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Sinais vitais

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Sinais vitais
Classicamente são considerados como sinais
vitais o pulso, a pressão arterial, o ritmo e a
frequência respiratórios e a temperatura
corporal. Contudo, para melhor avaliação do
paciente, devem ser incluídos a dor, o nível de
consciência e a oximetria do pulso.
Essas medidas indicam a eficiência das funções
circulatória, respiratória, neural e endócrina do
corpo. A medida dos sinais vitais fornece dados
para determinar o estado usual da saúde do
cliente (dados basais). A determinação dos
sinais vitais fornece dados para identificar
diagnósticos, para implantar intervenções
planejadas e para avaliar os resultados da
assistência. Uma alteração dos sinais vitais
sinaliza a necessidade de intervenção médica ou
da enfermagem
Ritimo e frequência
faz -se a análise no pulso radial, palpando o
pulso carotídeo ou, mais raramente, o pulso
femoral, com o mesmo objetivo. Entre as
características semiológicas do pulso para se
fazer a avaliação dos sinais vitais presta se
especial atenção ao ritmo e à frequência. 
O ritmo é verificado pela sequência das
pulsações e distingue se em:
Pulso regular: as pulsações ocorrem com
intervalos iguais 
Pulso irregular: os intervalos entre as
pulsações ora são mais longos ora mais curtos.
O pulso irregular traduz arritmia cardíaca
(arritmia sinusal, extrassistolia, bloqueio
cardíaco e fibrilação atrial).
Para avaliar a frequência deve -se contar as
pulsações durante um minuto inteiro; é
conveniente comparar com a frequência
cardíaca. Quando o número de pulsações no
pulso for menor que a frequência cardíaca,
denomina se déficit de pulso,
Taquicardia: acima de 100 pulsações por
minuto 
Bradicardia: menos de 60 pulsações por
minuto 
Em adultos é considerada normal uma
frequência de 60 a 100 bpm; contudo, não é
raro encontrar uma frequência entre 50 e 60
pulsações por minuto em pessoas saudáveis.
As principais alterações da frequência são:
Causas: exercício físico, emoções, gravidez,
estados febris, hipertireoidismo, fibrilação
arterial, hipovolemia, miocardites, colapso
periférico, taquicardia paroxística.
Causas: bradicardia sinusal, bloqueio
atrioventricular, hipertensão intracraniana,
icterícia, infecções virais, treinamento físico
intenso
Pressão arterial
Consiste na força exercida pelo sangue sobre as
paredes dos vasos. Está relacionada com o
trabalho do coração, o débito cardíaco, a
elasticidade da parede dos grandes vasos, a
resistência periférica, a volemia e a viscosidade
sanguínea. 
Os tipos de aparelho de pressão são os
seguintes: de coluna de mercúrio, tipo aneroide,
eletrônico ou semiautomático.
Em indivíduos adultos, aceitam- se como valores
normais máximos 140 × 90 mmHg e valores
mínimos, 80 × 50 mmHg. Em um mesmo
paciente, variações dentro dos valores máximos
e mínimos têm significado clínico.
Nas emergências e urgências, consideram se
portadores de hipertensão arterial os indivíduos
maiores de 18 anos com PA maior ou igual a
140 × 90 mmHg.
 
Como os níveis da pressão não são valores
fixos, havendo frequentes variações fisiológicas,
o reconhecimento de hipotensão arterial deve
levar em conta os níveis habituais do paciente.
 Não há conceituação clara de hipotensão
arterial. Porém, mesmo sem atingir os valores
mínimos referidos, deve -se valorizar redução
dos níveis da pressão arterial, situação que
pode ocorrer em várias condições clínicas, como
hemorragias, desidratação, infarto agudo do
miocárdio.
Hipotensão arterial e choque
Hipotensão postural ou
hipotensão ortostática
Condição em que se observa redução dos níveis
pressóricos é a hipotensão postural ou
ortostática. É uma situação clínica frequente,
principalmente em idosos e em pacientes em
uso de medicamentos hipotensores. O que mais
desperta a suspeita desta condição é o
aparecimento de tontura ou lipotimia quando o
paciente passa da posição deitada para a de pé
Determinar a pressão arterial do paciente
em decúbito dorsal, após 5 min de repouso 
Em seguida, determinar a pressão arterial
com o paciente sentado e na posição de pé
(fazer duas medidas: após 1 min e após 3
min)
Ritmo e frequência respiratórios
Dispneia: sucessão de movimentos
respiratórios amplos e quase sempre
desconfortáveis para o paciente 
Ortopneia: dificuldade para respirar na
posição deitada, o que obriga o paciente a
ficar sentado ou semissentado
Caracterizam- se pela sucessão regular de
movimentos respiratórios, com amplitude de
profundidade mais ou menos igual, em uma
frequência de 16 a 20 respirações por minuto,
em pessoas adultas, situação denominada
eupneia. 
