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Farmacologia- Antibióticos

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1 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
Farmacologia- Antibióticos 
Os antibióticos são substâncias utilizadas no tratamento de 
infecções por microrganismos (bactérias, complementos e 
fungos). Contudo, na prática, a antibioticoterapia se refere as 
infecções bacterianas. 
Considerações gerais 
Critérios considerados na escolha do antibiótico: 
Será usado após a identificação do microrganismo, através 
da cultura com antibiograma ou através do tratamento 
empírico, que é na maior parte das vezes a realidade. 
Na maioria das situações é possível o uso de mais de 1 classe 
de antibióticos. 
Deve-se avaliar: 
- Idade; 
- Função renal e hepática; 
- Gravidez; 
- Posologia; 
- Via de acesso; 
- Custo. 
Concentração inibitória Mínima e concentração bactericida 
Mínima: 
- Concentração inibitória mínima (CIM): representa a menor 
concentração que inibe o crescimento bacteriano visível 
depois de 18-24 horas de incubação; 
- Concentração bactericida mínima (CBM): menor 
concentração de antibiótico que mata 99,9% do inóculo. 
OBS: O efeito do antibiótico depende da relação CBM/CIM: 
CBM/CIM = 1 (Bactericida); CBM/CIM >1 (bacteriostático). 
OBS1: Na prática, um antibiótico é considerado eficaz quando 
atinge uma concentração plasmática pelo menos 4x superior 
ao CIM. 
Classificação das bactérias: 
- Segundo a forma: 
 Cocos; 
 Vibriões; 
 Espiroquetas; 
 Bacilos. 
- Segundo a coloração gram: submete o esfregaço ao violeta 
de melita, e essa cora os peptideoglicanos e, em seguida, usa 
um fixador (lugol) e depois lava a amostra com álcool. 
 Positivas: ficam violetas após a lavagem com álcool, 
são ricas em peptideoglicanos; 
 Negativas: têm peptideoglicanos, mas é apenas 
uma camada externa. Ficam rosa. 
- Segundo metabolismo: 
 Aeróbicas; 
 Anaeróbicas. 
Resistência bacteriana 
A resistência bacteriana faz com que a bactéria não seja 
mais sensível aquele antibiótico e decorre de mecanismos 
distintos. 
- Produção de enzimas que destroem o fármaco. 
 Ex: Beta lactamases; 
- Alteração do sítio alvo da droga na bactéria. 
 Ex: perda dos ribossomos sensíveis a estreptomicina 
no bacilo de Koch. 
- Perda da permeabilidade celular a droga; 
- Elevação da concentração de enzima inibida pela droga; 
- Desenvolvimento de uma via metabólica alternativa, que 
contorne a fase inibida. 
Grupo de Antibióticos 
Princípio geral: 
Substâncias de mesma categoria possuem mecanismos de 
ações semelhantes e partilham totalmente ou parcialmente 
os microrganismos sobre os quais atuam. 
Existem diversos tipos de antibióticos que atuam sobre 
mecanismos celulares bacterianos: 
- Parede celular: beta-lactâmicos; 
- Membrana celular: polimixinas; 
- Síntese proteica: Macrolídeos; 
- Estrutura e função do DNA: Quinolonas; 
- Síntese de purinas e ácido fólico: sulfonamidas. 
Associação de antibióticos: 
Quando se tem uma infecção mais grave e, para se garantir 
uma chance de cura maior, pode ser feita a associação de 
antibióticos. Além disso, a grande variedade de 
microrganismos soma-se antibióticos com espectros 
complementares para tentar fazer essa cobertura. 
Antibioticoprofilaxia 
Indicações: 
- Controle de infecções à distância; 
- Controle de infecções de feridas cirúrgicas; 
- Evitar infecções em imunodeprimidos. 
Informações importantes: 
- Idealmente utilizar ATB com espectro de ação específico ao 
agente  por conta de resistência bacteriana que pode 
 
