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Neoplasias Prática e teoria


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AV4: NEOPLASIAS
Patologia 1
SLIDES DE Aldren Júnior & Bianca Reis com acréscimos de Nathália P. Zamprogno
AULA 1 – GENERALIDADES E REFLEXÕES
Definições
Neoplasia: Processo de “novo crescimento” que não segue as leis naturais, de modo que o crescimento seja autônomo, progressivo e almeja sempre a perenidade
Tumor ou Neoplasma: Tecido que realiza o processo
Câncer: Termo comum para os quadros decorrentes de tumores malignos
Oncologia: Estudo dos tumores → Ciência que estuda as neoplasias
Teoria de Burnet: A cada momento surgem uma variedade de células anormais (com potencial cancerígeno) que são deletadas imunologicamente
“Uma proliferação descontrolada de células anormais”
Fatores que aumentam a incidência de neoplasias
Neoplasias são doenças epigenéticas, dependem da interação entre fatores genéticos e comportamentais (exógenos).
Isso abre leque para a pessoas diferentes desenvolverem cânceres de agressividades diferentes mesmo que estejam expostos aos mesmos fatores (tabagismo, alcoolismo, radiação, obesidade e libertinagem).
Ou mesmo para que existam pacientes que morrem de neoplasias muito agressivas sem ter tido nenhum ou pouco contato com os fatores citados, tudo depende da quantidade de oncogenes no genoma do indivíduo e o quão facilmente eles podem ser expressados (sofrer norma de reação).
Causas de neoplasias
Endógenas:
genético → SUSCEPTIBILIDADE: pessoa é mais propensa a ter a neoplasia
imunológico
hormonal: há tumores que são hormônio dependentes
restos embrionários
Exógenas:
químicos: direto e indireto
radiação (efeito cumulativo)
-	patógenos (bactérias e vírus oncogênicos)
Ex: Vírus oncogênicos: Epstein-Barr (EBV) → Linfoma de Burkitt, endêmico em algumas regiões da África; Hepatites B e C; HPV
-	trauma mecânico (quebrar osso aumenta vascularização e proliferação óssea → abre oportunidade para uma neoplasia)
EXEMPLOS:
Colo do útero: HPV 16, 18 e 35
Cavidade oral: HPV
Pulmonar: tabaco
Colo e reto: genético - lesão pré-neoplásica são PÓLIPOS
Esôfago: álcool, refluxo
Melanoma: radiação intermitentes intensa acumuladas (ter queimaduras graves - “ficar vermelho”)
Demais cânceres de pele: radiação branda a longo prazo
Generalidades
Mais de 4000 Substâncias já foram identificadas como oncogênicas, entre elas o Benzeno que causa desordens no sistema linfático
Tumores classificados como In Situ estão “em seu lugar” → Não invadiram outros tecidos, “pré-invasivos” Ex: In situ é um câncer epitelial que ainda não ultrapassou a lâmina basal para invadir o tecido conjuntivo
Xeroderma Pigmentoso: Doença genética (por isso ele citou crianças com essa doença) que gera lesões de pele após a exposição solar mínima (fator RADIAÇÃO) → Predispõe o surgimento cânceres de pele, como o carcinoma de células escamosas
Carcinoma de pequenas células → Comum no pulmão, muito agressivo por serem células indiferenciadas (são linhagens que parecem células tronco, tipo totipotentes)
Exofítico: tumor cresce para fora do órgão
Endofítico: tumor cresce para meio interno
Generalidades
OBS AULAS
Rabdomiosarcoma embrionário: segundo ( primeiro é leucemia) câncer mais comum nas crianças, geralmente ocorre na cabeça, pescoço, e nas mulheres pode ocorrer no trato geniturinário ( a criança pode chegar sangrando no hospital. 
Os carcinomas são geralmente pré-neoplásicos, como o aparecimento de placas brancas na boca ( leucoplasia).
Fibroadenoma= câncer benigno mais comum na mama.
Leiomioma: tumor benigno mais comum no corpo uterino.
cÂNCER DE PULMÃO, ESÔFAGO E PÂNCREAS ESTÃO QUASE SEMPRE LIGADOS A CAQUEXIA. 
As neoplasias que mais dão metástase são por câncer de pâncreas, mama, melanoma e corioncarcinoma. 
adenocarcinoma no endométrio é mais comum nas idosas, e está relacionado com alterações hormonais ( a idosa volta a menstruar). 
Chapeuzinho Vermelho e o Lobo, ilustração de Gustave Doré
AULA 2 – Benigno & Maligno
E adiantamos algumas coisas malignas da Aula 4
Conceito de diferenciação
Na oncologia uma célula tumoral diferenciada é parecida com a célula normal do tecido da qual se originou, tumores benignos são sempre bem diferenciados
-	EX: Lipomas e Miomas são bons exemplos de tumores diferenciados, ao olhar suas células individualmente em um MO é impossível constatar que é uma célula neoplásica. Somente seu agrupamento em um nódulo revela a natureza tumoral da lesão (diagnóstico MACRO).
A célula dita indiferenciada possui um estado máximo de malignidade, já que possui um grande poder mitótico. Esse estado é chamado de Anaplasia e os tumores são chamados de anaplásicos, a maioria dessas células não é fruto de uma “desdiferenciação” das células do tecido, mas na verdade são células basais (de renovação) que tornaram-se geneticamente instáveis.
Maligno vs Benigno
→ Tumores malignos tem mais figuras de mitose e áreas de necrose isquêmica. Os vasos mal ou recém formados causam hemorragia
	4 CARACTERÍSTICAS DO CÂNCER	Tumor Maligno	Tumor Benigno
	Diferenciação e Anaplasia	Diferenciados: confunde com benigno Moderadamente Diferenciados
Pouco Diferenciados (mais Agressivos)	Sempre Bem Diferenciados
	Velocidade de Crescimento	Alta	Moderada ou Baixa
	Invasão	Realiza (bordas irregulares) Infiltrante*	Não Realiza (bem delimitado) Expansivo (cresce e comprime)
	Disseminação e Metástase	Usa todas as vias	Só por erro médico. Ex: manipular um tumor de ovário e deixar entrar em contato com cavidade abdominal
*Tumor endócrino maligno e benigno são EXPANSIVOS, mesmo essa sendo uma característica benigna
Maligno vs Benigno
EXEMPLOS: Benignos Letais
Adenomas Hipofisários: Desordens endócrinas diversas (microadenoma) e Hemianopsia Bitemporal (macroadenoma - ocorre compressão do quiasma óptico)
Insulinoma: É um adenoma produtor, originado de Células 𝛃, dessa forma produz insulina em doses mastodônticas.
Hiperinsulinemia → hipoglicemia → quadros de convulsão (neurônios tem uma dependência metabólica de glicose e mudam seu padrão de ativação sem ela) → coma glicêmico
-
Feocromocitoma: Neoplasma de células cromafins (produtoras de adrenalina na medula adrenal) → ataques adrenérgicos
Cistos Ovarianos: Ao torcer o pedículo que leva vascularização ao tumor, pode provocar hemorragias e necrose (isquemia).
obs: Nesses casos, pode ser confundido com versão malignas
Gastrinoma: Produz gastrina (células G) → estimula secreção gástrica → gera úlceras (Síndrome de Zollinger-Ellison)
Integrando os Pilares da Patologia Geral
A Patologia tem 4 pilares básicos: As degenerações celulares (AV1), os distúrbios de circulação (AV2), as inflamações (AV3) e as neoplasias (AV4).
