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QUESTIONÁRIO NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL E RELAÇÕES MULTICULTURAIS 1

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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	É de conhecimento geral que a diversidade cultural pode acarretar em consideráveis impactos na gestão internacional quando as diferenças de cultura não são bem gerenciadas.
 
Qual das alternativas corresponde ao gerenciamento de diferenças culturais de negócios internacionais?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação.
	Resposta Correta:
	 
Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Cada cultura tem suas peculiaridades que influenciam diretamente na condução dos negócios, padrões éticos e rituais de negociação diferem substancialmente de um país para outro.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considere o texto abaixo:
 
Sandra Dee era uma nova-iorquina que se encontrava perambulando às pressas pela loja francesa D`jor que, além de ficar aberta até mais tarde, ficava perto do hotel La Plaza, de origem mexicana. Lá iria ter seu primeiro contato com um brasileiro com quem já vinha flertando em um aplicativo de relacionamentos. Queria levar um presente e escolheu um perfume italiano e um cinto feito de couro de jacaré australiano. Vendo que ainda restavam alguns minutos para o horário do encontro, resolveu comprar para sí mesma um conjunto de maquiagens e escolheu um de uma renomada marca inglesa.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
                     I.O texto e a figura fazem menção a um fenômeno que se iniciou décadas atrás e vem ganhando cada vez novas dimensões na vida das pessoas: a globalização. Fenômeno social e econômico, a sua tendência, exceto que hajam forças não naturais como a ação de governos, é ganhar cada vez mais espaço no cenário internacional. 
 
PORQUE
 
                   II. Um dos grandes benefícios da globalização é a possibilidade de se ter acesso a bens e serviços de qualquer lugar do mundo. Dessa forma, sairão na frente os países que explorarem melhor as suas vantagens comparativas.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa: Muito bem observado! Ambas assertivas tratam da temática globalização e estão corretas em suas observações, no entanto, não estão vinculadas, ou seja, a segunda não justifica ou critica a primeira assertiva.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	O QUE SÃO, AFINAL, VANTAGENS COMPARATIVAS
A discussão sobre a sobretaxa do leite em pó trouxe de volta o debate sobre um princípio econômico pouco compreendido
O recente episódio envolvendo a sobretaxa do leite em pó importado trouxe de volta a discussão sobre protecionismo e barreiras alfandegárias, bem como um princípio econômico muito mencionado, mas pouco compreendido. O princípio econômico das vantagens comparativas é bastante contra-intuitivo. Explicá-lo a quem não conhece outros conceitos econômicos básicos é às vezes muito complicado. Em seu ensaio “A Difícil Ideia de Ricardo’, Paul Krugman, assim se refere a ele: “A ideia de Ricardo é verdadeiramente, loucamente, profundamente difícil. Mas também é absolutamente verdadeira, imensamente sofisticada – e extremamente relevante para o mundo moderno.” Essa introdução, portanto, é um pedido de desculpa antecipado, caso eu não logre êxito em minha empreitada. (risos) Mas vamos ao que importa. Diz-se que alguém tem uma vantagem comparativa em produzir algo, se puder produzi-la a um ‘custo de oportunidade’ (guardem essa expressão) menor que o de outra pessoa. Ter uma vantagem comparativa, por conseguinte, não é o mesmo que ser o melhor em alguma coisa. Na verdade, alguém pode ter muito pouca habilidade em fazer algo, mas ainda assim ter uma vantagem comparativa em fazê-lo! Como isso é possível? Primeiro, acho que é preciso demonstrar a diferença entre vantagem comparativa e absoluta, cuja confusão acaba tornando o aprendizado mais difícil ainda do que já é. Muita gente cita a passagem das estufas de Adam Smith como exemplo de vantagem comparativa, quando, na verdade, aquele é um exemplo clássico de vantagem absoluta. Smith escreveu (em ‘A Riqueza das Nações’) que seria possível produzir bons vinhos em sua Escócia natal. Com a ajuda de estufas aquecidas, canteiros e irrigação artificiais seria possível produzir uvas de boa qualidade e, com elas, bons vinhos. Só havia um detalhe: seu custo seria cerca de 30 vezes o custo da aquisição de vinhos da mesma qualidade produzidos em outros países. Ao defender o comércio internacional e a ausência de barreiras alfandegárias, Smith afirmava que, se um país estrangeiro pode nos vender uma mercadoria mais barata do que nos custaria para produzi-la em casa, é óbvio que o melhor a fazer é comprá-la dele, usando, em troca, parte da produção da nossa própria indústria. “Os portugueses podem produzir tecidos”, dizia Adam Smith, “mas são muito mais eficientes na produção de vinhos; ao passo que os ingleses poderiam produzir vinhos, mas são melhores fabricantes de tecidos.” A conclusão lógica (e óbvia) de Smith é que seria melhor para ambos os países concentrarem-se em suas respectivas especialidades e importar os produtos que os outros fazem melhor.  Até aí, nada demais. Se eu sou melhor do que você em algo e você é melhor do que eu em outra coisa, nada mais natural que troquemos nossos produtos ou serviços.
Fonte: https://www.institutomillenium.org.br/factiva/o-que-sao-afinal-vantagens-comparativas/ acessado em 23/04/2019 às 10:40
 