2 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
ocorrer pelo uso de ATB de largo espectro utilizado de forma 
não necessária; 
- Analisar o custo-benefício; 
- Bom senso  principalmente quando se fala em evitar 
infecções. 
Beta-lactâmicos 
Mecanismo de ação: 
Inibem a síntese da parede celular de bactérias gram-
positivas e negativas, ao interferirem na transpeptidação 
(ligam-se as proteínas ligadoras de penicilina). 
Portanto, são antibióticos bactericidas. 
OBS: Atuam mais facilmente nos gram-positivos, pois eles tem 
uma camada mais espessa de peptideoglicanos. Para agir 
nos gram-negativos, é preciso atravessar as porinas da 
membrana externa para atingir a camada de 
peptideoglicanos. 
Subgrupos: 
-Penicilinas; 
- Inibidores de beta lactamase; 
- Cefalosporinas; 
- Carbapenemas; 
-Monobactâmicos. 
Vias de administração: 
- Intravenosa; 
- Intramuscular; 
- Via oral. 
Toxicidade a beta-lactâmicos: 
- Penicilina: 
 Alergia em 10% dos casos; 
 As penicilinas podem causar nefrite intersticial aguda 
alérgica. Para isso acontecer, deve ter existido um 
uso prévio de penicilina para sensibilizar o paciente 
para que, nesse segundo uso, ele desenvolva a 
nefrite intersticial aguda alérgica. Clinicamente é 
caracterizada por: febre, rash e artralgias. 
 Anemia hemolítica autoimune: bem rara. 
- Cefalosporinas: 
 Alergia 1-5% dos casos, sendo que os alérgicos a 
penicilina 5-15% apresentam; 
 Coombs direto positivo: hemólise é raro; 
 Diarreia associado ao uso do ATB; 
 Efeito dissulfiram símile. 
OBS: Efeito dissulfiram símile ou efeito antabuse: esse efeito 
decorre do uso do dissulfiram (medicação utilizada para 
tratar alcoolista, em que o paciente tem um mal-estar 
associada a droga junto com o álcool). O etanol é 
metabolizado em aldeído, que posteriormente é 
metabolizado em acetato, CO2 e H2O. O dissulfiram impede 
a metabolização do acetaldeído, pois impede a ação da 
acetaldeído desidrogenase. Isso leva a um acúmulo de 
acetaldeído, que causa mal-estar ao organismo. Além disso, 
ao acetaldeído gera vasodilatação, o que diminui a 
resistência vascular periférica, gera taquicardia, sudorese, 
rubor, cefaleia, náusea, vômitos e confusão mental. 
OBS1: Algumas outras drogas têm esse mesmo efeito do 
dissulfiram, ao bloquear a acetaldeído desidrogenase. Por 
exemplo, ATB metronizadol e cefalosporina. 
 
- Carbapenêmicos e Monobactâmicos: 
 Similar aos das penicilinas e cefalosporinas; 
 Convulsões; 
 Nefrotoxicidade. 
Penicilinas: 
- Benzilpenicilina e congêneres: esse subgrupo tem uma boa 
cobertura para gram-positivas e alguns gram-negativos (N. 
meningitidis, T. pallidum e L.interrograns  age contra 
meningite, sífilis e leptospirose). 
 Procaína: uso intramuscular; 
 Benzatina: intramuscular e é uma droga de depósito 
e de longa duração. 
 Cristalina: Intravenosa; 
 Penicilina V: via oral. 
OBS: Estreptococos: cocos gram-positivas em cadeias. 
OBS1: Pneumococos: diplococos gram-positivos; 
OBS2: Estafilococos: cocos gram-positivos em cachos; 
OBS3: Pseunomonas: gram-negativas. 
OBS4: Treponema pallidum: espiroqueta. 
 