Nos neoplasmas malignos observamos todos esses eventos:
No centro mal irrigado vemos áreas de necrose isquêmica e hemorragia
A pressão mecânica do crescimento na periferia é agente flogógeno de um processo inflamatório
OBS: Retirar material para biópsia de tumor: Síndrome do “mingau quente”
Não pode pegar no meio (“mingau ainda está quente”) → local de necrose e hemorragia
Não pode pegar nas bordas (“onde já esfriou o mingau”) → área de inflamação
Pegar da área intermediária (“nem quente nem frio”) → área do neoplasma → boa visualização
LEMBRANDO: Quanto mais angiogênese ocorre → mais rápido é o crescimento do neoplasma → mais áreas de necrose isquêmica no centro surgem pois angiogênese não dá conta de nutrir tudo
Áreas de regressão = Áreas centrais de necrose
Disseminação: Invasão e Metástase
Neoplasmas ditos invasivos são aqueles que não estão mais contidos em seu tecido original, para isso ele precisa tomar um sentido infiltrativo (endofítico) próprio de neoplasias malignas
Em neoplasias malignas pode ocorrer metástase → a forma mais comum de disseminação. Ela pode usar a via hematogênica ou linfática.
Por sua vez tumores benignos crescem como massas expansivas (e geralmente exofíticas), coesas, bem delimitadas que permanecem em seu local de origem e não possuem capacidade para se infiltrar,invadir ou formar metástase em áreas distantes
Última aula foi sobre disseminação. Ele citou:
Invasão
Metástase (linfática e hematogênica)
Permeação
Semeadura (PRÓXIMOS SLIDES)
Disseminação: Causas de infiltração/invasão/ crescimento por contiguidade
CONCEITO: invadir tecidos adjacentes ao tumor
Pressão mecânica
Migração ativa das células tumorais → movimento amebóides
Fatores de difusão: favorece permeabilidade
-	Principal: hialuronidase
Diferença de pH: local de necrose/inflamação torna meio ácido → tumor tenta sair de locais com pH ácido → invade novos locais em busca de pH neutro
Interação com tecido conjuntivo: tecido aceita e se torna substrato para o crescimento das células tumorais
Disseminação: Invasão e Metástase
-	Ao penetrar na circulação forma um êmbolo metastático, agregado com plaquetas e linfócitos
-	Metástase: disseminação via linfática e hematogênica
Linfática: visível em um linfonodo próximo (sentinela)
Hematogênica: célula costuma implantar em áreas no leito capilar mais próximo e em geral em vasos venosos pela menor pressão.
 Leito caval → pulmão
Leito portal → fígado
ATENÇÃO!!
Carcinoma: hematogênica e linfática
(usada 1º).
Sarcomas têm predileção pela via
hematogênica
Obs: exceção do sarcoma sinovial (kaposi) que usa a via linfática.
FASES DA METÁSTASE: Desgarro → Êmbolos neoplásicos → segregação → sobrevivência de células dormentes (pode reincidir depois de anos) → proliferação de células metastáticas
CARCINOMA:
Cancer de mama, comum nos ductos
Linfonodo e sangue ( menos)SARCOMA:
-Gosta de via hematogênica 
-Vai pro pulmão
-aspecto labiríntico, angiomatóide
Na figura tem-se o fígado tendo uma metástase do sarcoma.
Cresce rápido, o mais frequente no adulto é o lipossarcoma mixóide( não costuma disseminar logo, costuma recidivar em vários locais.
Existem sarcomas que podem se disseminar pelos linfonodos:
*Sarcoma de Kaposi 🡪 de AIDS/HIV
*Sarcoma sinovial= bifásico
Câncer de pele, câncer de colo uterino, câncer de pulmão: geralmente tem uma fase pré-neoplásica. 
Câncer de mama: metástase padrão misto, pode pela cadeia mamaria interna metástase para a coluna vertebral;
metástase osteolítica:
-Câncer renal 
-Câncer da próstata
-adenomafolicular na tireoide.
Disseminação: Invasão e Metástase
OBS: Tumores epiteliais e a INVASÃO:
Um carcinoma deve primeiro romper a membrana basal, só então invadir o tecido conjuntivo intersticial e atingir algum componente do sistema circulatório. Como romper:
forma sutil, fazendo com que ela sofra uma pequena remodelação para a passagem de poucas células (mecanismo mais complexo que envolve a interação com a laminina, fibronectina e colagenases).
Ou a membrana basal pode ser arregaçada pela pressão mecânica do neoplasma
LEMBRANDO SLIDE ANTERIOR: O mais importante fator de difusão da célula neoplásica pelo TCPD (chegar ao tecido conjuntivo ao redor) = Hialuronidase: degrada Ác. hialurônico
ATENÇÃO! Para avaliar a integridade da membrana basal o patologista faz uso do PAS
A seta aponta um linfonodo corado com corante azul patente → linfonodo sentinela
Gânglio de virchow: resultado de câncer gástrico -🡪paciente esta caquético, amarelo.
e
m geral é metástase
de adenocarcinoma
gástrico
Outras formas de disseminação
Permeação: usa via canalicular (ductos mamários, vias biliares, vias urinárias - ureter)
Por onde faz? Pelos canalículos das glândulas
Quem faz mais? Adenocarcinoma de mama
Onde para? Mamilo e aréola mamária, simula um processo inflamatório, só que unilateral
Nome da Doença? Doença Mamária de Paget
Câncer da pelve renal– ureter e bexiga
Implante ou Semeadura: invadir cavidade natural do corpo 2 tipos: natural (células exteriorizam e caem em cavidades)
acidental (iatrogenia ao manipular o tumor)
Por onde faz? Queda livre na cavidade abdominal, com exceção do esôfago
Quem faz mais? Adenocarcinoma de células em anel de sinete
Onde para? Mais frequente no omento maior e nos ovários
Noma da Doença? Tumor de Krukenberg (quando a semeadura causa comprometimento bilateral dos ovários em cavidade peritoneal colonizada)
Permeação
Doença de Paget (DUCTOS MAMÁRIOS), vem pelo ducto e coloniza até a pele
-	VIAS BILIARES: Através dos canalículos um adenocarcinoma de vesícula (que pode ser gerado pela inflamação crônica da colelitíase) dissemina-se para o fígado.
-	VIAS URINÁRIAS: De forma análoga um carcinoma de células claras no Rim pode se permear por todo o trato urinário
Pseudosarcomas
Uma das armadilhas mais comuns da patologia.
Essas lesões são não-neoplásicas, porém têm rápido crescimento, hipercelularidade, atipia citológica → confundidos com sarcomas.
	Normalmente são geradas por proliferações fibroblásticas e miofibroblásticas, logo são formadoras de matriz.
Como a fasciíte nodular, fasciíte proliferativa e miosite, fasciíte isquêmica e miosite ossificante
Agência de Viagens do Tio Nestor
Aplasia medular é uma das consequências de exposição à radiação, lembrem-se do acidente nuclear de Chernobyl. A radiação também costuma gerar tumores de tireoide
A radioterapia funciona melhor em células indiferenciadas por serem células sem polaridade e grande demanda vascular. Além de poder tornar tumores bem diferenciados em anaplásicos e piorar muito o prognóstico
Manipular um tumor de ovário com a cavidade abdominal aberta pode gerar um Pseudomixoma Peritoneal → Ocorre semeadura por iatrogenia
OBS: Porque tumores consomem tanto e são tão “ávidos” por recursos? R: Se deve ao fato das células tumorais serem, via de regra, anaeróbias → têm pouca produção de ATP por molécula de glicose → consomem mais os nutrientes disponibilizados no plasma. Quando essa propriedade se combina com os efeitos colaterais da quimioterapia e das interleucinas da resposta imune ao tumor gera quadros de caquexia neoplásica
Agência de Viagens do Tio Nestor
Carcinoma Basocelular (CBC) → Forma blocos, muito raramente faz metástase apesar de ser maligno
Todo linfoma é maligno e não deve ser tratado sem antes fazer uma imunocitoquímica que vai dizer se ele é CD20+, CD30+, CD8+, etc.
