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A relevancia do ensino da Língua Latina nas instituições de ensino

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Prévia do material em texto

CAMPUS RIO DAS OSTRAS - RJ 
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS-INGLÊS 
 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DO ENSINO DA LÍNGUA LATINA NAS 
INSTITUIÇÕES DE ENSINO 
 
 
 
LEONARDO DE AQUINO ANDRADE RA 1707584 
 
 
 
 
 
RIO DAS OSTRAS – RJ 
14/12/2020 
 
LEONARDO DE AQUINO ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DO ENSINO DA LÍNGUA LATINA NAS 
INSTITUIÇÕES DE ENSINO 
 
 
 
 
 
O projeto de pesquisa irá apresentar o curso de Letras 
Português e Inglês da Faculdade UNIP, EAD, a ser utilizado 
como diretrizes para a manufatura do Trabalho de Curso (TC). 
Professora Orientadora Taís Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DAS OSTRAS – RJ 
2020 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
A minha esposa, que sempre foi uma fiel companheira e que esteve comigo 
nos momentos mais difíceis para me ajudar, apoiar e aconselhar. 
ao Colégio Conceito de Rio das Ostras e aos professores. 
A minha família, que sempre esteve comigo, me apoiando até os dias de hoje. 
Aos meus professores que estiveram comigo em toda a trajetória do curso, 
mesmo de longe, auxiliando para que eu alcançasse os melhores resultados, em 
especial aos meus orientadores, Professor Ricardo, a Professora Taiz Oliveira. 
Ao Colégio Conceito de Rio das Ostras, onde aprendi não apenas sobre 
matérias escolares, como também carinho, amor e respeito. 
A todos aqueles que fizeram parte desta trajetória, meus sinceros 
agradecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Quem não estudou as estruturas do Latim 
ignora ainda do que é capaz a linguagem 
humana”. 
 
 Werner Jaeger 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O trabalho de conclusão de curso aqui apresentado, tem como objetivo 
reconhecer e apresentar a importância do latim dentro da sociedade contemporânea 
e dentro das instituições de ensino. 
Desta forma, este projeto visa mostrar e ressaltar a verdadeira relevância do 
latim, tendo em vista a importância da língua latina, não só no processo de criação 
das línguas românicas, como também na história da humanidade. 
Historicamente reconhecida como mãe da língua portuguesa, torna-se 
fundamental o aprendizado da língua latina, uma vez que reflete diretamente no 
conhecimento da nossa própria cultura e ancestralidade. 
Portanto, o aprendizado do latim não está somente conectado ao saber da 
língua portuguesa, mas também contribuindo na formação de uma nova visão sobre 
o mundo, novas perspectivas, auxiliando na formação de um cidadão crítico e 
consciente de sua própria história. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The final paper here presented, aims to recognize and present the importance 
of Latim inside contemporary society and the educational institutions. 
Thus, this project aims to show and reinforce the true relevancy of Latim, 
bearing in mind the significance of the Latim language, not only creating Romance' 
languages, as well as in the history of mankind. 
Historically recognized as the mother of Portuguese language, Latim language 
apprenticeship becomes essential, since it reflects directly on the knowledge of our 
own culture and ancestry. 
Therefore, Latim apprenticeship it’s not only connected to the knowledge of 
the Portuguese language, but also contributes to the formation of a new vision about 
the world, new perspectives and assisting in the formation of a critical citizen and 
aware of his own history. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 - A influência do latim nas propagandas publicitárias……...………………..18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
MEC Ministério da Educação. 
USAID United States Agency for International Development. 
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO...……………………………………..........10 
2. A ORIGEM DO LATIM………...……...............................12 
3. O DESAPARECIMENTO DO LATIM....…………...….….17 
4. A INFLUÊNCIA DO LATIM ............................................19 
5. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DO LATIM…………....22 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………24 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………...…..25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
INTRODUÇÃO 
 
