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Farmacopeia Brasileira, 5ª edição ac 859 das soluções resultantes em 290 nm (5.2.14), utilizando metanol para ajuste do zero. Calcular o teor individual de C 16 H 21 NO 2 .HCl nos comprimidos a partir das leituras obtidas. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) Meio de dissolução: ácido clorídrico a 1% (v/v), 1000 mL Aparelhagem: cesta, 100 rpm Tempo: 30 minutos Procedimento: após o teste, retirar alíquotas do meio de dissolução e diluir, se necessário, com ácido clorídrico a 1% (v/v), até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 289 nm (5.2.14), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C 16 H 21 NO 2 .HCl dissolvido no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de cloridrato de propranolol SQR na concentração de 0,004% (p/v), preparada no mesmo solvente. Tolerância: não menos que 75% (Q) da quantidade declarada de C 16 H 21 NO 2 .HCl se dissolvem em 30 minutos. ENSAIOS DE PUREZA Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em CromatograÞ a em camada delgada (5.2.17.1) utilizando sílica-gel GF 254 , como suporte, e mistura de tolueno, metanol e amônia concentrada (80:20:01) como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, respectivamente, 100 L, 20 L e 100 L de cada uma das soluções descritas a seguir. Solução (1): solução a 1% (p/v) de cloridrato de propranolol SQR em metanol. Solução (2): solução a 0,02% (p/v) cloridrato de propranolol SQR em metanol. Solução (3): pesar e pulverizar os comprimidos. Pesar quantidade do pó equivalente a 50 mg de cloridrato de propranolol, transferir para balão volumétrico de 5 mL, completar com metanol, homogeneizar e Þ ltrar, obtendo solução a 1% (p/v). Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar, examinar sub luz ultravioleta (254 nm) e marcar as manchas. Nebulizar com solução contendo anisaldeído, acido acético glacial, metanol e ácido sulfúrico (0,5:10:85:5). Secar entre 100 °C e 105 °C. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a Solução (3) não é maior ou mais intensa que a mancha obtida com a Solução (2). TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Contagem do número total de micro-organismos mesofi los (5.5.3.1.2). Cumpre o teste. Pesquisa de micro-organismos patogênicos (5.5.3.1.3). Cumpre o teste. DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir. A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (5.2.14). Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 20 mg de cloridrato de propranolol, para balão volumétrico de 100 mL, adicionar 20 mL de água e agitar mecanicamente por 10 minutos. Adicionar 50 mL de metanol e agitar por 10 minutos, completar o volume com metanol, homogeneizar e Þ ltrar. Transferir, quantitativamente, 10 mL do Þ ltrado para balão volumétrico de 50 mL, completando o volume com metanol. Preparar solução a 0,004% (p/v) de cloridrato de propranolol SQR em metanol e medir as absorvâncias das soluções em 290 nm, utilizando metanol como branco. Calcular a quantidade de C 16 H 21 NO 2 .HCl nos comprimidos a partir das leituras obtidas. B. Proceder conforme descrito em CromatograÞ a a líquido de alta eÞ ciência (5.2.17.4). Prosseguir conforme descrito no método B. de Doseamento na monograÞ a de Cloridrato de propranolol. Preparar a solução amostra como descrito a seguir. Solução amostra: pesar e pulverizar não menos que 20 comprimidos. Transferir, exatamente, quantidade do pó equivalente a 50 mg de cloridrato de propranolol para balão volumétrico de 50 mL, adicionar 40 mL de metanol, agitar e deixar em banho de ultrassom por 5 minutos. Completar o volume com metanol, homogeneizar e Þ ltrar. Transferir 5 mL da solução anterior para balão volumétrico de 25 mL, completar o volume com metanol, homogeneizar e Þ ltrar em membrana de 0,45 m. