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Prévia do material em texto

9
Capítulo 1
Noções de trânsito 1
Neste capítulo estudaremos as noções introdutórias do trânsito. E para tanto, 
faz-se necessário compreender, inicialmente, alguns conceitos fundamentais. 
Dessa forma, serão apresentadas a você algumas doutrinas correlatas à matéria. 
Aqui você identificará a territorialidade e analisará as vias que integram o sistema 
viário. Compreendidos conceito e territorialidade, você conhecerá os princípios 
norteadores do trânsito.
Seção 1 
Conceito de Trânsito
Você já ouviu falar em trânsito, correto? E, se duvidar, consegue conceituá-
lo com muita propriedade, levando em consideração todas as informações 
divulgadas no nosso dia a dia a respeito dele. Tais informações envolvem 
a segurança, as infrações, os acidentes, os crimes e, ainda, o problema do 
congestionamento nos grandes centros urbanos.
Essa noção que temos de trânsito faz parte do senso comum, porém, é 
indispensável para o nosso curso a compreensão e o conhecimento a respeito do 
tema sob o aspecto científico.
Os dicionários de língua portuguesa trazem vários conceitos de trânsito. Para 
exemplificar, seguem alguns mencionados pelo Dicionário Houaiss da Língua 
Portuguesa (2001, p. 2.751):
1. ato de transitar. 2. afluência, circulação de pessoas. 3. 
movimento de veículos em determinada área, cidade, etc.; 
tráfego. 4. passagem, acesso. 5. passagem de um lugar a outro. 
1 SCHVEITZER, Deisi Cristini. Introdução ao estudo do trânsito. Palhoça: UnisulVirtual, 2017. págs. 9-32.
10
Capítulo 1 
6. lugar por onde se passa de um lugar a outro. 7. situação 
passageira em que se encontra o funcionário, civil ou militar, 
transferido de um lugar para o outro, enquanto não atinge o 
seu destino. 8. influência, boa aceitação em certos meios. 
9. passagem de um estado ou situação a outro. 10. morte, 
falecimento.
Há alguns conceitos no exemplo acima não interessam para essa Unidade de 
Aprendizagem, como veremos a seguir.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído pela Lei nº 9.503, de 23 de 
setembro de 1997, em seu art. 1º, § 1º conceitua a palavra trânsito como “a 
utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, 
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação 
de carga ou descarga.”. (BRASIL, 1997).
No mesmo sentido, o anexo I do CTB, de forma mais sucinta, conceitua trânsito 
como a “movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias 
terrestres.”.
Para Rizzardo (2013, p. 331), o art. 1º do CTB trata de um conceito técnico de 
trânsito, de ampla significação, abordando, em primeiro lugar:
A generalidade dos que utilizam as vias inclui-se no termo 
trânsito. Todos que se locomovem, seja simplesmente 
caminhando, seja por meio de veículos ou de animais, e mesmo 
servindo-se das vias para conduzir animais de um local para 
outro, estão abrangidos no conteúdo da Lei.
Sob esse prisma, ao interpretar o mesmo artigo, Macedo (2009, p. 52) deduz 
que estão presentes e inclusos no cenário do trânsito tanto pessoas habilitadas 
quanto as inabilitadas, tanto os veículos em bom estado de conservação quanto 
os que estão em mau estado, assim como os animais conduzidos e os que se 
encontram soltos nas vias.
Macedo (2009, p. 52) menciona, ainda, passagem propícia à reflexão, afirmando 
que “o conceito de trânsito não se esgota nos seres envolvidos, porque o 
dispositivo faz menção à movimentação dos veículos na via: circulação, parada, 
estacionamento e operação de carga ou descarga.”. 
Segundo leciona Silva e Boldori (2009, p. 29), o trânsito compreende a 
movimentação e a imobilização de veículos, pessoas e animais pelas vias 
terrestres, sendo que as disposições do CTB são aplicáveis a qualquer veículo, 
nacional ou estrangeiro.
Dentro da amplitude do § 1º, do art. 1º, compreende-se no termo trânsito, para 
11
Introdução ao Estudo do Trânsito 
efeitos de regulamentação, as movimentações de veículos, animais e pessoas 
isolados ou em grupos. (RIZZARDO, 2013, p. 32).
Já o Centro de Treinamento e Educação de Trânsito (CETET) trabalha com 
o conceito diferenciado dos autores acima, tratando o trânsito como sendo “o 
deslocamento humano dentro de um espaço público. Um espaço de realização 
da cidadania 2 e que deve ser pensado de forma integrada com as questões 
relacionadas à inclusão social, ao meio ambiente e à saúde pública, entre outros.”.
Centro de Treinamento e Educação de Trânsito - Fundado em 1980, o CETET 
promove cursos e atividades educativas, dirigidas a escolas, empresas, entidades e 
profissionais que atuam, direta ou indiretamente, nas áreas de educação, transporte e 
trânsito, atendendo desde o público da educação infantil até a terceira idade.
As normas de trânsito são de ordem pública, pertencentes ao ramo do Direito 
Público, mais precisamente dentro do Direito Administrativo e do Penal. 
(ROSÁRIO, 2010, p. 22).
O direito público é aquele que disciplina os interesses gerais da coletividade, 
compreende os princípios gerais que norteiam a sociedade humana, como a 
estruturação social e política do Estado, regula seu funcionamento e a interligação 
entre cada poder público e entre esse e os particulares.
