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RADIOLOGIA DO TÓRAX

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Mariana Moraes – 6º Termo B 	Radiologia		13/08/21
radiO DO tÓRAX
1. Identificação do paciente – direita do paciente e a esquerda do observador 
2. Sexo – algumas patologias acometem mais um sexo
3. Idade
4. Projeções: PA (póstero-anterior); P (perfil); AP (antero-posterior); Ápico-lordótica (TB); Decúbito Lateral (Laurell – líquido do espaço pleural), Oblíquas (avaliação de fratura de costela).
** por onde a radiação entra – por onde a radiação sai
PA e P = tórax/ outros locais AP e P
Por que a imagem se forma assim? 
Depende da densidade da parte do corpo pela qual a radiação está passando, quanto maior a densidade, mais branco = radiação retida no corpo do paciente. - radiopaco
Preto: áreas mais transparentes, mais permissivo – radiolúcida
1 tomo = 300 R-X. A radiação fica no corpo para sempre.
Os métodos de investigação do tórax são: 
Posteroanterior - PA 
Onde os RX penetram pela região posterior do dorso com o paciente em inspiração profunda.--> mostra lateral e não ant e posterior.
· Incidências mais comuns nas radiografias. 
· Radiação entra pela parte posterior do paciente e sai pela parte anterior. 
· Tórax mais próximo do filme e mais distante do aparelho de raio X (sombra mais próxima da realidade). 
· Consegue ver o que está à direita e à esquerda. 
· O ventrículo direito não aparece nessa projeção.
Perfil (P):
Em geral é feito o perfil esquerdo, em que os RX penetram através da região lateral direita do tórax (coração perto do filme). mostra o que é anterior e posterior, não se mostra lateral
· Paciente fica de lado para o aparelho com os braços elevados, e deve fazer de ambos os lados. 
· Uma das incidências mais importantes, e consegue ver o que é superior e inferior, anterior e posterior.
OBS: Deve-se fazer as três incidências, PA, AP e P para ter uma visão tridimensional do tórax.
· O átrio direito não aparece nessa projeção.
Anteroposterior AP
O RX penetra pela parede anterior do tórax. Geralmente é feita em pacientes acamados, impossibilitado de permanecerem em posição ortostática. Nessa incidência a sombra cardíaca é maior, o diafragma encontra-se mais alto e o volume pulmonar é menor.
Ápico-lordótica 
O paciente inclina-se para trás, fazendo uma lordose exarcebada. O objetivo é remover as sombras da clavícula permitindo melhor visualização do ápice pulmonar.
· Serve para avaliação principalmente dos ápices pulmonares. 
· Porque nas incidências PA e AP, as clavículas geralmente ficam sobre o ápice, e não tem correta visualização. 
· Paciente fica de costas inclinado sobre o filme.
Laurell 
DLRH – Utilizado para demonstração de derrames pleurais. Suspeita de derrame pleural direito = Decúbito lateral direito para baixo.
· Usada para avaliação de derrame pleural. 
· Quando o paciente deita de lado, o líquido se espalha. 
· O lado que escolhemos fica para baixo, porque vai encostar no filme
Oblíquas 
· Servem para avaliação de fratura de costelas.
· Pede oblíqua do hemitórax esquerdo e direito. 
OBS: Quanto mais próximo o que queremos avaliar do filme, e mais distante do aparelho de raio x, mais próxima da realidade fica a sua sombra, e quanto mais distante do filme e mais próximo do aparelho de raio x, menos próxima da realidade fica sua sombra.
Seguir um roteiro pré-determinado para o estudo das radiografias do tórax – de fora para dentro.
1- Partes moles - Partes brancas fora da linha vermelha do pulmão. Na foto a paciente é feminina porque possui mamas.
2- Esqueleto torácico - Costelas, clavícula, coluna (verificar se elas estão simétricas tomando por base a distância delas da linha média). Avaliar arcos costais de ambos os lados.
3- Hilos e trama - Vascularização do pulmão. Hilos pulmonares: brônquios principais, artérias e veias pulmonares, linfonodos e nervos (raiz do pulmão).
4- Campos pulmonares - Pulmões propriamente (área escura do pulmão).