O mundo atual é repleto de diferentes povos, culturas, línguas e 
particularidades. Cada dialeto é a forma como cada indivíduo utiliza para se 
comunicar entre si e com o mundo. De acordo com Barbosa (2015), a linguagem é a 
ferramenta utilizada pelo homem para modelar seu pensamento, expressar sua 
vontade e seus atos; é o instrumento com o qual ele influencia e é influenciado, a 
base última e mais profunda da sociedade humana. 
Uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas para a 
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em fevereiro de 2020 constata que, 
atualmente, o mundo tem aproximadamente 6 mil diferentes línguas e 43% delas 
estão em risco. O crescente fenômeno econômico e político que tem se alastrado 
pelo mundo conhecido como globalização, cada vez mais, tem levado consigo 
muitos idiomas. O desaparecimento de uma língua, carrega consigo toda a história 
de um povo, suas culturas e etnias. 
Tendo em vista o desaparecimento em massa de diversas línguas 
espalhadas pelo mundo, muitos se questionam sobre o Latim e se ainda há espaço 
para essa língua dentro da sociedade contemporânea. 
Embora seja uma língua antiga e considerada por muitos como uma língua 
morta, o latim deu origem a nossa língua materna: a língua portuguesa. Além disso, 
é o ponto de partida para muitos outros idiomas presentes na sociedade. Bettio 
(201-) corrobora: “português, italiano, francês, romeno, espanhol, dentre outros, são 
idiomas que tem sua origem no latim, porém, além destes, muitas outras línguas 
possuem termos provenientes de tal. Das palavras que o Brasil e Portugal falam, 
80% são de procedência latina.” Ou seja, embora não utilizada por completo na 
sociedade atual, a língua ainda se faz muito presente em nosso dia-dia. 
Arruda (2009) lembra que, “deixar de lado a língua que, não só deu origem ao 
português e demais línguas neolatinas, como também influenciou tantas outras, é 
deixar de lado a oportunidade de entender, historicamente, como todas essas 
línguas se relacionam e se transformam”. 
A sociedade moderna caminha de forma que, os estudos diacrônicos vem 
sofrendo um enorme desapreço com o passar dos tempos e os sincrônicos 
ganhando preferência com grande velocidade. A ancestralidade da cultura brasileira, 
cada vez mais, é acometida por uma série de desprezo e desafeição. Em um 
11 
período onde a atenção está voltada para os avanços das novas tecnologias e para 
as atividades cibernéticas, nossas raízes ficam para trás e esquecidas. 
Tendo em vista a linguagem como produtora de diferentes culturas e 
sentidos, torna-se essencial o estudo e o conhecimento da mesma, uma vez que 
sua essência está presente dentro de todos e na história da humanidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
1 A ORIGEM DO LATIM 
 
A origem do latim é oriunda de um dialeto antigo, pertencente à família das 
línguas indo-europeias. A língua originou-se em uma pequena região conhecida 
como Lácio(Latium), localizada na península Itálica. Martins (2006) diz que, o 
indo-europeu ,supostamente, deu origem ao latim e também a idiomas falados no 
continente Asiatico (Índia, Paquistão, Irã, Ceilão). O indo-europeu foi um idioma 
hipoteticamente comum entre grupos da região entre os anos de 5.000 a.C. a 2.000 
a.C. 
“...o latim não é documentalmente oriundo da língua indo-europeia, 
pois a mesma não existia como língua, senão como um conjunto de línguas 
originárias e hipotéticas, das quais não se encontram atualmente nenhum 
registro escrito. Aceita-se, pois, como hipótese a ideia generalista de um 
sistema de correspondências entre línguas de um tronco comum, o que nos 
faz refletir sobre uma possível existência de um nascedouro linguístico a 
que chamamos de indo-europeu.” (LOURENÇO e SILVA, ca. 2010, p. 171) 
 