As principais alterações de ritmo e
frequência respiratórios são:
Apneia: parada da respiração
Dispneia periódica ou respiração de
Cheyne Stokes: incursões respiratórias que
vão ficando cada vez mais profundas até
atingirem amplitude máxima, seguindo se
movimentos respiratórios de amplitude
progressivamente menor, podendo chegar à
apneia
Respiração de Kussmaul: amplas e rápidas
inspirações interrompidas por curtos períodos
de apneia. Comparada à “respiração de peixe
fora d’água” 
Respiração de Biot: movimentos
respiratórios de diferentes amplitudes e com
intervalos variáveis
Taquipneia: em adultos, frequência
respiratória acima de 20 respirações por
minuto
Bradipneia: em adultos, frequência
respiratória abaixo de 16 respirações por
minuto.
Temperatura corporal
Temperatura axilar: termômetro colocado
no oco axilar 
Temperatura bucal: termômetro colocado
sob a língua, posicionando o no canto do lábio.
A verificação bucal é contraindicada em
crianças, idosos, pacientes graves,
inconscientes, portadores de doença mental,
portadores de alterações orofaríngeas, após
fumar e após ingestão de alimentos quentes
ou gelados 
Temperatura retal: utiliza se um termômetro
especial, de maior calibre e bulbo
arredondado. É utilizada em situações
especiais. 
A temperatura do interior do corpo permanece
quase constante, mesmo quando o indivíduo fica
exposto a extremos de frio ou de calor. É possível
verificar que a temperatura sofre pequenas
variações ao longo do dia, com valores mais baixos
pela manhã e mais altos no final do dia.
Quando se registra a temperatura ao longo
de alguns dias, constrói se uma curva térmica.
Há diferentes locais para se medir a
temperatura corporal: 
As alterações da temperatura corporal
são:
Hipotermia: valores abaixo dos normais
Febre: valores acima dos normais
Hipertermia: valores acima dos normais
com presença de fatores ambientais
(insolação, vestimentas inadequadas para a
temperatura ambiental, atividade física
extenuante).
Oximetria de pulso
Tal como o esfigmomanômetro e o
termômetro, o oxímetro de pulso é um
aparelho simples que se tornou obrigatório
na avaliação dos sinais vitais. É um
dispositivo eletrônico que mede
indiretamente a quantidade de oxigênio no
sangue do paciente, ou seja, informa sobre
a saturação de O2 , dado útil na avaliação
de um paciente grave. Pode ser colocado no
dedo ou no lobo da orelha, e o resultado
aparece em poucos segundos na forma de
saturação do oxigênio no sangue,
juntamente com a frequência cardíaca.
Taxas normais são da ordem de 95 a 100%.
Entre as causas de insaturação estão
insuficiência respiratória, insuficiência
cardíaca e hipotensão arterial
Nível de consciência
Normal: o paciente está alerta, atento ao
que acontece a seu redor, responde às
perguntas de modo coerente, reage aos
estímulos de maneira apropriada 
A avaliação do nível de consciência é feita
pela observação geral do paciente e suas
reações às solicitações habituais, incluindo
respostas a perguntas simples. 
Na avaliação dos sinais vitais, não se utilizam
métodos que demandem mais tempo,
como a Escala de Glasgow e o Miniexame
do Estado Mental.
De maneira simplificada, pode se reconhecer
uma das três condições:
Consciência alterada: a alteração pode
ser de grau leve ou intenso (torpor,
indiferença ao ambiente, ou só responde
quando solicitado, confusão mental) 
Inconsciente: não toma conhecimento do
que acontece a seu redor, não responde às
perguntas, não reage aos estímulos, mesmo
os dolorosos. Correspondeao estado de
coma 
 
 
Termômetros
Existem dois tipos de termômetros
disponíveis para medir a temperatura
corporal: eletrônico e descartável. Cada
dispositivo mede a temperatura utilizando
uma escala Celsius ou Fahrenheit
Os tipos de termômetros de
temperatura mais populares e as funções:
Vidro: Muitas pessoas devem se lembrar de
utilizar aqueles feitos de mercúrio na
infância, entretanto, por ser uma substância
nociva à saúde, o mercúrio acabou sendo
contraindicado pelos conselhos de
medicina. Agora, os termômetros de vidro,
também conhecidos como termômetros
analógicos, não possuem o material em sua
composição e oferecem mais segurança aos
pacientes.