No câncer de mama usa-se da medicina nuclear para encontrar o(s) linfonodo(s) sentinela(s) com um contador geiger após a infusão de um contraste radioativo, o patologista pode fazer um exame por congelamento.
- A técnica mais barata envolve os corantes azul ou verde patente (sinônimo de vital)
AULA 3 – Nomenclatura e mais exemplos
Nomenclatura de Tumores Benignos
Geralmente é usado apenas o sufixo -oma + prefixo que reflete a natureza do tumor
Ex: Adenoma, fibroma, fibroadenoma, lipoma, leiomioma, rabdomioma, hemangioma, neurofibroma…
Exceções: Melanoma, hipernefroma, linfomas e os hepatomas são todos tumores malignos…
OBS: Didernoma: neoplasia com 2 componentes → TUMOR MISTO
Ex: Fibroadenoma
Nomenclatura de Tumores Malignos
Geralmente é usado o sufixo -sarcoma para tumores
malignos não-epiteliais
Segundo o Nestor, os sarcomas tem aspecto de carne de peixe ou inhame
Em adultos: menos incidências, mas mais letal
Mais prevalente em crianças
Ex: Fibrossarcoma, lipossarcoma, leiomiossarcoma, rabdomiossarcoma, osteossarcoma, tumor de partes moles (entre pele e osso)*
*Nestor disse que trauma facilita a ocorrência desse tipo de câncer, pois processo aumenta a vascularização e promove proliferação celular para reparar a fratura/lesão
Tumores epiteliais recebem o nome de Carcinomas
- Quando são oriundos de uma
glândula ou assumem um padrão de crescimento glandular são chamados de adenocarcinomas
OBS: Papilomas são projeções digitiformes para a luz de um órgão ou cavidade natural, diversos tumores podem ter esse comportamento. No TGI costumam ter potencial malignizante (PÓLIPOS)
Teratomas
Tipo especial de tumor MISTO
Tumores gerados por mais de uma camada germinativa (vem de mais de um folheto embrionário), normalmente vem da proliferação descontrolada de células pluripotentes nos testículos ou ovários e, algumas vezes, é também encontrado em restosembrionários anormais na linha média (sacrococcígeo)
TIPOS:
MADUROS: Eles podem ocorrer como lesões benignas císticas bem-diferenciadas
Na macroscopia dos teratomas maduros, podemos observar a presença de cabelo, material sebáceo e dentes
IMATUROS: são lesões com potencial indeterminado e mais agressivo (pode malignizar)
Teratomas: exemplos
Cisto Dermóide: Teratoma maduro ou benigno e um dos tumores mais comuns do ovário.
Representa 90% dos tumores ovarianos derivados de células germinativas.
A parede do cisto é constituída por epitélio semelhante à pele e seus anexos, como folículos pilosos (pelos), glândulas sebáceas e sudoríparas.
O material secretado fica armazenado na cavidade, podendo o tumor atingir grande volume e romper-se.
Complicações:
Produzir peritonite química e reação inflamatória de corpo estranho
Rotação do tumor e torção do seu pedículo vascular, causando infarto hemorrágico.
Teratomas: exemplos
Fetiforme: Em forma de Feto
Sacrococcígeo: Restos embrionários anormais na linha média
Blastomas - tumor de células jovens
Em geral, são característicos de cânceres em criança
Tumor de Wilms: Nefroblastoma, tumor maligno originado no rim
Neuroblastoma: Tumor na glândula suprarrenal, quando ocorre metástase para um linfonodo aparecem manchas rosetas
Meduloblastoma: Localizado no cerebelo, paciente tem síndrome cerebelar (ataxia, dismetria, disdiadococinesia e por aí vai)
Retinoblastoma: Pode gerar enucleação e cegueira → sinal de olho brilhando (característico de câncer infantil)
Condroblastoma: Benigno, surge na epífise do úmero e é removido cirurgicamente
Glioblastoma: Tumores gerados por células da Glia. Ao contrário dos outros é mais frequente em adultos e idosos, beber whisky é fator de risco. Há um nome específico para cada célula que o origina (p. ex, Astrocitoma, olidendroma, microglioma)
obs: Glioblastoma multiforme = Astrocitoma Grau IV (mais indiferenciado e maligno)
Blastomas - Imagens
Neuroblastoma
Agência de Viagens do Tio Nestor
Nevo de Spitz: É uma lesão melanocítica benigna com características clínicas e histopatológicas semelhantes às do melanoma
Sarcoma de Ewing: Esses tumores são indiferenciados e acometem primariamente ossos e tecidos moles, simulam osteomielite.
Tumor de Askin: É um sarcoma de ewing na parede torácica, matou o Leandro (do Leandro e Leonardo)
AULA 4 – Neoplasias Malignas (disseminativa e recidiva)
For the Damaged Coda
Introdução
Ser recidivo e disseminativo são características típicas de neoplasias malignas
-	porém um tumor benigno pode recidivar, por não ter sido totalmente retirado em uma cirurgia ou por manipular um tumor (de ovário) em uma cavidade aberta podendo espalhar células neoplásicas pelo corpo do paciente operado.
CÁPSULA:
Tumores benignos: maioria dos benignos tem cápsula Exceção: tumor vascular não tem cápsula → Ex: hemangioma
Tumores malignos podem ter cápsula e apenas os malignos invadem a própria cápsula
Tumores ocultos: só tem sintomatologia quando já ocorre metástase, logo não há precocidade no tratamento → são letais
Mas a famosa da imunohistoquímica pode definir a linhagem e o órgão primário.
Um exemplo é o tumor de células claras renal, carcinoma epidermóide, carcinoma de pequenas células
PH ácido é oncogênico, a coca cola faz isso.
Buscam PH neutros. 
Segregação: compartimentalização da neoplasia em outro local, não é metástase ainda, “ células dormentes”
Proliferação: metástase
Cancer de colo de útero
Geralmente resulta do HPV 16,18 e 35.
Junção escamocolunar – JEC
Melanoma
Sinais de Alerta de Melanoma - ABCDE
A - Assimetria
B - Bordas irregulares C - Cor Variáveis
D - Diâmetro, geralmente >10mm
E - Evolução ao longo do tempo, especialmente se rápida.
-	Geralmente é assintomático, embora prurido ou dor possam ser manifestações precoces.
Nevo displásico/atípico pode originar melanomas.
Metástase de melanoma: fígado, pulmão, coração. 
Imunohistoquímica
Para definir a linhagem de um tumor a imunohistoquímica faz uso de alguns marcadores clássicos
Southern blot é um exemplo de exame para avaliar a monoclonalidade
S100 - Sistema nervoso, linfoma e melanoma
Desmina - Músculo liso e estriado
Citoqueratina - Epitélios (Carcinoma)
Vimentina - células mesenquimais (Sarcoma)
NSl (enolase neural específica) - Tumores neuroendócrinos (SNED) e células indiferenciadas pequenas do pulmão
Proteína de filamento glial - células gliais e gliomas
Contribuição de Felipe Ignácio
Lesões
pré-neoplásicas
●
Úlcera de Marjolin:
lesão em
área de queimadura grave com sequelas
Xeroderma pigmentoso: lesão que pode preceder Carcinoma de células escamosas (dito no slide 7)
Obs: ele citou essas duas, durante a teoria ele só passou o slide e não explicou. Ele deixou bem claro na última aula prática de que vai haver uma questão disso.
Agências de viagem do Tio Nestor: última aula prática (8 questões de 30 foram falada nessa aula)
Carcinomas epidermoides de Colo: início na JEC (Junção escamocolunar).