Localizados próximos à antiga cidade de Tróia, na região do Lácio, 
habitavam as tribos descendentes dos falantes de indo-europeu. A população da 
tribo apresentava como idioma nativo o latim arcaico. Bastos (2019) expressa que o 
rei Latino governava o povo conhecido como Latinos, habitantes da península Itálica 
há quase mil anos antes de Cristo. 
Os troianos, fugindo da lendária cidade de Tróia, se aliam ao rei Latinus, 
visando uma futura aliança entre os dois povos. Após a união, o rei Latinus ofereceu 
terras e a mão de sua própria filha ao líder do grupo dos troianos, Enéias. O acordo 
entre os povos culminou, por volta de 753 a.C, na criação da geração responsável 
por fundar a histórica cidade de Roma. Após uma fusão cultural, herdada das tribos 
de Latinus, o latim disseminou-se e manteve-se como língua nativa. 
Martins (2006) afirma que, o latim clássico, ao longo dos séculos III a.C. ao V 
a.C., permaneceu estável dentro das dependências da cidade de Roma e, 
consequentemente, do Império Romano. Suas fases revelam mudanças culturais 
ocorridas naquela região e apresentam-se separadas por diferentes períodos 
durante a história. 
Iniciando a partir da origem do idioma latino com o surgimento da cidade de 
Roma (753 a.C), permanecendo até a queda do Império Romano (476 d.C.), a 
13 
língua latina é subdividida em quatro fases classificadas como: latim arcaico, latim 
clássico, latim culto e, por fim, o latim vulgar. 
Considerada como uma das línguas mais antigas do mundo, a estruturação 
do latim como o idioma caminhou junto à evolução e transformação da sociedade 
romana, sofrendo influência, também, das tribos recém-chegadas de exilados da 
antiga cidade de Tróia. Sua mais antiga representação documentada, está gravada 
em uma fivela de cinto. 
 
A mais antiga inscrição latina, data de aproximadamente 600 a.C., e 
é, na verdade, um latim dialetal, o prenestino: “MANIOS MED FHEFHAKED 
NVMASIOI” = “Manius me fecit Numério” “Manios me fez para Numério”. 
Trata-se de uma inscrição em uma fivela de ouro, encontrada em Preneste 
(hoje em dia Palestrina), por isso o nome “fíbula prenestina”. (MARTINS, 
2006, p. 21) 
 
Durante a fase arcaica, a língua latina possuía algumas variações, tais como: 
prenestino e falisco. Ambas as variações, apresentavam mais características 
próximas ao indo-europeu do que a própria variação denominada como latim 
arcaico. O latim arcaico possuía pouquíssimos textos escritos, logo, tornou-se a fase 
mais curta de toda a história da língua latina. 
Iniciada em 81 a.C. até seu fim em 14 d.C, a fase clássica do latim marcou a 
forma estilizada da língua, conhecida por ser o período marcado por grandes obras 
da literatura latina na cidade de Roma. De acordo com Martins (2006, p.23), "seus 
principais representantes são Cícero, César e Salústio, na prosa e, no verso, Virgílio, 
Horácio, Ovídio, Lucrécio e Catulo". Logo, esse período é caracterizado pela 
construção da nova língua literária. 
Ainda de acordo com o autor mencionado, “pode-se dizer que o latim até hoje 
vive. É a língua do Vaticano e de toda a documentação da Igreja Católica,...” (2006, 
p.23). 
No decorrer desta fase, o latim passou por um grande processo de 
elaboração e amadurecimento até o seu auge em um período conhecido como 
áureo. A elaboração da língua sofreu grande influência helênica, sendo padronizada 
e aperfeiçoada com o passar dos tempos pela classe culta da época. 
 
14 
Nesse "aperfeiçoamento" é evidente a influência helênica, que se 
faz através dos gramáticos e dos escritores. Iniciava-se, assim, o fenômeno 
que iria conter a expansão natural da língua falada, pela ação dos 
gramáticos, da literatura e da classe culta. (MARTINS, 2006, p. 22 - 23) 
 
