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Farmacocinética- absorção e distribuição

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Absorção e distribuição 
Farmacodinâmica: o que o fármaco faz 
com o organismo 
Farmacocinética: o que o organismo faz 
com o fármaco 
 
Fases da farmacocinética 
 
ADME 
Absorção, distribuição pelo organismo, 
metabolização (biotransformação) e 
excreção. 
 
Ação sistêmica e local 
Circulação sistêmica X local de ação que 
não precisa atingir a circulação sistêmica. 
 
Fármaco livre: não está ligado às 
proteínas plasmáticas e tem ação 
farmacológica 
 
Fatores que podem influenciar os 
processos farmacocinéticos: 
Paciente: idade, sexo, tabagismo, 
consumo de álcool e outros 
medicamentos, etnia, desnutrição 
Estados patológicos: disfunções renais ou 
hepáticos, insuficiência cardíaca, 
infecções, queimaduras. 
 
Absorção 
É a passagem de um fármaco de seu 
local de administração para a circulação 
sistêmica 
 
Transporte através das membranas 
celulares 
 
• Difusão passiva 
• Transportadores 
• Endocitose e pinocitose 
• Aquaproinas 
 
Transportadores 
 
SLC: solute carrier : transporte passivo 
OTCs e OTAs( C de Cátion e A de ânion); 
 
ABC: ATP-Binding Cassette: transporte 
ativo 
Glicoproteína P: bomba de efluxo, ou 
seja, ela “bombeia” fármacos para fora 
das células. Assim, nas áreas de expressão 
elevada, a glicoproteína P diminui a 
absorção de fármacos. 
‣ Polimorfismos: variação genética na 
resposta aos fármacos 
 
Difusão lipídica 
Fatores: lipossolubilidade 
Grau de ionização 
Tamanho das partículas 
Gradiente de concentração 
 
 
Lipossolubilidade: 
❖Absorção ❖Penetração nos tecidos 
❖Excreção 
 
Maior lipossolubilidade, maior velocidade 
de difusão 
 
 
Grau de ionização 
Ácido fraco: molécula ao se dissociar, 
doa prótons, forma ânions ou uma base 
conjugada 
Base fraca: recebe prótons 
A maioria dos fármacos é ácido fraco ou 
base fraca. Fármacos ácidos (HA) liberam 
um próton (H+ ), causando a formação 
de um ânion (A-). As bases fracas (BH+ ) 
também podem liberar um H+ . Contudo, 
a forma protonada dos fármacos básicos, 
em geral, é carregada, e a perda do 
próton produz a base (B) não ionizada. 
 
Absorção e excreção são inversamente 
proporcionais 
 
Base: forma molecular / não ionizada 
(sem carga) é mais lipossolúvel (mais 
absortiva 
 
Grau de ionização afeta: ❖ velocidade 
para atravessar as membranas; ❖ 
distribuição de equilíbrio entre 
compartimentos aquosos, se houver 
diferença de pH entre eles Portanto: No 
equilíbrio, a concentração de formas 
ionizadas e não-ionizadas será diferente 
entre os compartimentos 
 
Fármaco ácido em pH ácido: forma não 
ionizada, lipossolúvel, favorece absorção 
Fármaco ácido em pH básico: forma 
ionizada, hidrossolúvel, favorece 
excreção 
 
A absorção sempre é maior no intestino, 
uma proporção do ácido fraco é no 
estomago por causa do pH do estômago. 
Lipossulibidade favorece absorção e 
distribuição 
Hidrossolubilidade favorece excreção 
Forma mais lipossolúvel: não ionizada, 
fármaco ácido em pH ácido, fármaco 
básico em pH básico. + ABSORÇÃO E 
DISTRIBUIÇÃO 
Forma mais hidrossolúvel: ionizado, 
fármaco ácido em pH básico, fármaco 
básico em pH ácido + EXCREÇÃO. 
 
Distribuição 
É a passagem do fármaco da corrente 
sanguínea (compartimento central) para 
os órgãos e tecidos (demais 
compartimentos). 
 
Os principais compartimentos corporais 
são: o plasma (5% do peso corporal) 
• líquido intersticial (16%) 
• líquido intracelular (35%) 
• líquido transcelular (2%) 
• gordura (20%) 
• 
Quanto mais lipossolúvel maior será a 
eliminação devido a metabolização ser 
maior comparado aos fármacos 
hidrossolúveis 
 
Fatores que afetam a distribuição 
1. Fluxo sanguíneo local 
2. Ligação as proteínas plasmáticas 
3. Reservatórios teciduais (depósito 
em compartimentos 
4. Permeabilidade através das 
barreiras biológicas 
5. Lipossolubilidade, pka, ionização. 
 
