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Estudo das principais abordagens do desenvolvimento humano e suas contribuições principais

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Estudo das 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISCIPLINA: Psicologia do desenvolvimento I 
Módulo 01: Estudo das principais abordagens do desenvolvimento humano e suas 
contribuições principais 
 
 
 
 
 
Nome do Professor: Sílvia Cristina da Silva 
Nome da Disciplina: Psicologia do desenvolvimento – Faculdade 
Campos Elíseos (FCE) – São Paulo – 2018. 
Guia de Estudos – Módulo 01: Estudo das principais abordagens do 
desenvolvimento humano e suas contribuições principais 
Faculdade Campos Elíseos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 ERIKSON E O PROBLEMA DA IDENTIDADE NO SER HUMANO 
3 SIGMUND FREUD E SUA TEORIA DO DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE 
4 JEAN PIAGET E AS ESTRUTURAS COGNITIVAS NO DESENVOLVIMENTO HUMANO 
4.1 Período sensório-motor 
CONSIRAÇÕES FINAIS 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO 01 – Estudo das principais abordagens do desenvolvimento humano e 
suas contribuições principais 
 
Conversa Inicial 
 
 
 
 
Este primeiro módulo é voltado para o estudo da das principais abordagens do 
desenvolvimento humano e suas contribuições principais. Nosso objetivo é que você 
conheça ainda mais conhecimentos através deste conteúdo. 
Desse modo, percorreremos através do estudo a respeito de Erikson e o problema da 
identidade no ser humano, de Sigmund Freud e sua teoria do desenvolvimento da 
personalidade. Além disso, trataremos a respeito do Jean Piaget e as estruturas cognitivas 
no desenvolvimento humano, além do período sensório-motor 
Diante do proposto, dediquemo-nos com entusiasmo aos estudos! 
 
Sucesso! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Cada ser humano é capaz de desenvolver e cumprir múltiplas funções, 
evidenciando um comportamento; isso depende de uma série de fatores internos ou 
externos ou exógenos e endógenos que influenciam o seu modo de vida. Entre os fatores 
internos ou endógenos são chamados herança e maturação. MALLOY-DINIZ (2013) 
A primeira é a transmissão de características físicas de pais para filhos, dos netos 
mais distantes, os avós de geração em geração; através de alguns corpúsculos chamadas 
cromossomos consistem em milhares de genes chamados nódulos e sendo estudada pela 
ciência chamada genética. MALLOY-DINIZ (2013) 
O segundo processo (amadurecimento) é um equilíbrio entre o crescimento físico e 
mental mudanças estruturais e funcionais experimentados pelo assunto, servir como 
indicadores de progresso está recebendo e a capacidade de executar certos 
comportamentos. Entre os fatores exógenos ou externas, precisamos considerar a 
aprendizagem e socialização. A aprendizagem é um fator que aparece em todas as 
criaturas, desde o menor até o topo criatura que é o homem. MALLOY-DINIZ (2013) 
Para MALLOY-DINIZ (2013) consiste na aquisição ou assimilação de qualquer 
experiência, evento ou situação; moldagem, predispõe regula ou dirige a condução eficaz 
de um sujeito. A aprendizagem é alcançada através da experiência é aperfeiçoado com a 
prática e aprendi coisas deixar traços que se relacionam entre si. O ser humano 
desenvolve fisicamente, psicologicamente e socialmente, dentro de um ambiente. 
O ambiente é tudo o que envolve o assunto. Há um ambiente natural, determinado 
pelo ambiente geográfico, forças da natureza, o clima, a fauna, a flora; um ambiente social, 
constituído pela família, a escola e a própria sociedade; um ambiente cultural, composto de 
todas as manifestações inventadas pelo homem. Agora a ser desde o nascimento do ser 
humano assimila costumes, normas, tradições, modos de vida; que permitem a 
aprendizagem das influências da família e da sociedade, isso é chamado de socialização. 
 
