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Semiologia ginecológica

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Marianna Lopes – Ginecologia, 4° semestre FTC 
S E M I O L O G I A ginecologica 
ANAMNESE GINECOLÓGICA 
• Identificação 
• Queixa principal 
o Alterações do ciclo ou do fluxo menstrual 
(ciclo de 25 a 35 dias e fluxo de 3 a 7 dias) 
o Dor pélvica 
o Corrimentos genitais 
o Ardor e/ou prurido genital (ex. pós-
menopausa) 
o Modificações ou perturbações mamárias 
o Dificuldades sexuais 
o Perturbações miccionais e/ou perda 
involuntária de urina 
• História da moléstia atual 
• Interrogatório sistemático objetivo: 
Cardiovascular, gastrointestinal, urinário e 
respiratório 
• Antecedentes familiares: Cardiovascular, 
endócrino/metabólico, câncer (princ. mama), 
infecção e outros 
• Antecedentes patológicos: Clínica, cirurgia, 
tabagismo (número de maços), etilismo 
(quantidade semanal), medicações e outros 
Antecedentes menstruais 
• Menarca: De 9 (precoce) a 16 (tardia), 
variando normalmente entre 11 a 14 anos 
o Geralmente quem menstrua mais cedo, 
entra na menopausa mais cedo 
• Ciclos: Intervalos entre as menstruações 
(normalmente de 25 a 35 dias) 
o Um ciclo de 29 dias pode levar a uma 
menstruação no dia 1º e no dia 30, sem 
indicar irregularidades 
• Data da última menstruação (DUM): 
o Dor abdominal no período periovulatório 
é normal (extravasamento de líquido do 
óvulo rompido) 
o Dismenorreia (leve, moderada ou grave e 
progressividade – suspeita de 
endometriose) 
• TPM: Estresse, nervosismo, ansiedade, 
sensibilidade e dor nas mamas 
• Menopausa: Devido ao esgotamento da 
função ovariana (natural) ou com à retirada 
dos ovários (cirúrgica) 
o Diagnóstico com amenorreia há 12 meses 
o Climatério: Transição entre menopausa e 
DUM 
Antecedentes sexuais 
• Idade do 1º coito (sexarca): Mensura grau de 
exposição pela maturidade da paciente (DSTs 
e gravidez) 
• Nº de parceiros: Mensura grau de exposição 
• Libido (desejo/vontade) e orgasmos (prazer) 
• Anticoncepção: Orientação 
Antecedentes ginecológicos 
• Corrimento: Fisiológico (fase periovulatória – 
“clara de ovo”) ou patológico 
• Cirurgias ginecológicas 
• Cauterização do colo uterino (“queimagem do 
colo”): Lesões benignas (ex. ectopia do 
epitélio colunar – colo –, que é exteriorizado e 
então presente em áreas de epitélio escamoso 
– canal) 
Antecedentes obstétricos 
• Nº de gravidez 
• Nº de partos: Naturais (PNL), cesáreos (PC) ou 
à fórceps (PF) 
o Data do primeiro e último parto 
• Nº de abortos: Espontâneos ou provocas e 
necessidade de curetagem 
• Peso RN (maior): Pode provocar uma ruptura 
perineal caso seja um bebê muito grande 
• Amamentação 
• Puerpério: Complicações (febre, infecção, 
hemorragias) 
Marianna Lopes – Ginecologia, 4° semestre FTC 
EXAME FÍSICO 
Geral 
• Peso e altura (IMC) 
• Pressão arterial 
• Pele (acne, hirsutismo, etc) 
Mama 
• Inspeção estática (paciente sentada): 
Simetria, volume, tipo de mamilo, nodulações, 
retrações, lesões de pele e sinais flogísticos 
• Inspeção dinâmica (paciente sentada): Mãos 
na cintura, mãos a frente e na cabeça, sempre 
forçando a musculatura em busca de sinais 
não vistos na inspeção estática 
• Axilas (paciente deitada ou sentada): Mamas 
extra numeradas e nódulos 
• Palpação (paciente deitada): Com a ponta dos 
dedos, palpa-se os 4 quadrantes mamários 
o Período pós-menstrual (mais fácil e 
menos doloroso) 
o Mamas muito novas têm aspecto 
micronodular (fisiológico) 
• Expressão: Presença de secreção 
Abdome 
• Inspeção 
• Palpação: Superficial e profunda, focando no 
abdome inferior 
Genitália externa 
• Inspeção estática 
o Pilificação (normalmente ginecoide ou 
triangular) 
o Grandes e pequenos lábios (presença de 
irritação, hiperemia, úlceras, verrugas, 
bolhas, fissuras, etc) 
o Clitóris (se hipertrofiado) 
o Glândulas de Bartholin (em infecção, 
pode obstruir e formar abcesso) 
o Hímen (íntegro ou roto), sendo que o 
complacente muitas vezes se confunde 
com o íntegro, mas é alargado 
o Uretra (hiperêmico em climatério e 
menopausa) 
o Períneo (avaliação de rupturas, 
geralmente em partos naturais) 
• Inspeção dinâmica (manobra de Valsava): 
Visualização da “descida” de estruturas 
pélvicas ou de urina 
o Procidência/prolapso de útero ou parede 
vaginal anterior e posterior (causado por 
traumas obstétricos, obesidade e pós-
menopausa) 
o Perda de urina 
Marianna Lopes – Ginecologia, 4° semestre FTC 
Genitália interna (exame especular) 
Avaliação de colo uterino, orifício uterino externo e 
paredes vaginais, sendo realizado apenas em 
pacientes que já iniciaram a vida sexual 
• Coleta de material exocervical: Coleta feita 
antes de fazer testes com a espátula de Ayre 
circundando o orifício uterino externo e 
depois, com a outra ponta, coleta o material 
do fundo de saco 
o Para coletar marial da endocérvix, é 
utilizada a escovinha cervical 
• Teste de Schiller: O ginecologista encharca a 
ponta da zaragatoa (swab) com iodo (ou ácido 
acético) e “pinta” toda a região do colo do 
útero, fazendo com que as células normais do 
colo (ricas em glicogênio) se corem, enquanto 
as células cancerígenas ou pré-cancerígenas 
não se coram 
o Positivo: Presença de áreas descoradas 
(amareladas) 
o Negativo: Toda a cérvix corada de 
marrom 
Toque vaginal 
Avalia com um ou dois dedos introduzidos na vagina o 
colo do útero e com a outra mão no abdome para 
avaliar o fundo do útero 
Posição do útero 
A posição anterovertida é a mais comum, mas a 
retrovertida também é normal e nela ao passar o 
espéculo, já é possível de ver o colo

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