O direito administrativo é o ramo do direito público interno que regula a atividade 
e as relações jurídicas das pessoas públicas e a instituição de meios e órgãos 
relativos à ação dessas pessoas.
O direito penal é o conjunto de leis que definem como infração penal (crime ou 
delitos e contravenções penais) aquelas condutas que configuram ofensa grave 
a bens jurídicos relevantes, cominando a respectiva sanção (pena ou medida de 
segurança) proporcional à gravidade da lesão, em face da relevância do bem 
jurídico protegido.
Gomes (2017) ao tecer seu comentário a respeito do § 1º, do art. 1º, do CTB, 
menciona a importância de compreender a diferença entre os conceitos de parada e 
estacionamento. Parada é a imobilização do veículo com a finalidade, e pelo tempo 
estritamente necessário, para efetuar embarque ou desembarque de passageiros. 
Estacionamento é a imobilização do veículo por tempo superior ao da parada.
2 “Cidadania é o status de nacional acrescido dos direitos políticos, isto é, poder participar do processo 
governamental, sobretudo pelo voto”. (FERREIRA FILHO, 2001, p. 116).
12
Capítulo 1 
Seção 2 
Via terrestre
Via é conceituada pelo anexo I do CTB como a superfície por onde transitam 
veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, 
ilha e canteiro central.
Pista, calçada, acostamento, ilha e canteiro central são partes integrantes da via. 
Vejamos os conceitos adotados, de acordo com o anexo I do CTB:
 • Pista – parte da via normalmente utilizada para a circulação de 
veículos, identificada por elementos separadores ou por diferença de 
nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.
 • Calçada – parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, 
não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de 
pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, 
sinalização, vegetação e outros fins.
 • Acostamento – parte da via diferenciada da pista de rolamento 
destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de 
emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não 
houver local apropriado para esse fim.
 • Ilha - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à 
ordenação dos fluxos de trânsito em uma interseção.
 • Canteiro central – obstáculo físico construído como separador de 
duas pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas 
viárias (canteiro fictício).
Pode-se dizer que se submete à incidência das normas do CTB qualquer caminho 
que permite a passagem ou o trânsito de veículos, porquanto interessam o 
tráfego em si e o modo como se desenvolve (RIZZARDO, 20138, p. 35).
Entre os conceitos de trânsito mencionados, a territorialidade fica estampada no 
anexo I do CTB, ou seja, a “movimentação e imobilização de veículos, pessoas e 
animais nas viasterrestres.”. 
O caput do art. 2º do CTB dispõe o seguinte:
São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os 
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as 
rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou 
entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as 
peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.
13
Introdução ao Estudo do Trânsito 
O parágrafo único do mesmo artigo considera como vias terrestres as praias 
abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios 
constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de 
estabelecimentos privados de uso coletivo. 
As vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo, 
foram consideradas vias terrestres e acrescentadas no parágrafo único do artigo 
2º do CTB, pela Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que instituiu a Lei Brasileira 
de Inclusão da Pessoa com Deficiência - Estatuto da Pessoa com Deficiência. 
Para os efeitos do CTB, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação 
pública, vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades 
autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso 
coletivo.
Convém atentar que as praias abertas à circulação pública, quando autorizado o 
trânsito de veículos, assim como nas vias internas de condomínios constituídos 
por unidades autônomas, por serem consideradas vias terrestres, sua utilização 
ao trânsito seguirá todas as regras do CTB, não podendo, por exemplo, dirigir 
sem habilitação. (GOMES, 2017).
Também, faz-se necessário nas vias e áreas de estacionamento de 
estabelecimentos privados de uso coletivo a necessidade de sinalizar 
adequadamente, informando sobre a infração do art. 181, XX, inserida pela Lei n° 
13.281 de 4 de maio de 2016, que alterou o CTB e a Lei nº 13.146, de 6 de julho 
de 2015. Vejamos o dispositivo:
Art. 181. Estacionar o veículo:
[...]
XX - nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou idosos, 
sem credencial que comprove tal condição:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.
O alcance das vias terrestres deve ser entendido no contexto das atividades 
da Administração pública. O CTB não é aplicado em todas as vias terrestres. 
(MACEDO, 2009, p. 52).
No caso da linha férrea, mesmo sendo via terrestre, não se aplica o CTB, pois, além de 
não ser aberta à circulação, rege-se por legislação própria, pelo Decreto 2.089, de 28 
de janeiro de 1963, que aprovou o Regulamento de Segurança, Tráfego e Polícia das 
Estradas de Ferro. (MACEDO, 2009, p. 52).
14
Capítulo 1 
2.1 Classificação das Vias Terrestres
O art. 60 do CTB classifica a via terrestre em urbanas e rurais, de acordo com a 
sua utilização.
2.1.1 Vias urbanas
São as ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação 
pública, situados na área urbana, caracterizados, principalmente, por possuírem 
imóveis edificados ao longo de sua extensão. (CTB, 1997, anexo I).
As ruas são aberturas prolongadas de espaços destinados à passagem de 
veículos e pessoas. (RIZZARDO, 2008, p. 39).
O mesmo autor ensina que no significado clássico e tradicional as ruas 
constituem os caminhos públicos ladeados de casas ou muros, que se alongam 
em cidades, povoados, bairros e vilas, entrecortando-se ou cruzando-se, 
formando a malha viária comum dos conglomerados de prédios. (RIZZARDO, 
2013, p. 35).
