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Icterícia pro 1 mt1 p3

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MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
 
 
 
 
 
 
 
1. O Coombs direto, atualmente chamado de teste direto da antiglobulina ou sangue 
do cordão, avalia a presença de IgG e/ou da fração do complemento que esteja 
revestindo a superfície dos eritrócitos in vivo. A positividade do teste de Coombs direto 
confirma a presença de anticorpos IgG nos eritrócitos do RN. Pode ser fracamente 
positivo ou negativo na aloimunização ABO. → teste que meio que confirma se nas 
hemácias/eritrócitos há anticorpos IgG. 
2. TORCHS: acrônimo para o seguinte grupo de 
doenças infecciosas: Toxoplasmose, Rubéola, 
Citomegalovirus, vírus Herpes simples e sífilis. 
3. HT: Hematócrito 
4. CPAP nasal: 
 
1. Entender os parâmetros de avaliação geral do recém nascido; 
2. Compreender as manifestações clínicas da icterícia, sífilis congênita e insuficiência 
respiratória no neonato; 
3. Esclarecer o tratamento para icterícia (fototerapia), sífilis congênita e insuficiência 
respiratória para o neonato; 
4. Relacionar as complicações neonatais (icterícia, sífilis congênita e insuficiência 
respiratória) com o nascimento pré termo 
• A escala de Apgar, é utilizada para a avaliação imediata do recém-nascido (RN) é 
geralmente avaliada no primeiro e no quinto minuto de vida do bebe, onde são 
avaliados os seguintes critérios: a cor da pele, pulsação arterial, irritabilidade reflexa, 
atividade ex: tônus muscular e o esforço respiratório. 
Problema 1 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
 
 
 ASFIXIA GRAVE ASFIXIA MODERADA BOA VITALIDADE 
FC ausente abaixo de 100 maior que 100 
FR abaixo de 100 lenta, irregular boa, chorando 
TM flácido algum reflexo nas 
extremidades 
movimento ativo 
REFLEXO sem resposta careta tosse, espirro, chorando 
COR pálido, cianótico corpo rosado, com extr. azuis completamente rosado 
 
• Para o RN que tem Idade Gestacional maior que 28(vinte e oito) semanas, utiliza-se o 
Método de Capurro que através de características físicas e neurológicas e determina 
a idade gestacional (termo, pré-termo ou pós-termo), logo após o nascimento 
• O método além de avaliar a idade gestacional, tem a finalidade de qualificar o RN, 
quanto a relação entre seu peso de nascimento e sua idade gestacional para de 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
permitir a antecipação de problemas clínicos, oferecendo ao neonato assistência de 
qualidade e adequada à sua idade gestacional. 
• No teste de Capurro, há duas formas de avaliação: 
1. A avaliação somática que é realizada antes de completadas as 24 horas de vida 
do RN. 
2. A avaliação somática e neurológica que é realizada após completadas as 24 
horas de vida do RN. 
• Idade gestacional (dias) = K (204) + soma de pontos 
• Dividir o resultado por 7 = IG em semanas 
• Valor mínimo de IG: 29 semanas e 1 dia. 
• Pode ser realizado logo ao nascer 
TEXTURA DA PELE 
• 0 - Muito fina e 
gelatinosa 
• 5 - Fina e lisa 
• 10 - Algo mais grossa. 
Discreta descamação 
superficial 
• 15 - Grossa, sulcos 
superficiais e 
descamação em pés e 
mãos 
• 20 - Grossa e 
apergaminhada 
FORMA DA ORELHA 
• 0 - Pavilhão auricular 
disforme e achatado 
• 8 - Bordo do pavilhão 
parcialmente 
encurvado 
• 16 - Encurvamento 
parcial de todo o 
pavilhão superior 
• 24 - Encurvamento bem 
definido de todo o 
pavilhão auricular 
GLÂNDULA MAMÁRIA 
• 0 – Impalpável 
• 5 - Palpável, < 5mm 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
• 10 - Palpável, entre 5-10mm 
• 15 - Palpável, > 10mm 
PREGAS PLANTARES 
• 0 - Ausentes 
• 5 - Marcas vermelhas mal definidas na metade anterior da planta 
• 10 - Marcas vermelhas bem definidas na metade anterior da planta e sulcos no terço 
anterior das plantas 
• 15 - Sulcos na metade anterior das plantas 
• 20 - Sulcos profundos, além da metade anterior das plantas 
FORMAÇÃO DA ARÉOLA 
• 0 - Apenas visível 
• 5 - Aréola visível, não elevada, < 0,75cm 
• 10 - Aréola visível, não elevada, > 0,75cm 
• 15 - Aréola elevada > 0,75cm 
• A divisão por zonas corporais 
permite uma melhor avaliação 
clínica do recém-nascido, 
como também aproxima a 
noção dos níveis séricos de BI. A 
presença de icterícia em zonas 
específicas do corpo é 
apresentada na figura abaixo 
• Digitopressão sobre a pele, sob 
luz natural permite a 
classificação da icterícia nas 
zonas de Kramer 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
 
