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Atividade de Organismos Geneticamente Modificados - OGM's

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DISCIPLINA: Biossegurança e ergonomia
PROFESSORA: Maria Betânia Melo de Oliveira
DISCENTE: Letícia Kariny Teles Deusdará
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
Vantagens
1.Transgenia no agronegócio:
A transgenia poderá ajudar significativamente na redução de perdas de alimentos por
ataques de insetos e fungos, trazendo impactos importantes tanto no que respeita à
diminuição dos custos de produção quanto à conservação do meio ambiente. A transgenia é
uma evolução do melhoramento genético convencional, que permite transferir
características de interesse agronômico entre espécies diferentes, com o objetivo de
torná-las resistentes a doenças, pragas ou torná-las mais nutritivas. Por exemplo, no Brasil
há uma expansão agrícola graças ao melhoramento genético de plantas de interesse do
agronegócio. A melhoria agrícola de transgênicos aconteceu devido a produção em larga
escala de grãos geneticamente modificados existindo dois principais tipos de transgênicos
em expansão: plantas tolerantes e plantas resistentes a alguns insetos.
2.Avanços na saúde:
A utilização da engenharia genética com a tecnologia do DNA recombinante permite a
revolução da área da saúde por meio de avanços como a produção de biofármacos, vacinas
recombinantes e terapias gênicas, trazendo novas possibilidades de tratamento, antes
inimagináveis e um melhor entendimento das causas e das doenças. O DNA recombinante
abriu novos campos, não só de possibilidades terapêuticas, mas também para o
entendimento das causas de doenças. Pode ser utilizado para sintetizar enzimas e
receptores causadores ou envolvidos em processos de doenças, facilitando o estudo de
possíveis alvos para o desenvolvimento de medicamentos. Os primeiros produtos
recombinantes vieram justamente para substituir as proteínas terapêuticas que já eram
obtidas de fontes naturais, como a insulina (que era produzida a partir do pâncreas triturado
de porcos), o hormônio de crescimento (antes advindo da glândula pituitária de cadáveres)
e o fator VIII (antes obtido a partir do sangue humano), que apresentavam risco de
segurança e limitações de quantidade. Alguns dos principais produtos comerciais à base de
proteínas obtidas por DNA recombinante são para o tratamento de anemia (eritropoetina,
EPO); hemofilia (fatores de coagulação VIII e IX); neutropenia (G-CSF e GM-CSF); hepatite
(interferon) e infarto agudo do miocárdio (t-PA). Além disso, há a ainda a aplicação na
produção de vacinas que visam à produção de imunidade a doenças pelo estímulo à
produção de anticorpos específicos. Com a exposição deliberada do indivíduo a um
antígeno, em condições nas quais a doença não pode evoluir, obtém-se, como
consequência, imunidade à mesma. Além do requisito de segurança, as vacinas devem ser
eficazes, estáveis e de baixo custo, para que possam atingir o objetivo, na maioria dos
casos, de utilização universal.
3.Clonagem de organismos de interesse:
A clonagem é um processo de reprodução assexuada que produz clones(cópias
geneticamente idênticas do progenitor). A clonagem molecular ou de genes é muito utilizada
em pesquisas. A utilização de moléculas clonadas permite um controle mais qualificado e
quantificado de variáveis de pesquisa. Essa técnica possibilitou a identificação, a
localização e a caracterização de genes, a criação de mapas genéticos e o sequenciamento
de genomas. Na ciência médica, uma aplicação é a clonagem terapêutica, utilizada na
produção de células-tronco. Isso acontece a partir da substituição do núcleo de um óvulo
pelo núcleo de uma célula somática, sem, contudo, implantá-lo. Assim a célula resultante se
multiplica em laboratório e são produzidas células-tronco pluripotentes, capazes de formar
diversos tecidos, se regenerar e se diferenciar, transformando-se em células de diversos
tipos sendo utilizadas para fins terapêuticos. A fonte mais comum dessas células para
pesquisa e uso terapêutico são embriões doados, não utilizados em processos de
fertilização in vitro.