 
Estas influências, estes aspectos físicos, psicológicos e sociais do desenvolvimento 
humano têm sido estudados por eminentes estudiosos e cientistas que ajudaram a 
esclarecer várias dúvidas, que através de suas teorias têm apoiado a base para 
compreender os vários problemas em seres humanos eles posam. MALLOY-DINIZ (2013) 
Poderíamos citar Alfred Adler, que argumentou que a primeira infância é importante 
e que a criança nasce, principalmente com um poder criativo livre; Albert Bandura, que 
argumentou que a aprendizagem pode ser alcançado a partir de modelos humanos e que 
qualquer processo psicológico serve como um meio para criar e reforçar as expectativas de 
eficácia pessoal; Erik Erikson, que alegou que o indivíduo passa por fases sucessivas 
antes de adquirir a sua própria identidade; MALLOY-DINIZ (2013) 
Sigmund Freud, que estudou o inconsciente e suas diversas manifestações e em 
estágios de desenvolvimento humanos de natureza sexual psico ocorrer, o que vai 
determinar a personalidade das pessoas; Arnold Gesell considerado o pai da psicologia 
infantil e argumentou que o desenvolvimento psicológico é paralelo ao desenvolvimento do 
sistema nervoso central; Stanley Hall e seus estudos de psicologia evolutiva para entender 
várias idades, incluindo idade avançada. MALLOY-DINIZ (2013) 
 
 
 
 
 
 
 
Harry Harlow, cujas áreas de interesse e estudo foram da psicologia infantil e 
argumentou que o comportamento normal dependia da ligação dentro da família; Lawrence 
Kohlberg, cujos estudos representam abordagens sobre o parceiro de desenvolvimento 
moral e cognitivo e que há fases superior e inferior do desenvolvimento moral; Jean Piaget, 
que dizem a seus alunos que o seu trabalho mudou a educação, a ciência do 
desenvolvimento humano e que era conhecido como inteligência. MALLOY-DINIZ (2013) 
O ambiente é tudo o que envolve o assunto. Há um 
ambiente natural, determinado pelo ambiente geográfico, 
forças da natureza, o clima, a fauna, a flora; um 
ambiente social, constituído pela família, a escola e a 
própria sociedade; um ambiente cultural, composto de 
todas as manifestações inventadas pelo homem. 
 
 
Certamente podemos citar outros que suas contribuições tornaram possível 
compreender este complexo problema do desenvolvimento humano; No entanto, 
acreditamos que com o anterior nós começamos uma tentativa de chegar mais perto de 
elucidar aspectos que vamos propor. Neste trabalho, propomos uma abordagem para o 
problema da psicofísica, psicossocial e cognoscitivo desenvolvimento humano baseado 
principalmente em abordagens que, sobre a questão desenvolveram Erikson, Freud e 
Piaget, que em nossa opinião marcaram a evolução do teorias do desenvolvimento 
humano. MALLOY-DINIZ (2013) 
 
 
 
2 ERIKSON E O PROBLEMA DA IDENTIDADE NO SER 
HUMANO 
 
Esse cientista alemão, que se aventurou em diferentes campos como a psicologia, a 
filosofia, a antropologia, entre outros, estabeleceu uma construção de identidade a partir de 
oito estágios, onde o eu desempenha um papel transcendental. MCGURK (1996) 
Os oito estágios, ao nosso conhecimento, oferecem uma caracterização que mostra 
que a identidade é um processo contínuo que está aumentando progressivamente e que 
ao atingir a adolescência há uma crise em que o sujeito, utilizando suas experiências, 
busca resolvê-lo. MCGURK (1996) 
Estas fases são as seguintes, de acordo com MCGURK (1996): 
 
1) a confiança em relação desconfiança, 
 
2) autonomia contra vergonha e dúvida, 
 
3) iniciativa contra culpa, 
 
4) contra a indústria inferioridade 
 
 
 
5) identidade contra a difusão de papéis, 
 
6) intimidade contra retirada, 
 
7) contra a criatividade estagnação e 
 
8) integridade versus desespero. 
 