• Para o monitoramento do crescimento pós-natal de pré-termos existem curvas 
construídas por diferentes metodologias: 
1. curvas de crescimento intrauterino baseadas nas estimativas 
ultrassonográficas de peso fetal ao longo da gestação; 
2. curvas de crescimento intrauterino, de peso, comprimento e perímetro 
cefálico, ao nascer, para cada idade gestacional – CCIU3-5; 
3. curvas de acompanhamento do peso, comprimento e perímetro cefálico, no 
período pós-natal por metodologias combinadas. 
• De maneira sumária, pode-se classificar as curvas mais utilizadas atualmente em: 
1. Curvas de referência, utilizando cortes transversais de peso, comprimento e 
perímetro cefálico das populações estudadas ao nascimento, de acordo com 
a idade gestacional, que refletem o crescimento intrauterino: Lubchenco e cols., 
Fenton e cols., NICMC-UK, Horbar e cols.; 
2. Curvas de referência, construídas a partir do acompanhamento longitudinal 
pós-natal, dos parâmetros do crescimento: NICHD US - Ehrenkranz, Cole e cols.; 
3. Curva padrão, longitudinal, predominantemente pós-natal: Intergrowth 21th. 
• O teste TORCH é usado para rastreamento de gestantes e recém-nascidos quando se 
pesquisa a presença de anticorpos para as doenças infecciosas incluídas no painel, 
caso a mãe ou o bebê apresentem sintomas. O exame pode determinar se o indivíduo 
teve infecção recente, passada ou nunca foi exposto ao vírus. 
• O teste é solicitado quando há suspeita de que a gestante seja portadora de qualquer 
uma das infecções contidas no TORCH. Estas podem ser graves quando ocorrem 
durante a gravidez, porque podem atravessar a placenta, passar da mãe para o feto 
em desenvolvimento e causar malformações congênitas. 
• A rubéola nas primeiras 16 semanas de gravidez representa um grande risco para o 
feto. Quando a gestante apresenta exantema ou outros sintomas de rubéola, é 
necessário realizar exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico. O médico não 
pode afirmar que alguém está com rubéola apenas pelo aspecto clinico, uma vez que 
há outras infecções semelhantes. As mulheres com toxoplasmose ou infectadas por 
CMV podem apresentar sintomas de gripe com diagnóstico diferencial difícil em 
relação a outras doenças. Os testes para anticorpos ajudam o médico a diagnosticar 
infecções prejudiciais ao feto. 
• O exame deve ser solicitado para a criança quando o bebê revelar qualquer sinal 
sugestivo dessas infecções, tais como: 
1. Tamanho excepcionalmente menor que o esperado para a idade da gestação. 
2. Surdez. 
3. Retardo mental. 
4. Convulsão. 
5. Malformação cardíaca. 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
6. Catarata. 
7. Aumento do fígado ou do baço. 
8. Redução na contagem de plaquetas ou 
9. Icterícia. 
• Testes de antiglobulinas são realizados para detectar a presença de anticorpos que 
atuam contra os eritrócitos no organismo. O sistema imunológico pode produzir tais 
anticorpos em casos de anemia hemolítica, leucemia linfocítica crônica ou doença 
semelhante, eritroblastose fetal (doença hemolítica do recém-nascido), 
mononucleose infecciosa, infecção micoplasmática, sífilis, lúpus eritematoso sistêmico 
e reação de transfusão. 
• O teste de Coombs direto detecta anticorpos ligados aos eritrócitos, produzidos pelo 
próprio organismo ou recebidos por uma transfusão de sangue. Frequentemente 
utilizado para a detecção de anemia hemolítica, o teste de Coombs direto é aplicado 
no recém-nascido com sangue Rh-positivo cuja mãe possui sangue Rh-negativo. O 
teste verifica se a mãe produziu anticorpos contrao antígeno e se estes se deslocaram 
pela placenta para o bebê 
• Procedimento: o método tem algumas variações de acordo com o kit utilizado, mas 
em geral é realizado com uma suspensão a 5% de eritrócitos em soro fisiológico, que é 
lavada por algumas vezes para remover os resíduos de soro. O soro de Coombs (anti-
Ig humana) é então adicionado à solução, misturado e centrifugado para a 
verificação da aglutinação. 
 