Em sua penúltima fase, conhecida como culto falado, o latim passou por um 
processo de elitização. Conhecida também como ​Sermo Urbanus​, esta fase 
representou uma variação do latim praticado pelas altas classes de Roma, 
reconhecida como a maneira correta de se comunicar do ponto de vista gramatical. 
Assim sendo, foi a responsável por criar um distanciamento ainda maior entre a elite 
romana e o restante da população. 
Ainda de acordo com Martins (2006, p.24), “do ponto de vista gramatical, o 
Sermo Urbanus é uma língua correta e não apresenta os “erros” do latim vulgar; mas 
tampouco apresenta o exagero de refinamentos estilísticos da prosa e poesia 
artísticas.” 
Tendo isso em vista, o linguajar propagado no culto falado (​Sermo Urbanus), 
foi criado com o intuito de afastar a fala utilizada nos campos, pela classe plebéia, 
da fala utilizada pela classe nobre. Martins (2006, p.25) ressalta, “Quintiliano diz que 
o bom latim é o da cidade de Roma (urbanitas) e não a língua do campo (rusticitas)”. 
Por fim, sua última fase é caracterizada pelo latim vulgar. O latim vulgar, 
também conhecido como baixo latim, era utilizado pelos comerciantes e funcionários 
da época e consiste em um vocabulário popular e informal. 
 
O “Latim vulgar” era o latim essencialmente falado pela grande 
massa popular menos favorecida e quase que inteiramente analfabeta do 
Império Romano. Foi propositalmente ignorada pelos gramáticos e 
escritores romanos pois era considerada indigna de consideração. 
Distinguia-se do latim culto falado (e por extensão do latim clássico ou 
literário) em todos os aspectos gramaticais. Era mais simples em todos os 
níveis, mais expressivo, mais concreto e mais permeável a elementos 
estrangeiros. Continuou se transformando ao longo dos séculos até que em 
mais ou menos 600 d.C. já constituía os primeiros “romances” (ou seja, as 
primeiras manifestações das línguas românicas, muito próximas ainda do 
latim vulgar) e depois, a partir do séc. IX, as línguas românicas. (MARTINS, 
2006, p. 25) 
 
15 
Tendo em vista o desprezo dos escritores da época por esta fase em 
particular, documentos que datam seu início são imprecisos, o mais próximo 
encontrado são documentos que datam o começo do século I a.C, período 
Republicano na cidade de Roma. 
Martins (2006 p. 25) ressalta que, “o latim vulgar é, na verdade, um latim 
popular que existiu em todas as épocas da língua latina.” O latim vulgar representa a 
fala daqueles que foram privados de alfabetizaçãoe, por conseguinte, aos modelos 
literários da época. É possível afirmar que, embora reconhecida apenas como um 
período, existiu desde o princípio, visto que o direito à escolaridade e a alfabetização 
sempre esteve ao alcance apenas nos mais nobres. 
Bastos (2019) afirma que, a primeira igreja fundada em Roma pelo apóstolo 
Pedro, pouco tempo depois de Cristo, teve como escolhida a língua oficial o latim, 
pois o objetivo era a aproximação da Igreja e do Império. Mesmo reconhecendo o 
grego como o idioma mais utilizado naquele período para a comunicação entre os 
cristãos, o latim tornou-se dialeto oficial para a pregação de cultos. Em razão disso, 
a Igreja Cristã daquele período foi uma das responsáveis pela proliferação da língua 
latina na Europa. 
Duas importantes figuras da Igreja no século IV, Ambrosio e Hilário de 
Poitiers, tornaram-se precursores de hinos em latim que valorizavam a fé, e 
disseminavam com maior força o idioma. Ainda de acordo com o autor mencionado, 
a proliferação desses hinos fortaleceram o credo e combateram a heresia ariana 
(aquela que negava a existência de cristo) naquele período. 
Apesar de sua ascensão, o latim vinha sofrendo variações no restante do 
território romano, ao passar dos anos e com a enorme diversificação cultural que 
existia em todo o território, o idioma latino fundiu-se a idiomas nativos de lugares 
variados, dando origem a outros dialetos, falados por determinadas culturas. 
 
