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URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS GINECOLÓGICAS E OBSTÉTRICAS 
Docente: Enfª Ana Christina dos Santos 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS INTERCORRÊNCIAS DURANTE A GESTAÇÃO E NO PROCESSO PARTURITIVO
O processo parturitivo é um evento biopsicossocial, pois, além de gerar mudanças fisiológicas, acarreta transformações físicas, psicológicas, emocionais e sociais na vida da parturiente e seus familiares.
É sabido que o enfermeiro exerce um papel fundamental durante a assistência pré-natal e possui embasamento teórico-científico e respaldo legal para prestar assistência pré-natal de baixo risco, esperando-se o acompanhamento e a assistência à população de gestantes.
 Nessa perspectiva, um instrumento de relevante magnitude que o profissional enfermeiro deve utilizar trata-se da consulta de enfermagem. 
Uma vez que essa tem como propósito garantir a extensão da cobertura e melhoria da qualidade pré-natal, principalmente por meio da introdução das ações preventivas e promocionais neste âmbito.
Em 1922, foi fundada a Escola de Enfermagem Anna Nery, contemplando em seu currículo a arte de enfermagem na obstetrícia e ginecologia.
Em 1988, a enfermeira obstetra foi inserida na assistência ao parto hospitalar, na tentativa de reduzir os índices de asfixia perinatal. 
A OMS reconhece que o enfermeiro obstetra tem caráter menos intervencionista e sua técnica humanizada respeita a fisiologia do nascimento. 
Além disso, seus conhecimentos permitem detectar e corrigir precocemente qualquer intercorrência e/ou distócia no trabalho de parto, assegurando, por participação ativa, que será mantida uma condução adequada pela equipe obstétrica.
COMPLICAÇÕES PÓS-PARTO
A OMS e a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) definem mortalidade materna como sendo o óbito da mulher enquanto grávida ou dentro dos 42 dias completos do puerpério, independente da duração da gravidez.
O Puerpério é momento crítico onde a mulher requer uma atenção especial, uma vez que seu organismo está em transição voltando ao seu estado fisiológico anterior e é por isso que a enfermagem deve focar em alguns cuidados específicos e melhorar a qualidade da assistência com propósito de diminuir ou evitar que as intercorrências graves aconteçam como hemorragias, hipotensão, hipertensão que são complicações graves que pode levar a morte.
INFECÇÃO PUERPERAL / FEBRE PÓS-PARTO:
As complicações que podem ocorrer com maior frequência no puerpério são : 
Hemorragias puerperais: perdas sanguíneas que por vezes tornam-se graves. 
Infecções puerperais: ocorre nas lacerações ou feridas do canal de parto ou zona de implantação da placenta, podendo comprometer todo o aparelho genital e organismo. 
Rachaduras e fissuras do mamilo: as feridas superficiais denominam-se rachaduras e as profundas fissuras. São observadas frequentemente nos primeiros dias de lactação. COMPLICAÇÕES NO PUERPÉRIO 
Mastites: São processos inflamatórios das mamas. 
Flebites: É a inflamação das paredes dos vasos.
Hematomas vulvares: Quando são realizadas as episiotomias, após sua reparação, pode ocorrer que um vaso fique sangrando dentro da ferida suturada, causando um hematoma.
Deiscência de sutura: É a consequência de instalação de microrganismos na episiorrafia.
INFECÇÃO PUERPERAL / FEBRE PÓS-PARTO:
Infecção puerperal se refere a processos infecciosos que acontecem após o parto, as causas podem ser genitais, como infecções de ferida operatória, útero e anexos, ou extragenitais.
O conceito de infecção puerperal deve ser a presença mínima de 38ºC durante dois dias, dentre os dez primeiros dias pós-parto, sendo excluídas as 24 horas iniciais.
A infecção puerperal juntamente com estados hipertensivos e hemorrágicos, forma a tríade letal do ciclo gravídico-puerperal.
Principais fatores de risco são o trabalho de parto prolongado, ruptura prematura de membranas prolongada, excesso de toques vaginais, extração manual da placenta, grande quantidade de mecônio no líquido amniótico, diabete materna ou anemia grave, cesárea, tempo cirúrgico maior que 60 minutos, entre outros.
