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Distúrbios motores e neoplasias do estômago

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Distúrbios motores e neoplasias do estômago 
Ana Flávia De Souza Lino
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Departamento de Medicina 
2021
Distúrbios de motilidade do estômago 
Esvaziamento acelerado 
Síndrome de Dumping
Esvaziamento Retardado
Gastroparesias
Síndrome de Dumping
Passagem rápida do estômago para o intestino, de alimentos com grandes concentrações de gordura e/ou açúcares.
Comum em pacientes submetidos a cirurgias bariátricas – Alteração anatômica do estômago. 
Ocorre após a ingestão de alimentos ricos em gorduras ou em carboidratos. 
Doces, leite condensado, mel, chocolates, geléias e refrigerantes.
Gordura: óleos vegetais e carnes gordurosas. 
Sintomas Iniciais 
4
Hipotensão Arterial
Dor de cabeça
Inchaço
Fadiga e tontura
Náuseas e vômito
Sudorese
Cólica
Taquicardia
Sintomas Tardios 
5
Transpiração
Tremor
Perda de consciência
Dificuldade para concentrar
Fome
DIAGNÓSTICO
Questionários baseados em sintomas escore de Sigstad de pontuação, 
Questionário de Arts de dumping Identificar os sintomas clinicamente significativos.
Escore de Arts
Baseia-se na avaliação da gravidade dos sintomas apresentados após a ingestão de glicose.
1ºhora  Diagnóstico de dumping precoce.
2ºhora  Dumping tardio.
Classificação de Intensidade 0-3
DIAGNÓSTICO 
A confirmação precisa do diagnóstico é obtida através da realização do teste oral de tolerância à glicose.
GASTROPARESIAS 
Originam-se da incapacidade do estômago de prover ritmo adequado de esvaziamento gástrico. 
 Redução anormal do tônus do estômago proximal 
Hipocontratilidade antral; 
Aumento das contrações do piloro; 
Incoordenação antropiloro-duodenal;
 Aumento da atividade contrátil do duodeno e do intestino delgado proximal. 
Plasmídeos mediadores de resistência a Quinolonas
9
Condições Clínicas
Diagnóstico
Avaliação clínico-laboratorial.
Exame hematológico e bioquímico – Repercussão do estado nutricional.
Endoscopia digestiva alta – Para exclusão formal de obstrução mecânica antro-piloro-duodenal.
11
Determinação do ritmo
Cintilografia gástrica.
Marcador é ingerido na refeição marcada e são obtidas imagens cintilográficas com uma gama-câmera e um microprocessador de imagens
Na região gástrica se faz a contagem da radioatividade ao longo do tempo, determinando o padrão e o ritmo do esvaziamento gástrico
Comparação da curva obtida com a faixa de curva do grupo controle
12
Tratamento 
Objetivos: 
13
Reparação do estado nutricional.
Correção da anormalidade funcional do esvaziamento gástrico.
Alívio dos sintomas.
Prevenção das complicações.
Recursos terapêutico 
Tratamento dietético
Casos excepcionais.
Medicamentos
Tratamento cirúrgico
Drogas pró-cinéticas.
Intervenções nutricionais
Drogas pró-cinéticas 
Importante no tratamento das gastroparesias 
Cisaprida:
maior experiência acumulada;
Maior eficácia terapêutica comprovada; 
Maior segurança no uso, ocasionada pela menor frequência de efeitos colaterais.
15
Tratamento Cirúrgico 
Em casos de excepcional de gravidade.
Gastroparesias graves e refratárias, provocadas por operações prévias sobre o estômago  gastrectomia total, com reconstrução esofagojejunal - Proposta em alguns centros. 
Sucesso terapêutico + baixa morbidade  atitude mais conservadora. 
Gastrostomias para drenagem, associadas a enterostomias para obtenção de vias de acesso a nutrição enteral, têm sido preferidas.
NEOPLASIAS DE ESTÔMAGO
ADENOCARCINOMA GÁSTRICO
Neoplasia gástrica epitelial mais frequente.
Segunda causa de óbito por câncer no mundo.
FATORES DE RISCO: H.pylori, dieta, tabagismo, Gastrectomia parcial, Gastrite crônica atrófica, hereditariedade, mutações genéticas.
Etiologia multifatorial 
Manifestações Clinicas 
As manifestações clínicas do adenocarcinoma gástrico precoce são tipicamente vagas e inespecíficas, raramente provocando sintomas que possam induzir a um diagnóstico precoce da doença.
O vômito pode ocorrer quando o tumor invade o piloro, enquanto a disfagia é o principal sintoma associado à lesão do cárdia.
Sinais e sintomas. 
20
Perda de peso
Dor abdominal
Náuseas
Anorexia
Disfagia
Melena
Plenitude gástrica
Dor tipo úlcera
Edema de MMI
Diagnóstico 
Doença precoce  Programas de rastreamento na população.
Doença avançada Exames laboratoriais podem demonstrar anemia ( 42% dos casos), presença de sangue oculto nas fezes ( 40% dos casos), hipoproteinemia (26% dos casos) e anormalidades das provas de função hepática (26% dos casos).
Endoscopia digestiva alta. 
Tomografia computadorizada do abdome podem delimitar a extensão do tumor primário, bem como a presença de metástase para linfonodos regionais ou a distância.