• O teste de Coombs indireto detecta os anticorpos que estão no soro. Estes anticorpos 
podem atacar os eritrócitos, mas não estão ligados a eles. Normalmente, o teste de 
Coombs indireto é realizado para revelar a presença de anticorpos no sangue de um 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
receptor ou doador antes de uma transfusão. Também pode ser útil no pré-natal, para 
proteger os bebês no início de uma gravidez caso a mãe possua sangue Rh-negativo. 
• Procedimento: o método tem algumas variações de acordo com o kit utilizado, mas 
em geral é realizado com uma quantidade do soro testado em tubo, onde é 
adicionada uma suspensão a 5% de eritrócitos em soro fisiológico e posteriormente 
incubada. Após algumas lavagens para remover o excesso de resíduos, o soro de 
Coombs (anti-Ig humana) é adicionado à solução, misturado e centrifugado para a 
verificação da aglutinação. 
 
Negativo 
• Teste de Coombs direto – um resultado negativo do teste significa que o sangue não 
tem anticorpos ligados aos eritrócitos 
• Teste de Coombs indireto – um resultado negativo do teste significa que o sangue não 
possui anticorpos livres que possam atacar eritrócitos. No caso de transfusões, o sangue 
do receptor é compatível com o do doador. Além disso, um teste negativo de Coombs 
indireto para o fator Rh (titulação de anticorpos Rh) em uma mulher grávida significa 
que ela não desenvolveu anticorpos contra o sangue Rh-positivo do bebê, ou seja, a 
sensibilização Rh não ocorreu. 
Positivo 
• Teste de Coombs direto – um resultado positivo do teste significa que o sangue tem 
anticorpos contra os eritrócitos. Pode ser causado por uma transfusão incompatível ou 
estar relacionado a certas condições, como a anemia hemolítica ou a doença 
hemolítica do recém-nascido. 
• Teste de Coombs indireto – um resultado positivo do teste significa que o sangue 
analisado é incompatível com o sangue do doador. Se o teste de título de anticorpos 
Rh for positivo em uma mulher grávida ou que planeja engravidar, isso quer dizer que 
ela tem anticorpos contra o sangue Rh-positivo (sensibilização ao Rh). Portanto deverá 
realizar o teste no início da gravidez para verificar o tipo sanguíneo do bebê. Se o bebê 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
tiver sangue Rh-positivo, a situação da mãe será acompanhada durante a gravidez 
para evitar riscos à criança. 
• VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um exame de sangue, que tem como 
objetivo diagnosticar a sífilis e fazer o acompanhamento de pacientes que sofrem com 
esse problema. 
• A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, em que os sinais e sintomas variam 
de acordo com os estados da doença: primário, secundário, latente e terciário, que é 
o mais grave. 
• Para a realização do exame o processo é muito simples: coleta-se apenas uma 
pequena amostra de sangue do paciente, que posteriormente será encaminhada 
para análise em laboratório. 
• O Teste do Pezinho é um exame rápido em que gotinhas de sangue do calcanhar do 
bebê são coletadas e tem a finalidade de diagnosticar e impedir o desenvolvimento 
de doenças genéticas ou metabólicas que podem levar à deficiência intelectual ou 
causar prejuízos à qualidade de vida. 
• Com este exame, é possível diagnosticar até 50 doenças. Muitas delas não apresentam 
sintomas ao nascimento e podem aparecer mesmo sem casos na família. 
• Para que a prevenção seja possível, a coleta deve ser efetuada entre o 3º e 5º dia de 
vida do bebê. 
 
