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matérias primas RIISPOA, 2020
Art 276- carnes são massas muculares e demais tecidos que as acompanham, incluída ou não a base óssea
Art 277 – carcaças são massas musculares e ossos do animal abatido, tecnicamente preparado (sem cabeca, órgãos e vísceras), respeitando a particularidade de cada espécie
Paragrafo único – obrigatória a remoção da carne que fica ao redor do local da sangria, considerada imprópria para o consumo. 
Art 278 – muidos são os órgãos e as partes de animais de abate julgados aptos para o consumo humano
I – ruminates – encéfalo, língua, coração, fígado, rins, rumen, reticulo, omaso, rabo e mocotó 
Paragrafo único – podem ser aproveitados para consumo direto, de acordo com os hábitos regionais, tradicionais ou de países importadores, pulmões, baco, medula, glândula mamaria, testículos, lábios, bochechas, cartilagens e outros e serem definidos em normas complementares, desde que não se constituem em MER – matérias especificados de risco.
Art. 279 – triparia são as vísceras abdominais utilizadas como envoltórios naturais, tais como intestinos e bexiga, após receberem tratamentos tecnológicos específicos 
Art 281 – e proibido o uso de intestinos, tonsilas, glândulas salivares e mamarias, ovários, baco, testículos, linfonodos, nódulos hemolinfaticos e outras glândulas como matéria-prima na composição de produtos cárneos. 
Art 283 – produtos cárneos são aqueles obtidos de carnes, de miúdos e de partes comestíveis das diferentes espécies animais, com as propriedades originais das matérias-primas modificadas por meio de tratamentos físico, químico ou biológico, ou ainda pela combinação destes, métodos em processos que podem envolver a adição de ingredientes, aditivos ou coadjuvantes de tecnologia.
Titulo II da classificação geral RIISPOA, 2020
Art 16 – os estabelecimentos de produtos de origem animal, são classificados 
1- De carnes e derivados 
2- De pescado e derivados 
3- De ovos e derivados 
4- De leite e derivados de produtos de abelhas e derivados 
5- De armazenagem 
Os produtos não comestíveis, como resíduos da produção industrial e as partes animais não consumíveis abtidas no processo de abate ou processamento de carnes, foram retirados do escopo de obrigações previstas no RIISPOA
Art. 322 – produto não comestíveis, são resíduos da produção industrial e os demais produtos não aptos ao consumo humano. 
1- Oriundo da condenação de produtos de origem animal ou 
2- Cuja obtenção e indissociável do processo de abate, incluídos os cascos, chifres, pelos, peles, penas, plumas, bicos, sangue, sangue fetal, carapaças, ossos, cartilagens, mucosa intestinal, bile, cálculos biliares, glândulas, resíduos animais e quaisquer outras partes animais 
MER RIISPOA, 2020
Os MER são todos os órgãos, partes ou tecidos animais considerados de risco para escefalopatias espongiformes (EE) transmissíveis de todos os ruminantes (bovinos, caprinos e ovinos) destinados ao abate
Art. 124 – e obrigatório a remocao, a segregação e a inutilização dos matérias especificados de risco – MER para encefalopatias espongiformes transmissíveis de todos os ruminantes destinados ao abate.
Este procedimento deve ser realizado pelo estabelecimento 
E vedado o uso dos MER para alimentação humana ou animal, sob qualquer forma. 
Atribuições e responsabilidade exclusivas do AFFA-MV:
a) Avaliar os casos suspeitos segregados na inspeção ante mortem 
b) Autorizar o abate em estabelecimentos registrados no SIF
c) Verificar os procedimentos de remoção, segregação e inutilização dos matérias especificados de risco (MER)
d) Coletar material dos animais destinados ao abate de emergência que apresentem sinais clínicos 
De todos os ruminantes destinados a matança de emergência e dos que chegaram mortos ou morreram no curral – coleta do tronco encefálico 
De acordo com o oficio- circular
· O estabelecimento deve possui um PAC para MER.
· O MER não pode ser removido antes da realização da inspeção post mortem dos animais e de suas partes, 
· A verificação oficial de que trata da identificação, remocao, segrecao e da inutilização do MER esta estabelecida em elementos de controle especifico para esse fim, na norma interna DIIPOA /DAS n- 01, de 08 de marco de 2017
Orientações gerais 
Estabelecimento deve incluir nos programas de auto controle os procedimentos relacionados aos MERs, contemplando:
· Remoção e segregação durante o abate
· Registro da quantidade retirada (correlação volume/numero de animais) 
· Destino: incineração, digestão, fornalha ou aterro licenciado 
Estabelecer medidas preventivas e corretivas (desvios) 
Inspeção: verificar implementação (registros) e aplicar penalidades
Insensibilização 
- abate humanitário 
- insensibilização com pistola de dardo penetrante, remover todos os tecidos 
Remoção das amidalas 
- linha de inspeção B: cabeca, língua, linfonodos e estruturas anexas, com a retirada das amidalas (recipiente identificado)
Remoção dos olhos 
- na sala de cabeca ou após a linha de inspeção B
Remoção do encéfalo 
- na sala de cabeca (abridor de cabeca) 
Remoção da medula espinhal 
- retirada manual com espátula especifica, ou extrator pneumático, após a serragem da carcaça em ½ carcaças
-retirar restos de medula, juntamente com o pó da serragem da carcaça 
Remoção da porção distal do íleo 
- realizada na sala de triparia (gabarito 70cm), peso médio 150g
Exemplos de achados de inspeção no abate de bovinos
Achados no coração 
Cisticercose – cysticercus bovis 
Descrição – cistos viáveis distribuídos no miocárdio e diafragma
Destino da carcaça e órgãos - ?
