Encefalomielite equina do leste

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E.E.E.
 INTRODUÇÃO
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A encefalomielite equina Leste (EEL) é uma doença viral infecto contagiosa causada pelo Eastern equine encephalitis virus (EEEV), um RNA vírus do gênero Alphavirus pertencente à família Togaviridae;
 Mormo de roda;
Vírus da encefalite equina do leste (EEL), vírus da encefalite equina do oeste (EEO), e vírus da encefalite equina vezenuelana (EEV); 
Tropismo e efeitos no SNC.
A encefalomielite equina Leste (EEL) é uma doença viral infecto contagiosa causada pelo Eastern equine encephalitis virus (EEEV), um RNA vírus do gênero Alphavirus pertencente à família Togaviridae. 
 Mormo de roda.
 Três espécies de vírus causadores de encefalites equina no mundo: Vírus da encefalite equina do leste (EEL), vírus da encefalite equina do oeste (EEO), e vírus da encefalite equina vezenuelana (EEV). 
 A leste é a mais comum no brasil.
Afeta o SNC(inflamações a nível cerebral, meníngea e medular e degeneração do neurônios.).
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 EPIDEMIOLOGIA
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O vírus pode ser transmitido por via transmamaria e transplacentária.
Manifesta-se principalmente em épocas quentes e períodos muito chuvosos devido a grande proliferação dos mosquitos transmissores nesse período.
Encontrada no Norte e Nordeste. 
Afeta Todos os equídeos independentemente da espécie ou sexo.
Animais mais jovens são mais susceptíveis.
Zoonose de alta letalidade
Rápida disseminação e curso clínico agudo.
O vírus pode ser transmitido por via transmamaria e transplacentária.
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 EPIDEMIOLOGIA
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 CICLO EPIDEMIOLÓGICO
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O mosquito se infecta ao fazer repasse sanguíneo em pássaro contaminado
O vírus ficará presente nas glândulas salivares do mosquito.
No repasse sanguíneo o vírus será transmitido ao equino.
Haverá a replicação do vírus no local de inoculação e nos linfonodos regionais.
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 PATOGENIA 
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O transporte até o SNC se dará por transporte passivo através do endotélio vascular e no interior de monócitos e linfócitos. 
Vai ocorrer replicação nas células endoteliais, infecção do plexo coroide e epêndima e , também, necrose neuronal.
O vírus pode se replicar no trato respiratório superior, pâncreas e fígado, e também nos órgãos linfoides.
Áreas de malácia vermelhas ou marrom no
córtex occipital. 
 PATOGENIA 
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 As lesões são mais pronunciadas no córtex cerebral, tálamo e hipotálamo, enquanto a medula espinhal será afetada levemente.
Encefalite com manguitos perivascular
linfoplasmocitico e gliose
Encefalite com manguitos perivascular
com linfócitos, plasmócitos e macrófagos 
 PATOGENIA 
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Necrose neuronal com infiltrado
inflamatório no neurópilo por linfócitos, plasmócitos e neutrófilos 
Hemorragias cerebrais 
 PATOGENIA 
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 SINAIS CLÍNICOS
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As encefalites equinas independente do tipo induzem à mesma sintomatologia nervosa em equinos infectados.
 Alta letalidade.
Apatia
Conjuntivite
Febre
Hipersensibilidade a ruídos
Alterações no reflexo
Andar em círculos
Movimentos de pedalagem
incapacidade de se colocar em estação
Decúbito esternal
Cabeça apoiada sobre objetos 
Dificuldades respiratórias
Paralisia
Fig 7: Equino com ataxia e paralisia lingual.
Fig 8: Equino com cabeça apoiada e em decúbito esternal.
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 SINAIS CLÍNICOS
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Alguns equinos enfermos podem desenvolver doença sistêmica.
Febre
Cólica
Perda de apetite
Taquicardia
Fig 9: Equino com cólica
 DIAGNÓSTICO
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Anamnese e sinais clínicos.
O diagnóstico laboratorial: sangue e líquido cefalorraquidiano por meio de isolamento viral em camundongos e/ou cultivos celulares.
Imuno-histoquímica com a reatividade positiva ao anticorpo anti-EEEv em neurônios, astrócitos e linfócitos perivasculares.
O soro pode ser colhido para testes de soroneutralização ou fixação de complemento.
 Deve levar em conta outras doenças com os sinais parecidos para que o diagnóstico seja mais preciso.
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 TRATAMENTO
O tratamento é sintomático.
Os animais doentes devem ser abrigados em locais protegidos.
Uso de anti-inflamatórios devido a meningite e encefalite causada.
Uso de vitamina B1;
Manutenção do equilibro hidroeletrolítico e ácido-base.
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O tratamento é sintomático.
Os animais doentes devem ser abrigados em locais protegidos.
Uso de anti-inflamatórios(Flunixina)devido a meningite e encefalite causada.
Uso de vitamina B1(importante no metabolismo dos carboidratos. 
Ajuda na armazenagem de glicogênio no fígado e contribui para esforços contínuos.
Manutenção do equilibro hidroeletrolítico e ácido-base.
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 PREVENÇÃO
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Vacina + Medidas de controle de vetores.
OBRIGADO!
Dúvidas?
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Carlos Donato e Andrezza Frota 
Fortaleza 2019
Encefalomielite Equina do Leste (EEE) 
Universidade Estadual do Ceará – UECE
Faculdade de Medicina Veterinária - FAVET
Núcleo de Estudos Sobre Equídeos - NEEQUUS 
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