CEFALEIA PÓS-RAQUIANESTESIA:
Raquianestesia é a denominação da anestesia subaracnóideo, ocasionando bloqueio nervoso reversível, a cefaleia pós-punção é uma complicação bastante comum.
principais características: dor de cabeça posicional; dor de grave intensidade que pode estar associada a rigidez no ombro e região cervical, assim como fotobia e náuseas, limitando assim, as atividades da diária.
HEMORRAGIA PUERPERAL:
A Organização Mundial de Saúde (2014) define hemorragia puerperal como a perda de 500 ml de sangue ou mais após o parto, sendo a maior causa de mortalidade materna em países de baixa renda, Souza et al. (2013) encontrou em seu estudo sobre mortalidade materna que 14,2% dos casos foram associadas a hemorragia.
Além da perda sanguínea ou sinais são a taquicardia, astenia, sudorese, agitação, palidez, oligúria, letargia, dispneia, anúria, inconsciência, entre outros. 
RETENÇÃO DE RESTOS PLACENTÁRIOS:
Uma das fases clínicas do parto é denominada dequitação ou secundamento, este período ocorre após o nascimento do feto, onde a placenta e as membranas são expelidas, a dequitação acontece entre 10 minutos a 1 hora após o parto, fisiologicamente, este tempo deve ocorrer dentro de 20 a, no máximo 30 minutos.
Este tipo de complicação pode ser manifestado por sangramento intermitente, presença de lóquios fétidos, endometrite e atonia uterina
ATONIA UTERINA:
Durante os primeiros dias após o nascimento, o útero normalmente desce abaixo da cicatriz umbilical em uma taxa de 1 cm por dia. Após 10 dias, o fundo uterino geralmente não é mais palpável, pois desceu para a pelve verdadeira a atonia uterina corresponde a incapacidade do 20 útero em se contrair adequadamente após o parto.
Estando associada a fatores de risco como: hipertensão uterina, uso de relaxante uterino, gravidez múltipla, indução do trabalho de parto, hemorragia pós-parto prévia, trabalho de parto prolongado, placenta prévia, remoção manual da placenta, idade acima de 35 anos e retenção de coágulos. 
ENDOMETRITE:
Febre, dor pélvica, dor à mobilização uterina na ausência de outras causas como laceração. Outros sinais e sintomas: útero com sub-involução, consistência pastosa, doloroso, lóquios fétidos e/ou aumentados, calafrios, taquicardia e dor em baixo ventre. Pode ser precoce (48h) ou tardia (até 06 semanas). 
MASTITE:
Processo inflamatório da mama, que pode ser acompanhado ou não de infecção.
Sintomas comum são intensa dor e vermelhidão da mama, febre, calafrios, mal-estar, prostração. 
COMPLICAÇÕES MAMÁRIAS
As principais complicações do aleitamento materno são as fissuras mamárias, o ingurgitamento e a mastite. 
FISSURA MAMÁRIA: 
A fissura mamaria é caracterizada em 3 tipos, podendo ser leve, moderada ou extensa. Essa lesão no mamilo geralmente é causada devido pega incorreta do bebê ao seio ou monilíase secundária. Como primeira orientação, deve-se corrigir a posição de mamada e orientar a mãe a continuar amamentando.
INGURGITAMENTO MAMÁRIO: 
Consiste na obstrução dos ductos mamários em decorrência da retenção do leite nos alvéolos, o que ocorre devido ao esvaziamento incorreto da mama, sendo denominado estase láctea. Essa complicação dificulta a manutenção da amamentação devido ao edema das mamas, com aumento considerável de tamanho, temperatura e dor, podendo ocorrer mal-estar geral causado pelo ingurgitamento mamário.
MASTITE:
Processo infeccioso, piogênico da mama, do tecido gorduroso pré parenquimatoso ou do tecido glandular. Pode ser pela complicação do ingurgitamento mamário, rachaduras no mamilo ou obstrução de ductos incorretamente tratados.
 A estase láctea por si só não causa mastite, mas pode lesar o tecido, permitindo a instalação de bactérias. 
A mastite acomete 2 a 6% das mães que amamentam e, devido à dor e ao desconforto e pelas mães acreditarem que o leite da mama afetada vai prejudicar a criança, estas deixam de amamentar. 
A mastite poderia ser prevenida se as mães fossem bem orientadas quanto aos cuidadosadequados durante o aleitamento materno. 
Ainda, é importante o diagnóstico precoce de dificuldades ou erros na amamentação para que sejam tomadas medidas profiláticas a fim de evitar complicações e a interrupção do aleitamento materno.

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