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DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO - (Processo Civil)

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Anotações | Elaborado por: Brenda Alves | Passei Direto 
DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
Artigos 
Art. 539 a 549 do CPC 
Introdução 
Art. 539. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de 
pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. 
A consignação é uma forma especial de pagamento, que tem por fim extinguir as 
obrigações. 
O direito de ter uma resposta mais rápida, seria o direito de extinguir uma 
obrigação, de não ficar com uma obrigação de forma perpetua. 
A ação de consignação é um direito material, vamos se tratar de um 
procedimento para efetivar esse direito material, que está presente no Código Civil no 
art. 334 e 335. 
Esse direito material, parte do pressuposto que todo devedor tem direito a ser 
liberado da obrigação. Dai, quando se cria qualquer empecilho para que ele seja 
liberado, ele vai se valer da consignação em pagamento. 
 
Origem histórica 
 Tem origem em Roma 
 Mas tinha uma sistemática diferente: não tinha caráter liberatório. Ou seja, ao 
consignar, ainda não ficava liberado da obrigação, teria que esperar outra demanda. 
 Nas institutas de Justiniano, a consignação teria o poder de liberar do vinculo 
obrigacional. Já teria o caráter liberatório. (Direito Justianeu) 
 
Espécies de consignação 
1ª – Extrajudicial = Feita em agência bancária 
 Surge na Alemanha, e posteriormente na França e Itália 
 No Brasil, surgiu em 1979 relacionada ao compromisso de compra e venda de 
lotes urbanos. 
 Aplicabilidade – Somente nas obrigações em dinheiro. Somente dinheiro pode 
ser objeto da consignação em pagamento extrajudicial. 
Consignado o valor na agencia bancaria, solicita que banco envie uma carta de aviso ao 
beneficiário. O banco informa ao beneficiário que existe um deposito de determinado 
valor em seu benefício. 
Anotações | Elaborado por: Brenda Alves | Passei Direto 
Art. 539, § 1º Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o valor ser depositado em 
estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, cientificando-se 
o credor por carta com aviso de recebimento, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a 
manifestação de recusa. 
 
 Procedimento – Ao chegar na agencia bancaria, procede com o deposito. O 
banco por sua vez vai mandar uma carta de aviso para o credor, e o credor terá 10 dias 
se aceita ou não. 
Se nesses 10 dias, a parte recebeu a carta de aviso do banco e não se manifestou, eu 
como autor da ação, estou liberado da obrigação. Sendo extinta a obrigação. Aceitação 
tácita, pois ficou em silêncio e não se manifestou. 
Art. 539, § 2º Decorrido o prazo do § 1º, contado do retorno do aviso de recebimento, sem 
a manifestação de recusa, considerar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição 
do credor a quantia depositada. 
 
Se em 10 dias o credor se manifestar e disser que não aceita o valor, não tem condão de 
extinguir a obrigação, a obrigação vai permanecer, assim o devedor tem o prazo de 1 
mês para propor uma ação judicial de ação de consignação instruindo a inicial com a 
prova de depósito. 
Art. 539, § 3º Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, 
poderá ser proposta, dentro de 1 (um) mês, a ação de consignação, instruindo-se a inicial com a 
prova do depósito e da recusa. 
 
Se não propor a ação judicial em 1 mês, não pode se valer desse depósito, terá que pedir 
a devolução do depósito no banco. Pode propor a ação novamente, mas o deposito da 
extrajudicial não pode aproveitar na judicial. 
Art. 539, § 4º Não proposta a ação no prazo do § 3º, ficará sem efeito o depósito, podendo 
levantá-lo o depositante. 
 
