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Efeitos colaterais do uso da levodopa: Efeitos gastrointestinais: Quando é administrada sem um inibidor periférico da descarboxilase , ocorrem anorexia, náuseas e vômitos. Os vômitos são devido a estimulação da zona de gatilho quimiorreceptora, localizada no tronco encefálico. Esse efeito pode ser minimizado tomando anti-ácidos 30 a 60 minutos antes das refeições ou ingerindo o fármaco em doses fracionadas. Efeitos cardiovasculares: Ocorrência de uma variedade de arritmias cardíacas, inclusive taquicardia, extrassístoles ventriculares e raramente fibrilação atrial. Efeito atribuído a formação periférica aumentada de catecolaminas. Também pode ocorrer hipotensão postural e hipertensão arterial. Efeitos comportamentais: Pode causar depressão, ansiedade, agitação, insônia, sonolência, confusão, delírios , alucinações, pesadelos, euforia e outras alterações no humor e personalidade. Esses efeitos são mais comuns quando a levodopa é associada a um inibidor de descarboxilase. Agentes psicóticos atípicos que tem baixa afinidade pelos receptores dopaminérginos D2 podem ter utilidade para neutralizar as complicações comportamentais. Discinesias e flutuações na resposta: Ocorre discinesia em até 80% dos pacientes que recebem terapia com levodopa por mais de 10 anos. A natureza das discinesias varia entre os pacientes mas tende a permanecer constante. Flutuações na resposta clínica à levodopa ocorrem com frequência , pode estar relacionada ao momento da ingestão das doses. Outros efeitos colaterais: Pode ocorrer midríase, que pode precipitar ataque de glaucoma agudo. Outros efeitos de ocorrência rara são discrasias sanguíneas, evidência de hemólise, agravamento ou precipitação de gota, anormalidades no olfato ou paladar, coloração acastanhada da saliva, da urina ou de secreções vaginais, priapismo, elevações discretas e transitórias dos níveis sanguíneos de ureia, transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina.
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