Um dos principais fatores de divulgação (extensão ou implantação) 
do latim no vasto Império Romano foi o exército. O soldado romano 
ensinava a sua língua e a sua pronúncia, mas ao mesmo tempo aprendia a 
prosódia e a língua de seus companheiros. Formava-se assim um latim um 
pouco misturado, pois se casava com os dialetos afins e por isto mesmo 
apresentava arcaísmos condenados em Roma. (Martins, 2006, p.19) 
. 
16 
Em toda a história de expansão do Império Romano, seus guerreiros 
espalharam e colheram os frutos de uma mescla de idiomas ao longo dos anos. 
Segundo Martins (2006, p. 20) “Quando os romanos começaram a se projetar, o 
latim era um mosaico de raças. O latim é na verdade a língua dos dominadores da 
região”. Sendo assim, combatentes que firmavam-se em territórios conquistados, 
constituíam famílias com parceiros nativos. Ao espalhar seu dialeto e cultura e em 
troca absorver o dialeto e a cultura local, inevitavelmente a mescla de línguas, 
aconteceu de forma involuntária.. 
O latim ao espalhar-se mundo afora, foi misturando-se até transformar-se em 
variações semelhantes. Dando início às línguas românicas, tais como: português, 
italiano, francês, espanhol e romeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
2 O DESAPARECIMENTO DO LATIM 
 
Marcada pelo seu grande e influente legado, com o decorrer do tempo, a 
língua latina foi deixando de ser usada por completo. A perda de espaço da língua 
divide opiniões: aqueles que percebem o impacto de sua influência até os dias de 
hoje e aqueles que a consideram como uma língua morta. Em meio a tantos 
questionamentos e diferentes pontos de vista, o que ainda perpetua é: o latim 
realmente desapareceu? 
Alarcón e Silva (2018, p.14) expressam que, “o latim tende não mais ser 
considerada uma língua extinta da sociedade contemporânea e sim, valorizada e 
reconhecida. Tomando conhecimento de sua influente presença em nosso 
cotidiano.” 
Embora o latim fosse uma língua influente e muito utilizada na península 
Ibérica, dividia espaço com outros dialetos de povos que também ocupavam aquele 
espaço. Botelho (2010) ressalta que, “além disso, o contato com as línguas dos 
habitantes das terras conquistadas, embora fossem suplantadas, influenciavam o 
latim, tornando-o cada vez mais diferente da língua de Roma. 
A partir do séc V d.C., período marcado pelo início da Idade Média, o Império 
Romano estava em crescente decadência quando é invadido pelos Bárbaros e 
totalmente destruído. Botelho (2010) expõe que, “os bárbaros, como eram 
chamados pelos romanos, fizeram várias incursões ao Norte da península Ibérica. 
Tal fato acelerou a dilatação do latim que já vinha sendo influenciado pelos 
substratos linguísticos da península.” 
 
. Com as conquistas territoriais e políticas do Império, o Latim 
passou por diversas etapas. Segundo Williams (1973), o Latim como língua 
viva estava sujeito a constantes modificações. Enquanto a língua das 
classes cultivadas, o Latim clássico se tornava cada vez mais uniforme sob 
a influência estabilizadora da cultura e do aprendizado, a língua do povo 
que era o Latim vulgar se tornava cada vez mais diversificado na medida em 
que se disseminava com a expansão do vasto Império Romano. O Latim 
Clássico se tornava uma língua morta, enquanto o Latim Vulgar se 
desenvolvia nas chamadas línguas neolatinas ou românicas. (ALARCÓN, 
SILVA, 2018, p. 8) 
18 
Deu-se início a um processo de transformação, os góticos, embora 
vencedores, não disseminaram de imediato com a língua latina. Após um processo 
de combinação entre as culturas góticas e a cultura romana, o latim foi, 
paulatinamente, se disseminado e, consequentemente, assumindo outras formas. 
Botelho (2010) afirma que após essa combinação de culturas e idiomas, instaura-se 
um caos linguístico que, de forma progressiva, vai se organizando e criando 
características próprias nos reinos gótico-cristãos. 
Ainda de acordo com o autor mencionado, a partir do séc. VIII d.C., a região 
sofre com a invasão dos árabes, trazendo consigo mais uma língua para concorrer 
o espaço com o latim. Embora o árabe não tenha tido influência significativa sobre 
as línguas ali presentes, ainda sim demonstrou grande contribuição no léxico das 
línguas românicas daquela época. 
 