OBS.: prazo em mês, contam dia a dia. Prazo fixado dia 18 de setembro, até 18 de outubro. 
2ª – Judicial = Se processa através de um processo judicial 
 Natureza – Tem uma natureza de execução invertida a processo de 
conhecimento. Ou seja, a execução é quando você tem um documento que lhe dar força 
executiva, um titulo executivo, e ao invés de pedir pra o juiz reconhecer o direito, o 
direito já está reconhecido. Na execução, o credor quer receber (e procura o Estado-
juiz) e o devedor não quer pagar, na consignação judicial, o devedor quer pagar mas o 
credor não quer receber. 
Anotações | Elaborado por: Brenda Alves | Passei Direto 
 Competência – competência para julgar a consignação. 
a) Deve ser proposta a consignação no lugar onde seria cumprida a obrigação. 
Art. 540. Requerer-se-á a consignação no lugar do pagamento, cessando para o devedor, 
à data do depósito, os juros e os riscos, salvo se a demanda for julgada improcedente. 
Essa competência não é uma absoluta, é relativa, pois se eu propor essa consignação 
em outro foro e a parte não reclamar, então prorroga-se a competência, será válida a 
competência. 
b) Respeita-se o foro de eleição. 
Se por exemplo, no contrato existir fixado um foro onde as partes elegem tal comarca. 
Também é uma competência relativa. Se propor em outro foro, e não houve 
questionamento, também está prorrogada a competência. 
c) Em obrigações de entregar coisas/objeto, será feita no lugar onde está a coisa 
ou no lugar onde a pessoa se encontra. 
Em uma obrigação de entregar um objeto, pode propor uma ação de consignação no 
lugar onde a pessoa está ou no lugar onde a coisa está? Por exemplo: eu moro em 
Afogados, mas o objeto está em Serra, eu posso propor a ação de consignação tanto em 
Serra como em Afogados ? 
Procedimento – 
a) Petição inicial com requerimento de deposito da quantia ou coisa. 
Então, se você fez o deposito bancário e está propondo a consignação dentro do prazo 
de 1 mês, ao invés de pedir que o juiz autorize o deposito da quantia, você junta o 
comprovante da recusa do credor. Vai mostrar que você depositou no banco e a parte 
se recusou a receber. Não é só o deposito, é o deposito e o comprovante da recusa. 
Além dos documentos essenciais, é claro. 
 Art. 542. Na petição inicial, o autor requererá: 
I - o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias 
contados do deferimento, ressalvada a hipótese do art. 539, § 3º ; 
b) Requerimento de citação do demandado 
Para se manifestar sobre aquela consignação. 
c) Recebida a petição inicial o juiz defere o pedido de deposito, o qual deverá ser 
efetuado em 5 dias (o depósito) 
Lembre-se que esse deferimento para o deposito é se não tiver sido feito por ocasião da 
consignação extrajudicial. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art539%C2%A73
Anotações | Elaborado por: Brenda Alves | Passei Direto 
Quando não foi feito ou se foi feito e você não utilizou porque decorreu o prazo de 1 
mês, nesse caso você vai pedir na inicial para que o juiz lhe conceda o prazo de 5 dias 
para efetuar o deposito. 
Se eu não apresentei o deposito e a recusa, vou pedir ao juiz para efetuar o deposito, 
no prazo de 5 dias. 
d) Não sendo realizado o deposito, o processo sera extinto sem resolução do 
mérito. 
Se eu não realizar o deposito no prazo de 5 dias, será extinto. 
Art. 542, Parágrafo único. Não realizado o depósito no prazo do inciso I, o processo será 
extinto sem resolução do mérito. 
e) Se efetuado o deposito, será citado o réu para levantar o deposito ou oferecer 
resposta. 
Art. 542, II - a citação do réu para levantar o depósito ou oferecer contestação. 
f) O prazo de resposta será de 15 dias, podendo arguir todas espécies de defesa 
(contestação, reconvenção e exceção) 
 