Antes de utilizá-lo, porém, é preciso verificar
se o líquido que demarca a temperatura
está próximo do número mais baixo. Em
seguida, deve-se colocar a ponta metalizada
sob a axila do paciente, que deve manter o
braço imóvel e rente ao corpo.
O tempo de espera é de
aproximadamente 5 minutos.
https://www.santaapolonia.com.br/aparelhos-medicos/termometro
Digital: Para utilizá-los, basta ligá-los e
checar se o número zero está aparecendo
na tela. Depois, o aparelho pode ser
colocado abaixo da axila ou ter a parte
metálica introduzida com cuidado no ânus
do paciente que, nesse caso, deverá estar
deitado de bruços.
Os termômetros digitais levam apenas
alguns segundos para medir a
temperatura e emitem um sinal sonoro
ao fazê-lo. O valor da temperatura
aparece na tela do aparelho e, após o
uso, a ponta metalizada deve ser
higienizada com álcool.
Infravermelho: Os termômetros com
tecnologia de infravermelhos podem fazer a
leitura da temperatura a distância, medindo
os valores em segundos. Entretanto, para
que o resultado seja exato, é preciso que o
paciente fique parado.
Esse tipo de termômetro digital pode
ser utilizado no ouvido, na boca, na
testa, nas axilas ou no ânus do
paciente.
Auriculares: Esses aparelhos também
utilizam a tecnologia de infravermelho,
medindo a temperatura a partir do interior
do canal auditivo.
O maior diferencial desse tipo de
termômetro é que ele leva apenas
entre 1 e 2 segundos para registrar a
temperatura, que é exibida em uma
pequena tela, assim como nos
termômetros digitais.
Para utilizá-los, deve-se apontar o aparelho
diretamente para o canal auditivo, puxando
levemente a orelha do paciente para trás. A
presença de cera de ouvido em excesso é
um fator que pode prejudicar a medição.
Técnica para medição da
temperatura
Termômetro digital infravermelho
sem contato
1.Retire o termômetro do estojo protetor. 
2. Ligue o termômetro pressionando o
botão Liga/Desliga. Um sinal sonoro será
emitido. 
3. Verifique no visor se o ícone <°C> está
piscando. O termômetro estará pronto
para mensuração. 
4. Posicione o sensor na testa e mantenha
o botão START pressionado. A luz de
rastreamento é ativada e consegue-se
medir a temperatura a uma distância de
até 5 cm. 
5. Mova gradativamente o termômetro em
direção à têmpora para detectar a
temperatura corporal. Quando concluída,
um sinal sonoro será emitido. 
6. Solte o botão START. 
7. Registre a temperatura que aparece no
visor e informe o resultado ao paciente. 
 
https://www.santaapolonia.com.br/aparelhos-medicos/termometro/termometro-digital
https://www.santaapolonia.com.br/aparelhos-medicos/termometro/termometro-digital
https://www.santaapolonia.com.br/aparelhos-medicos/termometro/termometro-digital
8. Desligue o termômetro pressionando
ligeiramente o botão Liga/Desliga. 
9. Aguarde por pelo menos dois minutos
para nova mensuração (obrigatoriamente o
termômetro deve ser desligado e ligado
novamente entre medições consecutivas).
10. Limpe-o conforme a técnica de higiene 
11. Guarde-o no estojo protetor. 
12. Armazene-o em lugar protegido de
temperaturas altas e baixas, umidade, luz
direta e poeira. Não deixe o termômetro ao
alcance de crianças.
Técnica de higiene
Usar uma haste flexível com álcool
etílico a 70% (p/p) para limpar o sensor.
O restante do termômetro deve ser
limpo com algodão umedecido com
álcool e mater em contato por pelo
menos um minuto. Assegure-se de
Termômetro de coluna de mercúrio
ou de outro líquido
1.Retire o termômetro do estojo protetor. 
2. Limpe-o com algodão embebido em
álcool etílico a 70% (p/p). 