5- Diafragma e seios costofrênicos - Pulmões propriamente (área escura do pulmão). Quando tem derrame pleural, ocorre apagamento dos seios costodiafragmáticos. Quando normal é um ângulo agudo. Quando estiver arredondado é porque tem alteração, geralmente derrame pleural.
6- Coração e mediastino - No mediastino está a área cardíaca.
Diafragma mais baixo: esquerdo. o coração joga pra baixo e o fígado joga o direito para cima.
ANATOMIA
· Caixa torácica
· Campos pleuro pulmonares
Pulmão direito – 3 lobos e 2 cisuras: Lobos superior, médio e inferior
Grande cisura e Pequena cisura (grande fissura- entre sup e médio e oblíqua – entre sup e médio do inferior ) Não aparecem nas radiografias, a menos que haja patologia
Pulmão esquerdo – 2 lobos e 1 cisura: Lobo superior (onde se encontra a língula) e Lobo inferior; dividido pela grande fissura.
Grande cisura 
· Mediastino: É o espaço compreendido entre as pleuras pulmonares
O mediastino não tem barreira superior não impede de passar lesão no pescoço para mediastino e o contrário.
· Lateralmente: Pelas pleuras pulmonares
· Inferiormente: Pelo diafragma 
· Superiormente: Não existe nenhuma estrutura anatômica, portanto existe uma comunicação direta entre o mediastino e a região cervical A implicação anatômica que isso oferece do ponto de vista patológico: Doenças que acometem a região cervical tem livre acesso ao mediastino e vice-versa.
· Superior (acima do nível do pericárdio)
· Inferior (abaixo do pericárdio)
. anterior (timo residual, linfonodos, mesênquima)
. médio (coração, grandes vasos, brônquios, linfonodos e nervo frênico)
. posterior (aorta descendente, esôfago, ducto torácico, linfonodos, nervos e áreas paravertebrais). Por acompanhar a coluna torácica, ele ultrapassa o nível do mediastino superior.
OBS: Na projeção de perfil (ao lado), o ventrículo direito aparece em contato com o esterno, e o átrio direito não aparece. 
· O tronco pulmonar faz o contorno superior e anterior do mediastino. 
· O átrio esquerdo faz o contorno posterior e superior do mediastino. 
· O ventrículo esquerdo faz o contorno posterior e inferior do mediastino. 
Doenças que acometem estruturas do mediastino chegam facilmente ao coração, porque estão todas próximas. Primeiro arco: Curvatura convexa do arco/botão aórtico. Segundo arco: Curvatura côncava da artéria pulmonar. Terceiro arco: Curvatura convexa das câmaras cardíacas esquerdas.
· Diafragma
Pulmão D.
· Lobo superior.
· Lobo médio.
· Lobo inferior.
Pulmão E.
· Lobo superior.
· Língula.
· Lobo inferior.
Segmentação Pulmonar D.
Lobo Superior
· Apical - B1
· Posterior - B2
· Anterior - B3
Lobo Médio
· Lateral - B4
· Medial - B5
Lobo Inferior
· Superior - B6
· Basal Medial - B7
· Basal Anterior - B8
· Basal Lateral - B9
· Basal Posterior- B10
Segmentação Pulmonar E.
Lobo Superior
· Apical- Posterior B 1-2
· Anterior – B3
· Lingular Superior-B4
· Lingular Inferior – B5
Lobo Inferior 
· Superior – B6
· Basal Medial – B7
· Basal Anterior – B8
· Basal Lateral – B9
· Basal Posterior– B10
Sinal da Silhueta
Indefinição radiológica dos limites de 2 estruturas contiguas e com densidades semelhantes. 
· Densidades muito próximas, apagam ou borram o contorno uma da outra.
· Existem basicamente esses tipos de densidade no tórax: PROTEICA: Parte muscular e mediastino. ÓSSEA: Costelas e vértebras. AR: Pulmão. GORDURA (nem sempre).
Juntar a clínica com o exame de imagem.
