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TECNOLOGIA E CONTROLE DA QUALIDADE DE CARNES -> Categoria das carnes consumidas: Vermelhas: Bovinos, ovinos, suínos Aves: Frango, codorna, patos Caça: animais não domesticados Mioglobina (pigmento do musculo) e Hemoglobina (pigmento do sangue) Carne branca tem baixos níveis desses pigmentos. --> Características sensoriais da carne: Capacidade de retenção de água, que influencia em diversos aspectos como: Odor, suculência, sabor, textura e cor da carne. --> Tecidos que formam a carne: Epitelial, nervoso, conjuntivo, muscular (esquelético, liso ou involuntário, cardíaco) --> Composição do Músculo esquelético: Água (65-80%) Proteínas (12-22%) Carboidratos: glicogênio (0,5-1,3%) Constituintes inorgânicos (1,0%) --> Procedimentos Humanitários de manejo pré-abate e abate: Conjunto de operações baseadas em critérios que assegurem o bem-estar dos animais, desde o embarque até o momento do abate, evitando dor e sofrimento. É obrigatório a realização do exame ante mortem dos animais destinados ao abate Exame: testa a qualidade do animal, avaliado pelo veterinário. --> Insensibilização ou Atordoamento: Bovinos, suínos e ovinos: o Pistola pneumática de penetração ou pistola de dardo Aves: o Choque elétrico ou eletronacose em cubas de imersão Peixes: o Imersão em água e gelo, asfixia no ar, eletricidade, narcose por gases e atordoamento percussivo. --> Fases pro abate: Dieta hídrica -> diminui o conteúdo Gastrintestinal Banho -> Elimina sujeiras e contaminação Insensibilização -> Garante que o animal não sinta dor Sangria -> Hora da morte -> Corte na jugular -> Transformação post-mortem do músculo: Interrupção do fornecimento de oxigênio e nutrientes Mudanças químicas (condição de anaerobiose, queda na taxa de glicogênio, queda na taxa de ATP, acúmulo de ácido láctico) Acúmulo de ácido láctico pois não há sangue suficiente para remover, o pH da fibra acaba reduzindo. Tempo de instalação do rigor mortis (glicogênio, temperatura, pH) -> Quanto mais glicogênio + ácido lático e maior a redução do pH / a temperatura não deve elevar muito / + glicogênio + tempo pra entrar no rigor. Rigor Mortis -> Rigidez -> Processo onde ocorre o enrijecimento das fibras musculares. Redução do pH da fibra muscular. -> Importância do pH: Fonte direta de energia Responsável pela dissociação do complexo actina-miosina -> formando o processo de contração Relaxamento da fibra muscular -> sem atp n relaxa -> Armazenamento para o Rigor Mortis Temperatura superior a 10°C Quanto maior a temperatura menor o tempo exigido para a resolução do rigor mortis Comum: 15 a 16°C a 24h Rigor do descongelamento: encurtamento que ocorre ao se descongelar carne que foi congelada em estado pré-rigor mortis (carne mais dura e maior quantidade de exudação). -> Resolução do Rigor mortis/maturação da carne: Relaxamento lento do músculo 3 a 4 dias de armazenamento sob refrigeração Ação das proteinases endógenas: catepsinas e calpainas Influência na maciez, cor, capacidade de retenção de água, textura. --> Maturação da Carne (Rigor Mortis) Transformação do músculo em carne Relaxamento lento do musculo (se desgruda das fibras e proteínas), ganha + maleabilidade -> isso influencia na maciez, cor, capacidade de retenção de água, textura. Ação das proteinases endógenas -> Catapsinas e colpainas --> Carnes defeituosas: Carnes PSE (pálidas, moles e exudativas). Concentração de glicogênio muscular normal Estresse nas etapas que antecedem, imediatamente, o abate Glicólise post-mortem muito rápida (adrenalina) 45 minutos após abate: pH < 5,8 e 38°C < T Processo de desnaturação proteica comprometendo as propriedades funcionais da carne Carnes DFD (escuras, duras e secas) Baixa concentração de glicogênio muscular Estresse por longo período pré-abate sem que tenha ocorrido reposição de carboidratos no organismo Lentidão da glicólise post mortem O pH reduz ligeiramente nas primeiras horas depois se estabiliza (6,0 < pH) Minimizar os fatores que proporcionam estresse e gasto de energia no manejo pré abate. --> Produtos Cárneos: Preparados parcialmente com carnes, miúdos ou gorduras,. Produtos Cárneos Frescos: Não são submetidos a tratamento de dessecação, cozimento ou salga Embutidos ou não Processo tecnológico simples (redução de tamanho, condimentação e moldagem) Conservação sob refrigeração (T < 4°C) Hambúrgueres, linguiças frescas Produtos Cárneos Crus Condimentados: Peças de carnes inteiras ou pedaços identificáveis submetidos a ação de sal, especiarias e condimentos Não são submetidos a nenhum tratamento térmico Conservação por redução do pH (ácido acético) Imersão em soluções aquosas Injeção de salmoura (sal, nitritos, ou nitratos e fosfatos) Produtos Cárneos Tratados pelo calor: Elaborados a base de carne e/ou miudos comestíveis acrescidos ou não de especiarias e condimentos e submetidos a ação de calor Coagulação total das proteínas carneas Mordadelas, salsichas, patês e presuntos Tratamento térmico (72°C) Ligação da massa (coagulação das proteínas) Desenvolvimento de cor, sabor e textura Inativação de enzimas cárneas Destruição de forma vegetativa de MO Embutidos crus curados: Carnes e gorduras cortadas e picadas com ou sem miúdos, incorporados de especiarias, aditivos e condimentos autorizados Embutimento: tripas naturais (trato intestinal de bovinos, ovinos ou suínos) ou tripas artificiais (colágeno, celulose ou plástico sintético) Fermentação microbiana (ácido láctico) Processo de maturação (secagem) e/ou defumação Salame, chouriço, linguiça Produtos cárneos salgados: Carnes e produtos de retalhação submetidos à ação do sal comum e dos demais ingredientes da salga Temperados secos ou defumados Presuntos curados
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