3. Verifique se a coluna de mercúrio se
encontra abaixo de 35ºC. Não segure o
termômetro pelo bulbo, pois isso pode
alterar a mensuração da temperatura. 
4. Caso o termômetro não esteja abaixo de
35ºC, reduza a coluna de líquido utilizando
força centrífuga (agitar rapidamente o
termômetro para baixo, segurando-o pela
extremidade contrária ao bulbo). 
5. Posicione adequadamente o bulbo do
termômetro na via para mensuração.
6. Deixe-o no lugar pelo tempo indicado na
bula/manual para a via escolhida. 
7. Faça a leitura mantendo o termômetro
no nível dos olhos e rodando-o entre os
dedos até que a linha de mercúrio possa
ser vista. Registre o valor e informe o
resultado ao paciente. 
8. Limpe-o conforme a técnica de higiene.
9. Guarde-o no estojo protetor.
10. Armazene-o em lugar protegido de
temperaturas extremas, umidade, luz direta
e poeira. Não o deixe ao alcance de
crianças.
Técnica de higiene
Lave o termômetro com água e sabão.
Em seguida, mergulhe a ponteira
(bulbo) em álcool etílico a 70% (p/p) por
pelo menos um minuto e seque-a com
algodão. Qualquer outro produto
químico pode danificar o acessório. Não
coloque o termômetro em água
fervente.
Termômetro digital 
1.Retire o termômetro do estojo protetor. 
2. Limpe-o com algodão embebido em
álcool etílico a 70% (p/p). 
3. Ligue o termômetro pressionando o
botão Liga/Desliga, que geralmente fica ao
lado do visor. Um sinal sonoro será ouvido
4. Verifique se, no visor, aparece o ícone 
 intermitente. O termômetro estará pronto
para mensuração. (Obs.: O ícone pode não
aparecer caso: a temperatura ambiente seja
superior a 32°C; o aparelho esteja sem
bateria ou com defeito). 
5. Posicione adequadamente o sensor do
termômetro na via para mensuração.
6. Aguarde a mensuração. Quando
finalizada, um sinal sonoro será ouvido. 
7. Retire o termômetro da via de
mensuração.
8. Registre o valor da temperatura
mostrado no visor e informe o resultado ao
paciente. 
9. Desligue o termômetro, pressionando
ligeiramente o botão Liga/Desliga. 
10. Limpe-o, conforme a técnica de higiene .
11. Guarde-o no estojo protetor. 
12. Armazene-o em lugar protegido de
temperaturas extremas, umidade, luz direta
e poeira. Não o deixe ao alcance de
crianças.
Técnica de higiene
Limpe o termômetro com algodão
embebido em álcool etílico a 70% (p/p),
deixe em contato por pelo menos um
minuto e tenha cuidado para que o
álcool não entre em contato com o
visor. Finalize limpando com um
algodão seco. Não umedeça o sensor
com álcool por longos períodos para
evitar danos. Remova a bateria, caso
não vá utilizar o termômetro por um
longo período.
Termômetro digital auricular por
infravermelho
Técnica Oral
1. Lavar as mãos e informar o procedimento
ao paciente; 
2. Fazer a limpeza do sensor com água e
sabão, quando possível, e a desinfecção
com álcool etílico a 70% (p/p); 
3. Informar que o paciente não poderá ter
ingerido alimentos ou bebidas nos últimos
30 minutos; 
4. Acomodar o paciente em posição
confortável;
5. Pedir que o paciente abra a boca e
exponha a língua para frente e para cima; 
6. Colocar o termômetro debaixo da língua
e deslizando-o lentamente ao longo da linha
da gengiva, em direção à porção posterior
da boca (parte mais interna), de forma que
o bulbo do termômetro fique sob a língua
do lado esquerdo ou direito do frênulo
lingual; 
7. Informar que o paciente deverá manter a
língua abaixada, a boca fechada e respirar
somente pelo nariz, enquanto o registro se
processa; 
8. Aguardar a mensuração conforme as
indicações do acessório escolhido.