EX: Na pneumonia as bactérias agridem as estruturas pulmonares, causando migração de células de defesa para essa região, e no combate as bactérias é formado um esxudato purulento, o qual é rico em proteína. Caso a pneumonia seja no lobo superior do pulmão direito, que está em contato com a veia cava superior, veia ázigos, e aorta ascendente, e tenha o esxudato purulento, por ele ter a densidade parecida com a parede destes vasos (proteica), ocorre um apagamento dessas estruturas. Se fosse em outro lobo que não estivesse em contato com essas estruturas, não apagaria 
QUAIS ESTRUTURAS DO MEDIASTINO FAZEM CONTATO COM O LOBO SUPERIOR DO PULMÃO DIREITO?
· Veia cava superior. 
· Aorta ascendente. 
· Veia ázigos. 
É importante saber disso porque caso tenha um tumor nessa região,estas são as estruturas que provavelmente estão comprometidas. 
OBS: Na prova sempre deve colocar o lado Artéria renal DIREITA ou ESQUERDA
QUAIS ESTRUTURAS FAZEM O CONTORNO SUPERIOR ESQUERDO DO MEDIASTINO? 
· Tronco pulmonar. 
· Arco aórtico ou botão aórtico. 
QUAIS ESTRUTURAS FAZEM O CONTORNO INFERIOR DIREITO DO MEDIASTINO? 
· Átrio direito Lesões que acometem o lobo médio do pulmão direito podem fazer sinal da silhueta no átrio direito. 
QUAIS ESTRUTURAS FAZEM O CONTORNO INFERIOR ESQUERDO DO MEDIASTINO? 
· Átrio esquerdo. 
· Ventrículo esquerdo. 
· Lesões que acometem a língula no pulmão esquerdo podem causar sinal da silhueta nessas estruturas.
QUAIS ESTRUTURAS FAZEM SINAL DA SILHUETA COM OS LOBOS INFERIORES DIREITO e ESQUERDO? 
· Diafragma
OBS: Para verificar lesões nos lobos inferiores tanto direito quanto esquerdo, precisa da projeção de PERFIL da radiografia. Se não tiver o perfil, não pode dizer onde está a lesão. Caso ele pergunte na prova onde está a lesão colocando um “*” nos lobos inferiores, e não for na projeção de perfil, deve dizer que precisa da projeção de perfil para saber exatamente onde está a lesão (qual segmento). OBS: Mediastino não faz sinal da silhueta com o lobo inferior.
Pulmões
· Não aparece VD em PA, somente em Perfil, o AD não aparece no P.
· AE 2/3 do contorno no P e VE 1/3 do contorno no P.
Índice Cárdio-Torácico
Podemos saber de cardiomegalia por R-X: para isso fazemos o ICT 
· Mede-se o tamanho do coração: o diâmetro do coração em PA (a+b), e depois divide pelo tamanho do diâmetro torácico do paciente (a linha para esse diâmetro deve tangenciar o diafragma e tocar as bordas internas). 
· OBS: Como o coração é assimétrico, deve fazer uma linha média, medir a parte direita, e somar com a parte esquerda. 
· É normal em adultos até 0,5 e em crianças até 0,6.
Radiografia de Tórax normal - variação com a idade
· Na criança o arco aórtico é menos proeminente, e no adulto mais proeminente (primeira seta) 
· Na criança o tronco pulmonar é meio convexo, e no adulto é côncavo (segunda seta). 
· Na criança as câmaras cardíacas esquerdas são menos convexas, tem menos curvatura, e no adulto são mais curvadas. 
Radiografia do Tórax em Perfil
A Pulmonar esquerda faz uma curva de anterior ao posterior
· Primeiro ramo do arco aórtico: Tronco braquiocefálico: Dele se originam a A.Subclávia e A.Carótida comum direita.
· Segundo ramo do arco aórtico: A.Carótida comum esquerda 
· Terceiro ramo: A.Subclávia esquerda.
AORTA: partes – aorta torácica ascendente, arco aórtico e aorta torácica descendente. 
· Aorta t. ascendente acaba a partir da emergência do primeiro vaso após as aa coronarianas, no tronco braquiocefálico.
· Arco aórtico acaba na emergência da subclávia esquerda
· Há o espaço entre arco aórtico e a pulmonar esquerda = JANELA AÓRTICO PULMONAR: A maioria das lesões que acometem o pulmão e se espalham para o resto do corpo (Do pulmão para a circulação), vão através da contaminação dos linfonodos dessa janela. 
Artéria pulmonar esquerda: dá pra ver em um ângulo de 90º

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