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLORIDRATO DE RANITIDINA Ranitidini hydrochloridum C 13 H 22 N 4 O 3 S.HCl; 350,86 cloridrato de ranitidina; 07639 Cloridrato de N’-[2-[[[5-[(dimetilamino)metil]-2-furanil] metil]tio]etil]-N-metil-2-nitro-1,1-etenodiamina (1:1) [66357-59-3] Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,0% de C 13 H 22 N 4 O 3 S.HCl, em relação à substância dessecada. Farmacopeia Brasileira, 5ª edição c 860 DESCRIÇÃO Características físicas. Pó cristalino, branco a amarelo pálido, inodoro, sensível à umidade. Apresenta polimorÞ smo. Solubilidade. Facilmente solúvel em água e metanol, ligeiramente solúvel em etanol, muito pouco solúvel em cloreto de metileno, praticamente insolúvel em clorofórmio. Facilmente solúvel ácido acético. Constantes físico-químicas. Faixa de fusão (5.2.2): 133 ºC a 134 ºC. IDENTIFICAÇÃO A. O espectro de absorção no infravermelho (5.2.14) da amostra, previamente dessecada a 60 ºC a vácuo, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de ranitidina SQR, preparado de maneira idêntica. B. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,001% (p/v) em água destilada, exibe máximos em 229 nm e 315 nm. A razão entre os valores de absorvância medidos em 229 nm e em 315 nm está compreendida entre 1,01 e 1,07. C. Responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). ENSAIOS DE PUREZA pH (5.2.19). 4,5 a 6,0. Determinar em solução a 1% (p/v) em água isenta de dióxido de carbono. Metais pesados (5.3.2.3). Utilizar o Método IV. No máximo 0,002% (20 ppm). Perda por dessecação (5.2.9). Determinar em 1 g de amostra. Dessecar em estufa a 60 ºC, sob pressão reduzida, por 3 horas. No máximo 0,75%. Cinzas sulfatadas (5.2.10). Determinar em 1 g de amostra. No máximo 0,1%. DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir. A. Pesar, exatamente, cerca de 0,28 g da amostra e dissolver em 35 mL de água. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV determinando o ponto Þ nal potenciometricamente. Cada mL de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 35,087 mg de C 13 H 22 N 4 O 3 S.HCl. B. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (5.2.14). Transferir, exatamente, cerca de 50 mg da amostra para balão volumétrico de 100 mL. Adicionar 40 mL de água, agitar e completar o volume com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, em água, até concentração de 0,00125% (p/v). Preparar solução padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 314 nm, utilizando água para ajuste do zero. Calcular o teor de C 13 H 22 N 4 O 3 S.HCl na amostra, a partir das leituras obtidas. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes herméticos, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-secretor. CLORIDRATO DE RANITIDINA COMPRIMIDOS Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C 13 H 22 N 4 O 3 S. IDENTIFICAÇÃO A. O espectro de absorção no ultravioleta (5.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, da solução amostra obtida no método A. de Doseamento, exibe máximos de absorção em 229 nm e 315 nm idênticos aos observados no espectro da solução padrão. B. O tempo de retenção do pico principal obtido com a Solução amostra obtida no método B. de Doseamento corresponde àquele do pico principal da Solução padrão. C. Pesar e pulverizar os comprimidos. Agitar quantidade do pó equivalente a 0,1 g de ranitidina com 2 mL de água e Þ ltrar. O Þ ltrado responde às reações do íon cloreto (5.3.1.1). CARACTERÍSITCAS Determinação de peso (5.1.1). Cumpre o teste. Dureza (5.1.3.1). Cumpre o teste. Friabilidade (5.1.3.2). Cumpre o teste. Teste de desintegração (5.1.4.1). Cumpre o teste. Uniformidade de doses unitárias (5.1.6). Cumpre o teste. TESTE DE DISSOLUÇÃO (5.1.5) Meio de dissolução: água, 900 mL Aparelhagem: pás, 50 rpm Tempo: 45 minutos