A Lei Complementar n° 434, de 1999, que dispõe sobre o desenvolvimento 
urbano no Município de Porto Alegre, institui o Plano Diretor de Desenvolvimento 
Urbano Ambiental e Porto Alegre e dá outras providências, conceitua em seu art. 
9º o conceito de malha viária como o conjunto de vias do Município, classificadas 
e hierarquizadas segundo critério funcional.
No dicionário Houaiss da língua portuguesa, encontramos, entre outras, duas 
acepções clássicas do termo rua. A primeira significa via pública urbana ladeada 
de casas, prédios, de muros ou jardins. Já a segunda diz ser o centro dessa via, 
onde transitam os veículos. (HOUAISS, 2001, p. 2.479).
Via ou rua estreita, travessa ou beco denomina-se viela.
Para Rizzardo (2013, p. 35), as avenidas compreendem as vias de maior 
escoamento do trânsito, mais largas que as outras artérias 3 urbanas e nas quais 
desembocam as secundárias.
Caminhos são qualquer faixa de terreno destinada ao trânsito. Na compreensão 
do CTB, são passagens para os deslocamentos, às vezes não oficializadas e nem 
pavimentadas ou asfaltadas. (RIZZARDO, 2013, p. 36).
Não menos importante, os logradouros públicos correspondem a espaços 
abertos para a circulação e movimentação, de livre acesso a todos, como praças, 
jardins e estacionamentos. 
3 Via de comunicação importante por onde circula grande parte do tráfego. (HOUAISS, 2001, p. 307).
15
Introdução ao Estudo do Trânsito 
O anexo I do CTB conceitua como o espaço livre destinado pela municipalidade à 
circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de pedestres, 
tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões.
O inciso I do artigo 60 do CTB classifica as vias urbanas em via de trânsito rápido, 
via arterial, via coletora e via local.
A velocidade é um dos fatores mais importantes na circulação dos veículos, 
influindo em muito para a segurança de todos os usuários das vias. O princípio 
básico que orienta a política no critério de fixação dos limites está em que a 
velocidade deve ser a adequada para o local. (RIZZARDO, 2013, p. 155). 
Veremos a seguir a classificação das vias urbanas e a velocidade permitida:
A via de trânsito rápido é caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, 
sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros 4 e sem 
travessia de pedestres em nível. (CTB, 1997, anexo I).
A velocidade máxima permitida, se não houver sinalização indicando outra, será 
de oitenta quilômetros por hora. (art. 61,§ 1°, I, “a”, do CTB).
Pode-se dizer que “são vias sem cruzamentos e sem semáforo.”. (MACEDO, 
2009, p. 55).
Via arterial é caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por 
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, 
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. (CTB, 1997, anexo I).
De acordo com Rizzardo (2008, p. 161), as vias arteriais constituem-se das 
antigas preferenciais. Diferente da via de trânsito rápido, e se não houver 
sinalização regulamentadora indicando a velocidade, será de sessenta 
quilômetros por hora a máxima permitida. (art. 61,§ 1°, I, “b”, do CTB).
Macedo (2009, p. 56) trata a via arterial como sendo via com cruzamento e com 
semáforo, que possibilita o trânsito pelos bairros da cidade.
Exemplo: A Avenida São João é uma importante via arterial do Centro de São Paulo. 
Conecta-se a ela o Elevado Costa e Silva e, em sua perspectiva, encontra-se o Edifício 
Altino Arantes (Banespa), importante ponto focal urbano. Em sua área mais central, 
a avenida é inteiramente pedonal (situação caracterizada como “calçadão”), sendo 
restrito o tráfego de automóveis.
4 Lote lindeiro - aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita. Pode ser um 
terreno, prédio, casa, sítio, garagem. 
(anexo I do CTB).
16
Capítulo 1 
As vias coletoras são destinadas a coletar e distribuir o trânsito que tenha 
a necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, 
possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. (CTB, 1997, anexo I).
As vias coletoras são “as antigas secundárias, pouco extensas e que levam às 
arteriais”. (RIZZARDO, 2008, p. 161).
Para Macedo (2009, p. 56), “são vias com cruzamentos e com semáforo, que 
possibilitam o trânsito dentro de uma mesma região da cidade”.
A velocidade máxima será de quarenta quilômetros por hora, se não existir 
sinalização regulamentadora indicando-a. (art. 61,§ 1°, I, “c”, do CTB).
Via local é caracterizada por interseções em nível não semaforizadas. É 
destinada,apenas, ao acesso local ou a áreas restritas. (CTB, 1997, anexo I).
Trinta quilômetros por hora será a velocidade máxima nas vias locais. E, 
como as demais vias, terá que ser respeitada, em primeiro lugar, a sinalização 
regulamentadora no local. (art. 61,§ 1°, I, “d”, do CTB).
Macedo (2009, p. 56) alega que “são vias com cruzamentos e sem semáforo, 
destinadas apenas ao acesso local e áreas restritas, geralmente são as ruas 
residenciais, de pouco movimento.”. 
Para Gomes (2017) quando estivermos transitando em vias urbanas, 
independentemente do veículo que estivermos conduzindo, o limite de velocidade 
será o mesmo. De forma diferente, quando estivermos trafegando em vias rurais 
classificadas como rodovias, a velocidade máxima dependerá do tipo de veículo 
que estivermos conduzindo. Já quando a via rural for classificada como estrada, o 
limite de velocidade será o mesmo, para todos os tipos de veículos.