4.Terapia gênica:
Ocorre a partir da inserção de genes nas células e tecidos de um indivíduo com vistas a
reparar problemas causados por genes defeituosos ou ausentes. A ideia começou a se
mostrar realizável a partir do desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante, com a
introdução de genes humanos em bactérias para a produção de proteínas humanas. O
processo de substituição de um gene defeituoso ou inserção de um faltante geralmente é
feito utilizando de um vetor que “infecta” as células-alvo com o gene terapêutico. Esse
processo pode ocorrer fora do corpo, sendo as células modificadas depois transplantadas
para o paciente (ex vivo), ou diretamente dentro do corpo (in vivo), pela inoculação do vetor
no próprio paciente.
Desvantagens
1.Riscos alimentares:
Tais alimentos devem ser submetidos a requisitos que garantam a sua segurança a saúde
humana e ao meio ambiente. Um dos riscos causados pelos alimentos transgênicos é o
aumento das alergias, pois alimentos como leite, trigo, nozes, ovos, soja, amendoim e frutos
do mar, tem um potencial alergênico por natureza, assim a OMS não aconselha a utilização
de genes desses alimentos para testes com transgenia. Alergênicos alimentares são
proteínas, podendo ser de genes exógenos ou endógenos. A resistência a antibióticos
também é um risco que pode ser causado pelo uso dos transgênicos, pois são utilizados
genes marcadores de resistência a antibióticos que tem como função selecionar e confirmar
se a alteração genética foi realizada da maneira planejada e há assim uma discussão de
que esses genes continuam sendo expressos no tecido da planta que ao serem ingeridos,
nos alimentos, reduziram a eficácia dos antibióticos no homem, administrados para
combater doenças. Esses genes de resistência poderiam também tornar nulo o efeito de
certos antibióticos se transferidos a patógenos humanos. A grande preocupação da
Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que se os genes resistentes a antibióticos
usados em alimentos transgênicos fossem transferidos para bactérias, poderiam resultar no
aparecimento de superbactérias e super doenças.
2.Riscos ecológicos:
A contaminação entre culturas transgênicas e não transgênicas, é outro grande risco, pois
essa contaminação genética ocorre por polinização cruzada, onde plantas transgênicas
podem polinizar plantações não transgênicas a certas distâncias, podendo também
contaminar lagos e rios pela chuva e vento. Existem outros riscos ecológicos como a
erosão, efeitos adversos na biodiversidade, entre outros. Os potenciais riscos e efeitos
maléficos ao meio ambiente e a saúde humana pelos produtos transgênicos são avaliados
de forma individualizada, assim como a produção e consumo dos transgênicos, analisando
os efeitos que são produzidos pelos transgênicos no organismo humano. Efeitos adversos
na biodiversidade em razão de proteínas transgênicas tóxicas, afetando insetos não alvo,
assim como a microbiota do solo, rompendo desta forma a cadeia trófica. Há ainda o risco
de rápido desenvolvimento de resistência às toxinas implantadas no transgênico por insetos
fitófagos, bactérias, fungos e outras pragas devido à pesada pressão seletiva.
3.Riscos agrotecnológicos:
Riscos de mudanças imprevisíveis em propriedades e características não alvo das
variedades GM e em razão dos efeitos pleiotrópicos de um gene introduzido. Também
riscos relacionados a mudanças transferidas nas propriedades de variedades
geneticamente modificadas que deveriam emergir depois de muitas gerações em razão da
adaptação do novo gene no genoma, com manifestação da nova propriedade pleiotrópica e
as mudanças já citadas. Além disso, é possível que haja perda da eficiência do transgênico
resistente a pragas causado pelo cultivo extensivo das variedades de organismos
geneticamente modificados por muitos anos. Destarte, pode provocar a disseminação de
transgenes, cujos efeitos, particularmente sobre os componentes da biodiversidade, são
difíceisde estimar e infelizmente podem ser irreversíveis.
Referências bibliográficas:
https://core.ac.uk/download/pdf/187133004.pdf
https://www.fmpfase.edu.br/pdf/Semana/2019/BiotecnologiaParaSaudeHumana.pdf
https://www.scielo.br/j/csc/a/mGrnZZKYGnC9zpzfKXwFpLd/?lang=pt
https://core.ac.uk/download/pdf/187133004.pdf
https://www.fmpfase.edu.br/pdf/Semana/2019/BiotecnologiaParaSaudeHumana.pdf
https://www.scielo.br/j/csc/a/mGrnZZKYGnC9zpzfKXwFpLd/?lang=pt