-	Comum a presença de Pérolas Córneas: células malignas que indicam boa diferenciação, malignidade e estágio avançado. Aspecto de Cebola
Rabdomioma: tumor benigno que afeta com mais frequência o coração
Rabdomiossarcoma: sarcoma de tecido mole mais comum da infância e da adolescência, ocorre frequentemente na cabeça, pescoço e aparelho geniturinário*.
-	*Sarcoma Botrioide: rabdomiossarcoma que surge na superfície da mucosa da bexiga ou da vagina (genitourinário), semelhante a cachinhos de uva.
Carcinoma ductal de mama é o câncer mais comum nas mulheres.
OBS: Prevalência na Infância: 1º lugar → leucemias
2º lugar → rabdomiossarcoma embrionário
Agências de viagem do Tio Nestor: última aula prática (8 questões de 30 foram falada nessa aula)
Tumor de glândulas endócrinas: difícil diferenciação, pois tanto os malignos quanto os benignos são bem diferenciado, com crescimento expansivo e cápsula.Para diferenciar observa-se o grau de crescimento, se há infiltração da cápsula ou dos vasos, muita mitose. Podem estar presentes na suprarrenal, tireóide ou pâncreas. 
Ex: adenoma folicular da tireoide e carcinoma ( cor de geléia de maça) folicular da tireoide.
KI-67: Indicador de multiplicação celular
Tumor misto : tumor na paratireoide, margem mal deformadas, tomar cuidado com cirurgias.
Tumores benigno sem cápsula: Hemangioma e Oncocitoma → Sem plano de clivagem na cirurgia, evita-se operar
Oncocitoma: Tumores epiteliais benignos que simulam carcinomas, o mais comum é o oncocitoma renal. Se são benignos → Não invadem e não disseminam
PRÁTICA
MICRO: Baseado em tudo que Nestor disse em aula. Imagens são SÓ do site da Unicamp (Luciene disse irá pegar as imagens de lá).
MACRO: Baseado na aula da Luciene. Imagens são fotos do laboratório.
GUIA DE MICRO
Como a divisão micro/macro não foi muito bem respeitada na última prova, não vamos respeitar também e estudar esse trem todo.
Nestor deu muito exemplos durante as aulas e não foi específico quando perguntado sobre quais lâminas iriam cair… Em contrapartida, fizemos nossa lista de lâminas e Luciene anotou aquelas que tínhamos listado. Como é ela quem monta a prova, daremos enfoque nessas lâminas listadas primeiro e depois vamos complementar com exemplos relevantes.
LISTA DE LÂMINAS:
1ª aula: BENIGNOS
22: Leiomioma
23: Fibroadenoma
24: Leiomiossarcoma (versão MALIGNA do leiomioma)
2ª aula: MALIGNOS
27: Êmbolo metastático
28: Melanoma - melanina
32: CA Espinocelular bem diferenciado
35: Sarcoma anaplásico
Fonte: Site AnatPat - Unicamp
http://anatpat.unicamp.br/lamneo.html
Considerações do quadro anterior:
Mitoses: quanto mais mitoses maior é malignidade (maligna geralmente tem muitas mitoses ATÍPICAS). Se houver mitoses em benigna, elas serão TÍPICAS.
Grau de diferenciação: é a semelhança com o normal. 
Anaplasia - o tumor fica tão feio , que nem consigo mais dizer qual é o tipo de tecido. Para caracterizar esse tecido só com microscopia ou imunohistoquímica.
Setem muita mitose vai chegar em um nivel que irá faltar nutrição → necrose no MEIO do tumor. Por isso o tumor se espalha para a periferia, procurando por nutrição e O2. OBS: célula maligna odeia pH ácido, causado quando existe necrose e sangramento. Assim, ele também vai para periferia em busca de pH alcalino.
CARCINOMA - MALIGNO - parece uma geléia de maça 
ADENOMA - BENIGNO - NUNCA VAI DAR METÁSTASE!!!!!!!
Como diferenciar os 2 por exemplo em um tumor da tireóide?
INFILTRAÇÃO DA CÁPSULA da tireóide- isso é uma caracteristica de maligno - ele vai até fazer um brotamento para fora 
INVASÃO VASCULAR + muita mitose - isso é uma caracteristica de maligno 
OBS: Atipia não garante nada em tumores endócrinos - de tireóide, fígado etc
OBS2: Na hora de fazer a retirada do tumor, não pode ficar restos do tumor no tecido, pois nesse caso, haverá RECIDIVAS - tem que fazer exame de congelamento para ver se não sobrou nada. 
CARCINOMA BASOCELULAR 
nem todo tumor maligno dá metástase 
esse tumor apresenta alta coesividade celular - por isso não dá metástase 
ele é uma ulcera roedora - penetra e destrói os tecidos - porém não da metástase
OBS: qual tipo de câncer da mais metástase? MELANOMA (por isso não podemos perder diagnóstico precoce), cancer de mama, cáncer de fígado …
FIBROADENOMA (é aquele amarelinho, com uma capsula preta)
-tumor mais comum feminino - MAMA 
-não costuma passar de 2,5cm
-chance de malignização quase zero 
-crescimento expansivo 
-tecido fica meio branco/amarelado 
- formado por tecido fibroso + tecido de ductos bem orientados (mas estão comprimidos por tecido fibroso) = 
lâmina: DIDERMONA - tumor com 2 componentes - parte clara é tecido mesenquimal. Parte escura = ductos glandulares, parte epitelial
Esse tumor é aquele que o Nestor falou que é igual a semente de abacate, bem fácil de ser retirado. 
23: Fibroadenoma da mama
O fibroadenoma tem claramente 2 componentes (DIDERNOMA):
ductos glandulares (epitelial)
estroma fibroso
Contudo, o componente neoplásico é o fibroso, não as células epiteliais. Estas proliferam secundariamente estimuladas pelas estromais, que são monoclonais. Admite-se que o fibroadenoma se origine no estroma intralobular do lóbulo mamário, daí a textura frouxa e celular do estroma do tumor.
O fibroadenoma é benigno e o encontro de ocasionais mitoses não altera o prognóstico.
Descrição: Ductos proliferados bem estruturados entremeados por tecido fusocelular
Quase zero a chance de malignidade 
23: Fibroadenoma da mama
Costuma calcificar (calcificação distrófica) e ter de 2-3cm
O fibroadenoma gigante (foto) tem de 10-15cm
Fibroadenoma → ductos parecem samambaia → tumor filoide ou fibroadenoma atípico → malignização do componente fibroso → sarcoma
ATENÇÃO:Quando os ductos lembram uma samambaia temos um tumor filoide (fibroadenoma atípico) que maligniza com facilidade → Torna-se um sarcoma, pelo TCPD muito ativo
Carcinoma ductal da mama( maligno)
É o tumor maligno mais comum 
Ele passar por PRÉ CANCER → CANCER IN SITU → CARCINOMA
Lamina: desorganização dos ductos 
Localização mais comum no quadrante superoexterno da mama
Tumor pode invadir a periferia, entrar na circulação sistêmica e fazer metástase;
As vezes essa neoplasia sobe pelo ducto e chega na pele, dando uma manifestação cutânea eritematosa. Isso ocorre por PERMEAÇÃO (disseminação para o mesmo órgão, porém usa ductos pra chegar até a pele e não tecido conjuntivo ou vasos sanguíneos): doença mamária de paget : exame PAS positivo (exame de PAS cora mucina) , em que a célula se cora e produz mucina - qnd olha a lamina (direita inferior) vai tá cheio de MITOSES no tecido epitelial 
Olha na axila se tem infartamento ganglionar 
O câncer de mama usa primeiramente a via linfática, então injeta um corante azul ou verde pra ver se tem a presença de linfonodo sentinela. Pode usar também a medicina nuclear, um radioisótopo, o vaso linfático capta e joga pra axila essa substância pra ver qual linfonodo capto essa radiação, os que tiverem captado esse corante ou radioisotopo devem ser retirados e mandados para biópsia. 