É apreciável saber sobre as línguas românicas que, de acordo 
Concesso (2002), a partir do século III d.C., não havia mais unidade 
linguística no império. Esta língua mais popular foi, aos poucos, dando 
origem a novas línguas devido às influências dos povos conquistados. Estas 
novas línguas são conhecidas como novilatinas, neolatinas ou românicas. 
Alguns fatos históricos contribuíram para esta deterioração do Latim Erudito. 
Com Caracala, o direito de cidadania, antes restrito a uma elite, foi 
estendido a todos os cidadãos livres do império. Com Diocleciano 
(284-305), a política administrativa foi descentralizada... (ALARCÓN, SILVA, 
2018, p. 9) 
 
 
Alarcón e Silva (2018) reforçam que, devido ao contato do latim com uma 
ampla variedade de culturas, a língua modificou-se involuntariamente a partir da 
influência e contato com as outras culturas regionais. A partir do contato com 
culturas como: celtas, iberos, árabes, entre outros, o latim transformou-se, abrindo 
espaço para criação das línguas românicas: português, espanhol, italiano, francês e 
romeno. Os idiomas citados possuem atualmente mais de 1 bilhão de falantes ao 
redor do mundo. Ainda que passados por um longo processo de transformação e 
adaptação, não deixam de apresentar suas muitas semelhanças e influências 
perantea língua latina . 
 
19 
3 A INFLUÊNCIA DO LATIM NA LÍNGUA PORTUGUESA E NA 
CONTEMPORANEIDADE 
 
Durante a Idade Média, o Latim e o Grego perderam força e prestígio de 
forma gradual. Como já exposto anteriormente, após a invasão dos bárbaros, fato 
que decretou o fim do Império Romano, uma nova onda de cultura e etnia fez-se 
presente, direcionando o foco para outros aspectos linguísticos e culturais. Com o 
decorrer do tempo, o renascimento foi o responsável por resgatar a cultura 
greco-latina, retomando sua soberania que logo teria fim. 
Cagliari (2009) afirma que a morte do Latim na Europa como língua nativa 
deu, as línguas vernáculas, o ​status ​de língua culta. Obras literárias como A Divina 
Comédia, Os Lusíadas, Dom Quixote etc, tornaram-se os novos clássicos, 
evidenciando que o Latim não era mais necessário. 
Apesar do destaque conquistado pelas línguas vernáculas, a influência do 
latim nunca deixou de existir. É importante ressaltar que, a presença de uma língua 
na sociedade faz dela integrante da cultura da humanidade, por conseguinte, está 
diretamente vinculada ao processo de evolução e transformação dentro da 
sociedade a qual está inserida. O latim sofreu uma mutação conjunta à sociedade, 
porém, sua essência foi mantida. 
Como já mencionado anteriormente, as raízes da língua portuguesa provêm 
do latim. A língua latina, não só se transformou na língua portuguesa (entre outras), 
como serviu de modelo para as primeiras manifestações de escrita desta língua. 
(CAGLIARI 2009). Além da sua combinação com o português desenvolvida com o 
decorrer dos séculos, até 1964 o latim era disciplina obrigatória nas escolas 
brasileiras, considerada obsoleta apenas após um acordo entre o Ministério da 
Educação (MEC) e a ​United States Agency for International Development (Usaid) 
que decretou a não obrigatoriedade do seu ensino dentro das salas de aulas. 
Em meio a tanta influência, vale ressaltar que o latim vulgar foi o grande 
influenciador perante a origem do português. Após uma série de transformações e 
adaptações, transformou-se no português que hoje conhecemos. 
Ressalta-se que, embora passem despercebidas, a sociedade moderna 
possui palavras derivadas do latim utilizadas em seu dia-dia. A célebre expressão 
carpe diem​, por exemplo, significa viver e aproveitar o momento atual é de origem 
20 
latina. Além disso, o cotidiano do brasileiro é recheado com muitas outras palavras, 
como, por exemplo: ​habeas corpus, vice versa, gratis, alibi, agenda, ​etc (​et caetera​). 
A influência do latim na língua portuguesa e na sociedade contemporânea vai 
muito além de palavras e expressões empregadas no vocabulário moderno. Embora 
os Estados Unidos exerça grande influência sobre o mercado publicitário brasileiro, 
existem inúmeras referências pautadas na língua latina. 
 