3 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
 
- Aminopencilinas: 
 Penicilinas de 2ª geração: similar a Benzilpenicilina, 
com mais atividade sobre os gram negativos. 
 Ampicilina; 
 Amoxicilina. 
- Carcoxipenicilinas: 
 Penicilinas de 3ª geração: age sobre as 
pseunomonas. 
 Carbencilina; 
 Ticarcilina. 
- Ureidopenicilinas: 
 Penicilinas de 4ª geração: age sobre as 
enterobactérias, a exemplo da E.coli. 
 Piperacilina. 
OBS: Todas essas penicilinas não são resistentes a beta 
lactamase. 
- Penicilinas resistentes a beta lactamase: tem o mesmo 
espectro de ação das benzilpenicilinas e congêneres (gram 
positivas e algumas gram-negativas), porém são resistentes a 
ação das betas lactamases (enzimas produzidas pelas 
bactérias que destroem o anel beta-lactâmico). 
 Metacilina; 
 Oxacilina. 
OBS: As penicilinas de 2ª, 3ª e 4ª geração poderão ser 
casadas com as penicilinas resistentes a beta lactamases, 
pois elas sozinhas não são resistentes. 
- Uso das penicilinas: 
 Infecções estreptocócicas: faringites, amigdalite, 
otite média, sinusite, impetigo, erisipela, pneumonia; 
 Infecções pneumocócicas: pneumonia; 
 Sífilis; 
 Infecções estafilocócicas: broncopneumonia, sepse, 
meningoencefalite, abscessos, osteomielites, 
furúnculos. 
 Infecções por bacilos gram-negativos; 
 Infecções por pseunomonas.Inibidores de beta lactamases 
São associados para ampliar o espectro de ação para 
patógenos resistentes por produção de beta lactamases. 
- O único que tem alguma atividade bactericida é o 
sulbactan. 
- Associados à penicilina de 2ª geração: 
 Amoxicilina/ácido clavulânico; 
 Ampicilina/sulbactan. 
- Associados à penicilina de 3ª geração: 
 Tirarcilina/ácido clavulânico. 
- Associados à penicilina de 4ª geração: 
 Piperciclina/Tazobactan. 
Cefalosporinas: 
 
- Considerações: 
 1ª geração: 
 Entra como opção a oxacilina: via 
parenteral  paciente internado; 
 Cefalosporina garante que se use em casa 
com o mesmo espectro de ação. 
 Como não atravessam a BHE, não são boas 
para infecções no SNC, a exemplo da 
meningite. 
 São seguras na gravidez; 
 