• É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo 
vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno 
é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à 
saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não tem nenhum obstáculo ao 
desenvolvimento da sua visão. 
• O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo 
visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas – cuja identificação 
precoce pode possibilitar o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal 
da visão. 
• A recomendação é que o Teste do Olhinho seja feito pelo pediatra logo que o bebê 
nasce. Se isto não ocorrer, o exame deve ser feito logo na primeira consulta de 
acompanhamento. Depois disto, continua sendo importante, nas consultas regulares 
de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra 
encontrar algum problema, vai encaminhar a criança para avaliação do 
oftalmologista. 
• Devendo ser repetido ao 4, 6, 12 e 24 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
• O Teste do Coraçãozinho é uma excelente ferramenta de triagem neonatal, 
que visa a identificação antecipada das Cardiopatias antes da alta hospitalar, 
minimizando assim a morbidade e mortalidade associadas ao diagnóstico tardio 
• Trata-se de um teste que deve ser realizado no recém-nascido ainda na 
maternidade, entre 24 e 48 horas de vida do RN, por profissional de saúde 
integrante da equipeneonatal. 
• A sua realização, utiliza- se um aparelho chamado oxímetro de pulso. Os 
sensores são colocados na mão direita e em um dos pés do bebê para 
medir a concentração de oxigênio no sangue arterial da criança. O exame é 
simples, não invasivo, e indolor 
 
 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
• A triagem neonatal auditiva, ou teste da orelhinha, auxilia na identificação de 
problemas auditivos no bebê. Obrigatório por lei, este teste deve ser realizado ainda 
na maternidade, no 2 º ou 3 º dia de vida do recém-nascido. Totalmente indolor, o teste 
da orelhinha é feito até mesmo quando o bebê está dormindo. 
• Para realizar o exame, o fonoaudiólogo utiliza um aparelho que produz estímulos 
sonoros leves e avalia o retorno desses estímulos nas estruturas do ouvido interno. Se 
alguma alteração é identificada, o recém-nascido é encaminhado a um especialista 
para a realização de exames complementares. 
• É importante lembrar que existem diferentes graus de problemas auditivos e os casos 
em que não há qualquer tipo de tratamento são bastante raros, especialmente 
quando o diagnóstico acontece precocemente 
 
• A tipagem sanguínea identifica se o fator sanguíneo do recém-nascido é positivo ou 
negativo, bem como se o seu tipo de sangue é A, B, AB ou O. 
• O teste é realizado com o sangue do cordão umbilical, assim que o bebê nasce. Neste 
exame, é possível rastrear o risco de incompatibilidade sanguínea, ou seja, quando a 
mãe tem o RH negativo e o bebê nasce com o RH positivo ou, ainda, quando a mãe 
tem o tipo sanguíneo O e o bebê, o tipo A ou B. 
• Dentre os problemas de incompatibilidade sanguínea, podemos destacar o possível 
quadro de icterícia neonatal. 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
• O quadro clínico da Sífilis Congênita é variável, de acordo com alguns fatores: o tempo 
de exposição fetal ao treponema (duração da gestação com sífilis sem tratamento), a 
carga treponêmica materna, a virulência do treponema, o tratamento da infecção 
materna, a coinfecção materna pelo HIV ou outra causa de imunodeficiência. 
• Esses fatores poderão acarretar aborto, natimorto ou óbito neonatal, bem como Sífilis 
Congênita “sintomática” ou “assintomática” ao nascimento.• Didaticamente, a Sífilis Congênita é classificada em recente e tardia. 
• Sífilis Congênita Recente : Sinais e sintomas surgem nos primeiros dois anos de vida mas 
tornam-se evidentes entre o nascimento e o terceiro mês (comumente, nas cinco 
primeiras semanas). Os principais sinais são baixo peso, rinite com coriza 
serossanguinolenta, obstrução nasal, prematuridade, osteocondrite, periostite ou 
osteíte, choro ao manuseio, hepatoesplenomegalia, alterações respiratórias ou 
pneumonia, hidropsia, pseudoparalisia dos membros, fissura orificial, condiloma plano, 
pênfigo palmoplantar e outras lesões cutâneas, icterícia e anemia. Quando ocorre 
invasão maciça de treponemas e/ou estes são muito virulentos, a evolução do quadro 
é grave e a letalidade, alta. A placenta encontra-se volumosa, com lesões e manchas 
amareladas ou esbranquiçadas. 
• Sífilis Congênita Tardia : os sinais e sintomas são observados a partir do segundo ano de 
vida, geralmente devido à infecção por treponemas menos virulentos ou infecção de 
longa evolução materna: tíbia em lâmina de sabre, fronte olímpica, nariz em sela, 
dentes deformados (dentes de Hutchinson), mandíbula curta, arco palatino elevado, 
ceratite intersticial com cegueira, surdez neurológica, dificuldade no aprendizado, 
hidrocefalia e retardo mental. 
1. Período de infecção – o tempo de evolução é extremamente variável, 
geralmente interrompido com o tratamento. A remissão espontânea da doença 
é improvável. A evolução da infecção treponêmica determinará lesões 
deformantes, com destruição tecidual em tecido ósseo e cutâneo-mucoso, além 
das graves seqüelas neurológicas. Pode ocorrer contágio involuntário quando do 
manuseio inadequado/desprotegido das crianças com Sífilis Congênita, por parte 
dos familiares e profissionais de saúde, quando estão presentes lesões cutâneas e 
mucosas, ricas em treponemas. 
2. Período toxêmico – o quadro clínico é variável. Manifestações gerais e sinais de 
comprometimento simultâneo de múltiplos órgãos, como febre, icterícia, 
hepatoesplenomegalia, linfadenopatia generalizada, anemia, entre outros sinais, 
podem ser observadas isoladas ou simultaneamente. Manifestações graves ao 
nascimento, tais como pneumonia intersticial e insuficiência respiratória, com risco 
de vida, requerem especial atenção. O óbito perinatal pode chegar a taxas 
expressivas. 
3. Remissão – o tratamento adequado dos casos diagnosticados promove a 
remissão dos sintomas em poucos dias. As lesões tardias já instaladas, a despeito 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
da interrupção da evolução da infecção, não serão revertidas com a 
antibioticoterapia. 
 
