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LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA-Etiologia, transmissão, sinais clínicos, diagnóstico, controle e prevenção-Clínica de Grandes Animais

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ETIOLOGIA
Vírus da leucemia bovina, pertencente
a família Retroviridae.
LEUCOSE ENZOÓTICA
BOVINA
Clínica de Grandes Animais
@_marianaa_s
A infecção pode ser silenciosa, forma
aleucêmica;
Alguns infectados desenvolvem
linfocitose persistente;
A minoria desenvolve a doença clínica
com formação dos linfomas (tumores
linfóides);
É comum o aumento dos linfonodos
pré-escapulares, mamários,
mandibulares e viscerais.
Os linfomas são mais comuns em
animais de 4 a 8 anos de idade;
Os linfomas podem invadir o sist.
digestório e causar anorexia, perda de
peso e diarréia;
O acometimento da medula espinhal
pode levar a parlisia dos membros;
Falência cardíaca resultante de
acometimento do miocárdio;
Os linfomas podem ser encontrados
também no útero, olhos, rins.
SINAIS CLÍNICOS
Mariana Silva - Medicina Veterinária
Predominantemente entre animais do
mesmo rebanho;
Via horizontal, através do contato com
fluídos biológicos contaminado,
principalmente sangue;
A principal via de transmissão é
iatrogênica (provocada acidentalmente
pelas pessoas);
Vias iatrogênicas: descorna, seringas
hipodérmicas, materiais cirúrgicos,
aplicação de vacinas, coleta de sangue
de vários animais reutilizando a agulha,
palpação retal sem troca de luva, entre
outros:
O touro pode transmitir para a vaca
durante a monta.
Bovinos contaminados se tornam
portadores;
Após a infecção, ocorre um curto
período de viremia, seguido por 1 a 8
anos de latência;
Após o período de latência, surgem os
sinais clínicos;
O vírus compromete primordialmente o
sistema linfóide, promovendo a
formação de linfomas;
O vírus também promove
imunossupressão, facilitando o
surgimento de outras doenças.
TRANSMISSÃO
PATOGENIA
Linfonodos 
pré-escapulares
Linfonodos 
mandibulares
Linfonodos
viscerais podem
 ser constatados
durante palpação
retal
É uma enfermidade de baixa
transmissibilidade entre os
animais, sendo o manejo
responsável pela disseminação 
do vírus!
@_marianaa_s
CONTROLE E PREVENÇÃO
Esse material te
ajudou?
Curta e salve para
mais tarde!
Bom estudo!
Mariana Silva - Medicina Veterinária
Não existe vacina nem tratamento
efetivo;
O programa de controle consiste na
identificação dos animais positivos, que
devem ser descartados, ou isolados dos
demais;
Bezerros de mães positivas, mas que
foram negativos na sorologia, devem ser
alimentados, desde o nascimento, com
leite de vacas livre do vírus;
Estes bezerros devem ser isolados e
retestados aos 9 meses de idade, caso
sejam negativos, podem voltar para o
rebanho; 
Os bezerros que nascerem positivos,
devem ser descartados;
Utilização de agulhas estéreis;
Luvas de palpação devem ser trocadas
após o uso;
Instrumentais cirúrgicos devem ser
esterilizados;
Animais negativos devem ser
ordenhados primeiramente;
Animais recém adquiridos devem ser
testados e passar por quarentena antes
da introdução no rebanho;
A infecção pode ser diagnosticada por
testes sorológicos como ELISA e PCR;
O animal pode ser positivo para a
infecção, sem apresentar clinicamente
a doença;
Quando o animal apresenta os sinais
clínicos também pode ser realizada
biópsia dos linfonodos para análise
histopatológica.
DIAGNÓSTICO