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♥ Segurança Alimentar: direito de todos ao acesso físico, social e econômico ao alimento de qualidade, nutritivo, seguro e em quantidade suficiente para garantir uma vida saudável. ♥ Segurança de Alimentos: garantia da qualidade do produto que é disponibilizado e que o alimento não causará efeitos adversos à saúde do consumidor quando for preparado ou consumido de acordo com o uso pretendido. ♥ PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar): oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. ♥ Insegurança Alimentar: falta de acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficiente para sua sobrevivência. ♥ DTHA: doença de transmissão hídrica e alimentar. Os surtos ocorrem principalmente na região Sudeste, nas residências, restaurantes e no trabalho e geralmente estão vinculados a água, alimentos e leite. O principal agente causador é a Escherichia coli, seguido de Staphylococcus aureus e Salmonella spp. Os principais afetados são os grupos de risco. ♥ Não deve ser fonte de infecção, intoxicação ou toxinfecção, sem aditivos acima dos limites, livre de contaminantes e defeitos, não tratados com substâncias ilegais ou impróprias e produzidos com controle higiênico-sanitário adequado. ♥ É o ato de observar ou examinar o produto a fim de afirmar a segurança deste como matéria-prima voltada ao consumo humano. ♥ Busca irregularidades e alterações físicas, químicas ou biológicas, auxilia contra adulterações dos produtos finais e cumpre a legislação vigente e RTIQs dos produtos para chegar a um alimento seguro e de qualidade. ♥ AFFA (Auditor Fiscal Federal Agropecuário): médico veterinário concursado pelo MAPA que realiza a inspeção das indústrias de origem animal. Realiza a inspeção ante e post mortem. ♥ RT (Responsável Técnico): médico veterinário que trabalha para a indústria e responde ao AFFA. Coloca a indústria regulamentada de acordo com a legislação exigida pelo MAPA. ♥ Setor de Controle de Qualidade: equipe contratada pela RT para dar conta de toda a fiscalização da indústria. ♥ Todos os animais destinados ao abate, carne, pescado, leite, ovos, produtos de abelhas e seus respectivos derivados estão sujeitos à inspeção e à fiscalização. ♥ Todos os POA devem ser inspecionados em todas as etapas, com exceção da pururuca, torresmo, produtos não comestíveis, etc. ♥ MAPA: responsável pela fiscalização na indústria. ♥ ANVISA (MS): responsável pela fiscalização no comércio. ♥ Inspeção Permanente: o RT avisa para o AFFA com pelo menos 72h de antecedência que vai ter abate, para que no dia do abate elemesteja lá antes mesmo do animal chegar. O abate só ocorre na presença do AFFA, pois ele precisa realizar o ante e post mortem. → Ante mortem: antes do abate, o AFFA verifica o documento do animal e observa o animal vivo, buscando doenças que possam comprometer a saúde do consumidor final. → Post mortem: após o abate, o AFFA realiza análises e exames nas vísceras, gânglios e linfonodos, buscando lesões nos órgãos, na carcaça interna e externa. É uma inspeção visual, de palpação e incisão. ♥ Lei n° 5.517/1968: dispõe sobre o exercício do Médico Veterinário. ♥ SIM (Serviço de Inspeção Municipal): regras mais brandas e só pode vender no seu município de origem. ♥ SIE (Serviço de Inspeção Estadual): regras medianas e só pode vender no seu estado de origem. ♥ SIF (Serviço de Inspeção Federal): regras mais rígidas e pode ser vendido para todo o Brasil e ser exportado. ♥ SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal): é um serviço de equivalência, ou seja, apesar de ser municipal ou estadual, eles seguem as regras federais. Por isso, esses produtos podem ser vendidos em todo o Brasil, porém não podem ser exportados. ♥ ARTE (Produto Artesanal do Brasil): é um serviço de valorização do produto, pois se refere a um produto menos industrial. O produto só pode ser vendido caso tenha um dos outros selos obrigatórios. É por produto, não por indústria. ♥ Manual de Boas Práticas de Fabricação: documento que descreve os procedimentos higiênico-sanitários e operacionais para garantir a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos POA. ♥ PPHO (Procedimento Padrão de Higiene Operacional): descrição dos procedimentos padronizados de higiene realizados antes e depois das operações, visando evitar a contaminação direta ou cruzada do produto e preservar sua qualidade e integridade. ♥ APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle): descrição do programa que identifica, avalia e controla processos em que possam ocorrer perigos ou situações críticas significativas para a inocuidade dos produtos, prevenindo assim a ocorrência de problemas. ♥ PAC’s (Programas de Autocontrole): programas descritos baseados na inspeção contínua e sistemática de fatores que podem interferir na qualidade higiênico-sanitária dos produtos. Devem incluir BPF, PPHO e APPCC. ♥ Decreto 7.622/1909: criava a Diretoria de Indústria Animal e indicava a prática de inspeção sanitária e tecnológica dos produtos de origem animal. ♥ Decreto 8.331/1910: cria o Serviço de Veterinária, regulamentado em 1911, dispondo de texto legal: “A inspeção sanitária de matadouros, entrepostos frigoríficos e estabelecimentos de laticínios”. ♥ Decreto 11.426/1915: “Primeiro regulamento” denominado “Serviço de Inspeção de Fábricas de Produtos Animais”. ♥ Decreto 30.691/1952: é normatizada a inspeção por meio do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). ♥ Decreto 69.502/1971: dando competência ao Ministério da Agricultura (cria o SIF) de realizar a inspeção, o registro e a padronização de produtos vegetais e animais. ♥ Lei 5.760/1971: determinava que o governo federal deveria exercer, com exclusividade, a inspeção industrial e sanitária de POAl. Por esse motivo, ficou conhecida como a Federalização da Inspeção no Brasil. ♥ Lei 7.889/1989: descentralizando a execução da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Assim, as atribuições e responsabilidades voltaram a ser a cargo dos governos federal, estadual e municipal (criou o SIM e SIE), de acordo com o âmbito do comércio da indústria a ser inspecionada. ♥ Decreto Federal 5.741/2006: (criou o SISBI) – o município ou estado que for julgado equivalente ao ministério, após auditoria do mesmo, poderá indicar estabelecimentos registrados em suas jurisdições para serem submetidos à equivalência com os estabelecimentos do MAPA, derrubando o limite comercial de fronteira imposto pela Lei Federal 7.889, de 1989. ♥ Decreto 9.013/2017: novo RIISPOA. ♥ Decreto 9.069/2017: modificações pontuais no RIISPOA. ♥ Decreto 10.468/2020: muitas modificações no RIISPOA. ♥ IN 36/2011: criou o selo SISBI. ♥ Lei nº 13.680/2018: criou o selo ARTE.
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