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Reflexão sobre o Ensino de Língua Inglesa


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Reflexão sobre o Ensino de Língua Inglesa 
O ensino de Inglês é um fator de suma importância considerando o atual contexto do mundo globalizado em que vivemos. Tendo em vista que o aprendizado de uma Língua Estrangeira, sendo nesse caso a Língua Inglesa, permite a inserção das pessoas no mundo tecnológico e cultural, sua importância é sentida ao notar-se que por ser uma língua falada por muitos habitantes, a mesma torna-se responsável por parte das informações transmitidas pelo planeta.
Atualmente, o inglês é a língua nativa de mais de meio bilhão de pessoas oriundas tanto do centro quanto da periferia do globo. É a língua mais falada do mundo por não nativos e, provavelmente, o único idioma que possui mais falantes não nativos que nativos. São três falantes não nativos para cada falante nativo (SIQUEIRA, 2005, p. 14).
No cotidiano profissional é comum notar as dificuldades enfrentadas nos diferentes estabelecimentos de ensino, desde a escola pública ao curso de inglês. Observa-se que no ensino público existe uma grande dificuldade para a realização de uma boa execução não só da docência, mas também do aprendizado. É importante considerar o contexto social de muitas dessas escolas, onde o acesso a educação é precário e a relação de ensino-aprendizagem é vista com preconceito, no qual os próprios professores avaliam os alunos como incapazes de realmente aprender um novo idioma e muitos educandos demonstram desinteresse.
Analisando o ensino de inglês no mundo moderno, Rocha (2006) observa que em países como União Europeia e Ásia o ensino de inglês é desenvolvido de forma longínqua, com objetivos e referencias teóricos bem construídos. O que ocorre de maneira diferente no Brasil, onde o ensino da língua inglesa nas escolas não é trabalhado com continuidade, havendo repetição de grande parte do conteúdo durante alguns anos. 
Segundo Freire (2003) ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção. Com isso, é notável que no processo de ensino-aprendizagem é necessário que na relação entre educador e educando seja estabelecido um vínculo que seja capaz de criar no estudante o estímulo para aprender. O professor, atuando como mediador, deve compreender a necessidade de reconstrução e reformulação de conteúdos para que se apliquem de forma atual e que realmente atuem de forma que transforme os alunos.
O estudo da língua estrangeira também, além do aprendizado da língua em si, abrange diferentes vertentes, como o ensino de diferentes costumes, valores e culturas, fazendo com que alunos entendam o quão são diferentes. Como diz o PCN de Língua Estrangeira, “Ao entender o outro, o aluno aprende mais sobre si e sobre um mundo plural”. 
O ensino da Língua Inglesa também é muito importante para o mercado de trabalho, onde, hoje me dia, exige em praticamente todos os cargos o domínio da língua. Sem o ensino da mesma nas escolas, as pessoas não teriam nenhum tipo de base em relação à Língua Inglesa, fazendo com que ficassem muito mais difícil que desenvolvessem a língua para se tornarem aptas a exercer um cargo que requer o idioma, e, por isso, o número de cursos de inglês acabou crescendo, assim como começou a haver a inserção de ensino bilíngue nas escolas particulares.
Entretanto, o ensino de línguas estrangeiras nas escolas ainda é muito defasado e desigual, pois o nível de ensino varia entre as escolas. O estudante de uma escola pública não tem o mesmo nível de ensino de um estudante de escola particular de bairro, que também tem um nível de ensino inferior ao de um estudante de escola particular de uma capital, por exemplo. Se fosse possível, todos sairiam da escola falando pelo menos um idioma estrangeiro, pelo tempo em que ficam na mesma e estudam aquele idioma, mas não é, principalmente pela realidade sociocultural que estamos incluídos.

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