2.1.2 Vias rurais
Ao contrário das vias urbanas, “são as que, em regra, não possuem imóveis 
edificados ao longo de sua extensão”. (MACEDO, 2009, p. 55).
O inciso II do artigo 60 do CTB classifica as vias rurais em rodovias e estradas.
As vias rurais definem-se como as que se alongam fora do perímetro urbano, 
normalmente se ligando ao interior do município ou a outros municípios.
As rodovias são vias pavimentadas e diferem das estradas, que são vias não 
pavimentadas.
Então, o elemento caracterizador das vias rurais é o pavimento (qualquer 
beneficiamento feito na via, como asfalto, concreto etc. (MACEDO, 2009, p.55). 
A Lei n° 13.281 de 2016, alterou o inciso II do art. 61 do CTB, passando a ter 
17
Introdução ao Estudo do Trânsito 
diferença a velocidade a ser permitida em rodovias de pista dupla e pista simples 
sem sinalização regulamentadora de velocidade. A velocidade máxima nas 
rodovias de pista dupla será de 110 Km/h (cento e dez quilômetros por hora) para 
automóveis, camionetas e motocicletas. Para os demais veículos, será de 90 
Km/h (noventa quilômetros por hora). Nas rodovias de pista simples será de 100 
Km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas. 
Para os demais veículos, será de 90 Km/h (noventa quilômetros por hora).
Já nas estradas, na falta de sinalização regulamentadora, a velocidade permitida 
será de 60 Km/h (sessenta quilômetros por hora).
Gomes (2017) justifica a alteração do inciso II do art. 61 do CTB, pela questão 
de segurança, a qual é significantemente maior, quando estamos transitando em 
pista dupla, pois se houver divisor físico entre as pistas, estaremos praticamente 
livres da colisão frontal, normalmente com efeitos muito danosos, como as mortes 
e lesões graves no trânsito.
Ainda, com relação à velocidade, Rizzardo (2008) argumenta que nas vias 
rurais, a velocidade máxima admitida é maior do que nas vias urbanas, pois são 
destinadas a ligar cidades. São vias que possibilitam, por sua própria natureza, 
uma velocidade mais elevada, oferecendo uma maior segurança, desde que 
obedecidas às normas de circulação. 
De acordo com o § 2° do art. 61 do CTB, é possível concluir que no Brasil não há 
limite máximo de velocidade, pois deixa a cargo do órgão ou entidade executivo 
de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via, a regulamentação de 
velocidade, a qual poderá ser superior ou inferior às estabelecidas no § 1°. 
Vejamos o que dispõe o art. 61 do CTB:
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada 
por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas 
e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade 
máxima será de:
I - nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
II - nas vias rurais:
a) nas rodovias de pista dupla: (Redação dada pela Lei nº 
13.281, de 2016) (Vigência)
1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, 
camionetas e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 
13.281, de 2016) (Vigência)
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais 
18
Capítulo 1 
veículos; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) 
(Vigência)
3. (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) 
(Vigência)
b) nas rodovias de pista simples: (Redação dada pela Lei nº 
13.281, de 2016) (Vigência)
1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, 
camionetas e motocicletas; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 
2016) (Vigência)
2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais 
veículos; (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
c) nas estradas: 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). 
(Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com 
circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de 
sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas 
estabelecidas no parágrafo anterior. (BRASIL, 1997).
 2.2 Usuários das Vias Terrestres
Os usuários das vias terrestres são todas as pessoas que utilizam as vias 
públicas, compreendendo os motoristas, proprietários de prédios existentes junto 
às vias e os pedestres.
Prédio é toda a fração de território, abrangendo as águas, plantações, edifícios e 
construções de qualquer natureza nela incorporados ou assentes, com caráter de 
permanência, desde que faça parte do patrimônio de uma pessoa singular ou coletiva 
e, em circunstâncias normais, tenha valor econômico, bem como as águas, plantações, 
edifícios ou construções, nas circunstâncias anteriores, dotados de autonomia 
econômica em relação ao terreno onde se encontrem implantados, embora situados 
numa fração de território que constitua parte integrante de um patrimônio diverso ou 
não tenha natureza patrimonial. (Decreto-Lei nº 287 de 12 de novembro de 2003).
Rizzardo conceitua usuários das vias terrestres como:
Usuários das vias terrestres entendem-se todas as pessoas que 
possam utilizar as vias públicas: os motoristas, proprietários de 
prédios existentes junto às vias e os pedestres, que, embora 
sejam pessoas que andem a pé, podem influir, e muito, no 
sistema viário, pois além da possibilidade de serem atingidos 
pelos veículos, como em atropelamentos, também prestam-
se a atrapalhar e prejudicar a circulação e causar acidentes. 
(RIZZARDO, 2008, p. 112).
19
Introdução ao Estudo do Trânsito 
Tanto os motoristas como os pedestres e proprietários de prédios são 
responsáveis pelo trânsito, havendo, para todos, normas a serem respeitadas e 
seguidas.
O capítulo III do CTB trata das normas gerais de circulação e conduta e é 
composto de 41 artigos, “em que dispõe como os motoristas e pedestres devem 
portar-se para que o trânsito seja o mais seguro para todos e para que haja uma 
melhor trafegabilidade”. (RIZZARDO, 2008, p. 112).