Ultrassom endoscópico.
21
Tratamento 
Essencialmente cirúrgico.
No momento do diagnóstico, 50% dos tumores são irressecáveis e apenas 30% a 50% são passíveis de ressecção com intenção curativa.
 Uma completa ressecção do tumor e dos linfonodos regionais é a única chance de cura.
22
Linfoma Gástrico
Neoplasias do estômago 
Mais frequentes, depois do adenocarcinoma.
Podem ser primários ou secundários.
Os linfomas gástricos primários são quase exclusivamente do tipo não Hodgkin, e a maior parte é da linhagem de células B 
23
Manifestações Clinicas
Dispepsia inespecífica.
Endoscopia gastrite inespecífica com erosões ou ulcerações. 
Pelo estadiamento, raramente se detecta disseminação extra-abdominal.
Linfoma B de alto grau  Apresentação clínica semelhante à do carcinoma gástrico, com dor, náuseas, vômitos, perda de peso e anemia. A endoscopia em geral revela uma massa tumoral.
24
Exame Radiológico
Embora pouco específicas, as seguintes alterações radiológicas são sugestivas de linfoma: 
Hipertrofia difusa de mucosa com espessamento irregular de pregas. 
Ulcerações múltiplas. 
Ulcera única com espessamento difuso da mucosa. 
Lesão do tipo massa ou irregularidade da mucosa estendendo-se pelo piloro até o duodeno
ENDOSCOPIA DIGESTIVA 
Três tipos de anormalidades endoscópicas podem ser encontrados: 
Forma ulcerada, presente em 3 a 50%; 
Forma de pregas volumosas, 
Polipoides e exofíticas, em 25 a 40%; 
Forma infiltrante, em 6 a 25% dos pacientes.
Tratamento
1) Tratamento visando à erradicação do H. pylori; 
2) Tratamento locorregional: cirurgia e radioterapia; 
3) Tratamento geral: quimioterapia e imunoterapia, cujo tipo é função do grau de malignidade histológica.
27
Leiomiossarcomas
Representam 1 a 3% de todos os tumores malignos do estômago. 
Surgem em qualquer região do estômago.
São bem delimitados, localizados na submucosa, possuem consistência elástica e seu tamanho pode ser difícil de estimar.
Manifestações clínicas 
Hemorragia gastrintestinal devido à ulceração do tumor  Mais comum.
Sintomas dispépticos, perda de peso, anorexia, dor abdominal, náuseas, vômitos e febre.
Ocasionalmente, os leiomiossarcomas perfuram, provocando hemoperitônio.
Endoscopia com estudo histológico e/ou citológico esclarece a natureza submucosa da lesão. 
29
Tratamento
Cirúrgico e consiste na ressecção completa do tumor e das estruturas acometidas.
Tanto a radioterapia como a quimioterapia têm pouco valor e normalmente são ineficazes no tratamento desse tipo de tumor, sendo utilizadas como tratamento paliativo no pós-operatório.
O tamanho do tumor é importante fator prognóstico.
Pacientes com tumores de diâmetro menor que 8 em têm uma sobrevida média de 83 meses, ao passo que, naqueles com tumores de diâmetro maior que 8 em, a sobrevida média é de 15 meses. 
30
Outros sarcomas
Tratamento cirúrgico.
São mais raros e constituem um total de 1 a 2% das neoplasias do estômago
Lipossarcomas
Rabdossarcomas 
Sarcomas neurogênicos
31
Outros sarcomas 
Sarcomas de Kaposi
Raro 
Frequentemente encontrado na pele
Sua ocorrência em outros sistemas e aparelhos tem aumentado nospacientes portadores da infecção pelo vírus HIV, imunodeprimidos ou transplantados.
32
Outros Sarcomas 
Aspectos:
Endoscopia  apresentam-se como lesões múltiplas, avermelhadas, maculopapulares, com bordas penetrantes, polipoides ou ulceradas.
Biopsia endoscópica da lesão confirma o diagnóstico de sarcoma de Kaposi.
 A quimioterapia é efetiva no tratamento das lesões gástricas, com frequente desaparecimento das lesões.
NEOPLASIA METASTÁTICA DO ESTÔMAGO
3 tumores primários que mais frequentemente dão metástases para o estômago  Neoplasias de mama, os melanomas e o câncer de pulmão.
-Lesões são em geral ulceradas. 
-Manifestações clínicas mais comuns são dor epigástrica e sangramento gastrintestinal. 
-Endoscopia com biopsia esclarece a origem do tumor.
Referências 
-CHAVES, Yasmin da Silva; DESTEFANI, Afrânio Côgo. PATHOPHYSIOLOGY, DIAGNOSIS AND TREATMENTOF DUMPING SYNDROME AND ITS RELATION TO BARIATRIC SURGERY. Abcd. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo), [S.L.], v. 29, n. 1, p. 116-119, 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0102-6720201600s10028.
-TRONCON, L.e. de A.. Gastroparesias: revisão de aspectos relacionados ao conceito, à etiopatogenia e ao manejo clínico. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 43, n. 3, p. 228-236, set. 1997. Semanal. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-42301997000300011.
-DANI, Renato; PASSOS, Maria do Carmo Friche. Gastroenterologia Essencial. 4. ed. São Paulo: Guanabara Saúde Profissional, 2011. 1324 p.
 
 
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