Considere a seguinte tabela que mostra o modelo de Adam Smitth sobre a relação de produção e horas gastas de vinhos e tecidos em Portugal e Inglaterra em um contexto de economia liberal.
 
	 
		Bens
	Tecido
	Vinho
	Países
	Inglaterra
	90
	120
	 
	Portugal
	100
	80
Fonte: Tripoli, Angela Cristina K. p.54
 
Considerando a leitura realizada na tabela, é possível constatar que:
 
I.         Portugal possui melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens.
II.        Considerando a teoria das vantagens comparativas, Inglaterra deveria comercializar tecidos com Portugal e este, por sua vez, comercializar vinho.
III.      A Inglaterra é relativamente mais eficiente do que Portugal na produção de tecidos comparando com a produção de vinho
 
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e II, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa. Exato, a Inglaterra não é mais eficiente na produção de nenhum dos dois bens em relação a Portugal.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Segundo OLIVEIRA, “diversas abordagens teóricas têm buscado explicar por que uma empresa internacionaliza suas atividades. Por internacionalização considera-se a obtenção de parte ou totalidade do faturamento a partir de operações internacionais, seja pela exportação, pelo licenciamento, com alianças estratégicas, aquisições de empresas em outros países ou construção de subsidiárias próprias. Do ponto de vista dos países em desenvolvimento, este é um tema que deve assumir papel cada vez mais relevante no ambiente de negócios, na medida em que parece haver grande potencial não realizado de internacionalização por parte de empresas oriundas de importantes economias emergentes como Índia, México e Brasil.”
Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 95.
 
Entre os motivos que levam as empresas a se internacionalizar, temos:
I.    Buscar novos mercados, oportunidades cuja demanda não foi atendida.
II.   Situação de saturação no mercado doméstico.
III. Adquirir competências tecnológicas em paísesque possuem melhores vantagens comparativas nessa questão.
 
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e II, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa. Exato, a questão de competências tecnológicas está ligada a possibilidade que a empresa a se internacionalizar tem de oferecer produtos e serviços com pouquíssima concorrência dado ser essa uma vantagem da empresa multinacional.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Entender bem a cultura ajuda sobremaneira ao gestor de negócios internacional a adequar seu produto ao público local. Nem por isso pode-se dizer que o conceito de cultura seja simples sendo, pelo contrário, profundo e complexo. 
 
Tomando por base a obra de Hollensen (Global Marketing, 2007), qual dos conceitos referentes a cultura descritos abaixo, é correto, de acordo com o estudado nessa unidade?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A cultura pode ser compartilhada pelas interações entre pessoas nos ambientes familiares ou sociais.
	Resposta Correta:
	 
A cultura pode ser compartilhada pelas interações entre pessoas nos ambientes familiares ou sociais.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Tal conceito é correto, uma vez que a cultura é compartilhada nas interações familiares e sociais.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observem trecho da reportagem abaixo:
 
INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS: POR QUE INVESTIR NA HOLANDA?
 
