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Câncer: Desenvolvimento e Oncogenes

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Atividade 1 
 
O que é o câncer e o que desencadeia seu 
desenvolvimento na célula? 
 
O câncer é, basicamente, um a doença causada por divisão 
celular descontrolada. Seu desenvolvimento e progressão 
estão normalmente ligados a uma série de alterações na 
atividade dos reguladores do ciclo celular. Por exemplo, os 
inibidores do ciclo celular impedem que as células se dividam 
quando as condições não são as corretas, por isso a baixa ação 
desses inibidores pode causar câncer. Da mesma forma, os 
reguladores positivos da divisão celular podem causar câncer 
se estiverem muito ativos. Na maioria dos casos, essas 
alterações na atividade ocorrem devida a mutações nos genes 
que codificam as proteínas reguladoras do ciclo celular. De 
todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a 
fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o 
cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva 
ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem 
causar leucemia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quais comportamentos diferenciam uma célula 
normal de uma célula cancerosa? 
 
As células cancerosas podem multiplicar-se em cultura (fora 
do corpo, em um a placa de Petri) sem que sejam adicionados 
fatores de crescimento ou sinais de proteína que estimulam o 
crescimento. Já as células normais, necessitam de fatores de 
crescimento para crescer em cultura. As células cancerosas 
podem fabricar seus próprios fatores de crescimento, 
apresentar vias do fator de crescimento presas na posição 
"ligado" ou, no contexto do corpo, até mesmo enganar as 
células vizinhas e fazê-las produzir fatores de crescimento 
para sustentá-las. As células normais, cultivadas em uma placa 
de Petri, estão cheias de vizinhos por todos os lados, elas não 
vão mais se dividir. As células cancerosas, no entanto, 
continuam se dividindo e se empilhando umas sobre as outras 
em camadas irregulares. O ambiente em uma placa de Petri é 
diferente do ambiente no organismo humano, mas os 
cientistas pensam que a perda de inibição de contato em 
células cancerosas cultivadas em placas de Petri reflete a 
perda de um mecanismo que normalmente mantém o 
equilíbrio do tecido no corpo. Outra marca registrada das 
células cancerosas é sua "imortalidade replicativa", um termo 
extravagante para denominar o fato que elas podem se dividir 
muitas vezes mais do que uma célula normal do corpo. Em 
geral, as células humanas podem passar por apenas 
aproximadamente 40-60 rodadas de divisão antes de 
perderem a capacidade de se dividir, "envelhecer" e, 
finalmente, morrer. As células cancerosas podem se dividir 
muitas vezes mais do que isso, em grande parte porque elas 
expressam uma enzima chamada telomerase, a qual reverte o 
desgaste das extremidades do cromossomo que normalmente 
acontece durante cada divisão celular. Há outras diferenças 
entre as células cancerosas e as células normais que não estão 
diretamente relacionadas ao ciclo celular. Essas diferenças 
contribuem para seu crescimento, divisão e formação de 
tumores. Por exemplo, as células cancerosas obtêm a 
capacidade de migrar para outras partes do corpo, um 
processo chamado metástase, e de promover o crescimento 
de novos vasos sanguíneos, um processo chamado 
angiogênese (que fornece uma fonte de oxigênio e nutrientes 
às células tumorais). As células cancerosas também não se 
submetem à morte celular programada, ou apoptose, sob 
condições em que as células normais o fariam (por exemplo, 
devido a danos no DNA). Além disso, pesquisas recentes 
mostram que as células cancerosas podem sofrer alterações 
metabólicas que auxiliam um aumento do crescimento e da 
divisão celular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que são oncogenes? 
 