 ​Fotografia 1 - A influência do latim nas propagandas publicitárias 
 
 Fonte: Perez (201-) 
 
Como observado na imagem acima, produtos de marcas famosas usam o 
latim como referência para representar sua marca. Magnum, no latim ​Magnus​, 
significa “o grande”. Bis, também uma palavra latina, refere-se a repetição. Lux, 
refere-se a luz. Assim por diante, é possível perceber que o latim habita nossa 
sociedade de forma muito presente e atual. 
Além das referências pautadas em ​marketing​, Duarte (201-) ressalta que 
outros vocábulos latinos compartilham do nosso cotidiano, como, por exemplo: 
manus (mão), ​pater (pai), ​filium (filho), ​canis (cão), ​bônus (bom), ​malus (mal), ​aqua 
(água), entre tantos outros. 
Ao observar os vocábulos latinos, percebe-se que parte deles possuem 
terminações como: “-one”, “-anu” e “-ane”. No processo de mutação e transição do 
latim para o português, essas terminações abriram espaço para outras, tais como: 
“-ão”, “-ã” e “-am”. Hoje em dia, após um longo e contínuo processo de transição, o 
21 
português contemporâneo utiliza muito das terminações: “-ãos” e “-ães”. Nações, por 
exemplo, era o mesmo que ​natione​, ao mesmo tempo que, tentações equivale a 
tentatione​, cães a ​cane ​e grãos a ​granu. 
Assim sendo, além de possuir raízes em outras línguas, as raízes com a 
língua latina se sobressaem, deixando claro que há muitas similaridades entre os 
dois idiomas. Embora erroneamente classificada como uma língua morta, o latim 
mostra-se presente não só através da escrita, da leitura e da fala, como também, na 
sociedade brasileira contemporânea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
4 A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE LATIM NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO 
 