De acordo com art. 185, devem ser condenadas: carcaças com infecção intensa – pelo menos 8 cistos (viáveis ou calcificados) 
I – 4 ou mais cistos, em locais de eleição examinados na linha de inspeção (musculo da mastigação, língua, coração, diafragma, esôfago e fígado).
Tudo vai ser condenado 
Achados no pulmao 
Cisto hidatico – echinococcus granulosus 
Descrição – cistos no pulmao e no baco 
Destino da carcaça e órgão -?
De acordo com art. 155, carcaças e órgãos de animais que apresentarem cisto hidatico devem ser condenadas quando houver caquexia. 
Paragrafo único – os órgãos que apresentarem lesões periféricas, calcificadas e circunscritas podem ser liberados depois de removidas e condenadas áreas atingidas.
Aspiração de sangue 
Descrição – presenca de lóbulos vermelhos intercalados por lóbulos róseos com aspecto normal 
De acordo com art. 136 – as carcaças de animais acometidos com afecções extensas do tecido pulmonar, em processo agudo ou crônico, purulento, necrótico, gangrenoso, fibrinoso, associado ou não a outras complicações e com repercussão no estado geral da carcaça devem ser condenadas. 
3 os pulmões que apresentarem lesões patológicas de origem inflamatória, infecciosa, parasitaria, traumática ou pre-agonica, devem ser condenados, sem prejuízo do exame das características gerais da carcaça. 
Aspiração de conteúdo ruminal 
Descrição – presenca de lóbulos verdes ou marrom esverdeado intercalados por lóbulos róseos com aspecto normal. 
De acordo com art. 136 – as carcaças de animais acometidos com afecções extensas do tecido pulmonar, em processo agudo ou crônico, purulento, necrótico, gangrenoso, fibrinoso, associado ou não a outras complicações e com repercussão no estado geral da carcaça devem ser condenadas. 
3 os pulmões que apresentarem lesões patológicas de origem inflamatória, infecciosa, parasitaria, traumática, ou pre agônica devem ser condenados, sem prejuízo do exame das características gerais da carcaça. 
Achados no fígado 
Fasciolose hepática 
Descrição – ductos com paredes espessas e no lumen, presenca de parasitas achatados em formato de folha 
De acordo com art. 152, carcaças e órgãos de animais parasitados por fascíola hepática devem ser condenadas quando houver caquexia e icterícia. 
Paragrafo único – quando a lesão for circunscrita ou limitada ao figado, sem repercussão no estado geral da carcaça, este órgão deve ser condenado e a carcaça poderá ser liberada. 
Abscessos
Descrição – estrutura esférica no parênquima hepático 
De acordocom art. 134 – as carcaças, parte das carcas e os órgãos que apresentarem abcessos múltiplos ou disseminados com repercussão no estado geral da carcaça devem ser condenadas, observando-se, ainda, o que segue:
Podem ser liberados carcaças que apresentem abcessos localizados, depois de removidos e condenados or órgãos e áreas atingidas.
Teleangiectasia 
Descrição – múltiplas áreas deprimidas, vermelhas ou azuladas com contornos irregulares no parênquima hepático 
De acordo com art. 170 – os fígados que apresentem lesão generalizada de teleangiectasia devem ser condenados. 
Achados no intestino 
Esofagostomose – oesophagostomum sp.
Descrição – presenca de nódulos na superfície e pode conter larvas internamente 
De acordo com art. 150, carcaças e órgãos de animais parasitados por Oesophagostomum sp. Devem ser condenadas quando houver caquexia. 
O intestino e suas partes que apresentarem nódulos em pequeno numero podem ser liberados. 
Achados no rim 
Calculo renal 
Conteúdo firme e escuro no cálice renal 
De acordo com art. 159 – os rins com lesões como nefrite, nefrose, pielonefrite, uronefrose, cistos urinários ou outras infecções devem ser condenados, devendo ainda verificar se estas lesões estão ou não relacionados a doenças infectocontagiosas ou parasitarias e se acarretam de alterar a carcaça.
Achados em linfonodos 
Tuberculose Mycobacterium bovis
Linfonodo pulmonar aumentado de volume, material amarelo semi-solido e parcialmente calcificado 
De acordo com art. 171 – as carcaças de animais portadores de tuberculose devem ser condenados quando:
VII – apresentem linfonodos hipertrofiados, edemaciados, com caseificacao de aspecto raiado ou estrelado em mais de um local de eleição. 
2 depois de removidas e condenadas as áreas atingidas, as carcaças podem ser destinadas a esterilização pelo calor quando:
Os órgãos apresentem lesões caseosas dicretas, localizacas ou encapsuladas, limitadas a linfonodos do mesmo órgão.
4 – a carcaça que apresente apenas uma lesão tuberculosica discreta, localizada e completamente calcificada em um único órgãos do linfonodo pode ser liberada, depois de condenadas as áreas atingidas.

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