9. Remover o termômetro, fazer a leitura,
registrar e informar o paciente o resultado;
10. Fazer higiene conforme recomendado.
Técnica Timpânica
1. Lavar as mãos e informar o procedimento
ao paciente; 
2. Fazer assepsia do termômetro com álcool
etílico a 70% (p/p); 
3. Orientarque o paciente deverá se
manter sentado durante o procedimento; 
4. Para crianças menores de 1 ano, puxar a
orelha de forma a abrir o canal auditivo; 
5. Posicionar o sensor no canal auditivo; 
6. Remover o termômetro, fazer a leitura,
registrar e informar o paciente o resultado;
7. Fazer higiene conforme recomendado.
Técnica Temporal
1. Lave as mãos; 
2. Orientar que o paciente deverá se
manter sentado durante o procedimento; 
3. Posicionar o sensor de um dos lados da
testa e mover aos poucos para o outro lado.
4. Depois do procedimento, fazer a leitura,
registrar e informar o paciente o resultado;
5. Fazer higiene conforme recomendado
Os valores normais para a temperatura
corporal são os seguintes:
 Temperatura axilar: 35,5 a 37°C, em
média de 36 a 36,5°C 
Temperatura bucal: 36 a 37,4°C
Temperatura retal: 36 a 37,5°C (0,5°C
maior que a axilar).
As alterações da temperatura corporal
são:
Hipotermia: valores abaixo dos normais
Febre: valores acima dos normais
Hipertermia: valores acima dos normais
com presença de fatores ambientais
(insolação, vestimentas inadequadas para a
temperatura ambiental, atividade física
extenuante).
Corresponde à temperatura corporal
acima da faixa da normalidade. Pode
ser classificada tendo em vista a
intensidade:
Febre
Febre leve ou febrícula: até 37,5°C
Febre moderada: 37,6 a 38,5°C
Febre alta ou elevada: acima de 38,6°C
Partes que compõem o estetoscópio
Olivas auriculares: peças adaptáveis aos
ouvidos do examinador;
Hastes: peça flexível de borracha que faz a
ligação entre a haste de metal e a peça
auscultatória;
Tubo de condução: peça em formato de
“Y” que transmite o som do corpo do
paciente até os ouvidos do examinador;
Peça auscultatória: parte do estetoscópio
que entra em contato com o paciente e é
composta pela campânula (para percepção
de sons graves) e pelo diafragma (para
captação de sons agudos).
O estetoscópio serve para que o
profissional da saúde obtenha informações
sobre o funcionamento do corpo do
paciente, ele permite auscultar sons
vasculares, cardíacos, respiratórios ou do
trato digestório. 
Aferição frequência respiratória
1. Lavar as mãos;
2. Orientar o paciente quanto ao
procedimento. Não se deve contar ao
paciente que sua FR está sendo
verificada, uma vez que
inconscientemente alteramos o nosso
padrão respiratório. 
3. Colocar o paciente em decúbito
dorsal e com o tórax e o abdome
descobertos;
4. Observar os ciclos respiratórios e
contar durante 1 minuto inteiro;
5. Anotar;
6. Lavar as mãos ao término.
Respirações 12 a 20 respirações por
minuto
Aferição da frequência cardíaca
I. Por ausculta cardíaca
1. Lavar as mãos
2. Colocar o paciente em posição
confortável e orientá-lo quanto ao
exame.
3. Identificação e palpação do pulso
carotídeo (artéria carótida comum):
- Observa-se a região do pescoço do
paciente e identifique o músculo
esternocleidomastóideo;
- Afasta-se borda anterior do músculo
esternocleidomastóideo;
- Palpa-se com polpa digital do polegar
ou polpa digital dedos indicador e
médio, no terço médio do ventre
muscular;
- Palpar com delicadeza para não
comprimir seio carotídeo (pode levar a
bradicardia, parada cardíaca,
desprendimento de trombos aderidos);
- Não se deve palpar ambas artérias
carótidas ao mesmo tempo;
4. Colocar as olivas do estetoscópio nas
orelhas, com o côncavo da curvatura
voltada para frente;
5. Posicionar a campânula do
estetoscópio suavemente sobre o ictus
cordis evitando compressão excessiva;
6. Palpar o pulso corotídeo
concomitantemente e atentar-se para a
ausculta de B1, B2 e dos silêncios.
Observe que B1 coincide com o pulso
carotídeo.
7. Contar os ciclos durante um minuto;
8. Lavar as mãos ao término.
Pulso 60 a 100 batidas por minuto
PORTO, Celmo Celeno ; PORTO, Arnaldo Lemos
(Ed.). Exame clínico: Porto & Porto. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
https://cff.org.br/userfiles/Corona001%20-
%2016mar2020.pdf

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