4 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
 Tem bom uso para ITU, sobretudo em 
grávidas. 
 2ª geração: agem sobre gram-positivas e negativas, 
com amplo espectro, estabilidade contra beta 
lactamases produzida por gram negativos. 
 Não atravessam a BHE  não é eficaz para 
meningite. 
 3ª geração: cobertura melhor para gram-negativos 
e pega poucos gram-positivos. 
 Cobre infecções por pseunomonas; 
 Atravessa a BHE  uso para meningite. 
OBS: Sempre que se estiver tratando de uma infecção 
hospitalar, as pseudomonas tem que ser cobertas, mesmo 
que talvez aquela infecção nem seja causada por essa 
bactéria. Quando sair a cultura e mostrar que não é por essa 
bactéria, trocamos o antibiótico. 
 4ª geração: droga usada para tratar neutropênico 
febril, que pode ter infecção por qualquer coisa e 
por isso necessita que se faça uma cultura e até que 
sair o resultado precisa-se de uma droga com amplo 
espectro de ação. 
 5ª geração: droga resistente a diversas beta 
lactamases, trata pseudomonas, enterococos e 
estafilococos resistentes. 
Carbapenêmicos: 
São drogas com amplo espectro e extremamente potentes. 
Além disso, são resistentes a beta lactamases. 
- Indicação: 
 Usado em infecções mais graves: 
 ITR; 
 Meningite; 
 Infecções intra-abdominais; 
 ITU; 
 Endocardite; 
 Sepse por gram positivo e negativo. 
 Uso em via parenteral: via intramuscular ou 
intravenosa em pacientes internados. 
- Drogas: 
 Imipenem: 
 Inativado pela deidropeptidase renal I; 
 Cilastina impede a ação da 
deidropeptidase I, não tem ação 
bactericida; 
 Ativo contra pseudomonas. 
 Meropenem: 
 Ativo contra pseudomonas. 
 Ertapenem: 
 Pouca atividade contra pseudomonas. 
OBS: Quando se pensa em usar um carbapenêmico em uma 
infecção hospitalar, tem de ser o Imipenem ou Meropenem, 
pois esses são ativos contra as pseudomonas. 
Monobactâmicos 
São drogas que possuem um núcleo único monocíclico beta 
lactâmico. 
É um antibiótico totalmente sintético com atividade contra 
um amplo espectro de germes patógenos aeróbicos gram 
negativos, incluindo pseudomonas. 
A resistência aos Monobactâmicos pode ocorrer nas 
bactérias produtoras de ESBL, apesar de raro. 
- Droga: 
 Aztreonam: uso Intramuscular e intravenoso  
antibiótico de uso hospitalar. 
OBS: Quando se recebe uma cultura de uma bactéria 
resistente a ESBL é um problema para o hospital, pois significa 
que a bactéria não é sensível a nenhum beta lactâmico. O 
paciente precisará ser isolado e haver toda uma tentativa 
para controlar e evitar disseminação dessa bactéria. 
Macrolídeos 
Mecanismo de ação: 
Se ligam de forma reversível a porção 50 S do ribossomo, o 
que inibe a síntese proteica, atuando sobre translocação. 
São a princípios bacteriostáticos, mas dependendo do 
inóculo, também podem ser bactericidas. 
Drogas: 
- Eritromicina; 
- Azitromicina: apresenta uma meia-vida bastante 
prolongada ao nível dos tecidos, mantendo concentrações 
ativas durante até 10 dias no local da infecção. 
- Claritromicina; 
- Roxitromicina. 
Farmacocinética: 
- Possuem boa disponibilidade quando administrados por via 
oral; 
- Distribuem-se para a maioria dos tecidos com o pico de 
concentração plasmática sendo atingidos de 1 a 4 horas 
após a administração da droga; 
- São excretados através da urina e da bile. 
Espectro de ação: 
- Similar ao das penicilinas de 2ª geração: gram positivas e 
negativas + atípicos. 
OBS: Nenhuma beta lactâmico faz cobertura para atípicos. 
Indicação: 
- ITR; 
- ITGI; 
- Pele; 
- Partes moles; 
- DST: clamídia, por exemplo. 
 
5 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
Efeitos adversos: 
- Apresentam baixa toxicidade; 
- Icterícia Colestática; 
- Alterações gastrointestinais, visto que os Macrolídeos 
estimulam a motilina, a qual estimula a motilidade do TGI. Por 
isso, podem ser utilizados quando é feita uma cirurgia 
abdominal com a mobilização de alças intestinais (risco de 
íleo paralítico pós operatório). 
Quinolonas 
Mecanismo de ação: 
Atuam sobre a DNA-girase, uma enzima envolvida na 
replicação do DNA. 
São antibióticos bactericidas. 
Antimicrobianos sintéticos: 
 Quinolonas antiga: ácido nalidíxico; 
 Quinolonas mais recentes: fluroquinolonas. 
 