OBS: na metátase para linfonodo axilar, geralmente se dá pelo seio marginal - célula cancerígena chega pela periferia. Hoje tenta-se NÃO REALIZAR MASTECTOMIA. Geralmente o que se faz é retirar a axila toda - limpeza axilar de cancer de mama. Assim, o braço começa a ter um linfedema - EDEMA- pq alterou os linfonodos ali - tem que fazer drenagem linfática direto. 
22: Leiomioma
Tumor tem tecido claro entrelaçado com fibras paralelas entrelaçadas. 
Burrachento 
Costuma calcificar
Pequeno ou grande (8kg)
Tumor do tecido muscular liso.
Geralmente é do corpo do útero. Pode ser subseroso, submucoso ou intramural.
Fator de risco: Mulheres jovens e negras
Observar a pseudocápsula = fenda artefactual (bem delimitado)
Lamina: procurar por figuras de mitose por camp. Geralmente aqui terá menos que 5 = BENIGNO
→ E se tiver mais que 5? R: Leiomiossarcoma bem diferenciado (MALIGNO com boa diferenciação)
Se tiver múltiplos leiomiomas → R: Leiomiomatose (envolve o plexo venoso)
22: Leiomioma
CLÍNICA: Podem ser clinicamente assintomáticos ou gerar hipermenorréia, polimenorréia, menorragia e metrorragia
Pode sair na curetagem quando for pequeno ( 1cm) para a mulher poder engravidar.
HORMÔNIO DEPENDENTES: Possuem o seu crescimento dependente de estrógeno (anticoncepcionais ou gravidez), dessa forma a maioria regride na menopausa e progride na gravidez
Leiomioma hipercelular ou bizarro (LEIOMIOSARCOMA): leiomioma que pode crescer por questões hormonais, porém não é maligno, tem figuras de mitose de 5 pra baixo. 
22: Leiomioma
Descrição: É um Nódulo neoplásico bem delimitado, mas não encapsulado, constituído por tecido muscular liso muito semelhante ao tecido de origem (bem diferenciado), arranjadas em feixes em várias direções.
A boa delimitação do tumor e a ausência de invasão dos tecidos vizinhos sugerem benignidade. MUITO RARO ELE MALIGNIZAR!
NÃO há atipias, mitoses ou necrose, outras feições encontradas em tumores malignos
Lâmina: tec. liso, nucleos em chama, organizados, disposição em fascículos longitudinais
24: Leiomiossarcoma
Já nasce ruim!
Descrição: Nódulo neoplásico mostrando áreas de hemorragia e necrose (sinais de malignidade que o leiomioma não possui)
	Há regiões bem diferenciadas (parecidas com células de origem) e também anaplásicas
Mas a celularidade das regiões diferenciadas é maior e os núcleos maiores e mais hipercromáticos que os dos miócitos normais anulando a chance de ser um leiomioma (benigno).
Ali na imagem da microscopia vê-se uma célula bizarra, e várias figuras de mitose ( mais de 5)
Leiomiossarcoma uterino
Descrição: É um nódulo metastático mal demarcado, de crescimento rápido, podendo ser bem diferenciado a altamente anaplásico.
É um tumor altamente invasivo e metastático, o que confere malignidade.
Além disso, apresenta atipia nuclear, índice mitótico alto (apresenta mais que 5 figura de mitose na lente de grande aumento), hemorragia e necrose isquêmica central
É uma variante maligna do benigno. 
Mole, branco, com áreas de necrose. Não é comum aparecer no útero. 
Todos sarcoma tem aspecto de carne de peixe. 
Leiomiossar- coma
Analisem essa atipias nucleares, pois elas são comuns a diversas neoplasias malignas e pouco diferenciados e podem ser cobradas assim no maior aumento
Lamina: com célula bizarra (grandona) e várias figuras de mitose. Núcleos não enfileirados. 
24:
Leiomiossarcoma
Analisem essa atipias nucleares, pois elas são comuns a diversas neoplasias malignas e pouco diferenciados e podem ser cobradas assim no maior aumento
Pleomorfismo e aberrações nucleares
Mitoses atípicas:
figuras de mitose
Mitose tripolar
Multinucleado
LEIOMIOSSARCOMA METASTÁTICO
foto de pulmão tomado 
usa via HEMATOGÊNICA
SARCOMA- NÃO passa por pré cancer - ele já nasce maligno. 
Usa via hematogênica 
Atinge pulmão ou fígado
Melanoma é extensivo, tem áreasde cor diferente, borda irregular, 
A: assimetria
B: borda irregular
C: cor variegada 
D: diâmetro maior 
Um nevo pode se transformar em melanoma; em locais de atrito, quando aparece atípias 
Os melanomas da extremidades são as piores. 
Nevo - pinta - BENIGNO
obs: assim as piores pintas são irregulares, planas, de borda irregular, cores matizadas (pigmento foge do preto, vai para vários tons de castanho), coça, fica vermelho em volta. 
Posso tirar esse nevo e fazer biopsia - laudo: nevos atípicos com atipias de baixo grau.
laudo 2: nevos atípicos com atipias de alto grau → elolui para melanoma . Assim pode começar nevo e evoluior para melanoma. 
Nevos em locais de atrito (sutiã, hábito de coçar)→ melanoma 
OBS: os melanomas das extremidades são os piores (pés e mãos). Assim tem que despir todo o paciente para análise de possíveis melanomas. 
28: Melanoma
Melanoma é a neoplasia maligna da pele com maior mortalidade e está fortemente ligado a mutações adquiridas, causadas pela exposição à radiação UV da luz solar (intermitentes e intensas)
Tipos de crescimento:
RADIAL
VERTICAL
28:
Melanoma
Pele NORMAL só para termos comparação
28:
Melanoma
-	RADIAL: O melanoma inicialmente não tem capacidade de metastatizar, só ocorrendo crescimento radial (propagação horizontal de melanoma)
28:
Melanoma
-	VERTICAL: Após um período variável de tempo, o melanoma passa para a fase de crescimento vertical (células tumorais invadem em direção às camadas dérmicas mais profundas como uma massa expansiva) → Início da metástase do melanoma.
28: Melanoma
Tipos: (ACRAL = muito agressivo)
Acral: menos comum com maior malignidade. Acomete brancos e negros.
Acral exposto: acomete mais a raça branca, devido a exposição solar.
Teste de imunohistoquímica:
Define melanoma: HMB45 positivo; Melan positivo; ProteínaS100 positivo
MELANOMA METASTÁTICO = terra de ninguém - ele vai pra onde ele quiser!
Fígado, cérebro, osso etc. 
Papiloma é BENIGNO.
O CEC pode não ter nada a ver com o vírus papiloma, é MALIGNO,é célula escamosa com ceratinização 
HPV 16 e 18 pode originar o CEC. 
Passa por uma lesão pré cancerosa até chegar nesse apavoro cerebroide que é o câncer 
Célula escanados, forma ceratina, chamada de pérola córnea, isso faz ir perdendo a diferenciação. 
Cancer mais comum no colo uterino. 
Cancer de endométrio é adenocarcinoma, é mais comum nas idosas e ocorre por disfunção hormonal( é quando uma pessoa já entrou na menopausa e volta a sangrar) 
PAPILOMA E CEC
Papiloma se transformando em CEC quase nao existe. Pois o vírus que causa papiloma é não carcinogênico (virus de baixo grau - 8 ou 11 - não tem tendência de formar cancer)
Lamina: ceratinização em cesta de basquete - Hiperceratose + Papilomatose em aspecto de dedo.