Um condutor e pedestre que conhece as normas gerais de circulação e conduta, 
sinalização, e, principalmente, os deveres e proibições, será um usuário que terá 
uma postura mais correta e mais segura de como se comportar no trânsito. É 
necessário incutir nas pessoas que o conhecimento das leis de trânsito não é 
somente necessário para os que se interessarem em dirigir veículos (normalmente 
quando chega a época de “tirar” a CNH); é e será sempre necessário para todos.
O art. 26 do CTB preceitua regras de conduta para os usuários não praticarem 
atos que possam causar transtorno ao uso regular das vias. No inciso I, proíbe a 
prática de atos que venham perturbar o trânsito. Já, no inciso II, proíbe a prática 
de atos que impeçam ou causem alguma dificuldade no trânsito. Vejamos o 
artigo:
Art. 26 - Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo 
para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda 
causar danos a propriedades públicasou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, 
depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou 
nela criando qualquer outro obstáculo.
Como exemplo do inciso I podemos mencionar o ato de estacionar o veículo em cima 
das calçadas, perturbando o trânsito dos pedestres; e, no II, jogar sacos de lixo na via.
A preocupação obrigatória dos usuários deve ser manter a fluidez, a 
funcionalidade e a segurança do trânsito. (ROSÁRIO, 2010, p. 74).
2.2.1 Condutor
A definição de condutor está no art. 1º, v, da Convenção Sobre Trânsito Viário, 
como sendo “toda pessoa que conduza um veículo automotor ou de outro 
tipo (incluindo os ciclos), ou que guia por uma via, cabeças de gado isoladas, 
rebanho, bando, ou manada; ou animais de tiro, carga ou sela.”. 
20
Capítulo 1 
A partir dessa definição, vamos analisar dois artigos do CTB que interessam para 
o estudo desta seção.
O art. 27 do CTB dispõe que:
Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o 
condutor deverá verificar a existência e as boas condições de 
funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como 
assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar 
ao local de destino.
Para Rizzardo (2013, p. 109), o artigo tem como objetivo “dar maior segurança 
aos motoristas e, consequentemente, garantir um bom fluxo dos veículos”. 
O condutor é responsável pelo veículo. Então, antes de colocá-lo em 
circulação, deve garantir-se de que poderá circular com toda a segurança 
possível, verificando a existência e as boas condições de funcionamento dos 
equipamentos de uso obrigatório.
O art. 105 do CTB traz um rol de equipamentos obrigatórios, entre eles, o cinto de 
segurança, mencionado no inciso I.
Além de verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos 
equipamentos de uso obrigatório, o condutor deve assegurar-se da existência 
de combustível, de modo a não “[...] correr o risco de ter que interromper o seu 
trajeto pela falta”. (RIZZARDO, 2013, p. 109).
A maioria dos especialistas aconselha a não deixarmos o nível do tanque chegar à 
reserva, pois, com isso, a sujeira acumulada no tanque vai passar pelos dutos de 
combustível e pode acumular-se nos bicos, provocando mau funcionamento, ou na 
bomba elétrica, correndo o risco de travá-la ou queimá-la, trazendo-lhe certo prejuízo 
financeiro.
Sendo o condutor responsável pelo seu veículo, deve “dirigir atentamente, 
conscientizando-se de todas as precauções possíveis, a fim de evitar acidentes e 
não obstruir o trânsito”. (RIZZARDO, 2013, p. 110).
A obrigatoriedade de o condutor ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com 
atenção, está inserida no art. 28 do CTB, impondo que “O condutor deverá, a 
todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados 
indispensáveis à segurança do trânsito”. (BRASIL, 1997). 
21
Introdução ao Estudo do Trânsito 
Exemplo: O condutor deve evitar distrações, como olhar para pessoas que andam 
pelas calçadas, fumar ao dirigir, falar ao telefone celular. (RIZZARDO, 2013, p. 110).
O estado físico do condutor está inserido entre os cuidados indispensáveis 
exigidos na norma. “Vê-se que tanto o condutor como o veículo devem estar em 
bom estado para imprimir segurança ao trânsito”. (RIZZARDO, 2008, p. 116).
De acordo com o art. 8º, 3, da Convenção Sobre Trânsito Viário, promulgada 
pelo Decreto no 86.714, de 10 de dezembro de 1981: todo “condutor deverá 
possuir as qualidades físicas e psíquicas necessárias e achar-se em bom estado 
físico e mental para dirigir.” (BRASIL, 1981).
Importante destacar a Resolução do Contran nº 471 de 18 de dezembro de 
2013 (Res. 471/13), que regulamenta a fiscalização de trânsito por intermédio de 
videomonitoramento em estradas e rodovias alterada pela Resolução nº 532 de 
17 de junho de 2015 (532/15), que regulamentou a fiscalização de trânsito por 
intermédio de videomonitoramento em estradas, rodovias e vias urbanas, nos 
termos do § 2° do art. 280 do CTB. Esta ferramenta possibilita a intensificação 
da fiscalização do trânsito nas vias públicas para inibir a prática de condutas 
infratoras, por condutores que pensam ter a certeza da impunidade. A Res. 
532/15 vai ao encontro do que preconiza a Década Mundial de Ação pela 
Segurança no Trânsito.