Na primeira etapa é apresentada a relação entre mãe e filho gerando um clima de 
insegurança ou segurança, dependendo se essa relação é satisfatória ou insatisfatória. Na 
segunda etapa, vemos uma criança que quer agir com autonomia e liberdade, alcançando 
o autocontrole de suas ações; mas se ele foi impedido pela atitude coercitiva dos pais, ele 
sente vergonha e dúvida. O terceiro estágio caracterizado pela fantasia, no qual o bebêdá 
vida aos objetos com os quais ele joga e procura realizar todos os tipos de atividades, será 
uma função do que os pais respondem a essas atividades, desenvolvendo no assunto sua 
iniciativa ou culpa. MCGURK (1996) 
A quarta etapa do estudo de Erikson corresponde à infância, onde a criança 
aprende a fazer e compartilhar e a buscar o reconhecimento pelo que faz, desenvolvendo 
seu desejo de trabalhar; mas a contraparte que é própria da criança é apresentada, o 
medo do que ele tem que fazer, causando um sentimento de inferioridade. MCGURK 
(1996) 
A quinta etapa coincide com o início da puberdade e, portanto, com o 
amadurecimento da sexualidade e com a preocupação do que William Schonfeld (1973) 
chamaria de "imagem corporal", além do que eles sentem sobre si mesmos. MCGURK 
(1996) 
 
 
 
 
Os oito estágios, ao nosso conhecimento, oferecem uma 
caracterização que mostra que a identidade é um 
processo contínuo que está aumentando 
progressivamente e que ao atingir a adolescência há 
uma crise em que o sujeito, utilizando suas experiências, 
busca resolvê-lo. MCGURK (1996) 
 
 
 
 
 
O problema surge quando o sujeito, no reconhecimento de si mesmo, se reconhece 
em outros personagens a quem admira e na orientação que deve seguir no meio social em 
que vive. MCGURK (1996) 
A sexta etapa coincide com a adolescência com essa busca de encontrar-se através 
de suas satisfações sexuais pessoais e a solidão que o sujeito vivencia, provocando seu 
isolamento voluntário. O sétimo estágio, que Erikson chama de criatividade ou 
generatividade, em face da estagnação ou paralisia; Nos apresenta a possibilidade de 
orientar o sujeito para desenvolver seu espírito criativo e agir responsavelmente diante do 
ambiente; Por outro lado, se isso não ocorrer, a estagnação ou a paralisia ocorrerão. 
MCGURK (1996) 
A última e oitava etapa podem ser analisadas na busca pelo sujeito de uma defesa 
do que ele construiu e realizou em sua vida e de que tudo o que ele realizou e realizou foi 
útil para sua vida futura; contrariamente, se não fosse assim, o sujeito emergiria em 
desespero e desconforto, porque não sabia aproveitar seu tempo. MCGURK (1996) 
 
 
 
3 SIGMUND FREUD E SUA TEORIA DO 
DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE 
 
Cada membro de uma comunidade está sujeito às mesmas influências ambientais, 
tanto naturais quanto sociais; No entanto, são todos iguais? Todos têm exatamente o 
mesmo modo de ser? A resposta é não. Cada um de nós tem uma maneira diferente de 
responder aos estímulos do meio ambiente, de uma maneira única e inconfundível, que dá 
às nossas ações um selo característico, um modo de sermos nossos e é o que constitui 
nossa personalidade. Sigmund Freud, psiquiatra austríaco e neurologista, fundador da 
 