CEC LAMINA: expressão desorganizada. Células escamosas c/ ceratinização. 
CARCINOMA EPIDERMÓIDE (CEC) de colo uterino 
vírus 16, 18 no colo uterino
vacina pra HPV - principalmente contra 16 e 18 que são muito oncogênicos
Câncer que passar pela fase de PRÉ CÂNCER → NIC 1 → NIC 2 → NIC 3 → cancer de aspecto cerebroide 
foto 1: JEC - junção escamo colunar - é nesse local que o cancer de instala - por isso homem não tem muito carcinoma - PQ ELE NÃO TEM JEC - ele tem escamosa - cancer em aspecto de couve flor na glande - muito raro.
foto 2: pode dar cancer no endométrio também = ADENOCARCINOMA. Mas aqui não tem nada haver com o vírus. É por influencia hormonal - disfunção hormonal. 
Lipoma
Tumor benigno mais comum em adultos 
Mais superficial 
Com cápsula - célula muito bem diferenciada
Apesar do diagnóstico ser macroscópico, foi mencionado na aula de micropatologi
FATOR DE RISCO: Obesidade, apesar de ser o tumor benigno mais comum nos mamíferos
Descrição: Os nódulos são constituídos por tecido adiposo muito bem diferenciado sem particularidades, atravessado por finas traves de tecido conjuntivo frouxo e escassamente vascularizado. Presença de cápsula.
Lipoma: Lipomatose e Angiolipoma
Lipomatose: Lipomas múltiplos
Angiolipoma: tecido gorduroso bem diferenciado COM presença de vascularização Descrição: mesma descrição do anterior, porém agora há vasos e isso traz o aspecto de vermelhidão pela vascularização
Tumor maligno mais comum de partes moles (aquilo que não é pele nem osso)
ele é mais profundo (em membros fica mais perto dos mm. ou dos ossos, retroperitoneal - reincidiva MUITO) 
Lamina: presença de lipoblatos (todos esses pontinhos roxos), não tem adipócitos 
Linfoma de Hodgkin
dados clínicos com o achado da Célula Reed-Sternberg → Núcleo Bilobado, com núcleo visível e grande, e bem definido (aspecto de olhos de coruja)
Não é de criança. Ocorre no pescoço. 
C
O uso de antiepilépticos como carbamazepina também pode gerar essas células, proporcionando um quadro de pseudo-hodgkin e atrapalhando o diagnóstico
OBS.: pode dar um pseudohodgkin quando é de criança e toma medicamente para epilepsia( fenobarbital). 
LINFOMA DE HODGKIN 
-célula em olho de coruja 
PSEUSOHODGKIN - induzido por fármacos 
uso de barbitúricos anticonvulsivantes 
pode desaparecer apos uso de medicamentos ou não 
 
TUMOR MALIGNO MAIS COMUM EM CRIANÇA?
→ RABIDOMIOSSARCOMA EMBRIONÁRIO 
Muito comum em pescoço e cérebro e bexiga
ou genital externa feminina - aspecto em “cacho de uva” saindo da vulva = TUMOR BOTRIÓIDE
Meningioma
Tumores BENIGNOS, podem ser assintomáticos ou fatais dependendo do tamanho e região, têm origem mesenquimal.
Não infiltra o cérebro (não cresce para dentro), mas empurra o tecido → sintomas variados como perda de memória que podem ser reversíveis ou não após retirada. 
Descrição: Pequenos nódulos acastanhados e bem delimitados aderidos à foice do cérebro, de crescimento lento e comprimem o cérebro sem infiltrá-lo
ATENÇÃO: Causa problemas por comprimir, mas NÃO infiltra no SNC
“Calcificou na radiografia?! Não opera! Sossega o facho!” (ou seja, calcificado significa que ele está estacionado e tem pouca chance de progredir)
- Nestor João, 2019
Lâmina: células meningéias
Glioblastoma multiforme
Costuma ser de idosos:
Tomadores de whisky, está nos tonéis que envelhecem o produto.
Há na clínica perda de consciência, desorientação. 
Lamina: Na periferia tem astrócitos palicadicos. Vasos sanguíneos com paredes engrosadas. 
-Cancer de cérebro que não origina de neuronios e sim de células da glia - a mais comum é ASTRÓCITOS 
-Classificação: 
GRAU 1 
GRAU 2
GRAU 3 
GRAU 4 
O 3 e 4 se transformam em GLIOBLASTOMA - apesar de ter esse nome não é de criança e sim de adulto. 
Acontecem dentro da calota ou da medula - não saem dali - mata em meses. Mas o inverso é MUITO COMUM - cancer de qualquer lugar pode dar metastase cerebral, mas de dentro pra fora não da metástase não. 
Linfoma de células B
Carcinoma Basocelular (CBC)
Formados por células que lembram as da camada basal da epiderme (núcleo ovalado, cromatina densa, citoplasma escasso e basófilo).
Em cada bloco o centro é sólido
(totalmente preenchido por células).
Na periferia, as células tendem a formar uma camada mais nítida, em que os núcleos estão arranjados perpendicularmente à superfície do agrupamento (disposição em paliçada), uma idiossincrasia do CBC.
O limite com a derme na profundidade é
nítido, indicando que a capacidade infiltrativa do tumor é pequena.
É maligno, mas tem capacidade de infiltrar muito baixa e, portanto, não consegue fazer metástase. Por isso, ele está no bloco de benignos.
Carcinoma Basocelular
Agência de Viagens do Tio Nestor
Carcinoma folicular de tireoide → Expansivo, tal qual um tumor benigno.
-	Tumores em Glândulas Endócrinas geralmente tem caráter expansivo apesar de serem malignos, diagnóstico diferencial observar se há metástase ou invasão da cápsula
Leiomioma e Hemangioma possuem uma pseudocápsula
No caso dos hemangiomas essa pseudocápsula dificulta abordagem cirúrgica, por não estabelecer um plano de clivagem natural e por ser tumor vascular retirar otecido saudável que o circunda gera hemorragias por vezes fatais. O lado positivo é que eles são benignos e desaparecem subitamente por autotrombose.
O antígeno KI-67 também conhecido como Ki-67 é uma proteína que em humanos é codificada pelo gene MKI67. É um marcador da proliferação celular
32: Carcinoma Espinocelular bem diferenciado
Carcinoma epidermóide/de células escamosas (CCE) ≠ CA Basocelular (CBC)
Neoplasia maligna
LOCAL: pele (fotos), esôfago, colo uterino
Pérolas Córneas: células malignas que indicam boa diferenciação, malignidade e estágio avançado.
Aspecto de Cebola
Carcinoma Espinocelular do colo uterino
Principal local de ocorrência: JEC - Junção escamo-colunar
Também pode ter pérola córneas
Nas fotos ele está In situ: já abrange toda camada epitelial, mas ainda não é invasivo (membrana basal íntegra)
Carcinoma Espinocelular do colo uterino
Alterações de tumores malignos que podem ser vistas em diversos outros tumores (ele repetiu isso várias vezes)
Figuras de mitose
Núcleos pleomórficos
ESCLARECENDO: Cânceres de pele
Carcinoma basocelular: vem das células basais, pouca capacidade de fazer metástase
Carcinoma espinocelular = carcinoma epidermóide = carcinoma de células escamosas: vem das células do epitélio. Pode ocorrer na pele, esôfago e colo do útero (todos epitélio estratificados)
Melanoma: classe extra de cânceres que produzem melanina
35: Carcinoma anaplásico
Origem desconhecida → Solicitar Imunohistoquímica.