A presença do latim dentro da grade curricular das instituições de ensino 
como objeto de estudo significa estudar a história da nossa língua materna e, 
consequentemente, da nossa construção como sociedade. Embora dono de sua 
própria história, características e aspectos morfológicos, o latim possui sua história 
entrelaçada à origem da língua portuguesa. Negar sua relevância, provocando seu 
desaparecimento, é apagar parte da nossa própria cultura. 
Catrola (2017) expressa que, “o latim é a língua do conhecimento, 
tornando-se essencial para a transmissão do conhecimento, não só de quem 
somos, das nossas origens, da nossa cultura e sentido dos nossos costumes, como 
também essencial para um correto conhecimento da língua portuguesa e até de 
outras que não têm origem no latim, mas com vocábulos de raiz latina, como o 
inglês ou o alemão, por exemplo”. 
Atualmente, o estudo do latim faz-se presente apenas para aqueles que 
optam por cursar Letras. As universidades oferecem a opção do estudo da língua 
latina como segunda língua, porém, para aqueles que optarem pelo estudo de outra 
língua, a grade curricular de algumas universidades integra o “latim básico” como 
disciplina. 
O decreto assinado pelo Ministério da Educação (MEC) e a ​United States 
Agency for International Development (Usaid) há 56 anos atrás, decretou o fim da 
obrigatoriedade do ensino do latim dentro das instituições de ensino básico e médio. 
A aprovação deste decreto enfraquece a importância do latim na nossa história e, 
consequentemente, nos cursos de nível superior. 
O jovem cresce e se forma sem o mínimo de contato com sua cultura. É 
privado do conhecimento da construção linguística da sua língua materna. Após 
anos de estudo da língua portuguesa nos cursos de nível básico e médio, é apenas 
ao alcançar o nível superior que o aluno terá contato com a língua latina, sua 
trajetória e influência pelo mundo. Tal fato não prejudica apenas aos jovens, como 
também possui um impacto direto na formação do futuro profissional de Letras, que 
chegará às universidades sem conhecimento nenhum de algo primordial para a sua 
carreira profissional. 
O estudo do latim tem o dom de conseguir desenvolver as capacidades de 
análise e raciocínio, para além de nos ensinar a escrever melhor, pois enriquece o 
23 
vocabulário e ajuda na compreensão textual na língua materna e até nas línguas 
estrangeiras, como, as já referidas línguas germânicas. (Catrola, 2017) 
O contato dos jovens com alíngua latina desde a idade mais tenra, não só 
amplia o conhecimento e contato do aluno com sua própria história e cultura, como 
intensifica a formação do aluno, impactando diretamente no seu desenvolvimento 
intelectual e na formação de um aluno crítico-consciente. 
Silva (2012) reforça que, “é difícil ensinar bem sobre a estrutura da língua 
portuguesa sem um mínimo conhecimento da estrutura do latim, assim como ensinar 
latim para quem não conhece as bases gramaticais de sua própria língua, visto que 
a aprendizagem é conseguida por agregação das informações novas às anteriores 
já fixadas e por comparação de elementos já fixados com os novos”. 
Viaro (1999) corrobora com a ideia de que o aprendizado da língua latina 
serve-nos de trampolim para aprofundar nossa visão de mundo. O aprendizado do 
latim carrega consigo a história da humanidade, conhecer a língua e sua história 
está diretamente ligada ao fato de conhecer novas culturas e etnias. Com tamanha 
importância reconhecida, a reflexão que perpetua é: como uma língua que 
influenciou e influencia tantas outras pode ser considerada morta? 
Ademais, a história perdura-se em um ciclo eterno. Embora o profissional de 
Letras, na maioria dos casos, forme-se com algum conhecimento sobre a língua 
latina, enquanto o conhecimento da mesma seguir privado das escolas, a língua 
latina nunca receberá devida relevância, pois não terá como e onde ser partilhada. 
Assim, o conhecimento da língua latina e da história e origem da língua portuguesa 
torna-se elitizado, restrito apenas a aqueles com acesso ao curso de nível superior. 
Furlan (2006) ressalta que, "Latim é importante para disciplinar a mente, e 
adquirir cultura humanística, é conhecer e valorizar a nossa língua portuguesa". 
Desta maneira, é possível perceber que a lacuna deixada pela falta da língua 
latina como objeto de estudo e ponto de referência para a história do país dentro das 
instituições de ensino acarreta a carência do saber sobre os primórdios da língua 
portuguesa e da construção da humanidade a qual conhecemos hoje. Esta carência, 
possui impacto direto na formação de seres humanos pensantes, 
críticos-conscientes, detentores de conhecimento sobre o mundo e a sociedade à 
sua volta e cientes da sua história e ancestralidade. 
 
 
24 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Em virtude do que foi mencionado, percebe-se que há grande influência do 
latim na contemporaneidade e em seu papel na origem da Língua Portuguesa. Viaro 
(1999) ressalta que, “aprender ou não latim não é a questão. Ele já vive conosco, 
pois é a alma de nossa língua e bastaria reconhecê-la.” 
Embora com o tempo o papel do latim como meio de comunicação tenha sido 
reduzido até desaparecer como dialeto principal de um povo, é imprescindível 
observar que, ainda sim, ele faz-se muito presente na língua portuguesa, através de 
palavras, expressões, vocábulos e termos utilizados em diversas áreas e profissões; 
na sociedade contemporânea, fazendo-se presente nos anúncios publicitários e no 
cotidiano do cidadão brasileiro e no mundo, devido a grande influência sob muitos 
outros países e idiomas além da língua portuguesa. 
Portanto, através dos aspectos analisados, entende-se que o latim foi 
responsável pela criação dos idiomas românicos: português, francês, italiano, 
espanhol e romeno, consequentemente, responsável pela construção linguística do 
mundo que conhecemos hoje. Martins (2011) corrobora que, “o estudo do latim e 
das culturas clássicas, em geral, não é um bem precioso apenas ao alcance de 
alguns, mas antes a língua mãe que nos deu a identidade.” 
Assim sendo, conclui-se que os benefícios do conhecimento da língua latina 
vão muito além do aprendizado da nossa língua mãe. O latim representa uma 
grande parcela da história da humanidade, deixando um legado que marcará para 
sempre na história mundial. É de suma importância sua presença nas instituições de 
nível básico, secundário e superior, a fim de formar cidadãos conscientes sobre suas 
próprias raízes linguísticas e culturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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