Foi lançada em maio de 2011 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-
2020, na qual governos de todo o mundo se comprometem a tomar novas medidas 
para prevenir os acidentes no trânsito, que matam cerca de 1,3 milhão de pessoas por 
ano. (ONUBR).
O plano nacional de redução de acidentes e segurança viária para a década 2011-
2020 é um conjunto de medidas que visam contribuir para a redução das taxas de 
mortalidade e lesões por acidentes de trânsito no país, através da implementação 
de ações de fiscalização, educação, saúde infraestrutura e segurança veicular, a 
curto, médio e longo prazo. (DENATRAN).
2.2.1 Pedestres
Diferentemente de condutor, não encontramos o conceito de pedestre na 
Convenção Sobre Trânsito Viário e, tampouco, no CTB.
A Associação Brasileira de Pedestres (2000) trouxe um conceito de pedestre 
relevante para o nosso estudo:
http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2011/road_safety_20110506/en/index.html
http://www.who.int/roadsafety/decade_of_action/en/index.html
http://www.who.int/roadsafety/decade_of_action/en/index.html
22
Capítulo 1 
Pedestre somos todos nós que andamos a pé no espaço público. Também é 
pedestre o portador de deficiência física. Ser pedestre é uma condição natural do 
ser humano. Com o objetivo de poupar sua energia muscular e de dispor de maior 
conforto e mobilidade, especialmente em percursos longos, o homem criou e 
desenvolveu tipos de veículos e de sistemas de tração. A partir daí, surgiram duas 
novas condições: a de passageiro e a de condutor. Essas últimas, porém, não são 
naturais, e sim criadas pelo homem. (DAROS, 2000).
Nos mesmos moldes, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte 
S/A – BHTRANS considera pedestre toda e qualquer pessoa que está ou se 
desloca a pé. Equipara ao pedestre, também, aquele que se desloca com o 
auxílio de cadeira de rodas manual ou elétrica, patins, patinetes etc., os quais 
tenham dimensões e peso compatíveis com o referencial humano e não excedam 
velocidades de 10 km/h. Esse conceito não considera o pedestre como um grupo 
homogêneo, mas, sim, com as diversas nuances que o caracterizam.
Feitas essas considerações essenciais acerca do conceito de pedestre, serão 
descritos os artigos 68, 69 e 70 do CTB, relacionados com o pedestre e que são 
relevantes para o nosso estudo.
Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou 
passagens apropriadas das vias urbanas e dos das vias rurais 
para circulação, podendo a autoridade competente permitir a 
utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não 
seja prejudicial ao fluxo de pedestres. (grifo nosso).
§ 1º. O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se 
ao pedestre em direitos e deveres.
Parte da calçada ou da pista de rolamento, nesse último caso, separada por pintura ou 
elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de 
pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas. (CTB, 1997, anexo I).
Aqui, importante conceituar também, a passarela, que é “obra de arte destinada à 
transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres”. (GOMES, 2017, 
p. 64).
Segundo Rizzardo (2008, p. 175), “as regras atinentes aos pedestres se aplicam 
aos que, desmontados, conduzem bicicletas, empurrando-as, devendo utilizar os 
passeios e as faixas reservadas às travessias das vias”.
A Resolução do Contran, nº 550 de 17 de setembro de 2015 estabelece, em 
caráter experimental, sinalização educativa e de regulamentação para os ciclistas. 
23
Introdução ao Estudo do Trânsito 
§ 2º. Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando 
não for possível a utilização destes, a circulação de pedestres na 
pista de rolamentoserá feita com prioridade sobre os veículos, 
pelos bordos da pista, em fila única, exceto em locais proibidos 
pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar 
comprometida.
Nas vias urbanas, permite-se que trafeguem as pessoas, tanto em um lado como 
em outro da pista.
§ 3º. Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando 
não for possível a utilização dele, a circulação de pedestres, na 
pista de rolamento, será feita com prioridade sobre os veículos, 
pelos bordos da pista, em fila única, em sentido contrário 
ao deslocamento de veículos, exceto em locais proibidos 
pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar 
comprometida.
Diferente das vias urbanas, nas vias rurais, o pedestre transitará pelo lado oposto 
em que trafegam os veículos.
Para Gomes (2017, p. 64) como medida de segurança, convém usar roupas de 
cores claras, facilitando a visualização pelos condutores de veículos. 
§ 4º. VETADO
 § 5º. Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte 5 
a serem construídas, deverá ser previsto passeio destinado à 
circulação dos pedestres, que não deverão, nessas condições, 
usar o acostamento.
§ 6º. Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para 
pedestres, o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via 
deverá assegurar a devida sinalização e proteção para circulação 
de pedestres.
Nas constantes obras realizadas em vias públicas, os órgãos competentes 
deverão sinalizar, de modo a prevenir e orientar os pedestres.
Quando vai se construir ou reformar uma calçada ou passarela, deverá ser 
reservado e sinalizado um lugar adequado para a circulação segura dos 
pedestres. Esta obrigação é do órgão com circunscrição sobre a via. (GOMES, 
2017, p. 64). 
5 Obras de arte são os viadutos, pontes e túneis. As vias rurais (rodovias e estradas), poderão ter trechos 
urbanos (delimitados pelo Plano Diretor do Município). Todavia, permanecerão sendo vias rurais, para todos os 
fins, no § 5º, do art. 68 do CTB há determinação relativa à segurança para os pedestres, nas obras de arte a 
serem construídas em rodovias, nos trechos urbanos. (GOMES, 2017).