São genes relacionados com o aparecimento e crescimento de 
tumores, malignos ou benignos, reguladores positivos do ciclo 
celular podem estar superativados no câncer. Por exemplo, um 
receptor de fator de crescimento pode enviar sinais mesmo 
quando fatores de crescimento não estão presentes, ou uma 
ciclina pode ser expressada em níveis anormalmente 
elevados. As formas muito ativas (promotoras de câncer) 
desses genes são chamadas de oncogenes enquanto as formas 
normais, ainda não mutadas são chamadas de proto-onco 
genes. Este sistema de nomenclatura reflete que um proto-
oncogene normal pode se transformar em um oncogênese ele 
sofrer mutação de tal maneira que sua atividade seja 
aumentada. As alterações genéticas que promovem o 
desenvolvimento de câncer ocorrem em duas classes de 
genes reguladores do crescimento, que es tão presentes em 
células normais: os proto - oncogenes, que promovem o 
crescimento e os genes supressores de tumor, que inibem o 
crescimento celular. Alterações nos proto-oncogenes e nos 
genes supressores de tumor podem provocar 
desenvolvimento de células com crescimento descontrolado. 
Estes genes foram chamados de oncogênes e virais. 
Posteriormente, foi descoberto que os oncogêneses 
apresentavam sequências muito semelhantes ao DNA das 
células normais, chegando-se a conclusão que os vírus 
provocam mudanças 
na sequência de DNA da célula normal que foram infectadas. A 
partir deste achado os genes normais foram chamados de 
proto-oncogenes. Os proto-oncogenes podem transformar-se 
em oncogênese através de 2 formas: - mudanças na estrutura 
do gene, resultando na síntese de oncoproteínas (produtos 
genéticos anormais) tendo função aberrante. - Mudanças na 
regulação da expressão do gene, resultando um aumento ou 
produção inadequada de proteínas promotoras de 
crescimento estruturalmente normais. Translocação 
cromossômica. O rearranjo do material genético por 
translocação cromossômica usualmente resulta em aumento 
da expressão do proto - 
oncogêne. O melhor exemplo de translocação provocando 
tumor ocorre no linfoma de Burkitt e resulta no movimento 
do seguimento contendo c -myc do cromossomo 8 para o 
cromossomo 14q na banda 32. Amplificação gênica - a 
ativação do proto-oncogene associada com aumento da 
expressão de seus produtos pode resultar da reduplicação do 
DNA, produzindo várias cópias de proto-oncogêne nas células 
tumorais. O caso mais interessante de amplificação envolve N-
myc em neuroblastoma e c-erb B2 em câncer de mama. Os 
oncogênes codificam proteínas chamadas oncoproteínas que 
participam na transdução de sinais durante várias etapas do 
ciclo celular. Existem 4 categorias de oncogênes que estão 
associados a divisão celular e desenvolvimento de câncer que 
são: fator de crescimento, receptor de fator de crescimento, 
proteínas envolvidas na transdução de sinais e proteínas 
reguladoras nucleares. 
 
O que são supressores de tumor? 
 
 
Supressores de tumor são genes normais que retardam a 
divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as 
células devem morrer. Quando os genes supressores do tumor 
não funcionam corretamente as células podem se desenvolver 
fora do controlem o que pode levar ao câncer. Um gene 
supressor de tumor é como um pedal de um freio em um 
carro. Normalmente impede que a célula se divida 
rapidamente, assim como em um freio de um carro. Quando 
algo acontece de errado com um gene uma mutação. A divisão 
celular pode sair fora do controle. Uma diferença importante 
entre oncogênese e gene supressor de tumor é que os 
oncogênese resultam da ativação de pro-oncogênese 
enquanto que o genes supressores de tumor provocam câncer 
quando eles são inativados. Alterações herdadas do genes 
supressores do tumor foram encontradas em algum as 
síndromes cancerígenas hereditárias causando câncer, em 
determinadas famílias. Mas de novo a maioria das mutações 
de gene supressores é adquirida e não herdada. Por exemplo. 
Anomalidades do gene TP53 que codifica a proteína P53, 
foram encontradas em mais de metade de cânceres humanos 
 
Qual o papel da p53 em células saudáveis? 
 
 
Trata-se de uma proteína codificada por um gene situado no 
cromossomo de número 17, o qual leva o mesmo nome (gene 
P53). Sua principal função está relacionada à preservação da 
integridadedo código genético em cada célula, ou seja, a 
manutenção da mesma sequência de nucleotídeos ao longo de 
toda a molécula de DNA igualmente presente em cada célula 
do nosso corpo. Durante o ciclo de divisão celular, a proteína 
p53 faz uma verificação quanto à eventual ocorrência de uma 
mutação na sequência do código genético em consequência de 
uma duplicação defeituosa do DNA (erro de replicação). Caso 
seja verificada a existência de uma mutação, é função da 
proteína p53, através do desdobramento de uma cascata de 
reações para impedir que esta célula entre em processo de 
mitose e complete a divisão celular. Desempenhando um 
papel-chave na resposta celular ao dano no DNA. A p53 age 
primeiramente ao final de G (controlando a transição de G, 
onde ela bloqueia a progressão do ciclo celular em resposta a 
um DNA danificado e a outras condições desfavoráveis 
Quando um DNA de uma célula C é danificado, uma proteína 
censora ativa a P53 que que interrompe o 
ciclo celular no final de G, Desencadeando a produção de um 
inibidor do ciclo celular. Essa pausa dá tempo para o DNA que 
também depende da P53 cuja segunda função é ativar enzinas 
de reparação do DNA. Se o dano for consertado, a P53 irá 
liberar a célula, permitindo que ela continue o ciclo celular. Se 
o dano não for possível de conserto a P53 irá desencadear seu 
terceiro e último papel a apoptose (morte celular 
programada) de modo que o DNA danificado seja passado 
adiante. 
 
Atividade 2

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