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Resenha - Tecnologia de Ovos

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Resenha - Tecnologia de ovos.
Goiânia
2021
O ovo é um alimento completo e econômico, amplamente consumido pela
população. Nos vários modelos de produção avícola, a tecnologia pode ajudar a
realizar um controle maior da saúde das aves e das condições na granja, para
proporcionar a redução de custos na propriedade e ovos com maior valor agregado.
O ovo é composto por clara (58%), gema (31%) e casca (11%)
Poucos países no mundo têm a vocação que o Brasil adquiriu naturalmente de
ser reconhecido internacionalmente como um dos “Celeiros do Mundo”. Na avicultura
não foi diferente. Atualmente, mais de 150 mercados importam frango “made in Brazil”.
O Brasil está entre os dez maiores produtores de ovos. O ovo brasileiro está presente
nas mesas de consumo em mais de 15 países, com uma vigilância rigorosa em relação
às questões de saúde animal. Mais de 4 milhões de toneladas embarcam nos portos
brasileiros. Isso representa quase um terço da produção total.
Os avicultores brasileiros têm adotado medidas de biossegurança que abrangem
normas dos produtores quanto à localização dos aviários, critérios e restrição de
acesso aos mesmos, compra de pintos de idade, manejo sanitário durante o período de
produção, limpeza diária e higiene após a retirada dos frangos. Todos os exportadores
implementaram a análise de risco das diferentes etapas da produção, incluindo
programas preventivos. O controle estatístico do processo foi estendido a todas as
unidades e programas de rastreabilidade da “fazenda à mesa”.
Os robôs já substituíram os seres humanos em diversas atividades, inclusive na
produção agrícola. Uma infinidade de tarefas nas granjas são realizadas de forma
rotineira e repetitiva, podendo ser feitas de forma robotizada, como o fornecimento de
ração e água.
Os ovos são perecíveis e perderão a qualidade rapidamente se não forem
manuseados adequadamente logo após a postura. O controle em todas as etapas de
produção, principalmente por parte de avicultores, pode resultar em ovos de melhor
qualidade, com benefícios para os consumidores e logicamente para o setor avícola
Dentro da avicultura, a coturnicultura é um segmento destinado à criação de
codornas. O rápido crescimento, a precocidade na produção e a maturidade sexual (35
a 42 dias), pequenos espaços para grandes populações e baixo investimento, são
atrativos para iniciar a criação de codornas. No Brasil, o setor da coturnicultura é
significativo. O crescimento constante do consumo dos ovos de codornas nos últimos
anos pode estar relacionado a fatores, como: mudanças sociais e de hábitos da
população, com mais refeições “fora de casa” (self-service); aumento da produção, que
reflete no preço do produto; melhor informação da qualidade do produto;
comercialização de ovos industrializados, com fácil acesso aos consumidores. Devido
ao seu reduzido tamanho, o ovo de codorna tem conquistado a simpatia das crianças,
adolescentes e adultos de forma geral (é importante entender que temos duas
codornas de produção e a codorna japonesa [Coturnix coturnix japonica], a qual é
indicada para produção de ovos comerciais).
O processamento de ovos está dividido em:
1) Coleta: A frequência de coleta dos ovos, seja manual ou mecânica, deve
ser estabelecida de forma a evitar acúmulo de ovos nos aparadores ou
ninhos, evitando contaminação, além de reduzir as quebras ou trincas dos
ovos. Juntamente com a coleta deve-se realizar uma pré-classificação,
retirando os ovos quebrados, trincados e bicados;
2) Lavagem: A lavagem é considerada o mais efetivo e simples método para
remover manchas e sujidades da superfície da casca de ovos. Esse
processo resulta melhor aparência para comercialização e influência na
aceitação do produto pelo consumidor;
3) Ovoscopia: A ovoscopia é um procedimento que possibilita verificar a
integridade do ovo, cujo objetivo é observar os aspectos da casca, da
câmara de ar, da gema, do albúmen, sem quebrá-lo. A câmara de
ovoscopia deverá ser escurecida, onde os ovos são colocados diante de
um foco de luz incidente em movimento de rotação, para perfeita
visualização. O ovo que não apresentar as características mínimas para
as diversas classes, qualidade e tipos estabelecidos, será considerado
impróprio para o consumo, sendo permitida a sua utilização apenas para
industrialização;
4) Classificação: A classificação dos ovos é uma etapa importante na
comercialização, podendo ser realizada manualmente ou eletronicamente
com base na cor da casca, qualidade e peso do ovo. A coloração da
casca pode ser ordenada em dois grupos: ovos de coloração branca ou
esbranquiçada ou ovos que apresentam casca avermelhada (As
características de qualidade dos ovos se dividem em três níveis: A, B e
C). Os ovos de classe A devem ter a casca limpa, íntegra e sem
deformação; câmara de ar fixa (4mm de altura); albúmen límpido,
transparente e consistente com as chalazas intactas; gema translúcida,
consistente, centralizada. Os de classe B devem ter casca limpa, íntegra,
ligeira deformação e manchas discretas; câmara de ar fixa (6mm de
altura); albúmen límpido, transparente e consistente com as chalazas
intactas; gema consistente, ligeiramente centralizada e deformada,
contorno bem definido. Na classificação C, os ovos devem apresentar a
casca limpa, íntegra, permitindo defeitos de textura, contorno e manchas;
câmara de ar solta (10mm de altura); albúmen ligeiramente turvo,
relativamente consistente e com as chalazas intactas; gemas
descentralizadas e deformadas, com o contorno definido.
Quanto ao peso, o ovo é classificado em quatro tipos: Extra, grande,
médio e pequeno;
5) Embalagem: Após serem classificados, os ovos são acondicionados em
bandejas ou estojos e colocados em caixas de papelão padronizadas e
rotuladas indicando o grupo, a classe e o tipo. As caixas depois de
fechadas são etiquetadas de acordo com a data da embalagem, data da
validade, tipo e cor dos ovos. É proibido acondicionar em um mesmo
envase, caixa ou volume ovos oriundos de espécies, grupos, classes e
tipos diferentes;
6) Transporte: O transporte dos ovos da granja até a comercialização deve
ser realizado o mais rápido possível, a fim de reduzir as perdas de
qualidade. Além disso, na realização desta etapa, deve-se considerar as
condições das estradas, o treinamento do colaborador e os aspectos da
manutenção e sanitários dos caminhões, tais como: limpeza, desinfecção
e climatização.
As galinhas que produzem ovos caipiras devem ser criadas fora de gaiolas,
ciscando livremente. Elas põem os ovos em ninhos cobertos, bem mais saudável do
que naquelas gaiolas apertadas,
Ovos orgânicos são produzidos por galinhas que recebem uma alimentação
100% orgânica, ou seja, sem agrotóxicos e fertilizantes químicos. Não é permitido
também usar remédios para crescimento e nem antibióticos. Com essas restrições, o
ovo orgânico não vem com qualquer resíduo químico.
Selo para embalagem de ovos orgânicos.
Diferença da cor da gema, dependendo da forma de criação das aves.
A cor da casca do ovo tem relação apenas com a genética da raça da galinha
que o botou. Basicamente, galinhas de penas brancas botam ovos brancos e galinhas
de penas vermelhas botam ovos vermelhos (marrons, na verdade). Até aqui não há
nenhuma diferença entre os valores nutricionais dos ovos.

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