24
Capítulo 1 
Nos artigos 69 e 70 do CTB fica nítida a preocupação do legislador com a 
segurança do pedestre. Vejamos:
Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre tomará 
precauções de segurança, levando em conta, principalmente, a 
visibilidade, a distância e a velocidade dos veículos, utilizando 
sempre as faixas ou passagens a ele destinadas sempre que 
estas existirem numa distância de até cinquenta metros dele, 
observadas as seguintes disposições:
I - onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via 
deverá ser feito em sentido perpendicular ao de seu eixo;
II - para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou 
delimitada por marcas sobre a pista:
a) onde houver foco de pedestres, obedecer às indicações das 
luzes;
b) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo 
ou o agente de trânsito interrompa o fluxo de veículos;
III - nas interseções e em suas proximidades, onde não existam 
faixas de travessia, os pedestres devem atravessar a via na 
continuação da calçada, observadas as seguintes normas:
a) não deverão adentrar na pista sem antes se certificar de que 
podem fazê-lo sem obstruir o trânsito de veículos;
b) uma vez iniciada a travessia de uma pista, os pedestres não 
deverão aumentar o seu percurso, demorar-se ou parar sobre ela 
sem necessidade.
O caput do artigo 69 traz a obrigatoriedade do pedestre em utilizar a faixa de 
segurança para atravessar a pista de rolamento, sempre que ela existir a uma 
distância de até cinquenta metros.
Para Gomes (2017) na prática, esta norma não é observada pela maioria dos 
pedestres que, atravessam a pista de rolamento ao lado da faixa de segurança.
Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as 
faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, 
exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser 
respeitadas as disposições deste Código. 
Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização 
semafórica de controle de passagem será dada preferência 
aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo 
em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos 
veículos.
Se no local, o sinal encontra-se aberto para a circulação de veículos, o pedestre 
não deve atravessar e sim, aguardar que o sinal lhe seja favorável. Já, os 
condutores deverão aguardar a conclusão da travessia dos pedestres, por 
ocasião da mudança de sinal do semáforo.
25
Introdução ao Estudo do Trânsito 
Seção 3 
Princípios norteadores do trânsito
A seguir, serão desenvolvidos os princípios mais apontados pela doutrina de 
trânsito brasileira. Porém, os princípios enumerados não são exclusivos, podendo 
existir outros. Para o estudo dos princípios, adotamos a posição de Rosário 
(2010).
3.1 Princípio da segurança viária
Esse princípio trata do trânsito livre de qualquer obstáculo, risco de perigo ou 
dano.
A preocupação com a segurança “deve estar presente nos projetos, construções, 
passando pela sinalização e, lá na ponta, manutenção e a obrigação de conduzir 
preventiva e defensivamente”. (ROSÁRIO, 2010, p. 34).
Para Gomes (2017) se as pessoas, em qualquer situação possível de ocuparem 
no trânsito, se abstivessem de atitudes perigosas, adotando um comportamento 
adequado e educado seria excelente para termos segurança no trânsito.
3.2 Princípio da Fluidez
Para tal princípio, é inadmissível qualquer obstáculo ou obstrução em uma via.
O artigo 7º da Convenção sobre o Trânsito Viário, celebrada em Viena, em 08 de 
novembro de 1968, e em vigor no Brasil, desde 1981, pelo Decreto nº 86.714, 
determina a todo/a usuário/a das vias a obrigação de não obstaculizar, tampouco 
obstruir a via:
1. Os usuários da via deverão abster-se de todo ato que possa 
constituir perigo ou obstáculo para o trânsito, pôr em perigo 
pessoas ou causar danos a propriedades públicas ou privadas.
2. Recomenda-se que as legislações nacionais estabeleçam 
que os usuários da via deverão abster-se de obstruir o trânsito 
ou torná-lo perigoso atirando, depositando ou abandonando na 
via objetos ou substâncias, ou criando qualquer outro obstáculo 
na mesma. Os usuários da via, que não tenham podido evitar a 
criação de um obstáculo ou perigo, deverão adotar as medidas 
necessárias para fazê-lo desaparecer o mais breve possível e, 
se não puderem fazê-lo imediatamente, assinalá-lo aos outros 
usuários.
26
Capítulo 1 
Seguindo a recomendação da Convenção, artigo 26 do CTB dita o seguinte:
Art. 26 - Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo 
para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda 
causar danos a propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, 
depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou 
nela criando qualquer outro obstáculo.
3.3 Princípio do conforto dos usuários
Segundo o princípio do conforto, a via não poderá trazer desconforto para o 
usuário.
De nada adianta um trânsito seguro, se o usuário não está bem acomodado no 
veículo, se a via traz desconforto, com saídas e entradas diretas ou um túnel sem 
dispositivos de acomodação visual nas entradas e saídas. (ROSÁRIO, 2010, p. 
35).
3.4 Princípio da defesa ao meio ambiente, proteção e 
preservação da vida
Esse princípio está estampado no artigo 1º, § 5º do CTB, priorizando a defesa da 
vida, incluindo a preservação da saúde e do meio ambiente.
§ 5º - Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema 
Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da 
vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio ambiente.
Para Rizzardo (2008, p. 38), as ações de defesa da vida, dirigidas para a 
humanização do trânsito, abrangendo ações que tendem à preservação da saúde 
e do meio ambiente, alçam-se em prioridade nas ações do Sistema Nacional de 
Trânsito (SNT).