 
psicanálise, formulou a primeira teoria sistemática do desenvolvimento da personalidade. 
SEIDL-DE-MOURA (2009) 
Essa teoria ainda exerce uma influência decisiva nas atuais concepções de 
formação da personalidade. Esse eminente cientista, como SEIDL-DE-MOURA (2009) 
aponta, que com suas teorias, descobertas e deduções inicialmente provocaram uma 
enorme oposição e foram rotulados como ridículos; Consideramos que foi junto com 
Copérnico, Darwin, Newton, Marx, um dos grandes revolucionários da ciência moderna. 
Sua influência não foi apenas em psiquiatria, psicologia, medicina, mas também em 
literatura, arte, antropologia, sociologia; e propus muitas categorias como libido, hipnose, 
eu, superego, impulso, catexia, complexo de Édipo, censura, mecanismos de defesa, etc. 
O libido é uma força motivacional inata que Freud conceituou como um impulso 
instintivo. Surge com o nascimento, mas suas formas de expressão variam durante o curso 
do desenvolvimento em função da maturação e da experiência. As sucessivas mudanças 
na expressão libidinal constituem os estágios do desenvolvimento psicossexual. Em cada 
estágio, a energia da libido é invertida em diferentes órgãos do corpo, que constituem 
fontes primárias de prazer durante esse estágio. SEIDL-DE-MOURA (2009) 
Acompanhando cada mudança surge uma crise de desenvolvimento que deve ser 
resolvida para que o sujeito possa entrar sem problemas no estágio posterior. Aqueles 
sujeitos que não resolvem a crise em um determinado estágio estão fixos a ela. Essa 
fixação produz efeitos específicos no desenvolvimento da personalidade. Uma fixação a 
um determinado estágio pode ocorrer devido aos efeitos da superproteção ou também 
devido à falta de gratificação das necessidades libidinais daquele momento. 
Vamos tentar explicar brevemente cada um dos estágios do desenvolvimento 
psicossexual, observando, como observamos quando estudamos Erikson, que em cada 
estágio há um conflito que, se o sujeito não conseguir superar, na adolescência ele se 
manifestará de várias formas. SEIDL-DE-MOURA (2009) 
O estágio oral (primeiro ano de vida) é subdividido em duas expressões libidinais; 
oral - passivo e oral - sádico. A energia do libido está na boca (zona erógena que permite 
ao bebê relacionar-se com seu primeiro objeto recompensador). A primeira gratificação é o 
seio (ou mamadeira) e a mãe. O conflito surge no momento do desmame. Os fixos à 
expressão oral - passiva, posteriormente serão traduzidos em condutas passivas, 
dependentes; bem como em manifestações como fumar, morder as unhas ou trazer outros 
 
 
objetos de uso diário para a boca. Aqueles fixados à expressão oral-sádica mais tarde 
serão caracterizados por seu sarcasmo, uso de palavras contundentes. SEIDL-DE-MOURA 
(2009) 
No estágio anal (em torno de dois anos), a energia da libido concentra-se na região 
anal. Durante esse período, o bebê consegue controlar seus esfíncteres. O conflito é um 
treinamento higiênico. Os assuntos fixados a esta etapa mostrarão os esquemas: Anal - 
retentivo, em razão do qual serão mesquinhos, desconfiados; com comportamentos 
compulsivos obsessivos, escrupulosos demais; anal - agressivo, que será caracterizado 
por atributos como desordem, roupas desgrenhadas, falta de atenção aos horários. SEIDL-
DE-MOURA (2009) 
No estágio fálico (aparece aos três anos e dura até cinco anos), a fonte da 
gratificação é transferida para o pênis no caso do macho e o clitóris na menina (como 
substituto do pênis). SEIDL-DE-MOURA (2009) 
Neste estágio aparecem o complexo de Édipo e o complexo de Castração no 
menino e de Electra na menina. A criança desenvolve uma forte atração pela mãe e se 
coloca em uma situação de rivalidade com o pai; o resultado é o medo de que o pai o 
castigue cortando seu pênis (complexo de castração). Mas a criança também ama seu pai, 
de modo que mostrará um comportamento ambivalente que resultará em reprimir tanto a 
atração e o desejo pela mãe quanto a rivalidade com o pai. SEIDL-DE-MOURA (2009) 
A menina sofre um fenômeno semelhante ao experimentado pelo homem, isto é, ela 
é atraída e deseja seu pai (complexo Electra). Na falta de um pênis, a menina experimenta 
inveja do pênis e minimiza a mãe que tem a mesma deficiência e procura uma abordagem 
para o pai; seus sentimentos também se tornam ambivalentes: ele quer e rejeita sua mãe. 
SEIDL-DE-MOURA (2009) 
Freud estava mais preocupado com o desenvolvimento do homem e dizia muito 
menos sobre a dinâmica do desenvolvimento das mulheres. Se os sujeitos estiverem fixos 
nesse estágio, veremos na adolescência uma busca exagerada pelo sexo oposto. SEIDL-
DE-MOURA (2009) 
A repressão dos impulsos libidinais com os quais o complexo de Édipo termina, dá 
origem ao estágio de latência (de seis anos até o início da puberdade). Aqui a sexualidade 
não desaparece, mas há um deslocamento dela; a criança dirige sua energia para o meio 
ambiente, para o jogo e para outras atividades. SEIDL-DE-MOURA (2009) 
 