Se você está pensando em expandir as barreiras do seu negócio, a internacionalização pode ser um bom caminho para o sucesso. Nesse cenário, a Holanda oferece uma combinação única de recursos que estimulam os investimentos estrangeiros, o que a torna um renomado centro de negócios. Os Países Baixos estão em uma posição estratégica no continente europeu, o que permite a instalação dos investidores na região para concentrar suas atividades comerciais e marítimas. Essa característica, juntamente com a acessibilidade e excelente infraestrutura, resulta no interesse de investidores da Europa, América ou Ásia em abrir empresas na Holanda. [...] O sistema tributário holandês oferece aos investidores estrangeiros um imposto de renda a uma taxa de 20%, calculado para os primeiros 200,000 mil euros de lucros, e uma taxa de imposto de 25% para os lucros que excedem 200,000 mil euros. Além disso, o sistema também oferece clareza e segurança em relação a posições fiscais futuras. Os investidores possuem outras vantagens quando se trata de dívidas, prevenção de perdas, tributação de dividendos, entre outros.
Fonte: http://www.hub55.com.br/internacionalizacao-de-empresas-por-que-investir-na-holanda/ acessado em 24/04/2019 às 10:26
 
Entre os benefícios para investir na Holanda, o que mais se destaca na reportagem seriam:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A possibilidade de poder contar com melhores benefícios fiscais.
	Resposta Correta:
	 
A possibilidade de poder contar com melhores benefícios fiscais.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa: Isso mesmo, o fator que mais se destaca no trecho da reportagem seriam justamente os benefícios fiscais derivados de um sistema tributário aprimorado.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leiam a reportagem:
 
Natura agora tem um desafio global três vezes maior
Em sua primeira entrevista, o executivo à frente do grupo Natura diz como pretende comandar uma operação cuja presença global mais que triplicou
 
O paulistano Roberto Marques costumava tomar um avião de Nova York, onde mora, uma vez a cada dois meses para frequentar, em São Paulo, os encontros do conselho de administração da fabricante de cosméticos Natura, do qual faz parte há dois anos. Nos últimos meses, ele passou a colecionar muito mais milhagens. O executivo, que fez carreira internacional nas fabricantes de bens de consumo americanas Johnson&Johnson e Mondeléz, envolveu-se diretamente na avaliação da compra da britânica The Body Shop, por 1 bilhão de euros. Desde setembro, Marques é o principal executivo do novo grupo Natura, constituído também pela australiana Aesop, adquirida em 2012. De uma hora para a outra, o escopo da empresa, antes restrito a 20 países, passou a atuar em 70. Com pouco mais de 200 lojas, somando Aesop e Natura, agora são mais de 3 000 espalhadas mundo afora. Como não existe a estrutura jurídica de uma holding, o cargo oficial de Marques é presidente executivo do conselho de administração, que continua sob o comando compartilhado dos três fundadores da empresa, Luiz Seabra, Guilherme Leal e Pedro Passos. De São Paulo, Marques falou a EXAME, em sua primeira entrevista no cargo.
Em vez de constituir uma holding, a Natura criou uma estrutura de grupo que chamou de “lean”. O que é e como funcionará?
Não queremos uma estrutura corporativa pesada, e sim privilegiar as unidades de negócios como empresas independentes. Queremos manter o poder decisório com os presidentes de cada uma delas, ao mesmo tempo que eles devem buscar sinergias. Por isso, eles participam do que chamamos de comitê operacional do grupo, comandado por mim. Participam também outros quatro executivos de áreas como recursos humanos e logística, as quais terão duplo chapéu ao manter suas funções anteriores nas empresas. Três executivos vêm da Natura, e um, da Aesop. Como sou um conselheiro, esse formato permite a conexão entre o comitê e o conselho, que terá um papel mais ativo neste momento.
Fonte: https://exame.abril.com.br/revista-exame/um-desafio-tres-vezes-maior/ acessado em 23/04/2019 às 09:50
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
                     I.A Natura vem passando por um processo de internacionalização buscando dessa form atuar em diferentes mercados. Essa estratégia pode ser considerada a de investimento.
 
PORQUE
 
                   II. É um modelo pelo qual marcas já consolidadas em seus mercados e que são licenciadas a empreendedores no exterior que desejam desenvolver este negócio já vencedores em seus países natais.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	Resposta Correta:
	 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa: A estratégia da Natura de fato é a de investimento onde há a compra de empresas estrangeiras. A assertiva II define o conceito de franchising e não de investimento, sendo, portanto, incorreta.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Todo gestor de negócios internacionais deve saber lidar com a diversidade cultural, tendo tolerância a diferentes comportamentos e assimilando, dentro do possível, hábitos ou procedimentos da cultura do país de operação.
 