Exemplo: Ações preventivas,desde a emissão de gases poluentes, até o lançamento 
ou abandono de dejetos e resíduos inservíveis nas pistas e locais públicos. (RIZZARDO, 
2008, p. 38).
27
Introdução ao Estudo do Trânsito 
3.5 Princípio da prevenção (educação)
Todos os usuários de uma via, ou seja, pedestres, condutores de veículos 
motorizados ou não, são destinatários desse princípio. O princípio da educação 
para o trânsito, dada a sua importância, está regulado, entre outras normas, no 
capítulo VI do CTB, mais precisamente em seis artigos. (art. 74 ao art. 79).
“Em matéria de Educação de Trânsito, não há de se falar em idade, sexo, 
estratificação social ou grau de instrução. Ela deve ser direcionada de forma mais 
ampla possível”. (ROSÁRIO, 2010, p. 36).
Segundo Rizzardo (2008, p. 183), as regras de trânsito devem ser disseminadas 
e aprendidas nas escolas, eis que, mais cedo ou mais tarde, os alunos, na sua 
grande maioria, irão conduzir veículos.
Ainda, conforme Rizzardo (2008, p. 183), é na infância e na adolescência que se 
verifica maior aceitação de ensinamentos e de condutas.
Vejamos as normas no âmbito nacional que dispõe a respeito da Educação para o 
Trânsito:
 • Resolução do Contran nº 30, de 21 de maio de 1998. Dispõe sobre 
campanhas permanentes de segurança no trânsito a que se refere o 
art. 75 do Código de Trânsito Brasileiro.
 • Resolução do Contran nº 265, de 14 de dezembro de 2007. Dispõe 
sobre a formação teórico-técnica do processo de habilitação de 
condutores de veículos automotores elétricos como atividade 
extracurricular no ensino médio e define os procedimentos para 
implementação nas escolas interessadas.
 • Resolução do Contran nº 314, de 8 de maio de 2009. Estabelece 
procedimentos para a execução das campanhas educativas de 
trânsito a serem promovidas pelos órgãos e entidades do Sistema 
Nacional de Trânsito.
 • Resolução do Contran nº 515, de 18 de dezembro de 2014. 
Estabelece critérios de padronização para funcionamento das 
Escolas Públicas de Trânsito.
 • Portaria do Denatran nº 147, de 3 de junho de 2009. Aprovar as 
Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito na Pré-Escola e no 
Ensino Fundamental.
 • Lei nº 11.988, de 27 de julho de 2009. Cria a Semana de Educação 
para a Vida, nas escolas públicas de ensino fundamental e médio de 
todo o País, e dá outras providências.
28
Capítulo 1 
3.6 Princípio da padronização
O conceito de padronização relevante para o nosso estudo é o seguinte: 
“qualquer processo social que resulta na tendência de uniformização de 
comportamento ou de outros elementos culturais”. (HOUAISS, 2001, p. 2103).
De acordo com o princípio da padronização, o Sistema Nacional de Trânsito deve 
estabelecer normas comuns e padrões no território nacional, dando um único 
tratamento, sem diferenças de normas nos Estados.
O Contran aprovou a Resolução nº 277, de 28 de maio de 2008 (Res. 277/08), 
alterada pela Resoluções nº 352, de 14 de junho de 2010 e nº 639, de 30 de 
novembro de 2016 e pela Deliberação nº100, de 6 de setembro de 2010, 
que prevê a obrigatoriedade do uso de cadeirinha nos carros de passeio, para 
transportar crianças de até sete anos e seis meses.
“Este princípio obriga os órgãos e entidades a um único procedimento. O que 
deve ser estabelecido por normas de cunho geral, através do órgão máximo 
normativo e consultivo do Sistema, o Contran”. (ROSÁRIO, 2010, p. 36).
3.7 Princípio da informação integrada
Nos diversos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, que estudaremos na 
próxima unidade, devem existir “canais de comunicação, de modo a coordenar 
a atividade em conjunto, e não serem emitidas decisões contraditórias, ou não 
invadir um órgão a competência de outro”. (RIZZARDO, 2008, p. 43).
Nas palavras de Rosário (2010, p. 36), “não se pode falar em um sistema se 
esse não mantiver um fluxo de informações que o integra de forma a efetivar 
a aplicação das normas pertinentes, fiscalização, notificação, administração e 
finanças.”. 
29
Introdução ao Estudo do Trânsito 
Referências 
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julho de 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2016/lei/l13281.htm>. Acesso em 26 jun. 2017.
_____. Lei nº 11.988, de 27 de julho de 2009. Cria a Semana de Educação para 
a Vida, nas escolas públicas de ensino fundamental e médio de todo o País, e 
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Centro de Treinamento e Educação de Trânsito (CETET). Disponível em : 
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2012. Altera a ementa e o art. 1º da Resolução CONTRAN Nº 471, de 18 de 
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de 2010. Dá nova redação ao inciso III do art.7.º da Resolução n.º 277, de 28 
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30
Capítulo 1 
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31
Introdução ao Estudo do Trânsito 
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	art2p.
	art61
	art61§1
	art61§1i
	art61§1ia
	art61§1ib
	art61§1ic
	art61§1id
	art61§1ii
	art61§1iia.
	art61§1iia1..
	art61§2

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