 
No estágio genital (que aparece depois dos 12 anos), a atração sexual que foi 
direcionada para a figura parental é transferida para o par de sexos opostos. Aqui o sujeito 
já tem capacidade decompreensão e consideração dos sentimentos dos outros. Como 
sabemos, com a puberdade inicia-se uma série de mudanças corporais e o 
desenvolvimento de certos órgãos que denunciam que o sujeito começou a amadurecer 
sexualmente. SEIDL-DE-MOURA (2009) 
 
 
 
4 JEAN PIAGET E AS ESTRUTURAS COGNITIVAS NO 
DESENVOLVIMENTO HUMANO 
 
A qualidade de um conhecimento está em relação direta com o que é elaborado ou 
estruturado com o conhecimento prévio do assunto. Conhecimento, o que permite uma 
adaptação ao sujeito com o seu ambiente, ou com os problemas colocados pela vida pode 
ser social, físico e cognitivo. PIAGET (1993) 
Saber que você deve cumprimentar os idosos é um conhecimento social; Saber que 
a exposição ao sol por muito tempo é prejudicial é um conhecimento físico; Saber 
determinar a diferença na quantidade de um grupo de objetos com outro, estabelecendo 
uma relação mental ou racional, é um conhecimento cognitivo. PIAGET (1993) 
As operações realizadas pela criança com os objetos, em torno dele, determinarão 
concepções em termos mentais que são alcançados não a partir dos objetos, mas do 
conhecimento das ações que ele realiza. Do que foi dito, surge uma questão: como as 
estruturas operativas mentais são construídas? Estruturas intelectuais são desenvolvidas 
por atividade, comparação, ordenação e classificação com objetos físicos e ações 
corporais. 
Por exemplo, uma criança que está amarrando contas está desenvolvendo 
estruturas abstratas usando esquemas de serialização e classificação. Esta construção das 
estruturas é realizada de forma complexa e imprevista. Também sabemos que três tipos de 
conhecimento elementar podem ser estabelecidos na criança: o social, o físico e o 
 
 
cognitivo; o último poderia incluí-los dentro do que chamamos conhecimento sensorial e 
conhecimento racional. PIAGET (1993) 
Esse conhecimento, por sua vez, é construído com a contribuição e combinação de 
quatro fatores: maturação, transmissão sexual, experiência com objetos e equilíbrio. 
PIAGET (1993) 
 
A maturação produz crescimento e desenvolvimento orgânico, o que permite ao 
sujeito, em condições de aprendizagem, alcançar maiores conquistas; sentar, 
engatinhar, ficar em pé e andar, são comportamentos que requerem maturação 
biológica. A experiência física, também, refere-se à relação com os objetos do meio 
ambiente (brinquedos, chocalhos, mamadeira, etc.). 
(PIAGET, 1993, p. 76 ) 
 
Equilíbrio refere-se à passagem de um estágio inferior para um superior como 
consequência dos estágios anteriores. À medida que a criança se desenvolve, ele alcança 
um nível mais alto de equilíbrio, alertando que o equilíbrio exige abstração, seja simples ou 
reflexivo. PIAGET (1993) 
Para Piaget, o desenvolvimento da inteligência passa por quatro estágios que 
poderíamos chamá-los, estágios ou períodos que ocorrem em uma ordem de nível de 
equilíbrio superior a um em relação ao anterior. Considere antes de destacar os quatro 
estágios algumas considerações gerais que encontramos em seu trabalho Psicologia da 
Inteligência: Primeiro, Piaget argumenta que toda explicação psicológica acaba mais cedo 
ou mais tarde a depender da biologia ou da lógica. O desenvolvimento psíquico é uma 
construção contínua que começa no momento do nascimento e termina na idade adulta, 
caracterizada por uma marcha contínua rumo ao equilíbrio. PIAGET (1993) 
 
A ação é a característica mais importante da inteligência, que é a forma de 
equilíbrio à qual todas as estruturas tendem. Percepção, memória, pensamento, 
linguagem; eles confiam na inteligência; constituindo-se na mais avançada 
adaptação mental, uma forma superior de organização das estruturas cognitivas 
(conhecimento) e cujo desenvolvimento necessita da contínua estimulação do 
ambiente. Portanto, tem um sustento biológico e as características do 
funcionamento intelectual baseiam-se em um processo de adaptação, que também 
depende de duas funções que permitem essa adaptação: assimilação e 
acomodação. 
(PIAGET, 1993, p. 78) 
 