Qual, dentre os aspectos apontados abaixo, deve ser adotado por um gestor atuando em outra cultura?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Adaptar-se é entender as diferenças entre as culturas estrangeiras e buscar possíveis pontos de contato.
	Resposta Correta:
	 
Adaptar-se é entender as diferenças entre as culturas estrangeiras e buscar possíveis pontos de contato.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Para lidar com a diversidade cultural é fundamental entender as diferenças e buscar similaridades e a empatia.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Vejam a reportagem:
 
Cristina Kirchner assina expropriação da petrolífera YPF
Presidente anunciou em 16 de abril que enviaria lei ao Congresso.
'Quando o mundo andava bem, empresas se alinhavam com o país', disse.
04/05/2012 19h23 - Atualizado em 04/05/2012 19h32
 
A presidente argentina Cristina Kirchner promulgou nesta sexta-feira (4), a lei que nacionaliza os 51% da YPF e da YPF Gás pertencentes à companhia espanhola Repsol. Em discurso em cadeia nacional, a presidente disse que a empresa não estava de acordo com os interesses do país. Na segunda-feira, a lei será publicada no Diário Oficial. Para assinar o projeto que o governo enviou ao Congresso Nacional, a presidente argentinarealizou um evento no Salão das Mulheres da Casa Rosada em que discursou por cerca de uma hora. "Pelo menos quando o mundo andava bem, as empresas andavam alinhadas com os interesses dos seus países. Não se pode confundir política partidária com a política de um país, por isso é preciso uma YPF alinhada com os interesses do nosso país", disse ela no discurso. "Quiseram colocar na cabeça dos argentinos que uma empresa pode ser contrária aos interesses do país. Não se trata de uma commodity, mas um insumo básico para toda a economia argentina", disse ela.  Ela afirmou também que é preciso ter um horizonte de certeza e previsão dos investimentos e disse que, para fornecer insumos e produtos, as empresas terão de se alinhar aos empresários argentinos e ajudar a desenvolver as empresas. "Não me incomoda que empresários ganhem dinheiro, mas esse ganho tem de estar em linha com a sustentabilidade e os investimentos."
Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2012/05/cristina-kirchner-assina-expropriacao-da-petrolifera-ypf-diz-agencia.html acessado em 23/04/2019 às 14:32
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. O resultado de um processo de expropriação como verificado no texto sempre provocará nos investidores internacionais um sentimento de desconfiança o que impactará negativamente na economia desses países.
 
PORQUE
 
II. O processo de expropriação é uma forma de intromissão do governo local na propriedade privada. Sempre com o argumento que “a empresa pertence ao povo”, os governos simplesmente tomam posse da empresa expropriada sendo que, ao menos em teoria, o governo local daria uma compensação financeira para o grupo que viu seu bem ser expropriado. Interessante notar que isso não acontece comumente e o resultado é o afastamento dos investidores.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa. Realmente o processo de expropriação faz aumentar a percepção de risco país para os investidores e isso fará com que os investidores internacionais pensem com cuidado em aportar recursos em países com esse histórico.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Conforme OLIVEIRA, na “década de 1990, houve importante discussão sobre a dimensão trabalhista, sindical e social do comércio internacional e dos processos de integração econômica regional. O artigo “A busca de padrões de direitos trabalhistas no comércio internacional: a cláusula social”, de John D. French (1996), por exemplo, discutia como as propostas sindicais de cláusula social foram sendo incorporadas no discurso internacional e termos como dumping social ou déficit social passaram a ser adotados comumente pelos agentes e representantes em fóruns internacionais como GATT, OMC, OIT, entre outros. De outro lado, os países emergentes ou em desenvolvimento revelavam preocupações com tais “cláusulas” por restringirem suas vantagens comparativas de baixos custos sociais do trabalho, entre outras questões.
Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 128.
Sobre o termo em destaque, observe as seguintes assertivas:
 
                     I.Os países deveriam produzir quaisquer tipos de bens, devendo desenvolver estratégias para incrementar suas vantagens comparativas.
                   II. Considerando as idéias de David Ricardo, um país deveria focar seus esforços produtivos nos produtos que tiver melhores vantagens comparativas, ainda que tenha melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens.
                 III. As nações deveriam fazer escolhas sobre o que produzir baseados no custo de oportunidade.
 
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II e III.
	Resposta Correta:
	 
II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta certa. Muito bem, pelas idéias de Adam Smith e David Ricardo, os países deveriam se focar na produção dos bens e serviços que tiver as melhores vantagens comparativas, ainda que tenha melhores vantagens comparativas na produção de todos os bens.

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