-	Descrição: indiferenciados (não se parece com tecido nenhum), presença de pleomorfismo (vários tamanhos e formatos de células), figuras de mitose, núcleos atípicos hipercromáticos de diversos tamanhos
Fotos do slide 78 de tecidos anaplásicos. Não é específico de carcinoma, pois não há essa lâmina em específico no Anat Pat.
GUIA DE MACRO
“ROTEIRO” de MACRO: AULA 1
1 - Características MACRO das neoplasias BENIGNAS x MALIGNAS 
Benigno - Tumor bem definido, bem diferenciado, facilmente palpável, móvel (não fixo), facilmente excitável por enucleação cirúrgica, geralmente encapsulado (exceto os hemangiomas)
Maligno - Tumor mal definido, pouco diferenciado, parede irregular (infiltração), pode fazer metástase, com áreas de hemorragia e necrose
“ROTEIRO” de MACRO: AULA 1
- Significado de DIFERENCIAÇÃO: Parecida com a célula normal do tecido da qual se originou - SLIDE 10
- Características da ANAPLASIA: sinal de malignidade
Pleomorfismo: forma e tamanho variáveis, morfologia nuclear anormal (com núcleos grande e hipercromático), proporção citoplasma e núcleo de 1:1 - devido ao aumento do núcleo
Figuras de mitose atípicas: mais de um fuso mitótico formado, desorganizados
Perda de polaridade: base e ápice não ficam mais bem definidos (como nas células caliciformes e prismáticas por exemplo)
Áreas centrais de necrose isquêmica (tumores malignos pouco diferenciados também apresentam)
Obs: Essas descrições que ela mandou pesquisar ajudam a entender a parte de MICRO do Nestor
Tecidos Anaplásicos
Macetão da mamata: Procure figuras de mitose atípicas (o núcleo fica bizarro por vezes com vários fusos mitóticos)
“ROTEIRO” de MACRO: AULA 1
- O que define INVASÃO LOCAL? Rompimento da membrana basal em busca de suprimento sanguíneo no tecido mesenquimal. Principal fator de mobilidade pelo TCPD: hialuronidase
- Definir METÁSTASE e suas VIAS de DISSEMINAÇÃO: Definida pela propagação de um tumor para áreas que são fisicamente descontínuas com o tumor primário através do sistema circulatório.
Via hematogênica: geralmente Sarcomas → pulmão e fígado são mais comuns
Via linfáticas: geralmente Carcinoma → linfonodos próximos (sentinela cora com azul patente)
“ROTEIRO” de MACRO: AULA 2
Etiopatogênese do câncer: genético + agentes externos
O dano genético não letal está no âmago da carcinogênese. Tal dano genético (ou mutação) pode ser adquirido pela ação de agentes ambientais, como substâncias químicas, radiação ou vírus, ou pode ser herdada na linhagem germinativa. A hipótese genética do câncer sugere que uma massa tumoral resulte de expansão clonal de uma só célula progenitora que sofreu dano genético (isto é, os tumores são monoclonais).
Bases moleculares: preciosismo de bioquímica e genética que não vale a pena
Obs: Esse roteiro foi para nos instigar a olhar o Robbins, mas não cremos que será cobrado. É preciso saber apenas a ideia geral e não exemplos específicos.
“ROTEIRO” de MACRO: AULA 2
Oncogene (“do mal”): são genes que induzem um fenótipo transformado quando expresso em células. Em sua maioria, são versões mutadas ou superexpressas de genes celulares normais, os quais são chamados de proto-oncogenes (ITEM 5 do roteiro)
Oncoproteínas: muitas são produtos dos oncogenes e funcionam como fatores de transcrição reguladores da expressão dos genes promotores de crescimento, como as ciclinas.
→ Quanto mais oncoproteínas, maior será a proliferação celular.
Ex: ciclina. Elas agem criando circuito autócrino de proliferação celular ou alterando receptores para ter sinalização constitutiva.
Proto-oncogene (“do bem”): mutação de um de seus alelos leva a proliferação celular descontrolada, pois seu papel normal no corpo é promover crescimento.
-	4 classes de genes reguladores normais alvos do dano genético: (1) proto-oncogenes promotores de crescimento, (2) genes supressores de tumor inibidores do crescimento, (3) genes que regulam a morte celular programada (apoptose) e (4) genes envolvidos no reparo do DNA
“ROTEIRO” de MACRO: AULA 2
Angiogênese: angiogênese sustentada é característica do câncer. É necessária para que o tumor consiga perenidade (maligno ou benigno). A vasculatura tumoral é anormal, pois os vasos são gotejantes e dilatados, com um padrão casual de conexão. Esses novos vasos defeituosos permitem extravazamento ou se rompem facilmente facilitam a ocorrência de hemorragia sobretudo no centro do tumor.
Estímulo para angiogênese: hipóxia
Quem ativa: fator de crescimento endotelial (VEGF)
Quem inibe: trombospondina-1 (TSP-1) → gene p53 (NESTOR CITOU ESSE) quem produz essa proteína, portanto a inibição desse gene leva a angiogênese pela falta de produção de TSP-1
Importante para metástase
Carcinógenos de ação direta: substâncias químicas que não requerem conversão metabólica para se tornarem carcinogênicos. Agem diretamente sobre o DNA da célula
Obs: Ação indireta: requerem conversão metabólica para um carcinógeno final
Ovário: Cistoadenoma seroso
É um nódulo benigno bem delimitado, cístico, com cápsula espessa e parede fina, lisa, sem vegetações, multiloculado (mais de uma cavidade)
-	Conteúdo: gelatinoso de cor vinhosa
CISTOADENOMA DE OVÁRIO: tanto seroso quanto mucinoso🡪 tumores benignos que podem malignizar (mais nos idosos) e se transformar em CISTOADENOCARCINOMA: presença de necrose, vegetações e espessamento da parede (acompanhamento → dosagem de hormônio, marcador tumoral)
Ovário: Cistoadenoma seroso
Macetão: peça parece uma sacola com o tumor na parede
O aspecto de sacola se deve a proliferação da cápsula, que era preenchida por líquido
Ovário: Cistoadenocarcinoma
Descrição: Cisto multiloculado maligno de parede irregular, com áreas de hemorragia e necrose.
Seminoma do testículo
Tumor mais frequente do testiculo. Tumor benigno embrionário. Pode infiltrar, ocorre aumento do volume do testiculo. Enquanto restrito ao testiculo retira cirurgicamente. 
Útero: Leiomioma
Lesão nodular benigna, bem delimitada, fasciculada, firme de cor rosada/branca; rígido, sem figuras de mitose importantes, sem atipias; calcificação distrófica; impede gravidez
Tipos:
-	Intramural: inserido à parede do útero (comum no corpo)
Subseroso: está logo abaixo da serosa (camada externa) e fica protuberante para o meio externo → pode causar torção do pedículo ovariano ou compressão do intestino.
Submucoso: está abaixo da camada mucosa do útero (endométrio) rica em glândulas e vasos e faz volume para o interiorda cavidade do útero → geralmente não apresenta clínica
CLÍNICA do submucoso: sangramento frequentementes →
metrorragia e menorragia.
Imita as células musculares, crescimento expansivo, causa metrorragia;
leiomioma cresceu tanto que fez degeneração, pois a vascularização não foi suficiente.