OBS: As gerações vão se passando e vai somando em 
espectro de ação. 
Farmacocinética: 
- Boa absorção por via oral; 
- Uso em via oral ou intravenosa; 
- As concentrações séricas atingem seu valor máximo em 1-3 
horas; 
- Concentrações no LCR são baixas, portanto não trata 
infecções no SNC; 
- Eliminação renal. 
OBS: Ciprofloxacina é a quinolona mais ativa contra gram-
negativo e ativa contra P. aeruginosa. As outras formas de 
fluoroquinolonas são menos eficazes contra esses 
microrganismos. 
Efeitos adversos: 
- Aumento do risco de aneurisma e dissecção de aorta, 
principalmente em idosos. Logo, o papel das quinolonas está 
sendo revistos, principalmente nas ITU; 
- Aumento do risco de tendinite e ruptura de tendão; 
- Convulsões e reações de hipersensibilidade, incluindo 
Fotossensibilidade; 
- As fluoroquinolonas provocam erosões das cartilagens em 
cães novos; 
- Não recomendadas para uso em pacientes menores de 18 
anos, pois ainda não fecharam as epífises ósseas, além de 
gestantes ou em mulheres em fase de lactação. 
OBS: As quinolonas devem ser usadas em infecções graves. 
Colite pseudomembranosa 
É uma possível complicação dos antibióticos. Nesse contexto, 
quando maior o espectro de ação do remédio, maior o risco 
de colite pseudomembranosa. 
Quando um indivíduo usa um ATB de amplo espectro, há um 
desequilíbrio na flora intestinal com proliferação da 
Clostridium difficile (bactéria gram positiva), que se torna 
patogênica e se manifesta com diarreia. 
Nesses casos é preciso tratar a infecção por essa bactéria 
com uso de Metronizadol, e ao mesmo tempo, tentar afunilar 
o espectro de ação, mudando o ATB para um com espectro 
mais restrito para aquela infecção. 
Quando pensar? 
Pensa-se na colite pseudomembranosa quando o paciente 
tem uma diarreia após 3 dias do uso de ATB, pois esse é o 
tempo que o ATB modifica a flora. 
OBS: Se a infecção é grave, iremos começar com um ATB 
potente, colher a cultura previamente e, assim, quando 
possível afunilar o espectro de ação para não usar o ATB de 
amplo espectro por tempo prolongado. 
OBS1: Se a infecção é leve, como uma amigdalite, começa-
se com uma amoxicilina (penicilina de 2ª geração), Caso não 
melhore com 48 horas, associa-se o inibidor de beta 
lactamase. 
Tratamento da Pneumonia 
Tratamento da PAC leve: tratamento ambulatorial: 
- Sem comorbidades: Uso de beta lactâmico. Se tiver rejeição, 
podemos associar ao inibidor de beta lactamase. Se ainda 
não der certo, podemos usar Macrolídeos, pois cobre agentes 
atípicos. 
- Com fatores de risco, doenças graves ou uso de ATB: apesar 
da PAC ser leve, o prognóstico é ruim, por isso entramos com 
terapia dupla de beta lactâmicos e Macrolídeos; 
- Em alérgicos: utilizar quinolonas. 
 
 
6 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
Tratamento da PAC moderada: internamento em enfermaria:- A associação entre beta lactâmicos e Macrolídeos é 
considerada o padrão ouro. 
 
Tratamento da PAC grave: internados 
- O padrão ouro é associação dupla com beta lactâmicos e 
Macrolídeos. 
Tratamento Infecção trato urinário 
Tratamento da Cistite não complicada: 
É feito um tratamento de curta duração. Dentre as 
possibilidades temos: 
 
OBS: Grávidas: uso de penicilina de 2ª geração ou 
cefalosporina de 1ª geração. 
OBS1: Caso o paciente não responda corretamente, iremos 
colher uma cultura. 
Tratamento cistite complicada: 
É uma infecção complicada, porém sem resposta 
inflamatória sistêmica. 
Dentre as possibilidades temos: 
- Quinolonas de 2ª geração: tratamento empírico. 
Tratamento Pielonefrite não complicada: 
É um tratamento com duração intermediária. E é importante 
sempre colher uma cultura. 
As possibilidades são: 
 
OBS: Internamento: caso o paciente apresente vômitos, 
intolerância ao medicamento via oral, sepse, oligúria, 
confusão mental, DM descompensada, imunodeprimidos e 
obstrução no TGU. 
Tratamento pielonefrite complicada: 
É um tratamento com duração intermediária. Não se 
esquecendo de colher a urocultura e hemocultura. 
As possibilidades são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 Luana Mascarenhas Couto 18.2- EBMSP 
Esquema com mecanismo de ação dos antibióticos:

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