• A icterícia fisiológica ocorre pelo RN possuir menor capacidade de captação, 
conjugação e excreção hepática da bilirrubina. Além disso, ele produz maior 
quantidade dessa substância, uma vez que possui mais hemoglobina e hemácias com 
menor meia vida, além de ter uma circulação êntero-hepática elevada de bilirrubina 
devido à escassa flora intestinal e da maior atividade da enzima beta-glicorunidase na 
mucosa intestinal. 
• Já a icterícia patológica pode ocorrer por diversos fatores, divididos em 3 grupos: 
aumento na produção de bilirrubina, diminuição da clearance e aumento da 
circulação êntero-hepática. O aumento da produção ocorre, por exemplo, em 
doenças hemolíticas e policitemia. A diminuição da clearence ocorre na Síndrome 
Crigler-Najar tipo I e II, síndrome de Gilbert, diabetes materna, hipotiroidismo congênito 
e galactosemia. Já o aumento da circulação êntero-hepática pode ocorrer em 
alterações da motilidade intestinal provocadas por obstrução funcional ou anatômica 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
• Bilirrubina indireta ou não conjugada: é a substância que se forma no momento da 
destruição dos glóbulos vermelhos no sangue e que depois é transportada para o 
fígado. Por isso, sua concentração é maior no sangue e pode estar alterada quando 
existe alguma condição envolvendo as hemácias, como a anemia hemolítica, por 
exemplo; 
• Bilirrubina direta ou conjugada: corresponde à conjugação entre a bilirrubina e o ácido 
glicurônico, um açúcar, no fígado. A bilirrubina direta sofre ação da bile no intestino, 
sendo eliminada na forma de urobilinogênio ou estercobilinogênio. Assim, a 
concentração de bilirrubina direta está alterada quando há alguma lesão hepática ou 
obstrução biliar. 
Indireta 
• Se uma pessoa tem aumento na bilirrubina, e a maioria é indireta (não conjugada), 
significa que ela ainda não passou pelo fígado. 
• O problema pode ser devido a uma grande quantidade de heme na circulação e o 
fígado não consegue metabolizar na mesma velocidade. 
• Pode ser também algum problema com a capacidade de o fígado conjugá-la, como 
por exemplo na Síndrome de Gilbert, em que há deficiência de uma enzima necessária 
para sua conjugação. 
Direta 
• Se o aumento da bilirrubina é devido principalmente à parte conjugada (direta), 
significa que o processo de conjugação ocorreu. 
• Então deve ser algum problema prevenindo a secreção de bilirrubina na bile, como 
por exemplo hepatite e obstrução biliar, e com isso a bilirrubina acumula-se no sangue. 
 