 
 
1. fluxo sanguíneo total 
Órgãos mais perfundidos recebem 
primeiro e em maior quantidade como : 
coração, cérebro, rins 
 
2. ALBUMINA (principalmente para 
ácidos); 
 ALFA-1-GLICOPROTEÍNA ÁCIDA (para 
básicos) 
Outros: proteínas de membranas de 
eritrócitos, lipoproteínas circulantes, 
leucócitos, plaquetas e transportadores 
específicos como a globulina e 
transferrina. 
Determina o perfil de distribuição no 
organismo. Quanto mais tempo o 
fármaco fica ligado a proteína, acaba 
prolongando sua questão de eliminação 
(consequência). 
 
Fração livre : ação farmacológica 
A quantidade de fármacos que se ligam 
as proteínas é dependente de três fatores: 
o Concentração do fármaco o Afinidade 
do fármaco pelos locais de ligação o 
Concentração das proteínas Uma 
extensa ligação proteica retarda a 
eliminação do fármaco (metabolismo e/ 
ou filtração glomerular). 
 
A quantidade de fármacos que se liga às 
proteínas é dependente de três fatores: 
 ➢ Concentração do fármaco 
➢ Afinidade do fármaco pelos locais de 
ligação 
➢ Concentração das proteínas 
Uma extensa ligação proteica retarda a 
eliminação do fármaco (metabolismo 
e/ou filtração glomerular). 
Quanto maior a afinidade menor a 
eliminação. 
 
Em pacientes com hipoalbuminemia 
aumenta-se a fração livre, logo 
intensifica-se a ação farmacológica e /ou 
tóxica. 
 
 
• Competição 
• Processo saturável 
 
Alguns fármacos se ligam fortemente (≈ 
90%) à proteínas plasmáticas Ex.: 
Anticoagulantes orais, glicocorticoides, 
diazepam, AINES; 
A competição entre dois fármacos à 
ligação às proteínas plasmáticas resulta 
em um aumento da fração livre de um ou 
ambos os fármacos. 
Resultado: Intensificação da resposta 
farmacológica e/ou tóxica. 
Relevante para fármacos com índice 
terapêutico estreito! Relevante quando o 
fármaco deslocador também reduz a 
eliminação do fármaco deslocado. 
 
3. fármacos em depósito 
Fármacos lipofílicos, como grande parte 
dos psicofármacos, acumulam-se em 
tecido adiposo, sendo liberados para 
distribuição mais lentamente 
 
Tiopental: gordura 
Tetraciclina: ossos 
Cloroquina: retina 
Amiodarona: fígado e pulmões 
 
IMPORTANTE: Obesos podem ser sedados 
com alguns anestésicos por um período 
maior do que um indivíduo magro, graças 
ao depósito em tecido adiposo; 
 
4. Permeabilidade pelas membranas se o 
fármaco não for lipossolúvel ele não 
conseguira atravessar as barreiras como a 
hematoencefálica (BHE), 
hematotesticular (BHT), 
hematoplacentária (BHP) e, por 
conseqüência, não será distribuído por 
estes tecidos. 
Dexclorfeniramina x loratadina 
Dá sono x não dar sono: as fármacos que 
dão sono atuam nos receptores do SNC , 
diminuindo a excitabilidade. 
Características de fármacos que 
penetram mais facilmente a BHE: 
 
• Baixa ionização em pH plasmático 
• Baixa ligação às proteínas plasmáticas 
• Altamente lipofílicas 
• Baixo peso molecular 
• Não sofrer efluxo (fármacos que tem 
substrato por Glicoproteína P não são 
fáceis de atravessar a BHE); 
 
Volume de distribuição 
O volume de distribuição aparente, Vd, é 
o volume de líquido necessário para 
conter todo o fármaco do organismo na 
mesma concentração presente no 
plasma. 
Vd é baixo para fármacos principalmente 
retidos no compartimento vascular e alto 
para fármacos que sofrem ampla 
distribuição em músculo, tecido adiposo e 
outros compartimentos não vasculares 
(ligação as proteínas plasmáticas é 
maior) .

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