Como a necrose causa dor, é aí que percebe-se o tumor
Intramural
Subseroso: cresce para
fora → comprimir
intestino ou torcer
pedículo do ovário
Útero:
leiomioma
Útero: leiomioma
Descrição: A Peça apresenta unicamente tecido neoplásico benigno. Nódulo róseo, bem delimitado e sem áreas de necrose
Útero: leiomioma
Útero: Leiomiossarcoma
-	Fator de risco: Idade acima de 50 anos
-	Descrição:	Maciço, mal delimitado, áreas de necrose, não faz abaulamento para cima quando cortado. Além da atividade mitótica e atipia celular (na micro)
nestor: cor de carne de peixe;
Quando é metastatico, o núcleo pode ser chamado de “chama de vela”
Útero: Leiomiossarcoma
Tumor desmóide
-É composto por fibroblastos, colágeno e células inflamatórias. 
-Se localiza no retroperitônio.
Não tem um comportamento tão benigno, porque ao crescer no retroperitônio, por expansão, comprime as estruturas; é difícil de retirar por conta dos vasos e nervos - alto índice de recidiva (difícil de não deixar células após retirada)
Meningioma
Grande maioria é benigno, exceção são os malignos.
Muito parecido com leiomioma. 
É um tumor fibroso que crescem por expansão, sem necrose, possui cápsula.
No córtex ele é benigno, mas por exemplo, quando cresce na base do crânio tem histologia benigna mas comportamento maligno pois comprime regiões importantes (dificuldade de acessar sem lesar estruturas) 
Ao se tornar maligno (raro, normalmente já começa maligno), observa-se necrose e infiltraçãocerebral. 
Metastase para meninge 
Teratoma Maduro
Também conhecido de cistos dermóides, é um tumor benigno com células bem diferenciada, com uma fina parede de revestimento de uma epiderme opaca, branco-acizentada e enrugada, que frequentemente apresenta pelos.
No interior da parede é comum encontrar estruturas dentárias e áreas de calcificação.
Geralmente imita a epiderme. 
é um tumor benigno embrionário; pode ser maduro (macroscopicamente cístico) ou imaturo (tecido mole diferenciado, macroscopicamente sólido e com necrose).
No ovário predomina o maduro, que é o caso desse.
Teratoma Maduro
LOCAL: Ovário - Cisto Dermoide Maduro
Lipoma
Nódulo benigno bem delimitado, com cápsula delgada, tecido amarelado e untuoso ao tato.
LOCAL: tecido gorduroso, geralmente é subcutâneo.
Tumor de partes moles mais comum mais comum da vida adulta.
Imita perfeitamente o tecido, não tem necrose, tem cápsula e cresce por expansão. Transformação em lipossarcoma é rara (já começa lipossarcoma)
Lipossarcoma
Obs: Lipossarcoma: versão maligna do lipoma
É um dos sarcomas mais comum da vida adulta.
É MUITO RARO UM LIPOMA SE TORNAR LIPOSSARCOMA LOCAL: tecido gorduroso
Ovário: Endometrioma
Nódulo Benigno bem delimitado, com parede lisa e cápsula fina, podendo gerar sangramento.
coágulo de sangue 
Melanoma
Descrição: Forma massa muito volumosa que ulcerou a pele por compressão. Notar a cor marrom escuro, quase negra do tumor, devida à produção de melanina pelas células neoplásicas.
Multifocal - metástase em trânsito, às vezes a lesão principal regride e o tumor vai só “caminhando”pela via hematogênica
Ampliação de margem de melanoma (margem de melanoma é 4cm).
HEMANGIOMA
-	Lesão nodular benigna e vascular. Bem delimitada e avermelhada, sem áreas de necrose e sem cápsula
É benigno (cura-se com a retirada do tumor). Não é histologicamente maligno, mas tem tem características de um tumor maligno como necrose e tem clínica importante. Causa distúrbio metabólico, levando a cansaço, arritmia cardíaca e até morte sem que o paciente saiba a causa. Normalmente em pessoas mais velhas.
Região extremamente vascularizada - rápida metástase. A obstrução da papila causa pancreatite e icterícia. 
Múltiplos nódulos bem delimitados e áreas de necrose que indicam metástase - mais comumente por adenocarcinoma 
Obs.: Nódulos múltiplos bem delimitados indicam metástase (tumor maligno secundário), enquanto o tumor maligno primário tem característica de ser infiltrativo.
A metástase vem de um vaso sanguíneo e cresce de dentro pra fora, logo, área central pode ter umbilicação (afundamento, cicatriz, retração)
Fascite nodular 
Pseudotumor na coxa, de difícil delimitação e pleomorfismo celular, que é resultado de um processo inflamatório de causa indeterminada. Se assemelha a um sarcoma de partes moles (maligno), mas cresce mais lentamente e é doloroso - identificação por imunohistoquímica (tem índice proliferativo baixo) e clínica (dor) necessarios. 
Metástases no pulmão por adenocarcinoma 
É maligno - as lesões não tem limite definido, infiltra brônquio, causa atelectasia, hemorragia em torno da massa e trombose associada ao tumor
Principal agente etiológico dos cânceres primários de pulmão: tabagismo. Adenocarcinoma, diferente dos outros, ocorre no tabagista passivo ou que já deixou de ser tabagista (carga baixa) além do tabagista ativo.
Obs.: 3 principais malignos primários do pulmão: carcinoma epidermoide, adenocarcinoma ou tumor de pequenas células
Se for mais periférico - maior a chance de adenocarcinoma
Mais central e comprometendo região peribrônquica - carcinoma epidermóide
Obs.: Formol 10% tamponado e não deixar tempo demais para manter o DNA intacto
Massa grande que infiltra o hilo, com limites imprecisos e áreas de necrose
Tumor gástrico maligno: Adenocarcinoma tipo intestinal 
Lesão úlcero-infiltrativa vegetante, de bordas irregulares, mas é possível definir onde termina e onde inicia, com necrose e perda de pregueamento na região da neoplasia. Raras metástases. 
Processos inflamatórios crônicos do estômago evoluem com atrofia gástrica e metaplasia intestinal (principalmente H. Pylori) - essa metaplasia intestinal no epitélio gástrico é precursora do adenocarcinoma. 
Adenocarcinoma mucinoso tipo gástrico de células em “anel de sinete”
Perda do pregueamento com limite mais impreciso, mais infiltrativo. Não tem a metaplasia intestinal 
Tumor externo maligno que infiltra a parede do intestino delgado 
Caso clínico - neoplasia de pâncreas : cabeça ou processo uncinado: parte exócrina 
Homem, 72 anos, tabagista, etilista de. Longa data,, emagrecimento de 10kg em dois meses. 
Sinais clínicos: icterícia acentuada (++++) - indica cancer avançado-, prurido- o acúmulo de bike irrita os terminais nervosos-, fezes palidas( acolia) - sem bike indo pro intestino para dar cor)-, dor lombar. 
Últimos dias surgiu lesões venosas superficiais, com sinais flogísticos, de evolução migratória~~> Síndrome de trousseau 
DADOS LABORATORIAIS: 
-bilirubina total e direta aumentadas → são as bilirrubinas que foram produzidas e estão no sangue, então quando está aumentada indica obstrução ou distúrbios de conjugação. 
-bilirrubina indireta → normal ( o que afasta a possibilidade de hepatite.
- fosfatase alcalina e gama GT→ aumentadas.
-aminotransferases ( AST e ALT)--> levemente aumentadas.
ULTRASSOM ABDOME E VIAS BILIARES→ observou-se dilatação das vias biliares e massa no pâncreas. ( a dilatação indica que a vesícula não consegue eliminar seu conteúdo, então fica dilatado nas vias de saída. 
OBS.: câncer de cabeça do pâncreas e do processo uncinado são exócrinos, são comuns pois é o local com maior quantidade de ductos.
Câncer no corpo ou cauda do pâncreas indicam câncer endócrino. 
-Paciente evolui após 1 ano com recidiva tumoral, com metástase hepática, pulmonares, caquexia, trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar. 
Além da disseminação metastática, observa-se áreas de trombo e de necrose no pulmão.