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Disciplina: Clínica Médica dos Equídeos Alunos: Ândrea Eduarda, Bruna Thaila, Jhonatan Henrique, Marinna Louzada, Matheus Gadelha e Myla Sperotto Para que seja realizada a bioquímica sérica, é necessário coletar o sangue do animal, o ideal é que esse animal esteja no tronco de contenção e seja realizado uma limpeza na região da veia jugular com álcool. • Colher por punção venosa 2 a 5 mL de sangue, respeitando o porte do animal. • Retirar a agulha e transferir o material para um tubo com ativador de coágulo (gel – tampa amarela) ou tubo seco (tampa vermelha). • Manter a amostra sob refrigeração (2 a 8 °C) e enviar ao laboratório imediatamente em até 24 hs após a coleta. • Para dosagens de glicose e ácido lático, utilizar tubo com fluoreto (tampa cinza). • Nos casos em que a amostra não puder ser encaminhada no mesmo dia ao Laboratório, aguardar a coagulação da amostra em temperatura ambiente, centrifugar e transferir o soro ou plasma para um tubo seco ou tipo eppendorf, identificar e congelar. • Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do animal No laboratório essas amostras são processadas em aparelhos semiautomáticos ou automáticos, onde são colocados reagentes e realizado comando para processar e obter os valores de cada enzima e metabólito. A bioquímica sérica dos equinos é utilizada como indicador de distúrbios metabólicos dos tecidos animais, pode-se avaliar lesões teciduais (renal, hepática, pancreática, cardíaca e muscular), desafios nutricionais, fisiológicos e desempenho atlético. A avaliação se dá pela concentração dentro de limites de variações fisiológicas, considerados os valores de referência. Os animais que apresentam concentrações fora dos valores de referência podem estar em desequilíbrio nutricional ou diminuição da capacidade de biotransformação de nutrientes. Para que essas funções sejam avaliadas são realizados os seguintes exames: uréia, creatinina, ALT (TGP), AST (TGO), Fosfatase Alcalina, Gama GT, Amilase, Glicose, Fósforo, Cálcio, Colesterol Total, Ácido Úrico, CK Total (Ceratina Quinase), Bilirrubina Total, Proteínas Totais, Albumina, Globulina, Relação A/G. As concentrações de colesterol total ou triglicérides podem ser usadas para avaliar a reserva de lipídeos presentes no sangue do animal. A AST (TGO) e a CK devem ser mensuradas para avaliar alterações musculares. A atividade da AST também é alta no fígado, sendo assim, quando há lesão hepática há um aumento em sua concentração. Com isso, a enzima CK é a mais usada para determinar alterações musculares. A enzima Gama GT é usada como marcador sérico de doenças hepatobiliares associadas a colestase. Apesar de estar presente em tecidos como fígado, rins, pâncreas e intestino, a maior quantidade é encontrada no epitélio os ductos biliares. Já aumento da Fosfatase Alcalina na circulação são quando ocorre a colestase. Valores de referências: Metabólitos Unid. Equinos Ácidos graxos livres mmol/L 2,9-11,8 Beta- hidroxibutirato mg/dL 0-10 Colesterol mg/dL 75-150 Frutosamina umol/L SIL Glicose mg/dL 75-115 Triglicerídeos mg/dL 4-44 Proteínas totais g/L 52-79 Albumina g/L 26-37 Globulinas g/L 26-40 Bilirrubina total mg/dL 1,0-2,0 Bilirrubina direta (conjug.) mg/dL 0-0,4 Creatinina mg/dL 1,2-1,9 Hemoglobina g/dL 11-19 Lactato mg/dL 10-16 Uréia mg/dL 21-51 Enzimas Unid. Equinos Amilase U/L 75-150 ALT (TGP) U/L 0-23 Arginase U/L 0-14 AST (TGO) U/L 0-366 Colinesterase U/L 450-790 Creatina quinase (CK) U/L 0-140 Fosfatase alcalina U/L 0-395 GGT U/L 0-62 Lactato desidrogenase U/L 162-412 Sorbitol desidrogenase U/L 0-6 Minerais Unid. Equinos Cálcio mg/dL 11,2-13,6 Cobre ug/dL 76-127 Ferro ug/dL 73-140 Fósforo mg/dL 3,1-5,6 Magnésio mg/dL 2,2-2,8 Potássio mmol/L 2,4-4,7 Sódio mmol/L 132-146
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