 
 
Em resumo, podemos destacar que, o desenvolvimento da inteligência é uma 
função das seguintes variáveis: ação, equilíbrio, adaptação, assimilação, acomodação, 
construção e presença de subestações. PIAGET (1993) 
 
 
 
 
 
4.1 Período sensório-motor 
 
O período sensório-motor (de 0 a dois anos) é dividido em seis subestações O 
primeiro é caracterizado pela presença de reflexos e ações espontâneas que resultam dos 
estímulos do ambiente ou das necessidades internas vivenciadas pelo bebê. PIAGET 
(1993) 
O segundo é caracterizado pela presença dos primeiros hábitos repetitivos, que por 
sua vez favorecem a formação das noções de espaço e tempo. Na terceira subestação, os 
movimentos satisfatórios continuam, mas eles têm um novo ingrediente, a intencionalidade. 
No quarto estágio aparece o acaso que permite diferenciar entre meios e objetivos (esforço 
para alcançar algo). A quinta subestação caracteriza-se pelo fato de a criança demonstrar 
maior curiosidade sobre os objetos que a cercam, bem como uma maior compreensão do 
que faz. Na última subestação, o pensamento representacional aparece e constitui o limite 
entre a inteligência sensório-motora e o pensamento pré-operacional. PIAGET (1993) 
O período pré-operacional começa em aproximadamente dois anos e dura até sete 
anos. Abrange dois subestados; o primeiro, denominado Pensamento Simbólico (2 - 4 
anos), caracteriza-se pelo fato de o bebê fazer um objeto ou som servir de representação 
de outra coisa, por exemplo, pegar um copo e cantar que o copo é um microfone. PIAGET 
(1993) 
O segundo sub-estágio corresponde ao Pensamento Intuitivo (4-7 anos), onde a 
criança age não pela razão, mas pela intuição, pela percepção instantânea e clara, mas 
ainda pré-lógica. A criança está interessada na ideia geral, está interessada no todo, está 
inclinada para o global, isso é chamado "sincretismo" Piaget, que significa reunião ou fusão 
de vários elementos. PIAGET (1993) 
 
 
O período de operações específicas (7 a 12 anos) é destacado pelo fato de que a 
inteligência operacional surge graças à reversibilidade (investindo ações próprias para 
conhecer o estado inicial). A criança internaliza os objetos que percebe ou percebeu no 
mundo real ou concreto; classifica-os, ou seja, agrupa-os em uma classe e ordena-os 
relacionando-os em série, como, por exemplo, é uma soma, que pode ser cancelada com 
subtração. PIAGET (1993) 
Nesse período, seu pensamento é interno, já que os agrupamentos ocorrem em sua 
mente; seu pensamento é concreto, já que ele manipula os objetos do mundo real; seu 
pensamento é descentralizado porque a criança pode se concentrar nesses dois aspectos 
e é capaz de se coordenar com eles; Finalmente, a criança deste período percebe que 
embora a forma mude a quantidade é conservada (recipientes de diferentes formas com a 
mesma quantidade de líquidos) e finalmente, seu raciocínio é indutivo. PIAGET (1993) 
No período de operações formais (12 anos e mais), o tipo de pensamento é 
caracterizado por ser hipotético - dedutivo, abstrato e formal. O assunto deste período usa 
a verificação porque ele precisa demonstrar e fornecer uma prova do que ele diz; leva em 
conta o sistema combinatorial, pois pode considerar todas as combinações possíveis do 
objeto; também pode isolar e controlar variáveis com base em que todas as outras 
permanecem constantes; também liga relacionamentos através de uma combinação 
proporcional. PIAGET (1993) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Como pudemos perceber, em relação a Erikson, sua teoria parece interessante 
quando ele enfatiza a importância da concessão ou reconhecimento de parte do meio de 
que o sujeito faz parte para alcançar uma identidade normal. Essa teoria de recompensa 
ou reconhecimento também é encontrada nos trabalhos de B. F. Skinner e nos permitiu 
superar essa crença doentiade que "a carta com sangue entra". 
Também é verdade característica relevante que, em cada uma das etapas de 
resultados de desenvolvimento são apresentados em um conflito, que nos lembra da visão 
freudiana de que em cada um dos estágios do desenvolvimento psicossexual do assunto 
surge um litígio que o impacto mais tarde na vida de uma pessoa. 
Em relação a Freud, é preciso ressaltar que seu trabalho é claramente identificado 
com o macho, que é notoriamente evidente quando o nome atribuído para a terceira fase 
do desenvolvimento psicossexual na teorização levantada por ele. 
Essas etapas coincidem com as indicadas pela evolução do desenvolvimento 
humano. No entanto, o que não concordamos com Freud é quando ele argumenta que a 
libido é instintiva; para nós, o instinto é uma forma de comportamento animal, portanto, os 
seres humanos não têm instintos. 
 