• A icterícia apresenta progressão craniocaudal e pode ser detectada visualmente por 
meio da digitopressão na pele do RN. É classificada de acordo com cinco zonas de 
Kramer (zonas dérmicas), a saber: presença de icterícia na cabeça e pescoço (zona 
1), da cabeça até a cicatriz umbilical (zona 2), até os joelhos e cotovelos (zona 3), nos 
braços, antebraços e pernas (zona 4) e nas mãos e pés (zona 5). Quanto maior o 
número de áreas atingidas, maiores os níveis séricos de bilirrubina(1,3). Ademais, a 
icterícia fisiológica caracteriza-se por início tardio (após 24 horas) com pico entre o 3º 
e 4º dias de vida e declínio em 1 semana. Já a icterícia patológica é sugerida por 
icterícia precoce (antes de 24h de vida), associação com outras manifestações 
clínicas ou doenças do RN como anemia, plaquetopenia, letargia e perda de peso e 
icterícia prolongada (maior que 8 dias no a termo e superior a 14 dias no pré-termo). 
• No quadro de encefalopatia bilirrubínica aguda, ocorre letargia, hipotonia e sucção 
débil nos primeiros dias de vida. Caso não haja uma intervenção terapêutica imediata 
e agressiva, pode evoluir para Kernicterus, que consiste na forma crônica da doença 
com sequelas neurológicas permanentes. 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
 
 
 
• O surfactante é uma substância que permite que os pulmões se expandam e 
contraiam. Também mantém os pequenos sacos de ar nos pulmões, conhecidos como 
alvéolos, abertos. Bebês prematuros não têm surfactante. Isso pode causar problemas 
nos pulmões e problemas para respirar. A SDR também pode ocorrer devido a um 
problema de desenvolvimento ligado à genética. 
• Os pulmões e a função pulmonar se desenvolvem ainda no útero. Quanto mais cedo 
um bebê nascer, maior o risco de SDR. Bebês nascidos antes das 28 semanas de 
gestação estão especialmente em risco. 
• Uma criança geralmente exibe sinais de SDR logo após o nascimento. No entanto, às 
vezes, os sintomas se desenvolvem nas primeiras 24 horas após o nascimento. Os 
sintomas a serem observados incluem: 
1. tom azulado para a pele 
2. batimento da asa do nariz 
3. respiração rápida ou superficial 
4. redução da produção de urina 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
5. grunhindo enquanto respira 
 
• O recém-nascido geralmente é colocado por baixo de uma luz branca ou azul, que 
pode ser colocada a 30 ou 50 cm de distância de sua pele, com os olhos devidamente 
tapados com uma venda específica, pelo tempo determinado pelo pediatra. 
• A fototerapia é especialmente indicada para bebês que nascem com icterícia porque 
evita que o excesso de bilirrubina se acumule no cérebro podendo causar graves 
alterações. 
• A fototerapia é o tratamento mais indicado, mas só se a icterícia não regredir 
espontaneamente. Popularmenteconhecida como banho de luz, a técnica expõe a 
criança à luminosidade emitida por lâmpadas específicas, que atinge diretamente a 
estrutura do pigmento, diluindo-o e eliminando 
• Tratamento realizado através de luz convencional, halogênea ou fibra óptica. Indicado 
nos casos de hiperbilirrubinemia neonatal. 
• Reduzir o nível sérico de bilirrubina 
 
