caxumba, rubéola e varicela.§ IMUNIDADE CELULAR E HUMORAL§ Herpesvírus humano 4 - HHV-4 Vírus Epstein Barr Sintomatologia A tríade de sintomas clássicos consiste em faringite exsudativa acompanhada de febre alta, mal-estar, linfadenopatia (inchaço dos linfonodos) e esplenomegalia (aumento do baço) § Principal queixa é a fadiga associada a grande energia necessária para ativação dos linfócitos T§ O EBV está associado a linfoma de Burkitt, carcinoma nasofaríngeo, linfomas de Hodgkin e não Hodgkin e carcinoma gástrico § Diagnóstico Clínico + laboratorial: Sorológico: EBNA (antígenos nucleares de Epstein Barr), EA (antígeno inicial) e VCA (antígeno do capsídeo viral)§ RT-PCR (saliva; monitoramento no CN)§ Carcinoma de nasofaringe (CN): IgA anti-EBV (triagem)§ Tratamento Maioria dos casos: Repouso§ Tratamento de suporte (analgésicos, antipiréticos)§ Aciclovir? Melhora nos sintomas?§ Neoplasias malígnas: Quimioterapia, radioterapias, cirurgias§ Prevenção Vacinação: Em desenvolvimento§ Resposta Imunológica Herpesvirus humano - HHV-5 Citomegalovírus humano Gênero Cytomegalovirus ○ Importante patógeno oportunista em indivíduos imunocomprometidos○ O CMV pode ser disseminado pelo corpo todo dentro de células infectadas, principalmente linfócitos e leucócitos○ Imunidade celular é essencial para a resolução e controle do desenvolvimento da infecção○ O vírus evade a resposta imune evitando a apresentação de antígenos para os linfócitos T interferindo na expressão das moléculas de MHC nas APCs ○ Vírus linfotrópico: Afinidade especial pelas glândulas salivares e endócrinas Adquirido a partir de secreções○ Estabelece latência em células T, macrófagos e outras células CMV é a causa viral mais prevalente de doenças congênitas, 15% dos bebês natimortos estão infectados com CMV ○ Manifestações clínicas Diagnóstico Detecção viral Isolamento a partir de saliva, urina, fígado, adenoides, rins e leucócitos do sangue periférico. ▪ Culturas célular: 2 semanas para o aparecimento do CPE ▪ A detecção precoce da fosfoproteína pp65 indicador de infecção ativa associados a infecções sintomáticas. ▪ PCR qualitativo e quantitativow Carga viral para imunodeprimidosw Herpesvirus humano 8 - HHV-8 Herpes-vírus associado a Sarcoma de Kaposi Fases: Fase lítica primária (muita expressão gênica): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B○ Fase latente (pouca expressão gênica): linfócitos B.○ Migração de linfócito B, portador de infecção latente, via corrente sanguínea§ Reativação: Fase lítica em células endoteliais, que mudam de morfologia (slide posterior)▪ Manifestações clínicas Na infecção primária (pouco se conhece): Semelhante à mononucleose, mas a maioria é assintomático (excreta vírus na saliva) § Lesão do SK (comum em PVHIV): múltiplas manchas, de aparência nodular, macular, papular ou planar, que podem ocorrer em qualquer área, principalmente nas extremidades do corpo e cabeça e pescoço, frequentemente envolvendo mucosa (palato, gengiva, conjuntiva) e vísceras. As lesões podem se desenvolver em TGI e pulmão (estágio avançado). § Envelopados com glicoproteínas○ DNA linear dupla-fita○ Capacidade de estabelecer infecções persistentes durante toda a vida de seus hospedeiros, sofrendo reativação periódica ○ Codificam enzimas envolvidas no metabolismo do ácido nucléico viral, síntese de ácido nucléidico viral e processamento de proteínas ○ Na latência apenas alguns genes são expressos○ 1. Vírus ligam-se principalmente o heparan-sulfato 2. Após a fusão, o capsídeo é transportado através do citoplasma até um poro nuclear. Em seguida, ocorre desnudamento, e o DNA entra no núcleo 3. O DNA viral forma imediatamente um círculo após sua liberação do capsídeo 4. O DNA viral é transcrito durante o ciclo de replicação pela RNA polimerase II celular, porém com a participação de fatores virais Os herpes-vírus codificarem grande número de enzimas envolvidas na síntese do DNA – Alvos para antivirais 5. O DNA viral recém-sintetizado é acondicionado em nucleocapsídeos vazios pré-formados no núcleo da célula A liberação envolve a exocitose ou a lise da célula e as mesmas são invariavelmente destruídas Infecção persistente latente – dura toda a vida do indivíduo Repressão de todos os genes líticos virais▪ Não ocorre a manifestação dos sintomas clínicos.▪ Infecções latentes: células neuronais sensoriais O genoma viral permanece na forma EPISSOMAL (circular).▪ DNA viral não está completamente silencioso.▪ TCD8 e o IFN-γ são importantes para manter a latência Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos ou imunocomprometidos ○ Podendo gerar complicações graves como lesões hemorrágicas, pneumonias e encefalites. ○ 15 a 20% da população pode um episódio de herpes-zoster durante a vida (vacinados ou não) ○ Gênero Lymphocriptovirus○ Possui receptores nas células epiteliais da oro e nasofaringe e nos linfócitos B ○ EBV se adaptou à célula B, manipulando e utilizando as diferentes fases do desenvolvimento das células B para estabelecer uma infecção vitalícia ○ Transmissão: contato com secreções orais/saliva (doença do beijo) ou utensílios contaminados etc. Fases Fase lítica (infecção primária): células epiteliais (orofaringe) e linfócitos B virgem (CD21 de LB) § Fase latente: linfócitos B de memória (sangue): proliferação pelas EBNA § Reativação: Fase lítica (infecções recorrentes): plasmócito (linfócito B maduro): TRANSMISSÍVEL! - VCA-IgM: Detectados na fase ativa da infecção VCA-IgG: permanece positivo por toda a vida, indicando infecção passada EBNA: Detectável tardiamente e permanecem
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