 
A contribuição mais importante para o desenvolvimento e compreensão da 
psicologia humana é dada pelas obras de Piaget, uma vez que elas não se referem apenas 
ao estudo do desenvolvimento da inteligência, mas têm um conteúdo epistemológico. 
Nesta abordagem, as operações que determinam o conhecimento não são apenas o 
resultado da relação com os objetos (sejam elas físicas ou sociais), mas são estruturadas e 
desenvolvidas pela ação ou atividade, comparação, ordenação e classificação dos 
mesmos objetos. 
Para Piaget, a opinião clássica (que ele chama de simplista) é que nosso 
conhecimento tem uma origem sensorial, baseada em sensações e percepções e que não 
podemos desconsiderar a importância da dedução. 
Nesse sentido, o ser humano possui estruturas biológicas, psicológicas, sociais e 
espirituais e, destas, as que se baseiam na inteligência, que se desenvolveu através de 
certas etapas, é uma busca permanente pelo equilíbrio. do processo de adaptação e seus 
componentes que são assimilação e acomodação. 
Sem pretender, Piaget segue a concepção epistemológica fenomenológica de 
Husserl, de que o conhecimento é construído a partir da relação entre o objeto (que 
oferece dados) e o que o sujeito coloca (de sua interioridade). 
Na verdade, o pensamento de Piaget é extremamente complexo e de alto rigor 
epistemológico, no entanto, os esforços feitos neste trabalho e o fim dos quais acreditamos 
que tenha sido alcançado, entrou com uma leitura mais suave para todos, 
independentemente da disciplina eles cobrem, para que não encontrem dificuldades em 
entender as ideias que foram desenvolvidas. 
Desse modo, ao final deste módulo, queremos incentivá-lo a permanecer na busca 
constante por conhecimento e informação! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
CARTER, B., & McGoldrick, M. (1995). As mudanças no ciclo de vida familiar – Uma 
estrutura para a terapia familiar. Em B. Carter & M. McGoldrick (orgs.), As mudanças 
no ciclo de vida familiar: Uma estrutura para a terapia familiar (pp. 7-29). Porto Alegre: 
Artes Médicas. 
 
MALLOY-DINIZ, L.F.; Fuentes, D.; Cosenza, R.M. (2013). Neuropsicologia do 
envelhecimento: uma abordagem multidimensional. Porto Alegre: Artmed. 
 
MCGURK, H. (1976). Crescimento e mudança. Curso Básico de Psicologia. Vol. C1, 
Tradução: Eduardo D'Almeida. Rio de Janeiro, Zahar Editores, Moll, L.C. (Org.). (1996). 
Vygotsky e a educação: Implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Porto 
Alegre: Artes Médicas Sul. 
 
PIAGET, J. (1993). Seis estudos de psicologia. 19ª ed. Tradução: Maria Alice 
Magalhães D'Amorim e Paulo Sérgio Lima Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 
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PULASKI, M. A .S. (1983). Compreendendo Piaget: uma introdução ao 
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SEIDL-DE-MOURA, M.L.; Mendes, D.M.L.F.; Pessôa, L.F. (Orgs.) (2009). Interação social 
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VYGOTSKY, L.S. (1989). A formação social da mente. 3ed. São Paulo: Martins Fontes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR: 
 
 
2 LEITURAS COMPLEMENTARES: 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722012000100013 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000700096 
 
 
 
 
SUGESTÃO DE VÍDEO: 
 
Vídeo para complementar os conhecimentos: 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722012000100013
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000700096
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=5WA1pmu-pQ8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=5WA1pmu-pQ8

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