g) Na contestação poderá arguir os seguintes fatos. Poderá alegar as seguintes 
matérias em sua defesa: 
 Art. 544. Na contestação, o réu poderá alegar que: 
I - não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida; 
II - foi justa a recusa; 
III - o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do pagamento; 
IV - o depósito não é integral. – o réu deve indicar o valor que entende a ser devido. Ele 
deve apontar o valor. 
Parágrafo único.No caso do inciso IV, a alegação somente será admissível se o réu indicar 
o montante que entende devido. 
h) Havendo contestação no sentido de insuficiência de deposito será aberto um 
prazo de 10 dias para o autor complementar o deposito. 
Uma vez o réu indicando o valor correto, abrirá um prazo de 10 dias. Ele 
complementando o valor, a sentença vai ser complexa pq vai liberar o autor da 
obrigação porque ele pagou, mas por outro lado vai condenar as custas porque ele deu 
causa, pois se ele tivesse depositado os x, não teríamos a demanda. 
Art. 545. Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor completá-lo, em 10 (dez) 
dias, salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato. 
Anotações | Elaborado por: Brenda Alves | Passei Direto 
§ 1º No caso do caput , poderá o réu levantar, desde logo, a quantia ou a coisa depositada, 
com a consequente liberação parcial do autor, prosseguindo o processo quanto à parcela 
controvertida. 
§ 2º A sentença que concluir pela insuficiência do depósito determinará, sempre que 
possível, o montante devido e valerá como título executivo, facultado ao credor promover-lhe o 
cumprimento nos mesmos autos, após liquidação, se necessária. 
i) Não havendo complementação, prossegue no procedimento comum. 
Porque não tem normas tratando das instruções. 
 
Legitimidade – Pode ser: 
Legitimidade passiva = sempre é do credor (por ser execução invertida) 
Legitimidade ativa = é do devedor (de quem vai pagar) ou do terceiro interessado ou 
não (porque não precisa demonstrar interesse) 
 
Sentença – 
a) De natureza declaratória – declara o fim daquela obrigação 
b) Declara que o deposito feito em caráter liberatório – libera o devedor, fazendo 
desaparecer a obrigação. 
c) Sentença complexa – quando o réu alegar insuficiência de deposito (natureza 
declaratória e condenatória, sentença declara a extinção da obrigação mas vai 
condenar ao pagamento das custas processuais e honorários pq compreende 
que o credor deu a causa) 
Art. 546. Julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o 
réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. 
Parágrafo único. Proceder-se-á do mesmo modo se o credor receber e der quitação. 
 
Consignações periódicas 
Consignada a primeira pode o devedor consignar as posteriores, desde que o faça até 5 
dias após o vencimento no mesmo processo sem qualquer tipo de formalidade. 
 Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor 
continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, 
desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento. 
Exemplos de obrigações periódicas: as locações, pagamento de mensalidade de 
faculdade/ escola. 
Anotações | Elaborado por: Brenda Alves | Passei Direto 
Enunciado 60 do FPPC: Na ação de consignação em pagamento que tratar de prestações 
sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a consignar sem mais 
formalidade as que forem vencendo, enquanto estiver presente o processo. 
Questionamento de discussão do STJ: Consignação de prestações vencidas após a 
sentença – consignação no próprio processo ou em novo processo? – 
1ª – pedido expresso do devedor para continuar depositando 
Exemplo: Imagine que tem 5 parcelas atrasadas, você consignou as 5 e pediu que o juiz 
liberasse você daquela obrigação. Se você achar que depois da 5ª, vai vencer a 6ª, 7º... 
e você quer consignar no mesmo processo, você tem que fazer o pedido da consignação 
das 5 parcelas, da liberação da obrigação e da continuidade da consignação das parcelas 
vindouras. Se você não fizer dessa forma, não vai poder continuar consignando no 
mesmo processo. 
Então , quando o juiz der o primeiro despacho reconhecendo que aquelas 5 parcelas que 
depositou voce esta livre do cumprimento delas, então voce não pode mais consignar 
as demais. 
2ª – quebra das sequencias dos depósitos 
Pode-se consignar desde que faça a consignação até 5 dias após o vencimento. Se você 
consignou 6 parcelas e a 7ª você vai consignar no 7º dia do vencimento, então não sera 
mais possível consignar. Pois quebra a ordem de consignação. 
Art. 541. Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor 
continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, 
desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da data do respectivo vencimento. 
 