 
• Nos casos confirmados ou altamente prováveis, as diretrizes para sífilis congênita dos 
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) guidelines for congenital syphilis de 
2015, recomendam penicilina G cristalina aquosa 50.000 unidades/kg IV a cada 12 h 
nos primeiros 7 dias de vida e, a seguir, a cada 8 h, até o total de 10 dias ou penicilina 
G procaína 50.000 unidades/kg IM uma vez ao dia durante 10 dias ( Doses 
recomendadas de antibióticos parenterais selecionados para recém-nascidos). Se ≥ 1 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
dia de tratameto é perdido, todo o curso deve ser repetido. Esse regime também é 
recomendado para lactentes tidos como prováveis portadores de sífilis, se a mãe 
preencher qualquer um dos seguintes critérios: 
1. Não tratado 
2. Estado do tratamento desconhecido 
3. Tratada por ≤ 4 semanas antes do parto 
4. Tratada de modo inadequado (um regime sem penicilina) 
5. Evidências maternas de recorrência ou reinfecção (≥ aumento de 4 vezes nos 
títulos maternos) 
• Nos lactentes com possível sífilis cujas mães não foram tratadas de forma adequada, 
mas que estão clinicamente bem e têm uma avaliação completamente negativa, 
uma única dose de 50.000 unidades/kg IM da penicilina benzatina é um tratamento 
alternativo em circunstâncias seletivas, mas apenas se o seguimento for assegurado. 
• Aos lactentes com diagnóstico provável de sífilis, cujas mães receberam tratamento 
adequado e que estão bem clinicamente, pode ser administrada dose única de 
penicilina benzatina 50.000 unidades/kg IM. Por outro lado, quando o seguimento é 
assegurado, alguns médicos preferem avaliar a sorologia mensalmente por 3 meses e 
depois até os 6 meses; antibióticos são administrados se os títulos se elevarem ou forem 
positivos aos 6 meses. 
• Quando uma criança nasce com RDS e os sintomas são imediatamente aparentes, a 
criança é geralmente internada em uma unidade de terapia intensiva neonatal (UTI 
neonatal). 
• Os três principais tratamentos para o RDS são 
1. terapia de reposição de surfactante 
2. um ventilador ou máquina de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) 
nasal 
3. oxigenoterapia 
• A terapia de reposição do surfactante dá ao recém nascido o surfactante que falta. 
O surfactante é administrado através de um tubo de respiração. Isso garante que ele 
entre nos pulmões. Depois de receber o surfactante, o médico conectará a criança a 
um ventilador. Isso fornece suporte respiratório extra. Eles podem precisar desse 
procedimento várias vezes, dependendo da gravidade da condição. 
• A criança também pode receber tratamento exclusivo com ventilador para suporte 
respiratório. Um ventilador envolve colocar um tubo na traquéia. O ventilador então 
respira para o bebê. Uma opção de suporte respiratório menos invasiva é uma 
máquina nasal de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Isso administra 
oxigênio através das narinas por uma pequena máscara. 
• A oxigenoterapia fornece oxigênio para os órgãos do bebê através dos pulmões. Sem 
oxigênio adequado, os órgãos não funcionam adequadamente. Um ventilador ou 
CPAP pode administrar oxigênio. Nos casos mais leves, o oxigênio pode ser 
administrado sem um ventilador ou uma máquina de CPAP nasal. 
MÓD 1 Ana Rita Cabral – FITS 
• Ic: É um dos sinais clínicos mais comuns observados nos recém-nascidos (RNs), 
ocorrendo em 60% dos RN a termo e 80% dos RN pré-termo. É causada pelo acúmulo 
de bilirrubina na esclera e na pele. 
• A Síndrome do Desconforto respiratório (SDR) é a causa mais comum de insuficiência 
respiratória no recém-nascido pré-termo (RNPT). Sua incidência aumenta com a 
diminuição da idade gestacional (IG), principalmente para aqueles com IG menor que 
30 semanas 
 
 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/20971858/teste-de-capurro 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_aidpi_neonatal_3ed_2012.pdf 
http://medicantinho.blogspot.com/2016/03/ictericia-em-neonatologia.html 
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15336/mod_resource/content/4/un03/top0
3p01.html 
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Neonatologia-Monitoramento-
do-cresc-do-RN-pt-270117.pdf 
https://labtestsonline.org.br/tests/torch 
https://www.sbp.com.br/campanhas/campanha/cid/teste-do-olhinho/ 
https://www.fetalmed.net/sindrome-do-desconforto-respiratorio-neonatal/ 
https://www.passeidireto.com/arquivo/20971858/teste-de-capurro
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_aidpi_neonatal_3ed_2012.pdf
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https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/15336/mod_resource/content/4/un03/top03p01.html
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https://www.sbp.com.br/campanhas/campanha/cid/teste-do-olhinho/
https://www.fetalmed.net/sindrome-do-desconforto-respiratorio-neonatal/

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