Consignação em caso de dúvida quanto a titularidade do crédito 
Não cabe depósito extrajudicial. 
Ocorre quando não sabe a quem pagar. 
Veja que até agora, a situação é que “eu quero pagar, mas o credor não quer receber”. 
Agora, “eu quero pagar, mas não sei a quem pagar”. 
Art. 547. Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor 
requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito. 
- Pode ser porque tem vários credores, 
Art. 548, III - comparecendo mais de um, o juiz declarará efetuado o depósito e extinta a 
obrigação, continuando o processo a correr unicamente entre os presuntivos credores, 
observado o procedimento comum. 
Quando se tem a duvida da titularidade, e tem várias pessoas que se apresentam, pede-
se que sejam citados os sedizentes, os que se dizem credores. 
Anotações | Elaborado por: Brenda Alves | Passei Direto 
O juiz pode determinar a liberação da obrigação ao devedor, e o processo continua para 
discutir a quem pertence aquele valor depositado. 
No caso, ingressa com ação de consignação de pagamento, faz-se o deposito e só será 
liberado para alguns daqueles, se eu autorizar. 
Art. 548, II - comparecendo apenas um, o juiz decidirá de plano; 
Se foi citado por edital e apareceu um réu e ele preenche essas condições de credor, o 
juiz poderá determinar o levantamento feito por ele, desde que não tenha duvidas sobre 
a legitimidade daquele credor. 
- ou porque não se apresenta nenhum credor (como exemplo o falecimento do credor 
e não se sabe os herdeiros). 
Art. 548. No caso do art. 547 : 
I - não comparecendo pretendente algum, converter-se-á o depósito em arrecadação de 
coisas vagas; 
Nesse caso, tem que requerer a consignação do pagamento, requerer a citação por 
edital dos possíveis interessados, e transcorrido o prazo do edital e não aparecer 
ninguém, o valor fica depositado no juízo e eu fico livre da obrigação. 
Se citados por edital e não aparece ninguém, vai-se para um instituto chamado 
“arrecadação de herança jacente” – é quando a pessoa falece e não deixa herdeiros, 
esse patrimônio poderá esbarrar nas mãos da fazenda pública. 
 
Consignação de resgate da enfiteuse 
A enfiteuse é um instituto de direito civil, onde a pessoa compra o imóvel, mas não fica 
com a propriedade, fica só como domínio útil (algo próximo a propriedade). 
Na enfiteuse se tem o domínio útil, no registro mobiliário vai aparecer como 
proprietário, o detentor da enfiteuse. 
O CC no art. 2038, ainda existe enfiteuse, mas proíbe novas enfiteuses. 
 
Consignação de alugueis e acessórios da locação 
Regida pela lei 8245/91 – lei do inquilinato 
Competência - Foro competente local de situação do imóvel, salvo se o próprio contrato 
dispor de forma contrária, em outro foro de eleição. 
- Prestações vencidas podem ser consignadas na data do vencimento. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art547
Anotações | Elaborado por: Brenda Alves | Passei Direto 
Então, enquanto na consignação periódica pode ser consignada até 5 dias após o 
venciemento, o caso dos alugueis com base na lei de inquilinato só pode ser consignado 
até a data do vencimento. Se estiver vencido não pode mais consignar. 
- Os depósitos podem ser feitos até a sentença de primeiro grau, e as prestações 
vencidas após sentença de primeiro grau somente poderão ser consignada em processo 
autônomo. 
Aquela discussão doSTJ não se adequa a consignação de alugueis. 
- Após despacho inicial o demandante tem 24h para efetuar o deposito. 
Na consignação periódica, o prazo para efetuar é de 5 dias, você pede ao juiz, o juiz 
despacha e lhe dar um prazo de 5 dias para depositar. Na consignação dos alugueis não, 
quando o juiz despacha se tem 24h para depositar, claro se você não trouxe ainda o 
deposito feito na extrajudicial, que tem 30 dias para juntar. 
- Na fase de defesa, a defesa pode alegar todas as matérias de defesa previstas em lei, 
podendo reconvir pleiteando ação de despejo por falta de pagamento e o requerimento 
para pagamento da diferença do deposito. 
- Complementação do deposito em 5 dias, com acréscimo de 10% sobre o valor da 
diferença, podendo o locador durante o processo levantar as quantias incontroversas. 
Na consignação geral, pode haver a possibilidade de você depositar um valor, após a 
defesa a parte se manifestar e dizer que o valor não era aquele valor. Nesse caso, 
complementa o dinheiro simples, sem acréscimo. No caso dos alugueis, faz-se o 
deposito do valor da diferença, acrescido de 10%.

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